Co-Ic-Btn - 193.14 RCS

No.
Folha:
No. Conatex:
Cliente 1 de 16
TÍTULO: CO-IC-BTN–193/14
INSPEÇÃO DE CONFORMIDADE DE ÁREA Ex / BASE
Por: Ver.: Apr.: Rev.:
TÉCNICA NORMATIVA.
Roberto Cícero Eduardo Souza 0
INSPEÇÃO DE CONFORMIDADE DE ÁREA Ex
BASE TECNICA NORMATIVA
CLIENTE: MAGNESITA REFRATÁRIOS S/A
LOCAL: PROJETO PRÉMIX - ESMERALDAS – MG.
DATA: 04.10.2014
DOC. Nº. CO-IC-BTN – 193 / 2014
REVISÕES
N: Nível A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO / G - CONFORME COMENTÁRIOS
CERTIFICADO
Emissão B - PARA APROVAÇÃO D - REVISAO GERAL H - CANCELADO
F - FINAL
www.conatex.com.br
No. Folha:
No. Conatex:
Cliente 2 de 16
TÉCNICA NORMATIVA.
Rev N Descrição Por Ver. APR Aut. Data

. .
0 F FINAL RCS MMB ECS 04/10/2014
www.conatex.com.br
No. Folha:
No. Conatex:
Cliente 3 de 16
TÉCNICA NORMATIVA.
SUMÁRIO
1. CONSIDERAÇÕES GERAIS......................................................................................................................................4
2. fundamentos normativos para inspeções de conformidade em áreas ex.........................5
2.1 Metodologia da Inspeção das Instalações Elétricas contra riscos de explosões.....................5

