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FEV 2000 NBR 14463

Sistemas para distribuição de gás


combustível para redes enterradas -
ABNT - Associação
Conexões de polietileno PE 80 e
Brasileira de
Normas Técnicas
PE 100 - Requisitos
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ABNT/CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil
CE-02:111.15 - Comissão de Estudo de Tubos e Conexões de Polietileno para
Sistemas de Gás Combustível
NBR 14463 - PE 80 and PE 100 polyethylene fittings for gas distribution buried
networks
Descriptors: Gas system. Polyethylene fitting
Copyright © 2000,
ABNT–Associação Brasileira de Válida a partir de 31.03.2000
Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil
Palavras-chave: Sistema de gás. Conexão 14 páginas
Todos os direitos reservados

Sumário
Prefácio
1 Objetivo
2 Referências normativas
3 Definições
4 Requisitos gerais
5 Requisitos específicos
6 Inspeção
7 Marcação
Prefácio

A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS),
são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo
parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ONS circulam para Consulta Pública entre os
associados da ABNT e demais interessados.

1 Objetivo

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para as conexões termossoldáveis de polietileno PE 80 e PE 100, destinadas
à execução de redes enterradas de distribuição de gás combustível, com máxima pressão de operação até 700 kPa
(PE 100/SDR 11) para temperaturas entre 0°C e 25°C.

1.2 As conexões de polietileno PE 80 e PE 100 para distribuição de gás combustível em redes enterradas podem ser:

a) conexões soldadas por eletrofusão: são providas de bolsas ou selas que possuem uma resistência elétrica espi-
ralada, cujas extremidades são conectadas a terminais que se localizam na parte externa da peça e que são
capazes de transformar energia elétrica em calor, de forma a permitir a soldagem das peças;

b) conexões soldadas de topo por termofusão: o aquecimento do material que será fundido é realizado com auxílio
de elemento térmico externo à conexão e ao tubo.
2 NBR 14463:2000

2 Referências normativasAs normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto,
constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como
toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a
conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das
normas em vigor em um dado momento.

NBR 9023:1985 - Termoplásticos - Determinação do índice de fluidez - Método de ensaio

NBR 9058:1999 - Composto de polietileno PE - Determinação do teor de negro-de-fumo - Método de ensaio

NBR 10924:1999 - Sistemas de ramais prediais de água - Tubos de polietileno PE - Verificação da dispersão de
pigmentos

NBR 11931:1977 - Método padrão de teste para densidade de plásticos pela técnica de gradiente de densidade

NBR 14300:1999 - Sistemas de ramais prediais de água - Tubos, conexões e composto de polietileno PE -
Determinação do tempo de oxidação induzida

NBR 14304:1999 - Sistemas de ramais prediais de água - Tubos e conexões de polietileno PE - Determinação da
densidade de plásticos por deslocamento

NBR 14461:2000 - Tubos e conexões de polietileno PE 80 e PE 100 - Instalação em obra

NBR 14464:2000 - Sistemas para distribuição de gás combustível para redes enterradas - Execução de solda de topo

NBR 14465:2000 - Sistemas para distribuição de gás combustível para redes enterradas - Execução de solda por
eletrofusão

NBR 14467:2000 - Conexões de polietileno PE 80 e PE 100 - Verificação da resistência coesiva

NBR 14468:2000 - Conexões de polietileno PE 80 e PE 100 - Verificação da resistência à pressão hidrostática interna

NBR 14469:2000 - Conexões de polietileno PE 80 e PE 100 - Determinação das dimensões

NBR 14470:2000 - Conexões de polietileno PE 80 e PE 100 - Verificação da resistência ao impacto em tês de serviço

NBR 14471:2000 - Conexões de polietileno PE 80 e PE 100 - Determinação do fator de perda de carga

DIN/ISO 1133:1991 - Plastics - Detemination of the melt mass-flow rate (MFR) and the melt volume flow-rate (MVR) of
thermoplastics

ISO 1183:1987 - Plastics - Method for determining the density and relative density of non-celular plastics

ISO/DIS 12162:1995 - Thermoplastics materials for pipes and fittings for pressure applications pipes - Classification and
designation - Overall service (design coefficient)

3 Definições

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:

3.1 biogás: Mistura de gases com predominância de metano e gás carbônico.

