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3. Trabalhando auto-estima
Objetivo: Explicar o que é auto-estima e o que influi nela.
Material(ais) necessário(s): Folhas de papel para os alunos.
Desenvolvimento:
1. Verifique se todos sabem o que é auto-estima. Se não souberem, explique que auto-estima
é a forma como uma pessoa se sente a respeito de si mesma,e que a auto-estima está
estreitamente relacionada com o contexto social onde vivemos (família, escola, amigos,
trabalho). Diga ainda que todos os dias enfrentamos situações que afetam nossa auto-estima.
Dê exemplos.
2. Entregue uma folha de papel em branco dizendo que ela representa a nossa auto- estima.
Explique que você lerá uma lista de situações que podem prejudicar a nossa auto-estima.
3. Diga que, a cada vez que você ler uma frase, eles deverão arrancar um pedaço da folha na
proporção do prejuízo que essa situação traz à sua auto-estima.
Exemplifique: Leia a primeira frase e diga "isso me afeta muito" e rasgue um pedaço grande
do papel, ou isso "não me afeta muito" e rasgue um pedaço pequeno da folha.
4. Leia as frases abaixo. Depois de ler todas as frases, diga que agora vão recuperar a auto-
estima aos pedaços também. E a cada frase vão juntando os pedaços de papel rasgados. Frases
que podem afetar a auto-estima: 1. Uma briga com o namorado/a.
2. O(A) chefe(a) criticou o seu trabalho na frente de todos os colegas. 3. Seu pai ou sua mãe
brigou com você. 4. Um grupo de amigos íntimos não o(a) convidou para um passeio. 5. Você
tirou péssimas notas. 6. Seus colegas zombaram de você por causa da sua roupa (ou
cabelo).
Frases para recuperar sua auto-estima:
1.Seus colegas de classe o(a) escolheram como líder. 2. Seu(sua) namorado(a) mandou-lhe
uma carta de amor. 3. Seu pai ou sua mãe disseram que você é a coisa mais importante da vida
deles. 4.Seu(sua) chefe(a) chamou-o a frente para elogiá-lo(a) pelo trabalho. 5. Seus amigos
gostam da sua companhia e sempre o(a) chamam para sair. 6. Os colegas sempre querem
saber sua opinião sobre determinados assuntos. Discussão e reflexão: Todos recuperaram sua
auto-estima? Qual foi a situação que mais afetou sua auto-estima? O que podemos fazer para
defender nossa auto-estima quando nos sentimos atacados? Como podemos ajudar nossos
amigos e familiares quando a auto-estima deles está baixa?
4. Dinâmica do desafio
Objetivo:essa dinâmica serve para nós percebermos o quanto temos medo de desafios, pois
observamos como as pessoas têm pressa de passar a caixa para o outro, mas que devemos ter
coragem e enfrentar os desafios da vida, pois por mais difícil que seja o desafio, no final
podemos ter uma feliz surpresa/vitória.
Material(ais) necessário(s): aparelho de som, música, caixa de sapato embrulhada como
presente, bombons.
Desenvolvimento: colocar uma música animada para tocar e vai passando no círculo uma
caixa(no tamanho de uma caixa de sapato, explica-se para os participantes antes que é apenas
uma brincadeira e que dentro da caixa tem uma ordem a ser feita por quem ficar com ela
quando a música parar. A pessoa que vai dar o comando deve estar de costas para não ver
quem está com a caixa ao parar a música, daí o coordenador faz um pequeno suspense, com
perguntas do tipo: tá preparado? você vai ter que pagar o mico viu, seja lá qual for a ordem
você vai ter que obedecer, quer abrir? ou vamos continuar? Inicia a música novamente e passa
novamente a caixa se aquele topar em não abrir, podendo-se fazer isso por algumas vezes e
pela última vez avisa que agora é para valer quem pegar agora vai ter que abrir, Ok? Esta é a
última vez, e quando o felizardo o fizer terá a feliz surpresa e encontrará um chocolate sonho
de valsa com a ordem 'coma o chocolate'.
5. Dinâmica da "Sensibilidade"
Objetivo: Tem o objetivo de melhorar a sensibilidade, concentração e socialização do grupo.
Material(ais) necessário(s): não há materiais que sejam necessários para a realização desta
dinâmica, além da participação do grupo.
Desenvolvimento: Dois círculos com números iguais de participantes, um dentro e outro fora.
O grupo de dentro vira para fora e o de fora vira para dentro. Todos devem dar as mãos, sentí-
las, tocá-las bem, estudá-las. Depois, todos do grupo interno devem fechar os olhos e
caminhar dentro do círculo externo. Ao sinal, o Coordenador pede que façam novo círculo
voltado para fora, dentro do respectivo círculo. Ainda com os olhos fechados, proibido abrí-los,
vão tocando de mão em mão para descobrir quem lhe deu a mão anteriormente. O Grupo de
fora é quem deve movimentar-se. Caso ele encontre sua mão correta deve dizer _Esta ! Se for
verdade, a dupla sai e se for mentira, volta a fechar os olhos e tenta novamente.
