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Sobral – CE,
2020
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................... 3
2. OBJETIVO............................................................................................................. 4
3. MATERIAL UTILIZADO .................................................................................... 4
4. PROCEDIMENTOS.............................. ................................................................ 4
5. PÓS-LABORATÓRIO........................................................................................... 5
6. CONCLUSÃO........................................................................................................ 6
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................. 6
1. INTRODUÇÃO
Em circuitos CA, com tensão senoidal aplicada a um circuito com corrente
resultante senoidal, o ângulo de defasagem é a diferença entre o ângulo da tensão e da
corrente. A potência ou ativa, por sua vez, é o produto entre os valores eficazes da
tensão e da corrente pelo cosseno do ângulo de defasagem.
v(t)=V m cos (ωt +θv)
i(t)=I m cos (ωt +θi)
θ=θv−θi (1)
1
P=( )V m I m cosθ
2
P=V ef I ef cosθ (2)
4. PROCEDIMENTOS
Inicialmente, foi simulado o circuito da Figura 1 usando o software MULTISIM.
De acordo com a condição da carga, mostrada na Tabela 1, foi medida a corrente e
potência ativa. A partir desses valores foi determinada a potência aparente, o fator de
potência de deslocamento FPD, a potência reativa Q e a potência complexa S.
Figura 1
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
Para a carga 3R, temos apenas potência ativa e FP=1. Para a carga 2L, temos
uma potência ativa na casa dos nW e, portanto, desprezível; logo, temos apenas potência
reativa, calculada usando os valores da corrente e FP medidos, sendo FP=0. Para a carga
1C, temos uma potência ativa na casa dos nW e, portanto, desprezível, e temos apenas
potência reativa, calculada usando os valores da corrente e FP medidos, sendo FP=0.
Note que, como esperado pela teoria, para as cargas com resistores e indutores
ou capacitores, a potência ativa é a mesma que da carga puramente resistiva, e a reativa
a mesma da carga puramente indutiva ou capacitiva. Para essas cargas, temos
FP=0,56036(indutiva) e FP=0,62156(capacitiva). Em ambos os casos, temos, como
esperado, uma potência aparente maior.
Para a carga 3R//2L//1C, no entanto, temos uma potência aparente próxima da
encontrada para a carga puramente resistiva. Isso acontece porque temos agora um fator
de potência adiantado e outro atrasado. Logo, a potência reativa é mais baixa do que
para as cargas puramente indutiva ou capacitiva. A potência reativa, nesse caso, é a
soma das potências reativas no indutor e no capacitor (83,79-73,33=10,46Var). Para
essa configuração, encontramos FP=0,98420.
5. PÓS-LABORATÓRIO
1) Calcule o fator de potência para cada configuração montada no
laboratório;
Os valores encontrados para FP utilizados foram dados pelo wattímetro do
simulador. Agora, utilizando os valores da tabela 1 e a fórmula FP=P/S, podemos
calcular o FP para cada configuração:
Condição de Carga (*) FP
3R 1
2L 0
1C 0
3R//2L 0,57
3R//1C 0,62
3R//2L//1C 0,98
6. CONCLUSÃO
Com a prática, foi possível entender melhor o conceito de potência para cargas
monofásicas em circuitos CA. Vimos que, para cargas indutivas e capacitivas, existe
uma potência reativa e que a potência ativa depende apenas da carga resistiva. Além
disso, foi possível, com os resultados encontrados na simulação, determinar o Fator de
Potência do circuito.
Ademais, observamos que para determinar a potência reativa para a carga RLC,
podemos apenas somar os valores da potência complexa encontrados para as cargas R e
C. Logo, a simulação foi coerente com a teoria.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] Manual de Prática.