3.2 campanha: Produção seqüencial de um ou mais lotes do mesmo produto.

3.3 composto de polietileno PE 80 e PE 100: Material fabricado com polímero base de polietileno contendo os aditivos e
o pigmento necessários à fabricação de conexões de polietileno.

3.4 conexão tipo "ponta": Conexões de polietileno cujas dimensões, na região de soldagem, correspondem às dimensões
do tubo equivalente.

3.5 diâmetro externo médio (dem): Razão entre o perímetro externo do tubo equivalente em milímetros, pelo número
3,142, aproximado para o 0,1 mm mais próximo.

3.6 diâmetro externo nominal (DE): Simples número que serve para classificar em dimensões os elementos de tubu-
lações (tubos, juntas, conexões e acessórios) e que corresponde ao diâmetro externo da tubulação em milímetros.
O diâmetro externo nominal não deve ser objeto da medição.

3.7 diâmetro interno médio: Média aritmética de no mínimo duas medições de diâmetro interno realizadas perpendicu-
larmente em uma mesma seção transversal da conexão.

3.8 espessura da parede na área de soldagem (Es): Menor espessura no perímetro de qualquer seção pertencente à
área de soldagem da conexão.

3.9 espessura da parede no corpo da conexão (Ec): Menor espessura no perímetro de qualquer seção pertencente ao
corpo da conexão.
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3.10 espessura mínima de parede (e): Menor espessura no perímetro de qualquer seção do tubo equivalente.

3.11 fator de perda de carga (k): Relação entre a diminuição da velocidade de um fluido ao passar por uma conexão e a
altura piezométrica.

3.12 gás combustível: Toda forma gasosa apropriada para uso como combustível doméstico, comercial ou industrial,
sendo transmitida (transportada) ou distribuída para o usuário através de dutos.

3.13 gás liquefeito do petróleo (GLP): Mistura de gases com predominância de propano e butano.

3.14 gás manufaturado: Mistura de gases com predominância de metano e hidrogênio.

3.15 gás natural: Mistura de gases com predominância de metano.

3.16 máxima pressão de operação (MPO): Maior pressão na qual um sistema de gás sob condições normais é operado.

3.17 ovalização da conexão: Diferença entre o maior e o menor diâmetro interno de uma mesma seção no caso das
conexões eletrofundidas. Diferença entre o maior e o menor diâmetro externo de uma mesma seção nos casos das
conexões tipo ponta.

3.18 pressão hidrostática interna: Pressão radial aplicada por um fluido ao longo de toda a parede da tubulação.

3.19 pressão nominal (PN): Máxima pressão de gás que os tubos, conexões e respectivas juntas podem ser submetidos
em serviço contínuo, nas condições de temperatura de operação de 0°C até 25°C.

3.20 relação diâmetro espessura (SDR): Razão entre o diâmetro externo nominal do tubo equivalente e a sua espes-
sura mínima da parede:

DE
SDR =
e

3.21 ruptura dúctil: Ruptura que ocorre no período de tempo correspondente à inclinação suave da curva de regressão,
anteriormente à sua mudança de direção, como pode ser observado na figura 1.

NOTA - A ruptura dúctil se caracteriza por grandes elongações.

3.22 ruptura frágil: Ruptura que ocorre no período de tempo correspondente à parte inclinada da curva de regressão,
após mudança de direção, como pode ser observado na figura 1.

NOTA - A ruptura frágil se caracteriza por pequenas fissuras, sem que ocorra escoamento do material.

3.23 soquete: Resistência elétrica que tem a finalidade de gerar calor, a fim de possibilitar a soldagem das peças.

3.24 tê de serviço: Conexão para execução de derivação, que contém ferramenta de corte capaz de puncionar
tubulações de PE 80 e PE 100 que estejam em carga.