Obs: Essa dinâmica pode ser feita com outras partes do corpo, ex: Pés, orelha, olhos, joelhos,
etc.
6. Dinâmica do"Mestre"
Objetivo: Esta dinâmica busca a criatividade, socialização, desinibição e a coordenação.
Material(ais) necessário(s): não há materiais que sejam necessários para a realização desta
dinâmica, além da participação do grupo.
Desenvolvimento: Em círculo os participantes devem escolher uma pessoa para ser o
adivinhador. Este deve sair do local. Em seguida os outros devem escolher um mestre para
encabeçar os movimentos/ mímicas. Tudo que o mestre fizer ou disser, todos devem imitar. O
adivinhador tem 2 chances para saber quem é o mestre. Se errar volta e se acertar o mestre
vai em seu lugar.
13. Dinâmica: "sonhos"
Objetivo: Aprender a respeitar os sonhos dos outros
Material(ais) necessário(s): balões coloridos, caneta, papel sulfite e palitos de dente.
Desenvolvimento: O participante deverá escrever em um pedaço de papel seu sonho, dobrar e
colocá-lo dentro do balão, que deve ser inflado. Cada um fica com um balão e um palito de
dente na mão. O orientador dá a seguinte ordem: defendam seu sonho! Todos devem estar
juntos em um lugar espaçoso. A tendência é todos estourarem os balões uns dos outros.
Quando fizerem isto o orientador pergunta: _ Por que destruíram os sonhos dos outros? Deixe
eles pensarem um pouco e responda para defender o seu sonho você não precisa destruir os
sonhos dos outros, basta que cada um fique parado e nenhum sonho será destruído!
14. Dinâmica: "Sombra"
Objetivo: essa dinâmica está relacionada à percepção psicomotora e a interação interpessoal e
interdisciplinar.
Material(ais) necessário(s): não há materiais necessários para o desenvolvimento desta
dinâmica, apenas a participação do grupo.
Desenvolvimento: Essa dinâmica é muito descontraída, o grupo desenvolve uma sincronia,
escolhe um companheiro (centro)e começam a imitar todos os gestos que ele faça, o que ele
fala, como se fossem o sombra dele, deixando um elemento do grupo ao centro.
23. Comunicação
Objetivo: Desenvolver, entre outras competência, a auto estima, observação, negociação ,
organização, planejamento e agilidade.
Material(ais) necessário(s): Lápis ou caneta e folhas em branco.
Desenvolvimento: O facilitador começa propondo ao grupo que cada participante se imagine
em "situações passadas da vida em que não se sentiram à vontade nas comunicações com
outras pessoas". Ou ainda, situações em que as palavras não saíram facilmente, pelo
acanhamento, medo ou outras dificuldades (quase todas as pessoas passaram por tais
situações, na vida).
Após alguns minutos, todos, um a um lêem suas anotações.
Em geral se observa que as situações mais constrangedoras e apresentadas pela maioria dos
grupos se referem à comunicação com os superiores, e não com iguais ou com os
subordinados.
Diante dessa situação, o facilitador escolhe para o exercício uma secretária e dois
protagonistas e propõe a dramatização do seguinte fato:
Uma determinada pessoa foi procurar o Chefe de Pessoal de uma empresa para informar-se
acerca de um emprego, antes de candidatar-se ao mesmo. O pretendente bate à porta. A
secretária atende, convidando-o a entrar. Ao atender, saúda-o, pedindo que aguarde sentado,
entra na sala do chefe para anunciá-lo. Enquanto espera, apressado e nervoso, procura no
bolso um bilhete no qual anotara o seu pedido. Nisso aparece a secretária, o que não permitiu
fosse lido o bilhete, antes de ser atendido pelo chefe.
O chefe pede para entrar, anuncia a secretária. Imediatamente ele se levanta, e, com um
sorriso nos lábios, entra. Olha para o chefe, que continua sentado à sua mesinha, parecendo
neutro, preocupado com seu trabalho, de escritório. "Bom dia", diz ele, e espera mais um
pouco. Após alguns minutos, o chefe manda-o sentar. Ele se assenta na beirada da cadeira,
ocupando só um terço da mesma. Acanhado, meio encurvado, a cabeça inclinada levemente
para frente, começa a falar, dizendo ter lido um anúncio de que a empresa estava precisando
contratar mais funcionários e que, antes de candidatar-se, desejava obter algumas
informações a respeito do trabalho. Sua fala é fraca, tímida preocupando-se em não dizer
demais. Sua cabeça está apoiada nas mãos, olhando sempre o chefe por baixo das
sobrancelhas.
