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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ – CAMPUS SOBRAL

CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA


DISCIPLINA: Eletrônica Digital
PROFESSOR: Romulo Nunes

LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA DIGITAL:


PRÁTICA 06
Aluno: João Pedro da Silva Rodrigues
Matrícula: 385518

Sobral – CE,
2019
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...................................................................................................... 3
2. OBJETIVOS........................................................................................................... 6
3. MATERIAL UTILIZADO .................................................................................... 6
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ................................................................ 7
5. CONCLUSÃO.......................................................................................................10
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................11
1- INTRODUÇÃO
O Multiplexador digital, ou MUX, é um circuito lógico combinacional com
diversas entradas e uma única saída, possuindo variáveis de seleção que permitem
conectar uma das entradas à saída. Em um multiplexador, o número de entradas está
associado à quantidade de variáveis de seleção. Desta maneira, podemos dizer que o
multiplexador tem 2n entradas, sendo n o número de variáveis de seleção ou
controle. Desse modo, um multiplexador pode ter duas, quatro, oito ou mais
entradas.
O multiplexador de duas entradas conta apenas com uma variável de seleção
e a seleção de entradas não depende do nível lógico. Assim, na tabela verdade são
apresentadas as variáveis de entrada na coluna de saída no lugar dos valores lógicos.
Um multiplexador de quatro entradas, por sua vez, conta com duas variáveis de
seleção e a seleção de entradas não depende do nível lógico, e assim por diante.
Figura 1 – MUX de 4 entradas.

Fonte:http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/como-funciona/1214-art0159

Para implementar um multiplexador com portas lógicas comuns, é bastante


simples. Para um multiplexador de quatro entradas, utilizando apenas portas AND e OR
e inversores, pode ser observado na imagem a seguir.
Figura 2
Fonte:http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/como-funciona/1214-art0159

A função de multiplexador também é encontrada em circuitos integrados


CMOS e TTL. Nesse caso, é possível encontrar uma entrada adicional de inibição
INHIBIT, que serve para desativar o circuito caso necessário. Esta entrada é muito
útil, pois sempre há uma entrada conectada à saída em qualquer combinação de
níveis lógicos da entrada de controle e muitas vezes é necessário que nenhuma
entrada esteja conectada à saída em um determinado momento.
Figura 4 - circuito lógico de um MUX de 8 entradas com entrada de INHIBIT.

Fonte:http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/como-funciona/1214-art0159

O demultiplexador, ou DEMUX, por sua vez, possui uma entrada com um


determinado número de saídas, mais as variáveis de controle.
Figura 5
Fonte:http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/como-funciona/1214-art0159

Um demultiplexador pode ser feito usando portas lógicas comuns. Por exemplo,
para um de quatro de saídas temos representado a seguir:
Figura 6

Fonte:http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/como-funciona/1214-art0159
2. OBJETIVOS
 Analisar o funcionamento de integrados multiplexadores;
 Verificar as propriedades do módulo LEG2000

3. MATERIAL UTILIZADO
 Multímetro digital e cabos banana;
 Osciloscópio digital;
 LEG2000;
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Primeiramente, utilizando um osciloscópio, foi verificado os níveis de Tensão e
as formas de onda e frequências da Fontes de Tensão, Geradores de Frequência,
Geradores de Nível Lógico e Push Buttons.
No módulo, os seguintes componentes estavam presentes: Chaves Thumbwheel;
Relés e Potenciómetros.
As Chaves Thumbwheel são chaves numéricas rotativas que servem para
introduzir informações numéricas. O potenciômetro serve para limitar o fluxo de
corrente elétrica que passa pelo módulo, sendo essa limitação ajustável manualmente. O
relé, por sua vez, possibilita o ligamento ou o desligamento de um sinal a partir de
outro, sendo os dois sinais isolados.
Em seguida, o conjunto didático foi desligado, e foram feitas ligações no seu
módulo de acordo com a imagem a seguir.
Figura 7