3.25 tensão circunferencial (σ σ): Tensão tangencial presente ao longo de toda a parede da conexão, decorrente da
aplicação da pressão hidrostática interna.

Figura 1 - Curva de regressão tensão x tempo


4 NBR 14463:2000

4 Requisitos gerais
4.1 Material
4.1.1 As conexões devem ser fabricadas com composto de polietileno PE 80 e PE 100, por processo que assegure a
obtenção de um produto que satisfaça as exigências desta Norma.
4.1.2 O composto de polietileno PE 80 e PE 100 deve ser de cor amarela ou preta, aditivado com produtos estritamente
necessários à sua transformação e à utilização da conexão, de acordo com esta Norma. Os pigmentos devem estar total e
adequadamente dispersos no composto a ser utilizado na fabricação das conexões, sendo que a dispersão do negro-de-
fumo deve ser comprovada e controlada. O pigmento e o sistema de aditivação devem minimizar a mudança de cor e
propriedades das conexões, durante a sua exposição à intempérie, no manuseio e estocagem em obra, e após longos
períodos enterrados.
4.1.3 O material regranulado ou moído, gerado na fabricação e ensaios dos tubos e conexões, não pode ser reutilizado
para esta aplicação.
4.1.4 Todas as conexões devem apresentar cor uniforme e constante, ser livres de corpos estranhos, bolhas, rachaduras,
ou outros defeitos visuais que indiquem descontinuidade do material e/ou do processo de fabricação.
4.1.5 O fabricante das conexões deve especificar com quais materiais o seu produto pode ser soldado, além de definir as
características do processo (tempos, voltagem, temperaturas, pressões, etc.).
4.2 Dimensões
4.2.1 Em todos os tipos de conexão, a espessura da parede em qualquer região (E) deve ser no mínimo igual à espessura
mínima da parede do tubo equivalente.
4.2.2 As mudanças de espessura de parede devem ser graduais, a fim de se evitar concentrações de tensões.
4.2.3 As dimensões e os principais símbolos das conexões soldadas através de eletrofusão são mostrados na figura 2.
4.2.3.1 As dimensões das conexões soldadas por eletrofusão devem respeitar os valores da tabela 1.
4.2.3.2 Para as conexões soldadas através de eletrofusão, L3 deve ser maior ou igual a 5 mm.
4.2.3.3 Nas conexões soldadas por eletrofusão, D2 deve ser maior ou igual ao diâmetro externo nominal menos duas vezes
a espessura mínima de parede do tubo equivalente.
4.2.3.4 As outras dimensões devem constar no catálogo técnico do fabricante de conexões.
4.2.3.5 As conexões soldadas através de eletrofusão não devem apresentar ovalização superior a 0,015 DE.

onde:
L 1 é igual ao comprimento de penetração do tubo no interior da conexão;
L2 é igual ao comprimento nominal da área de soldagem;
L3 é igual ao comprimento nominal de "não aquecimento" na extremidade da conexão, isto é, a distância entre a extremidade da
conexão e o início da área de soldagem;
D1 é igual ao diâmetro interno médio na área de soldagem, isto é, o diâmetro interno médio medido em um plano paralelo ao da
extremidade da conexão à distância de (L3 + L2/2) desta face;
D2 é igual ao menor diâmetro interno que permite o escoamento do fluido através da conexão;
E é igual à espessura da parede em qualquer ponto da conexão. Deve ser maior ou igual a “e” em qualquer ponto da conexão
localizado a uma distância mínima de (2 L1/3) de alguma extremidade da conexão. As mudanças na espessura da parede da conexão
devem ser graduais, a fim de minimizar as concentrações de tensões;
e é igual à espessura do tubo equivalente.