2.1.1. Análise da documentação pertinente...............................................................................................5
2.1.2. Inspeção dos equipamentos elétricos em área classificada...................................................6
2.1.3. Análise dos dados e informações levantados na inspeção......................................................6
2.1.4. Elaboração do Relatório Técnico Preliminar de Inspeção.........................................................6
2.1.5. Revisão do Relatório Técnico Preliminar de Inspeção...............................................................6
2.1.6. Emissão do Relatório Técnico Final de Inspeção.........................................................................6
2.1.7. Apresentação dos resultados quando solicitado pelo contratante.......................................6
2.2 Requisitos normativos da inspeção de conformidade........................................................................6
3. RECOMENDAÇÕES..................................................................................................................................... 12
3.1 Recomendações específicas........................................................................................................................12
3.2 Recomendações genéricas..........................................................................................................................13
4. LIMITAÇÕES................................................................................................................................................. 15
5. CONCLUSÕES.............................................................................................................................................................16
TABELAS
Tabela 2.2.a – Inspeção de Conformidade / Requisitos para Instalações Ex-d, Ex-e, Ex-n...........6
Tabela 2.2.b – Inspeção de Conformidade / Requisitos para Instalações Ex-i..............................8
Tabela 2.2.c – Inspeção de Conformidade / Requisitos para Instalações Ex-p.............................9
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Uma inspeção de conformidade contra riscos de explosões em áreas classificadas tem a finalidade de
identificar toda a infraestrutura física existente na área e comprovar ou não a sua adequação com relação
ao zoneamento estabelecido. Por isso, é inspeção de conformidade é um trabalho que deve ser efetivado
uma vez concluído o projeto de classificação de áreas.
Cabe destacar que, apesar de a norma se referir apenas a instalações elétricas, este trabalho de inspeção
se estende a toda infraestrutura física fixa ou móvel do estabelecimento entendida na sua forma mais
www.conatex.com.br
No. Folha:
No. Conatex:
Cliente 4 de 16
TÉCNICA NORMATIVA.
ampla incluindo os equipamentos e instrumentos elétricos fixos e móveis, o ferramental manual, elétrico ou
pneumático, as instalações fixas e móveis, as partes das edificações, enfim, todos os elementos que
podem ser fontes de ignição. Nesse sentido, é preciso alertar contra o risco que ainda é cometido de se
concentrar a inspeção somente nos equipamentos e instrumentos elétricos, motivo principal, obviamente,
da inspeção. Se os outros elementos não forem considerados, eles podem vir a se tornar fonte de ignição
e, com isso, invalidar o objetivo principal do trabalho que é a prevenção de explosões.
A título de exemplificação apenas, são citadas abaixo algumas situações em que outras partes da
infraestrutura física podem gerar fontes de ignição, e que não se referem a equipamentos e instrumentos
elétricos:
‫־‬ Duas partes metálicas em atrito;
‫־‬ Um piso não condutivo de eletricidade;
‫־‬ Uma ferramenta manual faiscante;
‫־‬ Uma parte metálica da instalação que possa conduzir o calor para o interior da área Ex;
‫־‬ As partes das instalações não aterradas, etc.
Outra ação que deve ser adotada se refere aos equipamentos e instrumentos móveis, aqueles que não
estão instalados permanentemente nas áreas, mas que para elas são levados rotineiramente para uso. É o
caso, por exemplo, de equipamentos de telecomunicações (celular, radiocomunicadores), ferramentas
elétricas, instrumentos de medição, etc. Esses equipamentos devem ser identificados e inspecionados
quanto a sua conformidade para os diversos zoneamentos.
A inspeção de conformidade em áreas classificadas é efetivada atendendo aos requisitos normativos e, por
isso, a base técnica a ser adotada deve ser aquela prevista na própria norma.
É o que se passa a resumir a seguir.
www.conatex.com.br
No. Folha:
No. Conatex:
Cliente 5 de 16
TÉCNICA NORMATIVA.
1. FUNDAMENTOS NORMATIVOS PARA INSPEÇÕES DE CONFORMIDADE EM ÁREAS EX
A Inspeção foi realizada na Unidade Premix , iniciando com a visita à Unidade de Esmeraldas – MG no dia
10 de Setembro de 2014, finalizando o projeto em 04 de Outubro de 2014 com a Emissão do Relatório
Final de Não conformidades, de acordo com as etapas previstas na metodologia, a saber:
1.1 Metodologia da Inspeção das Instalações Elétricas contra riscos de explosões
A metodologia utilizada na Inspeção da infraestrutura física é a prevista na norma NBR IEC 60079-17:
Equipamentos Elétricos para Atmosferas Explosivas – Inspeção e manutenção de instalações elétricas em
áreas classificadas (exceto minas). Adicionalmente foram consideradas as normas NBR IEC 60079-0 –
Equipamentos elétricos para Atmosferas Explosivas Parte 0: Requisitos Gerais e NBR IEC 60079-14 –
Equipamentos elétricos para Atmosferas Explosivas - Parte 14: Instalação elétrica em áreas classificadas
(exceto minas);
A metodologia desenvolvida para a realização da inspeção está abaixo resumida.
1.1.1. Análise da documentação pertinente
 Inspeções periódicas
Evidências objetivas e documentadas comprobatórias da realização de inspeções periódicas, e sua

conformidade.
 Supervisão contínua por pessoal qualificado
Evidências objetivas e documentadas de que a infraestrutura física está submetida à supervisão contínua
que possa garantir a sua conformidade.
 Garantia da confiabilidade
Evidências objetivas e documentadas de que a infraestrutura física está submetida a processos de

manutenção. Cabe destacar que a infraestrutura física em área classificada, com ênfase para as instalações
elétricas, deve ser considerada como sistemas críticos e, como tal, sujeitos a ações diferenciadas para
garantia da sua confiabilidade.
 Projeto atualizado de classificação de áreas
De modo a comprovar a sua conformidade quanto à responsabilidade técnica, identificar os tipos de

zoneamento, extensões, grupos de gases e classes de temperatura.
Cabe destacar que uma inspeção somente poderá ser efetivada se o projeto de classificação de áreas tiver
sido realizado por profissional devidamente qualificado, habilitado e credenciado conforme o CREA –
Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura. Se esta condição não estiver satisfeita, a inspeção poderá
ser realizada mediante conhecimento da irregularidade pelo proprietário, e sua concordância.
www.conatex.com.br
No. Folha:
No. Conatex:
Cliente 6 de 16
TÉCNICA NORMATIVA.
1.1.2. Inspeção dos equipamentos elétricos em área classificada
De posse dos documentos de classificação de área, a inspeção de grau visual, apurada ou detalhada deve
ser realizada de modo a levantar os dados técnicos, as condições de instalação e operacionais e identificar
as não conformidades da infraestrutura física de acordo com o projeto.
1.1.3. Análise dos dados e informações levantados na inspeção
De modo a analisar as não conformidades e determinar as medidas corretivas.
1.1.4. Elaboração do Relatório Técnico Preliminar de Inspeção
De modo a registrar todas as informações e conclusões.
1.1.5. Revisão do Relatório Técnico Preliminar de Inspeção
De modo a conciliar as informações e conclusões preliminares dos responsáveis pela inspeção com a visão
dos responsáveis pelas áreas inspecionadas.
1.1.6. Emissão do Relatório Técnico Final de Inspeção
De modo a registrar, definitivamente, as informações e conclusões da inspeção, registro esse validado