Fonte: Roteiro da Prática

Então, utilizando o osciloscópio foram verificados os valores presentes em


VDD, VSS e VEE. Os valores encontrados foram 5 V para o VDD e 0 V para o VEE e
VSS.
Em seguida, o osciloscópio foi conectado à saída do multiplexador e todos os
sinais de seleção, assim como o sinal INH, foram colocados em nível baixo. Então, a
tensão foi ajustada utilizando o potenciômetro, no que foi possível observar que a tensão
de saída no multiplexador, no entanto, permaneceu constante.
Após isso, com o circuito montado, o estado lógico dos geradores conectados às
últimas entradas do mux foi alterado. Em seguida, o sinal INH foi colocado em nível
alto. Os resultados podem ser observados na tabela a seguir.

Tabela 1

"ON"
INPUT STATES
CHANELS
INHIBIT C B A CD4051B
0 0 0 0 0
0 0 0 1 0
0 0 1 0 0
0 0 1 1 0
0 1 0 0 0
1 0 0 0 0

Na parte seguinte da prática, o mux e demux foram ligados conforme a imagem


a seguir.
Figura 8

Fonte: Roteiro da Prática

Nesse caso, os sinais de seleção e INH do mux e demux estão interligados, ou


seja, a seleção feita para o mux, também vale para o demux. Em seguida, os
sinais dos postos de seleção foram variados, com os resultados sendo
apresentados na tabela a seguir.
Tabela 2

Seleção LED'S Multímetro


000 D0 5,02
001 D1 1,20
010 D6 1,20
011 D7 1,20
100  - -
101  - -
110  - -
111  - -

Na tabela 3, então, é apresentado para cada seleção o sentido do fluxo de sinal.


Tabela 3

Seleção Fluxo de sinal


000 MUX - DEMUX
001 MUX – DEMUX
010 DEMUX – MUX
011 DEMUX - MUX
100 -
101 -
110 -
111 -

Depois disso, utilizando o osciloscópio, foi medido o tempo de atraso


entre o multiplexador e o demultiplexador. Foi verificado, nesse caso, que o
tempo de atraso é de 50 microssegundos.

Por fim, foi pedido que se pesquisasse com funciona o TDM e o seu
princípio de funcionamento. O TDM, sigla em inglês para multiplexação por
divisão de tempo, é um tipo de multiplexação que permite transmitir
simultaneamente vários sinais, dentro do mesmo espaço físico, sendo que cada
sinal possui um tempo próprio e definido de uso da banda para transmissão.
Figura 9

Fonte: http://newtoncbraga.com.br/index.php/telecom-artigos/3539-tel034.html
5. CONCLUSÃO
Com a prática foi possível entender o funcionamento dos integrados
multiplexadores e do módulo horizontal LEG200. Pode-se concluir que o LEG200 é
extremamente valioso para a realização de experiências dessa natureza por suas funções
e dispositivos e entender seus limites de utilização. Na prática foram apresentados
dispositivos como os geradores de sinais lógicos, o push-buttons, o gerador de
frequência, além do multiplexador, assim como suas funcionalidades. Foi possível
observar o nível lógico através de LED’s, e entender que o nível lógico alto tem uma
saída de tensão 5 V e o baixo uma saída de tensão de 0 V ou GND.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] Roteiro de Prática.


[2] Eletrônica Digital/Multiplexadores. Disponível em: <
https://pt.wikibooks.org/wiki/Eletr%C3%B4nica_Digital/Multiplexadores >. Acesso
em: 15 de maio de 2019.
[3] Multiplexadores e demultiplexadores. Disponível em: <
http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/como-funciona/1214-art0159 >. Acesso em
27 de maio de 2019.
[4] Multiplexação por divisão de tempo. Disponível em:
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Multiplexa%C3%A7%C3%A3o_por_divis
%C3%A3o_de_tempo>. Acesso em 27 de maio de 2019.

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