Figura 2 - Conexão soldada através de eletrofusão


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Tabela 1 - Dimensões das conexões soldadas através de eletrofusão

Dimensões em milímetros
Diâmetro externo nominal D1 L2 L1
DE mínimo mínimo mínimo máximo
20 20,1 10 20 41
25 25,1 10 20 41
32 32,1 10 20 44
40 40,1 10 20 49
63 63.2 11 23 63
90 90,2 13 28 79
110 110,3 14 33 84
125 125,3 16 35 87
160 160,4 20 42 98
180 180,4 21 46 105
200 200,4 24 51 111
225 225,4 26 55 120
250 250,5 33 73 129
280 280,6 35 81 139
315 315,7 39 89 150
4.2.4 Os principais símbolos dos tês de serviço estão mostrados na figura 3.
4.2.4.1 O fabricante de conexões deve apresentar catálogo técnico informando os valores máximos da altura de serviço
(h) e da profundidade do tê de serviço. Este catálogo técnico deverá apresentar também os demais dados das conexões
(por exemplo, diâmetro das conexões).
4.2.4.2 As saídas dos tês de serviço devem ser do tipo "ponta", conforme 4.2.6.
4.2.4.3 O tê de serviço ou seu ferramental deve possuir características que impeçam que a ferramenta de corte se solte
no interior da tubulação.
4.2.4.4 A ferramenta de corte do tê de serviço deve possuir uma vedação mínima tal que permita o capeamento do tê.
4.2.5 As dimensões e os principais símbolos das conexões tipo "ponta" estão mostrados na figura 4.

4.2.5.1 As dimensões das conexões tipo "ponta" devem respeitar os valores apresentados na tabela 2.
4.2.5.2 As outras dimensões, tais como raios de curvatura, comprimento total da peça, etc., devem constar no catálogo
técnico do fabricante de conexões.

onde:
de é igual ao diâmetro externo da "saída" da conexão, isto é, o diâmetro externo do tubo de serviço;
D é igual ao diâmetro do tê de serviço, equivalente ao diâmetro externo do tubo;
h é igual à altura de serviço do tubo, isto é, a distância entre os eixos do tubo principal e o de serviço;
L é igual à profundidade do tê de serviço, isto é, a distância entre o eixo do tubo e a extremidade do ramal.

Figura 3 - Tê de serviço
6 NBR 14463:2000

onde:

L1 é igual ao comprimento necessário para que haja uma boa soldagem da conexão tipo ponta;
L2 é igual ao comprimento tubular da conexão que permita:
o uso de braçadeiras quando for utilizada solda de topo; ou
a soldagem com conexões eletrofundidas;

D1 é igual ao diâmetro externo médio da extremidade que será soldada, medido em qualquer plano paralelo e à distância máxima L2 da
extremidade;

D2 é igual ao diâmetro externo médio do "corpo" da conexão;

D3 é igual ao menor diâmetro interno que permite o escoamento do fluido através da conexão;

Ec é igual à espessura da parede do "corpo" da conexão;

Es é igual à espessura da parede na área de soldagem, isto é, a espessura da parede da conexão medida à distância máxima L1 da ex-
tremidade.

Figura 4 - Conexão tipo "ponta"

Tabela 2 - Dimensões das conexões tipo "ponta"

Dimensões em milímetros
Diâmetro externo
D1 D3 L1 L2
nominal Tolerância Ovalização
mín mín mín mín
DE
20 20 + 0,3 0,3 13 25 41
25 25 + 0,3 0,4 18 25 41
32 32 + 0,3 0,5 25 25 44
40 40 + 0,4 0,6 31 25 49
63 63 + 0,4 0,9 49 25 63
90 90 + 0,6 1,4 71 28 79
110 110 + 0,7 1,7 87 31 83
125 125 + 0,8 1,9 99 35 87
160 160 + 1,0 2,4 127 42 98
180 180 + 1,2 2,7 143 46 105
200 200 1,2 3,0 159 51 110
225 225 +1 ,4 3,4 179 55 120
250 250 + 1,5 3,8 199 60 130
280 280 + 1,6 4,2 223 75 150
315 315 + 1,9 4,8 251 75 150
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4.3 Condições de utilização


4.3.1 As conexões são fabricadas para serem utilizadas na execução de redes enterradas distribuidoras de gás, cuja
temperatura esteja compreendida entre 0°C e 25°C e sua máxima pressão de operação (MPO) não supere a pressão
nominal (PN) das conexões.