através de assinatura de concordância de ambos os responsáveis técnicos do contratante e contratado.
1.1.7. Apresentação dos resultados quando solicitado pelo contratante
Para esclarecimentos das informações e conclusões constantes do Relatório Final de Inspeção a todos os
envolvidos e / ou interessados da contratante;
1.2 Requisitos normativos da inspeção de conformidade
As tabelas abaixo indicam os requisitos normativos que devem estar submetidos à verificação, de acordo
com a classe de equipamento e grau de inspeção.
Tabela 2.2.a – Programa de inspeção para instalações Ex-“d”, Ex-“e”, Ex-“n”

(D=Detalhada, A=Apurada, V=Visual)
Verificar se: Ex-“d” Ex-“e” Ex-“n”
Grau de Inspeção
D A V D A V D A V
A EQUIPAMENTO
O equipamento está apropriado para os requisitos de EPL/Zona do local X X X X X X X X X

1
da instalação
2 O grupo do equipamento está correto X X X X X X
3 A classe de temperatura do equipamento está correta X X X X X X
www.conatex.com.br
No. Folha:
No. Conatex:
Cliente 7 de 16
TÉCNICA NORMATIVA.
Grau de Inspeção
D A V D A V D A V
4 A identificação do circuito do equipamento está correta X X X
5 A identificação do circuito do equipamento está disponível X X X X X X X X X
O invólucro, as partes de vidro e vedações e/ou compostos de selagem X X X X X X X X X

6
vidro/metal estão satisfatórios
7 Não existem modificações não autorizadas visíveis X X X
8 Não existem modificações não autorizadas visíveis X X X X X X
Os parafusos, dispositivos de entrada de cabos (direta ou indireta) e

9
bujões de selagem são do tipo correto e estão completamente apertados
‫־‬ Verificação física X X X X X X
‫־‬ Verificação visual X X X
As faces dos flanges estão limpas e não danificadas e as vedações, se X

10
existentes, estão satisfatórias
As dimensões do interstício dos flanges estão dentro dos valores máximos X X

11
permitidos
12 A potência, o tipo e a posição da lâmpada estão corretos X X X
13 As conexões elétricas estão apertadas X X
14 A condição das vedações do invólucro está satisfatório X X
Os dispositivos encapsulados e hermeticamente selados não estão X

15
danificados
16 Os invólucros com respiração restrita estão satisfatórios X
Os ventiladores dos motores possuem folga suficiente para o invólucro X X X

17
e/ou tampas
18 Os dispositivos de respiro e de drenagem estão satisfatórios X X X X X X
B INSTALAÇÃO D A V D A V D A V
1 O tipo do cabo é adequado X X X
2 Não existem danos evidentes nos cabos X X X X X X X X X
3 A selagem de feixes, dutos, tubos e/ou eletrodutos está satisfatória X X X X X X X X X
4 As unidades seladoras e caixas de cabos estão corretamente seladas X
A integridade do sistema de eletrodutos e as interfaces com o sistema X X X

5
misto estão mantidas
As conexões de aterramento, incluindo qualquer conexões de aterramento

6 suplementares, estão satisfatórias (por exemplo, as conexões estão
apertadas e os condutos são de seção nominal transversal suficiente)
‫־‬ Verificação física X X X
‫־‬ Verificação visual X X X X X X
A impedância da malha de falta (em sistemas TN) ou resistência de X X X

7
aterramento (sistemas IT) está satisfatória
www.conatex.com.br
No. Folha:
No. Conatex:
Cliente 8 de 16
TÉCNICA NORMATIVA.
Grau de Inspeção
D A V D A V D A V
8 A resistência de isolação está satisfatória X X X
Os dispositivos automáticos de proteção elétrica operam dentro dos X X X

