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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ – CAMPUS SOBRAL

CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA


DISCIPLINA: Circuitos II
PROFESSOR: Marcus Rogério de Castro

RELATÓRIO 08 DE CIRCUITOS II: RESSONÂNCIA


Aluno: João Pedro da Silva Rodrigues
Matrícula: 385518

Sobral – CE,
2020
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...................................................................................................... 3
2. OBJETIVO............................................................................................................. 3
3. MATERIAL UTILIZADO .................................................................................... 4
4. PROCEDIMENTOS.............................. ................................................................ 4
5. QUESTÕES............................................................................................................ 5
6. CONCLUSÃO........................................................................................................ 6
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................. 6
1. INTRODUÇÃO
Em um circuito elétrico contendo RLC, ressonância é a condição de
operação que ocorre quando a impedância de entrada do circuito é puramente
resistiva. Desse modo, um circuito pode ser considerado em ressonância ou
ressonante quando a tensão e a corrente nos terminais de entrada do circuito estão
em fase.
Desse modo, se a impedância é puramente resistiva, isto implica dizer que a
sua reatância equivalente resultante é nula. Nesta condição, a queda de tensão na
carga do circuito é igual à queda de tensão na resistência. Assim, um circuito em
ressonância apresenta fator de potência unitário, corrente máxima com valor
dependente da tensão aplicada e da resistência, e potência ativa igual à potência
aparente no ponto de ressonância.
Para obter a ressonância em série, pode-se variar a indutância, a capacitância
ou a frequência. As características gerais de um circuito em ressonância independem
de qual seja o parâmetro a ser variado para produzir o estado ressonante.
Mantendo a frequência da tensão de alimentação fixa, a indutância do
circuito RLC série pode ser determinada para cada valor de C especificado. A
Figura 1 mostra uma relação existente entre indutância e capacitância para que um
circuito RLC série entre em ressonância. Valores sobre a curva correspondem a
XL=XC.
Figura 1

Fonte: Roteiro de Prática.

2. OBJETIVO
- Compreender o conceito de ressonância
- Medir defasagem entre tensão de alimentação e corrente em um circuito RLC
série
- Analisar o estado ressonante em um circuito RLC série

3. MATERIAL UTILIZADO
- Computador;
- Software: Multisim

4. PROCEDIMENTOS
Inicialmente o seguinte circuito, RLC série, foi simulado. Os valores utilizados
para L e C podem ser vistos na tabela 1, assim como os resultados encontrados. O valor
da indutância foi fixado em 0,4 H e a capacitância foi ajustada para 17,6 uF para que
XL=XC e, assim, o circuito esteja em ressonância.
Figura 2

Fonte: Autor.

Tabela 1 – Medições no circuito RLC série.


Valore I θ V V V V P S Ca
s ( R C L rac
R L C ter
( ( ( (
( ísti
A o V ( ( ( W V
m ca
( ( ) ) V V V ) A
H do
Ω µ ) ) ) )
) ) Cir
) F
cui
)
to
6 4 1 0 0 6 5 1 1 5 5 Re
0 0 7 , 0 9 4 5 9 9 sso
0 , 9 , 8 2 , , nâ
6 9 9 7 9 nci
8 a
4 3 1 7 3 4 9 2 1 In
0 5 , 7 6 5 2 2 0 dut
0 , 6 , , , , , 1 ivo
2 9 4 5 2 9 2 ,
5
2 1 0 0 3 9 4 2 5 Re
0 7 , 8 4 8 4 9 sso
0 , 9 , , , , nâ
6 8 3 9 7 4 nci
4 a
Fonte: Autor.

Na segunda parte da prática, o mesmo processo é repetido, mas agora com um


circuito RLC em paralelo.
Figura 3

Fonte: Autor.

Tabela 2 – Medições no circuito RLC paralelo.


Valore I θ V V V V P S Ca
s ( R C L rac
R L C ter
( ( ( (
( ísti
A o V ( ( ( W V
m ca
( ( ) ) V V V ) A
H do
Ω µ ) ) ) )
) ) Cir
) F
cui
)
to
6 4 1 1 0 6 6 6 6 6 6 Re
0 0 7 , 0 0 0 0 0 0 sso
0 , 1 nâ
6 4 nci
a
4 3 1 - 6 6 6 6 6 Ca
0 5 , 2 0 0 0 0 4 pa
0 , 2 1 , citi
2 2 , 6 vo
7
2 1 1 2 6 6 6 6 6 In
0 7 , 1 0 0 0 0 4 dut
0 , 5 , , ivo
6 4 7 6
Fonte: Autor.

Note que a queda de tensão nos elementos do circuito é igual à tensão de


entrada, pois eles estão em paralelo.
Nos dois circuitos, quando em ressonância, a corrente é aproximadamente 1 A,
pois a corrente no resistor é 60 V/60 ohms. Para as outras associações, a corrente eficaz
é maior que 1, já que a carga reativa não é mais nula.
Para o circuito RLC paralelo, nos outros dois arranjos (fora o primeiro), existe
uma pequena potência reativa de igual magnitude. No entanto, em um caso a potência é
capacitiva e no outro é indutiva.

5. QUESTÕES
1. A impedância é mínima ou máxima na ressonância paralela?
Como a carga está em paralela, a impedância é mínima.
2. Qual o fator de qualidade Q do circuito na condição de ressonância em paralelo?
Q=XL/R=2π*60*0,4/60=2,513
3. Por que os sistemas de potência não operam normalmente na condição de
ressonância?
Porque a ressonância série é a responsável por sobrecorrentes que danificam os
capacitores e os demais componentes do circuito.
6. CONCLUSÃO
Com a prática, foi possível observar a teoria mediante simulação, como os
resultados foram coerentes com a teoria. Desse modo, podemos concluir que quando o
circuito atinge a frequência de ressonância, ele passa a atuar como um circuito
puramente resistivo, apresentando potência ativa igual à aparente, com toda potência
dissipada realizando trabalho. Além disso, para o circuito em ressonância, a corrente é
igual à razão da tensão de entrada pela resistência.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] Roteiro de Prática.
[2] Efeitos da Ressonância. Engelétrica. Disponível em: <
http://www.engeletrica.com.br/manual-Efeitos-da-Resson%C3%A2ncia.html >.
Acesso em: 06 de outubro de 2020.

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