4.3.1.1 A tabela 3 apresenta as máximas pressões de operação (MPO) para gás natural das conexões de polietileno
PE 80 e PE 100.

4.3.1.2 Quando da utilização do gás liquefeito de petróleo (GLP), a máxima pressão de operação (MPO) não deve
exceder 200 kPa, independente do tipo de polietileno e do SDR.

4.3.1.3 O usuário, ao utilizar conexões de polietileno PE 80 e PE 100 para distribuição de gases, deve levar em
consideração a presença de outros constituintes, visto que, dependendo da concentração destes, podem ocorrer
alterações nas características das conexões.

4.3.1.4 As juntas de solda de topo devem ser executadas de acordo com a NBR 14464, e as juntas por eletrofusão devem
ser executadas de acordo com a NBR 14465.

4.3.2 As conexões devem ser transportadas, manuseadas e estocadas na obra e instaladas conforme as recomendações
da NBR 14461.

4.3.2.1 Em conexões soldadas por eletrofusão, os terminais elétricos do elemento resistivo devem ser convenientemente
protegidos contra possíveis danos de estocagem, transporte e manuseio através de receptáculos existentes na própria
conexão.

4.3.2.2 As conexões devem ser embaladas individualmente.

4.3.3 As conexões eletrofundidas devem ser dotadas de sinalizadores externos facilmente visíveis, que indiquem se
houve a fusão após a execução da junta.

4.3.4 Nos casos em que a energia é obtida através de diferença de potencial constante, a voltagem não deve ser superior
a 48 V.

4.3.5 Em conexões soldadas por eletrofusão para um mesmo diâmetro nominal, tipo e fabricante, a tolerância da
resistência é de - 5% a (+ 5% + 0,1 Ω).

4.3.6 O fabricante de conexões deve demonstrar ao usuário as propriedades de soldabilidade das suas peças. No caso
de solda de topo, também deve ser demonstrada a compatibilidade do composto utilizado e aqueles usados na produção
dos tubos e/ou outras conexões.

Tabela 3 - Máxima pressão de operação (MPO) para gás natural

MPO
PE
SDR 11 SDR 17,6

80 400 kPa 200 kPa

100 700 kPa 400 kPa

5 Requisitos específicos

5.1 Requisitos para o composto

5.1.1 Classificação do composto de polietileno PE

Os compostos devem ser classificados como PE 80 ou PE 100, conforme ISO/DIS 12162, ou seja, sua tensão
o
circunferencial a 50 anos na temperatura de 20 C (MRS - minimum required strenght), definida pelo “Método de
Extrapolação Padrão (SEM) ISO TR 9080”, através da determinação da sua tensão hidrostática de longa duração (LTHS),
com 97,5% do limite inferior de confiança (LCL), como segue:

PE 80: MRS = 8 MPa, quando 8,0 ≤ LCL < 10 MPa

PE 100: MRS = 10 MPa, quando LCL ≥ 10 MPa

A classificação do composto deve ser dada e demonstrada pelo fabricante do composto.

5.1.2 Densidade

A densidade do composto de polietileno PE 80 ou PE 100, deve ser superior a 0,930 g/cm 3, na temperatura de 23°C, e
sua variação em relação ao valor nominal especificado pelo fabricante deve ser inferior a ± 0,003 g/cm 3.

O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 11931 ou NBR 14304 ou ISO 1183.
8 NBR 14463:2000

5.1.3 Índice de fluidez

5.1.3.1 O valor nominal do índice de fluidez do composto de polietileno PE 80 ou PE 100 deve ser inferior ou igual a
1,3 g/10 min, quando determinado à temperatura de 190°C e peso de 5 kg.

5.1.3.2 O valor do índice de fluidez de cada lote de composto deve ser especificado pelo fabricante, e sua variação em re-
lação ao valor nominal deve ser inferior ao especificado na tabela 4.