9
limites permitidos
Os dispositivos automáticos de proteção elétrica estão calibrados X X X

10
corretamente (sem possibilidade de rearme automático)
11 As condições especiais de utilização (se aplicáveis) estão atendidas X X X
12 Os cabos que não estão sendo utilizados estão corretamente terminados X X X
Obstruções adjacentes às juntas flageladas á prova de explosão estão de X X X

13
acordo com a ABNT NBR IEC 60079-14
A instalação com tensão/frequência variável está de acordo com a X X X X X X

14
documentação
O prensa cabos está em bom estado, com o aperto devido, é adequado ao X X X X X

15
tipo de instalação
C AMBIENTE D A V D A V D A V
O equipamento está adequadamente protegido contra corrosão, X X X X X X X X X

1
intempéries, vibração e outros fatores adversos
2 Não há acúmulo indevido de poeira ou sujeira X X X X X X X X X
3 O isolamento elétrico está limpo e seco X X
Tabela 2.2.b – Programa de inspeção para instalações Ex”i”, “iD” e “nL”

Verificar se: Grau de

inspeção
D A V
A EQUIPAMENTO
A documentação do circuito e/ou equipamento está apropriada com os requisitos de EPL/Zona do X X X

1
local da instalação
2 O equipamento instalado é aquele especificado na documentação - somente equipamentos fixos X X
3 A categoria e grupo do circuito e/ou do equipamento estão corretos X X
4 A classe de temperatura do equipamento está correta X X
5 A instalação está claramente identificada X X
O invólucro, as partes de vidro e vedação e/ou compostos de selagem vidro/meta estão X

6
satisfatórios
7 Não existem modificações não autorizadas X
8 Não existem modificações não autorizadas visíveis X X
9 As unidades de barreira de segurança, os relés e outros dispositivos de limitação de energia são X X X

www.conatex.com.br
No. Folha:
No. Conatex:
Cliente 9 de 16
TÉCNICA NORMATIVA.

inspeção
D A V
dos tipos aprovados, instalados de acordo com os requisitos da certificação e devidamente

aterrados, quando requerido
10 As conexões elétricas estão apertadas X
11 As placas de circuito impresso estão limpas e não danificadas X
B INSTALAÇÃO D A V
1 Os cabos estão instalados de acordo com a documentação X
2 As blindagens dos cabos estão aterradas de acordo com a documentação X
3 Não há danos evidentes nos cabos X X X
4 A selagem de eletrodutos, dutos e elementos de passagem está satisfatória X X X
5 Todas as conexões ponto-a-ponto estão corretas X
A continuidade de aterramento está satisfatória (por exemplo, as conexões estão apertadas e os X

6
condutores têm seção transversal adequada) para circuitos não isolados galvanicamente
7 As conexões de aterramento mantêm a integridade do tipo de proteção X X X
8 O aterramento de circuitos intrinsecamente seguros e a resistência de isolação estão satisfatórios X
Está mantida a separação entre os circuitos intrinsecamente seguros e os circuitos não X

9
intrinsecamente seguros em caixas de distribuição ou painel de relés
Como aplicável, a proteção contra curto-circuito da fonte de suprimento está de acordo com a X
10
documentação
11 As condições específicas de utilização (se aplicáveis) estão atendidas X
12 Os cabos que não estão sendo utilizados estão com os terminais adequadamente isolados X
C AMBIENTE D A V
O equipamento está adequadamente protegido contra corrosão, intempérie, vibração e outros X X X

1
fatores adversos
2 Não há acúmulo indevido de poeira ou sujeira X X X
Tabela 2.2.c – Programa de inspeção para instalações Ex”p” e “pD”


inspeção
D A V
A EQUIPAMENTO
1 O equipamento é apropriado para os requisitos de EPL/Zona do local da instalação X X X
2 O grupo de equipamento está correto X X
www.conatex.com.br
No. Folha:
No. Conatex:
Cliente 10 de 16
TÉCNICA NORMATIVA.

inspeção
D A V
3 A classe de temperatura do equipamento ou a temperatura de superfície está correta X X
4 A identificação do circuito do equipamento está correta X
5 A identificação do circuito do equipamento está disponível X X X
O invólucro, as partes de vidro e as vedações e/ou compostos de selagem vidro/metal estão X X X