Eis que o chefe, que até agora permanecia calado, diz ao candidato: "Fale-me primeiro algo a
respeito de sua formação e de sua experiência".
A esta altura, o candidato já não insiste em ter informações, procurando responder
imediatamente à pergunta do chefe, continuando sempre sentado na beirada da cadeira.
A esta altura o facilitador aplica uma técnica usada em Psicodramatização, parando e
invertendo os papéis. O candidato se torna o Chefe de Pessoal, sentando-se no escritório, no
lugar ocupado pelo chefe, e este ocupa a posição do candidato, fazendo o seu papel.
É importante observar como o comportamento das pessoas muda radicalmente. O candidato
toma uma posição reta, firme, sentando-se corretamente. Enquanto o chefe deixa seu ar de
autoridade, e apresenta-se humilde, acanhado, falando com voz sumida. E o exercício
continua.
O facilitador pede aos observadores do grupo que façam uma lista das anotações de tudo o
que constataram e a mensagem que os dois protagonistas deixaram na dramatização.
A seguir, cada observador lerá suas anotações, e segue a verbalização acerca da experiência
vivida.
Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização, planejamento,
agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada,
humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a
pressão, liderança, trabalho em equipe.
34. Frases
Objetivo: Conhecer os valores individuais dos participantes de um grupo.
Material(ais) necessário(s): Frases escritas em tiras de papel.
Desenvolvimento: Pede-se aos participantes que tirem uma tira de papel.
Neste papel estará escrita uma frase que ele deverá ler e dar a sua opinião sobre ela.
Frases:
Nem todos podem fazer um curso superior. Mas todos podem ter respeito, alta escala de
valores e as qualidades de espírito que são a verdadeira riqueza de qualquer pessoa.
Para que o mal triunfe, basta que o bem fique de braços cruzados.
Os homens nunca usaram totalmente os poderes que possuem para promoverem o bem,
porque esperam que algum poder externo faça o trabalho pelo qual são responsáveis.
Aquele que só faz o que quer raro faz o que deve.
O homem é feito para a luta, não para o repouso.
Quem julga as pessoas não tem tempo para amá-las.
Ninguém foi criado por Deus para sofrer. Viver bem, ser próspero e feliz é uma questão de
sabedoria.
Aceita-me como eu sou. Só assim poderemos descobrir um ao outro.
As vezes penso que tenho tido muita sorte, mas não imaginam o trabalho que dá a sorte que
tenho.
A maior revolução dos nossos tempos é a descoberta de que, ao mudar as atitudes internas de
suas mentes, os seres humanos podem mudar os aspectos externos de suas mentes.
Sejam quais forem os resultados, com êxito ou não, o importante é que no final cada um possa
dizer : ?Fiz o que pude!?.
O homem deve criar oportunidades. Não apenas encontrá-las.
O caráter determina o destino do homem.
O tempo amadurece todas as coisas. Nenhum homem nasce sábio.
Chorar significa desabafar, processar o alívio, descarregar a nossa emoção no coração do
Universo. Jamais represe o mar de lágrimas ...
Todo homem pode ser, se propuser, escultor do seu próprio cérebro.
Uma longa viagem começa com um único passo.
Viver é enfrentar um problema atrás do outro. O modo como você enfrenta o problema é que
faz a diferença.
Viver é construir novas pontes e destruir velhas paredes.
Quando um homem tem força de vontade, os deuses dão uma força.
Quem nunca altera a sua opinião é como água parada e começa a criar répteis no seu espírito.
35. Indiferença
Objetivo: Permitir uma reflexão quanto à indiferença humana.
Material(ais) necessário(s): Uma folha de sulfite para cada participante e giz de cera suficiente
para o grupo.
Desenvolvimento: O facilitador distribui uma folha de papel para cada participante e uma
caixa de giz de cera.
Escolhe-se um tema e pede-se para cada um fazer um desenho. Cada um terá 15 minutos para
concluir seu desenho.
Incentiva-se para que todos busquem e apliquem o melhor de si na tarefa. Que caprichem e
tentem fazer o desenho mais perfeito da face da terra, superando o do colega. Ao final do
tempo, o facilitador simplesmente pede que cada um amasse e jogue fora o seu desenho.
Neste ponto, provavelmente, o facilitador será "massacrado", pois todos vão ficar atônitos,
incapazes de aceitar o fato de que se desdobrarem no exercício da tarefa e ficar sem a sua
atenção.
Isto feito o facilitador abre uma discussão dirigida indagando a todos se não é assim que
fazemos quando não damos atenção devida ao cliente? Aos colegas? Aos nossos filhos quando
tentam nos mostrar algo e ficamos impassíveis? Por que vão querer tratamento diferente
agora?