5.1.3.3 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 9023 ou DIN/ISO 1133.

5.1.4 Estabilidade térmica

5.1.4.1 O composto de polietileno PE 80 e PE 100 deve ter tempo de oxidação induzida superior a 20 min, quando
submetido à temperatura de 200°C.

5.1.4.2 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 14300.

5.1.5 Dispersão dos pigmentos

O composto deve ser submetido ao ensaio de dispersão de pigmentos, para que comprove uma dispersão satisfatória,
quando comparado com os padrões de dispersão, conforme a NBR 10924.

5.1.6 Teor de negro-de-fumo

5.1.6.1 O teor de negro-de-fumo presente no composto de polietileno PE 80 e PE 100, especificado pelo fabricante, deve
ser de (2,5 ± 0,5)% do peso do composto.

5.1.6.2 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 9058.

5.1.7 Ensaios e periodicidades para os compostos de polietileno PE 80 e PE 100.

5.1.7.1 O composto de polietileno PE 80 e PE 100, para verificação do programa da qualidade assegurada, deve atender
aos requisitos apresentados na tabela 5.

5.1.7.2 Os ensaios e a periodicidade mínima para controle durante a fabricação do composto de polietileno PE 80 e
PE 100 devem ser os estabelecidos na tabela 6.

Tabela 4 - Variação do índice de fluidez do composto em relação


ao valor nominal

Valor nominal do índice de fluidez Tolerância


g/10 min %
Índice de fluidez ≤ 0,5 ± 25
0,5 < índice de fluidez ≤ 1,3 ± 20

Tabela 5 - Requisitos para caracterização do composto de polietileno PE 80 e PE 100

Propriedades Número de Requisitos Método de


amostras ensaio

Dispersão de pigmentos 1 Dispersão conforme padrão NBR 10924

Resistência à pressão de curta Resistir 165 h ao ensaio de pressão hidrostática de


5 NBR 14468
duração a 80° C curta duração a 80° C

Resistência à pressão de longa σ = 8,0 MPa para PE 80 e σ =10,0 MPa para PE 100
10 NBR 14468
duração aos 50 anos

1) Resistir 1 000 h ao ensaio de resistência à pressão NBR 14464 ou


Soldabilidade 5
hidrostática de longa duração a 80° C NBR 14465

NBR 14304
3
Superior a 0,930 g/cm e variação em relação ao NBR 11931
Densidade 3 3
valor nominal inferior a ± 0,003 g/cm ou
ISO 1183

Valor nominal inferior a 1,3 g/10 min e variação do


NBR 9023 ou
Índice de fluidez 3 valor determinado para cada lote em relação ao valor
DIN/ISO 1133
nominal inferior ao especificado na tabela 4

Teor de negro-de-fumo 3 (2,5 ± 0,5)% em peso NBR 9058


1)
Se uma das amostras romper, devem ser ensaiadas mais cinco amostras. Para o requisito ser satisfeito, não pode haver ruptura
de nenhuma destas amostras.
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Tabela 6 - Ensaios feitos no composto de polietileno PE 80 e PE 100 durante sua fabricação