6
satisfatórios
7 Não há modificações não autorizadas X
8 Não há modificações não autorizadas visíveis X X
9 A potência, o tipo e a posição da lâmpada estão corretos X
B INSTALAÇÃO D A V
1 O tipo de cabo é adequado X
2 Não há danos evidentes nos cabos X X X
As conexões de aterramento, incluindo quaisquer ligação de aterramento suplementares, estão

3 satisfatórias, por exemplo, as conexões estão apertadas e os condutores possuem seção
transversal suficiente
‫־‬ Verificação física X
‫־‬ Verificação visual X X
A impedância da malha de falta (sistema TN) ou a resistência de aterramento (sistema IT) está X
4
satisfatória
5 Os dispositivos de proteção elétricos automáticos operam dentro dos limites permitidos X
6 Os dispositivos de proteção elétricos automáticos estão ajustados corretamente X
7 A temperatura de entrada do gás de proteção está abaixo da máxima especificada X
8 Os dutos, tubos e invólucros estão em boas condições X X X
9 O gás de proteção está substancialmente livre de contaminantes X X X
10 A pressão e / ou vazão do gás de proteção está adequada X X X
11 Os indicadores de pressão e / ou vazão, alarmes e intertravamentos funcionam corretamente X
As condições das barreiras de partículas e centelhas dos dutos de exaustão do gás situada em X
12
área classificada estão satisfatórias
13 As condições específicas de ultilização (se aplicáveis) estão conforme X
C AMBIENTE D A V

1
fatores adversos
Tabela 2.2.d – Programa de inspeção para instalações Ex”tD”

www.conatex.com.br
No. Folha:
No. Conatex:
Cliente 11 de 16
TÉCNICA NORMATIVA.

inspeção
D A V
A EQUIPAMENTO
1 O equipamento é apropriado para os requisitos de EPL/Zona do local da instalação X X X
2 O grau de proteção IP do equipamento é apropriado para a condutividade da poeira X X X
3 A temperatura máxima de superfície do equipamento está correta X X
4 A identificação do circuito do equipamento está correta X X X
5 A identificação do circuito do equipamento está disponível X
O invólucro, as partes de vidro e as vedações e/ou compostos de selagem vidro/metal estão X X X

6
satisfatórios
7 Não há modificações não autorizadas X
8 Não há modificações não autorizadas visíveis X X
Os parafusos, dispositivos de entrada de cabos e bujões de selagem são do tipo correto e estão
9
completamente apertados
‫־‬ Verificação física X X
‫־‬ Verificação visual X
10 A potência, o tipo e a posição da lâmpada estão corretos X
11 As conexões elétricas estão apertadas X
12 A condição das vedações do invólucro está satisfatória X
13 Os ventiladores do motor possuem folga suficiente para o invólucro e/ou tampas X
B INSTALAÇÃO
1 A instalação é tal que minimiza o risco de acumulação de poeira X X X
2 O tipo do cabo está apropriado X
3 Não existem danos evidentes nos cabos X X X
4 A selagem de feixes, dutos, tubos e/ou eletrodutos está satisfatória X X X
As conexões de aterramento, incluindo quaisquer ligação de aterramento suplementares, estão

5
satis
- Verificação física X
- Verificação visual X X
A impedância da malha de falta (sistemas TN) ou a resistência de aterramento (sistema IT) está X
6
satisfatória
7 A resistência de isolação está satisfatória X
8 Os dispositivos de proteção elétricos automáticos operam dentro dos limites permitidos X
9 As condições específicas de utilização (se aplicáveis) estão atendidas X
10 Os cabos que não estão sendo utilizados estão com os terminais adequadamente isolados X X
C AMBIENTE D A V

1
fatores adversos
www.conatex.com.br
No. Folha:
No. Conatex:
Cliente 12 de 16
TÉCNICA NORMATIVA.