36. O preço do Stress
Objetivo: Levar os participantes a examinar a forma como alocam recursos para resolver seus
problemas. Tornar os integrantes do grupo conscientes dos recursos que usam para resolver
problemas.
Material(ais) necessário(s): Dinheiro de mentira trocado no valor de R$ 1,00 para cada
participante. Papel e caneta para cada participante.
Desenvolvimento: O facilitador informa aos participantes do grupo que eles vão atribuir
preços a seus problemas. Antes de começarem, entretanto, eles devem identificar tanto os
grandes como os pequenos problemas que enfrentam diariamente.
Depois que eles tiverem cumprido esta etapa, dá-se a cada dinheiro trocado (centavos) no
valor de R$ 1,00.
O facilitador explica que eles deverão atribuir parcelas de dinheiro para os problemas que
identificaram. As quantidades alocadas devem representar a quantidade de tempo que
empregam todos os dias para resolver especificamente esses problemas.
Quando todos tiverem completado essa etapa, pede-se que registrem os valores que alocaram
para cada um dos problemas.
Em seguida o facilitador pede que todos refaçam o exercício, porém, de acordo com o que
acham que seria um investimento mais lógico do tempo e dos recursos de que dispõe para
cada problema.
Os participantes devem registrar as novas quantias e comparar com as quantias originais. O
facilitador promove uma discussão, entre os participantes, sobre a realocação desses novos
recursos. Cada um irá anotar que mudanças vão fazer após o término do treinamento.
Variações:
* O exercício pode ser realizado em pequenos grupos, com os participantes discutindo a
alocação de recursos realizada pelos companheiros.
* Cada participante pode ser solicitado a relatar as diferenças ao grupo todo.
Pontos para discussão:
* Qual é a diferença entre as quantias alocadas nas duas etapas?
* Alguém não ficou surpreso com as diferenças?
* Este tipo de exercício poderia ser usado com regularidade no ambiente de trabalho?
39. Resistência
Objetivo: Despertar para a percepção de que cada indivíduo é único e que a pluralidade de
opiniões, conhecimentos e competência é imprescindível em uma boa equipe.
Material(ais) necessário(s): Tinta guache (diversas cores), quadrados de papelão.
Desenvolvimento: O facilitador distribui para cada participante uma folha de papelão (ela
pode ter o formato de uma paleta de pintor ou apenas um quadrado) e um tubo de tinta. Cada
um deve ter, na medida do possível, uma tinta de cor diferente.
Inicia-se dando um nome de país para cada participante. Por exemplo: Argentina, México,
Brasil, Paraguai, etc. Em seguida o facilitador informa que o funcionário da Argentina vai
trabalhar no México. Então quem for Argentina vai pegar, com o dedo, a tinta do México e
fazer um desenho no seu papelão. O facilitador repete escolhendo outro participante e assim
sucessivamente, fazendo com que todos "migrem" entre os países.
Com o desenrolar da dinâmica todos terão em seu papelão diversas cores, algumas
sobrepostas, outras não.
Conclusão:
A tendência é de que as cores não se misturem, o desenho terá várias formas, mas as cores
estarão sempre bem definidas com resistências de misturas.
Assim acontece quando as pessoas se mudam para outros lugares. A primeira reação é de
resistência a outros grupos com costumes e culturas diferentes.
43. PASSÁROS NO AR
Objetivo: Revitalizador de atividade
Salientar a necessidade de desenvolver a escuta, como instrumento efetivo de comunicação,
favorecendo as relações de modo geral. Destacar a importância da concentração através da
escuta, para melhor compreensão no recebimento e também transmissão de informações.
Material(ais) necessário(s): Não há.
Instruções: grupo em círculo, sentados;
Desenvolvimento: Cada vez que mencionar o nome de um pássaro, todos devem erguer a mão
direita e fazê-la flutuar, imitando um pássaro em vôo. Se mencionar um grupo de pássaros,
ambas as mãos deverão flutuar. Se mencionar um animal que não voe, deverão ficar imóveis,
com as mãos sobre os joelhos; quem errar sai do grupo e colabora com o facilitador na
fiscalização
Amarrar a dinâmica “Pássaros no ar” com o desenvolvimento do tema de escuta ativa.
A seguir encontra-se um modelo de estória para trabalhar com o grupo.
Exemplo:
“Esta manhã levantei-me cedo. O dia estava magnífico. O sol de primavera animava toda
natureza e os pássaros (duas mãos) cantavam sem cessar. Ao abrir a janela do quarto, um
pardal (mão direita), sem cerimônia, invadiu a casa, pondo o gato (mãos no joelho) em
polvorosa.
