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História da Economia
Economia é a ciência que estuda os processos de produção, distribuição,
comercialização e consumo de bens e serviços. Os economistas estudam a
forma dos indivíduos, os diferentes coletivos, as empresas de negócios e
os governos alcançarem seus objetivos no campo econômico. Seu estudo
pode ser dividido em dois grandes campos: a microeconomia, teoria dos
preços, e a macroeconomia.
História
Pode-se afirmar que o nascimento da economia como corpo teórico de
estudo, independente-mente da política e da filosofia, ocorreu em 1776,
quando Adam Smith publicou sua principal obra: An Inquiry into the
Nature and Causes of the Wealth of Nations (1776; Uma investigação
sobre a natureza e as causas da riqueza das nações).Naturalmente, a
economia existia antes: os gregos fizeram importantes contribuições,
assim como os escolásticos da Idade Média; do século XV até o século
XVIII, floresceu a escola de pensamento denominada mercantilismo; e,
durante parte do século XVIII, os fisiocratas franceses formularam um
modelo econômico.
Entretanto, foi Smith quem escreveu o tratado mais completo sobre
economia, que mais tarde deu lugar ao que se denominou ‘Escola de
Economia Política Inglesa’.Em 1817, a obra de David Ricardo Principles of
Political Economy and Taxation (Princípios de economia política e
tributação) comentou criticamente a Riqueza das nações em uma nova
perspectiva: a economia política. Uma argumentação essencial do sistema
ricardiano é o princípio enunciado no Essay on Population (1798; Ensaio
sobre a População), de Thomas Robert Malthus.Em 1848, John Stuart Mill,
em Principles of Political Economy (1848; Princípios de economia política),
deu novo vigor à sua teoria. Em 1867, foi publicado o primeiro tomo de
Das Kapital (O capital), de Karl Marx, o último economista da escola
clássica, já que, em grande parte, sua obra se baseava nos ensinamentos
de Smith e Ricardo, que haviam enunciado a teoria do valor do
trabalho.Na década de 1870, surgiu a denominada revolução marginalista,
desenvolvida pelo inglês William Stanley Jevons, o austríaco Anton
Menger e o francês Léon Walras. Sua grande contribuição consistiu em
substituir a teoria do valor do trabalho pela teoria do valor baseado na
utilidade marginal.
Durante as três últimas décadas do século XIX, os marginalistas ingleses,
austríacos e franceses foram afastando-se uns dos outros, criando três
novas escolas do pensamento: a austríaca, concentrada na análise da
importância do conceito de utilidade como determinante do valor dos
bens, destacando-se Eugen von Böhm-Bawerk; a inglesa, liderada por
Alfred Marshall, que tentava conciliar as novas idéias com a obra dos
economistas clássicos; e a terceira, liderada por Walras, o principal
marginalista francês, que aprofundou esta análise, estudando o sistema
econômico em termos matemáticos.Entre a publicação dos Principles of
Economics (1890; Princípios de economia) de Marshall e o crash de Wall
Street de 1929, as três escolas foram se aproximando até a criação de uma
única corrente de pensamento: a neoclássica, liderada por Marshall e
Walras.A teoria de Marshall foi desenvolvida por Alfred Pigou, fazendo
uma distinção entre custos privados e custos sociais e definindo as bases
para a formulação da teoria do bem-estar.Paralelamente, os economistas
Irving Fisher e Knut Wicksell desenvolveram uma teoria monetária, que
explicava como se determinava o nível geral dos preços, diferenciando-os
da fixação individual de cada preço.