inspeção
D A V
2. RECOMENDAÇÕES
2.1 Recomendações específicas
‫־‬ Equipamentos e instalações elétricas em áreas classificadas contra riscos de explosões devem ser
classificados como Sistemas / Itens Críticos. Desse modo, os equipamentos e instalações elétricas
instalados na Unidade Premix - Esmeraldas – MG, devem ser submetidos a um Plano para Garantia da
Integridade de Sistemas / Itens Críticos, incluindo as inspeções periódicas nos equipamentos elétricos e
eletrônicos instalados em áreas classificadas, conforme item 4.3.2.b da NBR IEC 60079-17, definindo
seu intervalo e nível a partir das recomendações dos fabricantes e dos fatores que influenciem a
deterioração dos mesmos, como por exemplo, corrosão. O intervalo máximo permitido pela norma é de
três anos.
‫־‬ Conforme disposto na NBR IEC 60079-17 itens 4.4 e 4.5.6, a manutenção destes equipamentos deve
ser apenas realizada por empresas credenciadas e profissionais devidamente capacitados para trabalhos
em Instalações Elétricas em Atmosferas Explosivas, para executar as devidas correções das não
conformidades encontradas, e também providenciar as documentações necessárias a comprovar a
especificação técnica dos materiais instalados e ou a serem instalados, ou dar o devido tratamento ao
fato conforme acima mencionado, bem como efetuar o treinamento dos profissionais diretamente
envolvidos nestas áreas, tais como, operadores, chefias, manutenção, técnicos e engenheiros, e
profissionais envolvidos com projeto, aquisição e utilização de materiais para área classificada, criando
uma documentação especifica para esta finalidade visando auxiliar os profissionais envolvidos, e
padronizar os mesmo no grupo.
‫־‬ Considerando que a NR-10 exige também que seja confirmada a correta especificação dos dispositivos
de proteção dos circuitos alimentadores dos equipamentos elétricos e eletrônicos instalados em áreas
classificadas, conforme seu item 10.9.4, devendo os mesmos estar incluídos no Prontuário da
Instalação. Recomenda-se tomar ações para atender este quesito, relacionando todos os equipamentos
elétricos ( motores, instrumentos , luminárias e demais equipamentos ) instalados em áreas
classificadas, com suas respectivas folhas de dados, verificando suas proteções ( proteções e partidas
de CCM, cartões de PLC “Ex”, Barreiras de segurança ) e cabos alimentadores , efetuando um Book de
processo para área classificadas.
www.conatex.com.br
No. Folha:
No. Conatex:
Cliente 13 de 16
TÉCNICA NORMATIVA.
‫־‬ Todos os furos de invólucros de equipamentos para uso em áreas classificadas devem ser fechados,
sejam por plug’s, unidades seladoras ou prensa-cabos adequados. No caso do uso de unidades
seladoras, as mesmas não devem estar a uma distancia maior que 5 cm do invólucro. As unidades
seladoras e a unidade seladora dos cabos devem ser corretamente preenchidas.
2.2 Recomendações genéricas
‫־‬ Conforme Portaria 179/10, poderão ser instalados em uma Zona 2, conforme estabelecido pelo usuário,
equipamentos elétricos que tenham sido projetados segundo uma norma industrial e que em operação
normal:
o Não apresentem superfícies quentes capazes de causar a ignição de uma atmosfera explosiva;
o Não produzam em operação normal arcos ou centelhas; e
o Sejam montados em um invólucro que possua um grau de proteção e resistência mecânica