O papagaio (mão direita) que estava no jardim de inverno irritou-se com a correria do gato
(mãos nos joelhos) e pôs-se a berrar, assustando os canários (duas mãos), que tranqüilamente
cantavam em suas gaiolas. O pardal (mão direita) acabou saindo pela janela de onde entrou,
deixando o gato (mãos nos joelhos) mais tranqüilo que foi brincar com o cachorro (mãos nos
joelhos) já resignado com perda de seu pardal (mão direita) que planejava ter para o café da
manhã. Sucessivamente acalmaram-se o papagaio (mão direita) e os canários (duas mãos).
Continuando a contemplar a natureza, observei que se aproximou de um lindo vaso de flores
um beija flor (mão direita). Ai pensei comigo, vai começar tudo de novo. O gato (mãos nos
joelhos) felizmente, nesta altura se mantinha concentrado brincando com o cachorro (mãos
nos joelhos) e não percebeu a aproximação do beija flor (mão direita). O papagaio (mão
direita) se divertia com uma corrente pendurada em sua gaiola e os canários (duas mãos)
cantarolavam mais tranqüilamente em suas gaiolas, saldando o lindo dia que iniciava..."
44. Palitos
Objetivos: Exercitar liderança, comunicação, incitar a criatividade, quebrar paradigmas.
Material(ais) necessário(s): Palitos de fósforos – equivalente a trinta unidades por subgrupo.
Desenvolvimento: a) Dividir o grupo em subgrupos de cinco pessoas.
b) Nomear cada participante de cada subgrupo com as seguintes designações: instrutor-líder,
operativo e fiscal-auditor.
c) Distribuir vinte palitos para cada subgrupo.
d) Informar que só é permitido falar o instrutor-líder, o operativo apenas cumprirá as
instruções (deverá estar de olhos vendados), e o fiscal-auditor deverá ficar observando.
Os fiscais-auditores serão sempre de outros grupos (ou seja, estarão em grupos trocados).
e) Estabelecer o tempo de dez minutos para cada participante exercer a sua função.
f) Informar que o instrutor-líder deverá orientar o operativo-cego na construção de uma
“fogueira” (quatro palitos empilhados sobre outros quatro, cruzados e, assim, sucessivamente,
até chegar ao topo e terem se esgotado os palitos ou o tempo de execução).
g) Inverter os papéis e repetir os procedimentos.
h) Direcionar os comentários, observações e aprendizados.
45 . Projeção de sentimentos
Objetivo: Promover a integração do grupo, descontrair, congraçar, desenvolver a afetividade,
além de experimentar projeção de sentimentos na outra pessoa.
Material(ais) necessário(s): Um boneco de pelúcia (que represente uma pessoa).
Desenvolvimento: a) Formar um círculo, em pé – o grupo todo.
b) Colocar uma música instrumental suave.
c) Entregar o boneco para um dos participantes e pedir que ele faça qualquer coisa com o
boneco – abraçar, beijar, acariciar, bater, jogar no chão, etc...
d) Lembrar que cada pessoa deve recordar, depois, exatamente o que fez com o boneco.
e) Passar o boneco para o vizinho da direita, que repetirá, da sua forma, os gestos, e assim,
sucessivamente, até o último participante do círculo.
f) recolher o boneco.
g) comunicar que cada pessoa deverá, agora, repetir no seu vizinho da direita o mesmo que fez
com o boneco.
Observar as reações das pessoas e ouvir delas os próprios sentimentos, o que experimentaram
vivenciando o exercício.
46. Autógrafos
Objetivo: Promover uma maior aproximação e conhecimento entre os participantes,
descontrair, “quebrar o gelo”, desenvolver a criatividade e a competitividade.
Material(ais) necessário(s): Lista de “autógrafos”, lápis ou caneta, para todos os participantes.
Grupos de adolescentes/jovens, aplicando uma linguagem mais adequada.
Trabalhar enfoque de vendas ou alcance de metas - substituir os itens conforme o
tema.
Desenvolvimento: a) Distribuir “autógrafos” e caneta ou lápis para todos os participantes.
b) Orientar que cada pessoa escolha e assinale, da forma que quiser (personalizado ou escolha
aleatória), DEZ ITENS da lista.
c) Informar, também, que, após a escolha, todos irão em busca das pessoas que se enquadrem
nos itens que cada um assinalou.
d) Aguardar até que todos tenham concluído sua escolha – lembrar: nem mais, nem menos
itens, apenas dez.
e) “Vocês vão, agora, transformar esse ambiente numa feira livre, bolsa de valores, torre de
babel – todos irão estar falando e se movimentando ao mesmo tempo”.