Durante a década de 1930, a crescente unidade da economia foi rompida,


principalmente, pelo surgimento, em 1936, de The General Theory of
Employment, Interest and Money (Teoria geral do emprego, do juro e da
moeda), de John Maynard Keynes, surgindo, então, a teoria
keynesiana.Entretanto, a escola histórica alemã e a escola institucionalista
norte-americana haviam desenvolvido uma forte resistência para se
protegerem dos ataques da principal corrente ortodoxa.A primeira
rechaçava a idéia de criar uma economia, em termos abstratos, baseada
em supostas leis universais, considerando necessário estudar os fatos
concretos em cada contexto nacional. Já a escola institucionalista norte-
americana, representada por economistas como Thornstein Veblen,
Wesley Clair Mitchell e John R. Commons, mostrava seu desacordo com a
tendência de separação da economia do resto das ciências sociais e
revelava a preocupação de encontrar um mecanismo de ajuste
automático dos mercados.A esperança de que a economia
institucionalizada pudesse criar uma nova ciência social interdisciplinar
desapareceu rapidamente, embora seu espírito permaneça vivo em obras
como The New Industrial (1967; O novo estado industrial) e The Affluent
Society (1969; A sociedade opulenta), de John Kenneth Galbraith.Criada
sobre as novas idéias que começaram a surgir durante a década de 1930, a
teoria da concorrência imperfeita ou monopolista é até hoje uma teoria
polêmica. Os primeiros economistas haviam se voltado para o estudo de
duas estruturas de mercado extremas: o monopólio e a concorrência
perfeita.Essa teoria reconhece uma ampla variedade de estruturas
intermediárias, como o oligopólio.Durante os 50 anos posteriores à II
Guerra Mundial, a economia sofreu grandes mudanças. Atualmente,
utiliza-se da análise matemática em quase todas as especialidades,
conhecida como econometria.

História do pensamento econômico

As questões econômicas têm preocupado muitos intelectuais ao longo dos


séculos. Na antiga Grécia, Aristóteles e Platão dissertaram sobre os
problemas relativos à riqueza, à propriedade e ao comércio. Durante a
Idade Média, predominaram as idéias da Igreja Católica Apostólica
Romana e foi imposto o direito canônico, que condenava a usura
(contrato de empréstimo com pagamento de juros) e considerava o
comércio uma atividade inferior à agricultura.Como ciência moderna
independente da filosofia e da política, destaca-se a publicação da obra An
Inquiry into the Nature and Causes of the Wealth of Nations (1776; Uma
investigação sobre a natureza e as causas da riqueza das nações), do
filósofo e economista escocês Adam Smith.O mercantilismo e as
especulações dos fisiocratas precederam a economia clássica. Essa parte
dos escritos de Smith é desenvolvida na obra dos economistas do século
XIX, como Thomas Robert Malthus e David Ricardo, e culmina com a
síntese de John Stuart Mill. Estes aceitaram a lei de Say sobre os
mercados, fundada pelo economista Jean Baptiste Say.Nela, o autor
sustenta que o risco de um desemprego maciço em uma economia
competitiva é desprezível, porque a oferta cria sua própria demanda,
limitada pela quantidade de mão-de-obra e os recursos naturais
disponíveis para produzir, não podendo, portanto, haver nem
superprodução nem desemprego.Cada aumento da produção aumenta os
salários e as demais receitas necessárias para a compra dessa quantidade
adicional produzida.A oposição à escola do pensamento clássico veio dos
primeiros autores socialistas do século XIX, como Claude Henri de
Rouvroy, conde de Saint-Simon, e do utópico Robert Owen. Porém, foi
Karl Marx o autor das teorias econômicas socialistas mais importantes.Na
década de 1870, aparece a escola neoclássica, que introduz na teoria
clássica as novas produções do pensamento econômico, principalmente os
marginalistas, como William Stanley Jevons, Léon Walras e Karl Menger. O
economista Alfred Marshall, em sua obra-prima, Principles of Economics
(1890; Princípios de economia), explicava a demanda a partir do princípio
da utilidade marginal e a oferta, a partir do custo marginal (custo de
produção da última unidade).John Maynard Keynes, defensor da
economia neoclássica até a década de 1930, analisou a Grande Depressão
em sua obra The General Theory of Employment, Interest and Money
(1936; Teoria geral do emprego, do juro e da moeda), em que formulou as
bases da teoria que, mais tarde, seria chamada de keynesiana ou
keynesianismo.Tanto a teoria neoclássica dos preços como a teoria
keynesiana da receita tem sido desenvolvida de forma analítica por
matemáticos, utilizando técnicas de cálculo, álgebra linear e outras
sofisticadas técnicas da análise quantitativa. Na especialidade denominada
econometria, a ciência econômica se une com a matemática e a
estatística.

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