adequada para uma área não classificada com condições ambientais equivalentes,
Nota: Estes equipamentos não são marcados para áreas classificadas, mas deve estar claramente
identificado na documentação dos mesmos o atendimento às exigências acima.
‫־‬ Todos os equipamentos elétricos instalados após 17.7.2000 nas áreas classificadas devido a gases
deverão estar certificados conforme Portaria INMETRO n.º 176/00 e subsequentes, sendo obrigatória à
guarda destes documentos no Prontuário da Instalação Elétrica, conforme exigido pela NR-10. Para
aqueles adquiridos antes da data de publicação da Portaria, estão isentos de certificação, contudo
deverão comprovar que são seguros, mediante a apresentação de certificados estrangeiros, laudos IEE,
declarações ou catálogos dos fabricantes ou declarações de profissionais legalmente habilitados.
‫־‬ Equipamentos comprados no exterior deverão ter sua conformidade avaliada através do Modelo
Situações Especial para Produtos Importados emitidos por um OCP (Organismo de Certificação de
Produto). Este Novo modelo que consiste na avaliação técnica documental e inspeção do OCP, o qual o
organismo deve se certificar que os produtos estão de acordo com a documentação analisada.
‫־‬ Quando um equipamento Ex for retirado de serviço, precisa ter as pontas dos cabos de alimentação
terminados em uma caixa adequada à classificação da área. Caso se use fita isolante, é exigido que o
cabo fique desenergizado, ou seja, o dispositivo de ligação do circuito deve ser desligado e travado na
posição “desliga”.
‫־‬ Recomenda-se verificar o efetivo aterramento de todos os equipamentos elétricos, assim como também
dos equipamentos de processo instalados nas diferentes unidades, confirmando a “qualidade” da
equipotencialização e do sistema de aterramento (resistividade do solo). Isto também é válido para o
SPDA (Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas).
www.conatex.com.br
No. Folha:
No. Conatex:
Cliente 14 de 16
TÉCNICA NORMATIVA.
‫־‬ Os cabos, não são considerados fontes de ignição, uma vez que admite-se que foram especificados de
acordo ao projeto, entretanto em locais onde estão sujeitos a danos mecânicos, devem ser instalados
de modo a ser protegido contra os riscos desses danos, cabendo portanto, medidas como aproximação
da tubulação do ponto de entrada do invólucro ou a utilização de cabos armados com capas metálicas
ou malhas.
‫־‬ Também conforme a recomendação da NBR IEC 60079-17, os equipamentos elétricos e eletrônicos
móveis existentes que sejam utilizados nas áreas classificadas deverão receber uma inspeção de grau
“apurado” pelo menos a cada 12 meses, e sempre antes de entrarem em operação.
‫־‬ A exigência de treinamento específico em Instalações Elétricas em Atmosferas Explosivas é também um

requisito da NR-10 em seu item 10.8.8.4.
www.conatex.com.br
No. Folha:
No. Conatex:
Cliente 15 de 16
TÉCNICA NORMATIVA.
3. LIMITAÇÕES
A Inspeção de Instalações Elétricas em áreas classificadas contra riscos de explosões, pela própria
metodologia utilizada, é um estudo qualitativo e normativo e, como tal, não se destina à identificação das
não conformidades em nível absoluto de confiabilidade e, além disso, é sabido que, mesmo uma total e
abrangente inspeção, poderá não identificar todas as potenciais situações de risco que podem ocorrer.
Por outro lado, é tecnicamente reconhecido que o trabalho humano, por melhores que sejam as
ferramentas utilizadas, não está isento de erro. Acresce-se a isso o fato de as condições operacionais
estarem sujeitas a mudanças no transcorrer do tempo devido a fatores internos e externos, causais ou
acidentais.
Entretanto, assegura-se que o resultado desse trabalho tenha identificada a grande maioria das não
conformidades, principalmente aquelas que possam causar danos sérios para o ser humano, meio
ambiente e patrimônio.
Este Relatório é destinado ao uso exclusivo da Unidade Premix - Esmeraldas – MG e tem como objetivo
auxiliar na preservação da vida humana, meio ambiente e patrimônio. A CONATEX Ltda. não será
responsável pelo uso deste relatório para outras finalidades senão aquelas referidas acima, considerando
as suas limitações, e nem pelos prejuízos de qualquer natureza que ele possa vir a causar para a Unidade
Premix , seus clientes, comunidade, poderes públicos e terceiros pelo seu uso indevido ou além das
finalidades a que se propõe.
www.conatex.com.br
No. Folha:
No. Conatex:
Cliente 16 de 16
TÉCNICA NORMATIVA.
4. CONCLUSÕES
O presente relatório tem a finalidade de registrar o atendimento aos objetivos deste trabalho, conforme
descritos no item 2, e a metodologia seguida, de acordo com o item 3, e está baseado nas determinações
dadas pelas normas referenciadas. As irregularidades identificadas deverão ser sanadas de modo a
garantir a confiabilidade operacional dentro dos níveis aceitáveis de riscos.
Atenciosamente,
Roberto Cícero de Souza
Engenheiro Eletricista
CREA-SP: 5060.291.720
ART: 92221220131517878
www.conatex.com.br

Co-Ic-Btn - 193.14 RCS

Enviado por

Dados do documento

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Co-Ic-Btn - 193.14 RCS

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

No.