f) Cada item assinalado, você vai perguntar pra outra pessoa. Exemplo: gosta de praia? Se a
pessoa responder que SIM, você pede pra ela assinar, em algum lugar, na linha
correspondente. Se ela responder que NÃO, você poderá perguntar os outros NOVE itens ou
sair em busca de outra... Mais outra, mais outra, mais tantas outras pessoas que você
conseguir entrevistar durante o tempo do exercício.
g) Uma mesma pessoa pode se enquadrar em vários itens.
h) Um mesmo item pode se encaixar em várias pessoas.
i) Só é permitido utilizar, para a entrevista, APENAS os DEZ ITENS assinalados.
j) Não é necessário que a outra pessoa tenha assinalado os mesmos itens que você.
k) ATENÇÃO: se o enfoque for vendas, o facilitador deve informar que cada item assinalado
será um produto, onde será testada a capacidade, de cada um, de vendê-lo a tantas pessoas
quanto seja possível, durante o tempo determinado.
l) Premiar quem conseguir o maior numero de “autógrafos” possível ou efetuar o maior
montante de “vendas”.
Ao final, o facilitador monitorará os comentários que julgar necessário:
1- O que você ouviu de curioso nas respostar de cada pessoa?
2- Teve alguém com quem você se identificou?
3- Que objetivos teve esse exercício?
4- Quem conseguiu mais “autógrafo” ou “vendeu” mais?
5- Qual o “produto” mais difícil de vender?
6- Qual(is) a(s) razão(ões) de algumas pessoas terem conseguido mais do que outras?
7- Quais os critérios para escolha dos itens?
LISTA DE “AUTOGRAFOS”
1 – Gosta de planejar os seus objetivos.
2 – Costuma chegar atrasado aos compromissos.
3 – Toma vinho às refeições.
4 – Gasta mais de meia hora pra chegar ao trabalho.
5 – É assinante de jornais/revistas.
6 – É casado e tem mais de um filho.
7 – Prefere “ficar” a namorar.
8 – Mora em casa com quintal e muito verde.
9 – Mora em apartamento.
10 – Tem algum bichinho de estimação.
11 – Vai freqüentemente ao cinema.
12 – Possui bicicleta e pedala todos os dias.
13 – Viaja, por prazer, pelo menos uma vez por ano.
14 – Costuma “navegar” na internet.
15 – Sente-se bem em fazer compras no supermercado.
16 – Curte o som Beatles.
17 – Pratica caminhada – pela manhã ou à noite.
18 – Tem medo de dormir no escuro.
19 – Fica muito feliz quando recebe flores.
20 – Fica muito feliz quando dá flores a alguém.
21 – Faz poesias quando está apaixonado(a).
22 – Toca algum instrumento musical.
23 – Gosta de praia.
24 – Gosta de passear no shopping.
25 – Filmes com histórias de amor lhe fazem chorar.
26 – Ronca alto ao dormir.
27 – Tem medo de viajar de avião.
28 – Dá uns “gritinhos” quando vê uma batata.
29 – Leva mais de meia hora embaixo do chuveiro.
30 – Não é muito favorável ao casamento.
31 – Acredita que é possível amor à primeira vista.
32 – Gosta de cantar no chuveiro.
33 – Gosta de dormir até tarde.
34 – Lê revistas em quadrinhos.
35 – Já ficou, pelo menos uma vez, com uma baita dor-de-cotovelo.
36 – Teve mais de sete namorados(as).
47. As velas
Objetivo: Refletir sobre coisas que não conseguiu realizar e projetar a confiança noutra pessoa
para a realização futura daquilo que gostaria, mas não tem mais tempo.
Material(ais) necessário(s): Duas velas – uma minúscula, bem pequena mesmo e outra
grande, nova.
Desenvolvimento:O facilitador deverá ter à mão, visível, um toco de vela, bem pequeno, já
quase no fim. A vela grande deverá estar guardada, sem que o grupo veja.
a) Orientar para que o grupo fique posicionado em circulo, assentado em cadeiras ou no chão.
b) Acender o toco de vela e colocar para as instruções.
c) “Esta vela que está se acabando é você. Ela representa o final das nossas atividades aqui.
Muitas coisas poderiam ter sido realizadas, mas não foram, nem foram ditas. Você esta no seu
instante final e esta é uma oportunidade única – é a sua despedida. O que você gostaria de
dizer ou a quem gostaria de se dirigir?”
d) Iniciar por um voluntário, que passara o toco da vela para o vizinho da direita, que se coloca e
passa para a próxima pessoa e, assim, sucessivamente, até ter-se completado a roda:
e) Acender a vela nova e grande. Recomeçar com o mesmo voluntário do inicio e dizer o
seguinte:
f) “Esta vela é você em um novo começo, representando o que você não fez até hoje, mas
gostaria de fazer. Que pessoa você escolheria para depositar toda sua confiança e dar
continuidade ao que você não pôde realizar? Dirija-se até ela e passe a vela “.
g) Deixar os participantes livres para se dirigirem a quem quiserem.
h) Várias pessoas poderão ser escolhidas, e algumas poderão não ser escolhidas – na vida é
assim...
Ao final abrir para depoimentos adicionais – sentimentos, emoções, recados extras, etc.
48. Masculino x Feminino
Objetivo: Redimensionar valores e atributos pessoais, quebrar paradigmas, formar equipes a
partir de características levantadas.
Material(ais) necessário(s): Quatro folhas previamente preparadas, conforme procedimentos
e mais outras em branco, pincéis atômicos.
Procedimentos:
a) Dividir os participantes em dois grupos: masculino x feminino (estabelecer locais/ambientes
diferentes para cada grupo).
b) “Vamos realizar um momento bem dinâmico, onde teremos oportunidade de questionar
algumas de nossas maneiras de ser, enquanto homens e enquanto mulheres”.
c) Entregar, para o grupo masculino, uma folha, já preparada, contendo a seguinte frase: “Como
o homem, eu tenho de...” entregar, também, umas três folhas em branco e alguns pinceis
atômicos.
d) Proceder da mesma forma com o grupo feminino na folha a frase é: “Como mulher, eu tenho
de...”.
e) Orientar para que cada grupo se dirija para o local estabelecido e lá, durante 15 minutos, os
participantes completem as suas frases tantas vezes consigam.
f) Após esse tempo, o facilitador irá às salas dos grupos e lhes entregará outra folha contendo o
seguinte:
· PARA O GRUPO FEMININO – “Se eu fosse homem, poderia...”.
· PARA O GRUPO MASCULINO – “Se eu fosse mulher, poderia...”.
g) Dizer a eles que terão, nessa segunda fase, mais quinze minutos.
h) Após esse novo tempo, o facilitador trocará as folhas respondidas pelos grupos e pedirá que
discutam o que o outro grupo respondeu.
i) Conceder um tempo de mais de 15 minutos para discussão.
j) Voltar ao grupão.
Ao final, o facilitador promoverá um tempo para leitura e questionamentos do que foi
elaborado. Até que ponto homens e mulheres têm os privilégios que atribuíram?
49. Percepção e Sensibilidade
Objetivo: Superar os medos e exercitar os sentidos da audição, olfato, tato, paladar.
Material(ais) necessário(s): Objetos diversos de sucata, mascaras(vendas) na quantidade de
participantes, bola, lenço, boné, bichinhos de pelúcia, laranja, palha de aço, pedra, tecidos
variados, a bola de gude, etc.
Desenvolvimento: O facilitador inicia falando sobre a falta de tempo para percebermos as
coisas ao nosso redor. Por conta disso, Perdemos a sensibilidade do toque.
a) Vendar todos os participantes (ou grupo de amostragem) e só depois trazer à sala o material
que circulará por todos.
b) Passar, um a um, por cada participante, os diversos objetos e observar qual sensibilidade
deles nesse toque, no cheiro, olfato ou audição – quem identifica, quem tem medo, etc.
Ao final, possibilitar alguns comentários e reflexões.
50. O presente
Objetivo: Permitir o encerramento de uma atividade e também a descoberta de como os
participantes vêem um ao outro.
Material(ais) necessário(s): Uma caixa de presentes, um bombom ou uma lembrança para
cada participante levar para casa.
Desenvolvimento: Esta dinâmica pode ser aplicada para encerramento de alguma atividade,
curso ou evento acadêmico de pequeno porte. É interessante que o responsável conheça os
membros participantes ou ao menos tenha algumas informações antecipadas acerca de suas
características individuais e do grupo como um todo.
Apresenta-se ao grupo uma caixa de presentes – o formato fica a critério de cada um –
contendo bombons ou lembranças suficientes para que sejam entregues a cada um dos
participantes. As características mencionadas no texto poderão ser repetidas se houver
necessidade, ou caso contrário, podem-se criar outras.
Forma-se um círculo com os participantes em pé ou sentados (preferenciamente sem
nenhuma mesa à sua frente para facilitar a circulação).
O facilitador deverá fazer uma abordagem inicial retratando os momentos que o grupo
compartilhou e o que captou de tudo. Em seguida deverá dizer que, em consideração ao
desempenho do grupo, resolveu trazer um presente especial, o qual será entregue a um(a)
representante do grupo. O facilitador escolhe este representante e diz-lhe:
"Você é uma pessoa especial e por isso está recebendo este presente..." (Entregar o presente
para a pessoa escolhida. Logo após deverá pedir que repasse a outra pessoa) "...mas na
verdade não se anime muito, pois este presente não é seu! Entregue-o à pessoa mais BONITA
do grupo."