INSPEÇÃO DE CONFORMIDADE DE ÁREA Ex

BASE TECNICA NORMATIVA

CLIENTE: MAGNESITA REFRATÁRIOS S/A

LOCAL: PROJETO PRÉMIX - ESMERALDAS – MG.

DOC. Nº. CO-IC-BTN – 193 / 2014

Rev N Descrição Por Ver. APR Aut. Data

2. fundamentos normativos para inspeções de conformidade em áreas ex.........................5

2.1 Metodologia da Inspeção das Instalações Elétricas contra riscos de explosões.....................5

3.1 Recomendações específicas........................................................................................................................12

3.2 Recomendações genéricas..........................................................................................................................13

Tabela 2.2.b – Inspeção de Conformidade / Requisitos para Instalações Ex-i..............................8

Tabela 2.2.c – Inspeção de Conformidade / Requisitos para Instalações Ex-p.............................9

‫־‬ Duas partes metálicas em atrito;

‫־‬ Um piso não condutivo de eletricidade;

‫־‬ Uma ferramenta manual faiscante;

‫־‬ As partes das instalações não aterradas, etc.

É o que se passa a resumir a seguir.

1. FUNDAMENTOS NORMATIVOS PARA INSPEÇÕES DE CONFORMIDADE EM ÁREAS EX

1.1 Metodologia da Inspeção das Instalações Elétricas contra riscos de explosões

A metodologia desenvolvida para a realização da inspeção está abaixo resumida.

1.1.1. Análise da documentação pertinente

Evidências objetivas e documentadas comprobatórias da realização de inspeções periódicas, e sua

 Supervisão contínua por pessoal qualificado

Evidências objetivas e documentadas de que a infraestrutura física está submetida a processos de

 Projeto atualizado de classificação de áreas

De modo a comprovar a sua conformidade quanto à responsabilidade técnica, identificar os tipos de

1.1.2. Inspeção dos equipamentos elétricos em área classificada

1.1.3. Análise dos dados e informações levantados na inspeção

De modo a analisar as não conformidades e determinar as medidas corretivas.

1.1.4. Elaboração do Relatório Técnico Preliminar de Inspeção

De modo a registrar todas as informações e conclusões.

1.1.5. Revisão do Relatório Técnico Preliminar de Inspeção

1.1.6. Emissão do Relatório Técnico Final de Inspeção

De modo a registrar, definitivamente, as informações e conclusões da inspeção, registro esse validado

1.1.7. Apresentação dos resultados quando solicitado pelo contratante

1.2 Requisitos normativos da inspeção de conformidade

Tabela 2.2.a – Programa de inspeção para instalações Ex-“d”, Ex-“e”, Ex-“n”

Verificar se: Ex-“d” Ex-“e” Ex-“n”

O equipamento está apropriado para os requisitos de EPL/Zona do local X X X X X X X X X

2 O grupo do equipamento está correto X X X X X X

3 A classe de temperatura do equipamento está correta X X X X X X

Verificar se: Ex-“d” Ex-“e” Ex-“n”

4 A identificação do circuito do equipamento está correta X X X

5 A identificação do circuito do equipamento está disponível X X X X X X X X X

O invólucro, as partes de vidro e vedações e/ou compostos de selagem X X X X X X X X X

7 Não existem modificações não autorizadas visíveis X X X

8 Não existem modificações não autorizadas visíveis X X X X X X

Os parafusos, dispositivos de entrada de cabos (direta ou indireta) e

‫־‬ Verificação física X X X X X X

‫־‬ Verificação visual X X X

As faces dos flanges estão limpas e não danificadas e as vedações, se X

As dimensões do interstício dos flanges estão dentro dos valores máximos X X

12 A potência, o tipo e a posição da lâmpada estão corretos X X X

13 As conexões elétricas estão apertadas X X

14 A condição das vedações do invólucro está satisfatório X X

Os dispositivos encapsulados e hermeticamente selados não estão X

16 Os invólucros com respiração restrita estão satisfatórios X

Os ventiladores dos motores possuem folga suficiente para o invólucro X X X

18 Os dispositivos de respiro e de drenagem estão satisfatórios X X X X X X

1 O tipo do cabo é adequado X X X

2 Não existem danos evidentes nos cabos X X X X X X X X X

3 A selagem de feixes, dutos, tubos e/ou eletrodutos está satisfatória X X X X X X X X X