Aguarda-se que o participante escolha e entregue o presente. O facilitador continua:
* "Para muitos a beleza é fundamental, mas para você é apenas uma qualidade... Que pena!
Este presente também não é seu... Você vai entregá-lo à pessoa mais DINÂMICA."
Mais uma vez o facilitador aguarda que o participante entre o presente e assim
sucessivamente com as demais frases.
* "Ser dinâmico(a) é estar sempre presente, ajudando sem cessar. Mas este presente não é
seu... Você vai entregá-lo à pessoa mais REALISTA."
* "Como você é realista! Então sabe o que te espera. A realidade é que este presente não é
seu. Você vai entregá-lo à pessoa que você considera a mais INTELIGENTE do grupo."
* "Ser inteligente é um privilégio, mas a capacidade de entender o mundo é dos sensíveis e
inteligentes. E você também é. Pela sua inteligência, você sabe que o presente não seu...
Entregue-o à pessoa mais CARINHOSA."
* "Carinho também é uma forma de amor. Você está de parabéns! Mas este presente não é
para você. Entregue-o para a pessoa mais MEIGA."
* "A meiguice é um dom que poucas pessoas possuem. Se você é mesmo uma delas, cultive-
a que você será recompensado(a), mas não é com esse presente. Ele também não é seu...
Passe-o à pessoa mais OTIMISTA."
* "Ser otimista é estar sempre disposto(a) a começar tudo de novo. Quanta força de
vontade!!! Mas este presente não é seu... Você vai entregá-lo à pessoa mais TÍMIDA do
grupo."
* "Ser tímido(a) não é defeito, pois sempre encontramos muita coisa boa em pessoas
tímidas como você. É só descobrir! Mas vença a timidez neste momento e dê o presente à
pessoa mais TRABALHADORA."
* "Dizem que Deus ama a quem trabalha e você deve estar radiante deste amor. Espalhe
este amor e dê o presente à pessoa mais CALMA."
* "Se você é calmo(a), mantenha este dom. Porém, não deixe abater-se pela passividade, e
deixe sempre clara a sua opinião. Mas o presente também não é seu. Passe-o para a pessoa
mais CRIATIVA."
* "Ser criativo é levar a vida brincando, inventando, imaginando coisas. Para você as horas
são curtas e os dias pequenos demais! Mas o presente não é seu... Você vai entregá-lo à
pessoa mais SINCERA."
* "Ser sincero(a), fiel, é ser uma pessoa em que se pode confiar. Tomara que haja mais
pessoas como você! Não fique com o presente, seja sincero(a)... Entregue-o à pessoa mais
SIMPÁTICA."
* "Nós admiramos você pelo seu charme. Dê uma voltinha... Mas não pense em ficar com o
presente. Mande-o para a pessoa mais QUERIDA."
* "Cultive esse dom todos os dias de sua vida, que você será sempre muito querido(a). Este
presente não é seu... Entregue-o à pessoa mais SONHADORA."
* "Que bom sonhar! O sonho mantém vivo, mas você sonha demais. O presente não é seu,
foi apenas um sonho... Passe-o para a pessoa mais SÉRIA."
* "A seriedade não impediu que você tomasse parte deste momento de confraternização,
tão importante para nós. E, falando sério com alguém tão sério, este presente não lhe
pertence. Passe-o à pessoa mais GOZADORA (BRINCALHONA)."
* "Você fez de todos, várias vezes, algo de gozação. Não tem problema, pois sabemos que
essa é a sua forma de demonstrar que gosta de ser notado(a). Que gozado, o presente não é
seu! Passe-o à pessoa mais CALADA."
* "Você falou pouco durante esse tempo, quase não ouvimos a sua voz. Dá pra falar mais um
pouco e passar este presente à pessoa mais INQUIETA."
* "Você não pára – parecido movido a eletricidade – Temos a impressão de que você vive
ligado(a) em todos os momentos. Pare um pouco, pelo menos para entregar o presente à
pessoa mais BRIGUENTA."
* "Você brigou, brigou e não adiantou. Não brigue agora, pois o presente ao é seu. Passe-o
para a pessoa mais MANDONA."
* "Você mandou, mas nem sempre foi obedecido(a). Hoje é você quem vai receber uma
ordem! Passe agora o presente à pessoa mais AMIGA."
* "Você foi eleito(a) a pessoa mais amiga. Demonstre sua amizade dividindo o presente com
todos os seus amigos que estão compartilhando com você este momento tão especial, que é o
de estar em confraternização."
Neste momento o último participante abre a caixa e divide os bombons ou lembranças com o
grupo. Enquanto isso o facilitador pode fazer as considerações finais e o fechamento do
evento.
Bibliografia