Propriedades Número Requisitos Periodicidade Método de ensaio


de
amostras
Resistência à Resistir 165 h ao ensaio de
Um ensaio por lote de
pressão de curta 5 pressão hidrostática de curta NBR 14468
fabricação
duração a 80°C duração a 80°C
Ensaiar um lote por
campanha, admitindo-se
Resistência à Resistir 1 000 h ao ensaio de
a liberação provisória da
pressão de longa 5 pressão hidrostática de longa NBR 14468
campanha, se aprovado
duração a 80°C duração a 80°C
no ensaio de curta
duração a 80°C
Dispersão de Mínimo de um ensaio
1 Dispersão conforme o padrão NBR 10924
pigmentos por lote
Valor nominal inferior a
1,3 g/10 min e variação do Mínimo de três ensaios NBR 9023 ou
Índice de fluidez - valor de cada lote em relação uniformemente
ao valor nominal inferior ao distribuídos por lote DIN/ISO 1133
especificado na tabela 4
Superior a 0,930 g/cm 3 e NBR 14304 ou
Um ensaio por lote de
Densidade 3 variação em relação ao valor NBR 11931 ou ISO
3 fabricação
nominal inferior a 0,003 g/cm 1183
Estabilidade térmica 3 Pelo menos 20 min Um ensaio a cada lote NBR 14300
Teor de negro-de- Um ensaio por lote de
3 (2,5 ± 0,5)% em peso NBR 9058
fumo fabricação
NOTAS
1 Lote é a quantidade de material devidamente identificado, homogeneizado através de um processo que garanta a
uniformidade das propriedades do mesmo. Qualquer descontinuidade após a homogeneização deverá determinar a mudança
da identificação do lote.
2 A quantidade máxima do lote é de 200 t.
3 A existência de um histórico favorável de resultados de ensaios durante a fabricação permite que o fabricante adote o plano
de inspeção de seu programa de qualidade.

5.2 Requisitos para as conexões


5.2.1 Dimensões
5.2.1.1 As dimensões das conexões e respectivas tolerâncias devem estar de acordo com o estabelecido em 4.2.
5.2.1.2 A verificação das dimensões deve ser realizada conforme a NBR 14469.
5.2.2 Densidade
5.2.2.1 A diferença entre a densidade da conexão e do composto de polietileno PE 80 ou PE 100 (ambas medidas por um
3
mesmo transformador) deve ser inferior a ± 0,005 g/cm na temperatura de 23°C.
5.2.2.2 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 11931 ou NBR 14304 ou ISO 1183.
5.2.3 Índice de fluidez
5.2.3.1 A diferença entre o índice de fluidez da conexão e do composto de polietileno PE 80 ou PE 100 (ambos medidos
pelo mesmo transformador) deve ser inferior a ± 10%.
5.2.3.2 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 9023.
5.2.4 Resistência à pressão hidrostática
o
5.2.4.1 Resistência à pressão hidrostática interna de curta duração a 20 C
As conexões soldadas com tubo de mesmo SDR devem resistir no mínimo a 100 h, na temperatura de (20 ± 2)°C, quando
submetidos à pressão hidrostática (P) calculada pela equação abaixo, com valores de tensão circunferencial
apresentados na tabela 7, conforme a NBR 14468:

P=
SDR - 1
onde:

P é a resistência à pressão hidrostática, em megapascals;


10 NBR 14463:2000

σ é a tensão circunferencial do ensaio, em megapascals;

SDR é a relação diâmetro-espessura.


o
5.2.4.2 Resistência à pressão hidrostática interna de curta duração a 80 C

As conexões devem resistir no mínimo a 165 h, na temperatura de (80 ± 1)°C, quando submetidas à pressão hidrostática
calculada pela equação de 5.2.4.1, conforme a NBR 14468.

No caso de ocorrer ruptura dúctil antes de 165 h, deve ser escolhida na tabela 9 uma nova relação tempo x tensão para a
tensão imediatamente inferior, e um novo ensaio deve ser realizado.

5.2.4.3 Resistência à pressão hidrostática interna de longa duração a 80°C

As conexões devem resistir no mínimo a 1 000 h na temperatura de (80 ± 1) °C, quando submetidas à pressão hidrostática
calculada pela equação de 5.2.4.1, com valores de tensão circunferencial apresentados na tabela 10, conforme a
NBR 14468.

Tabela 7 - Valores de tensão circunferencial para


ensaio de pressão hidrostática interna
de curta duração a 20°C
Composto Tensão circunferencial
MPa
PE 80 10,0
PE 100 12,4

Tabela 8 - Valores de tensão circunferencial para


ensaio de pressão hidrostática
interna de curta duração a 80°C

Composto Tensão circunferencial


MPa
PE 80 4,6
PE 100 5,5

Tabela 9 - Valores de tensão circunferencial x tempo para o ensaio


de resistência à pressão hidrostática interna de curta
duração a 80oC

PE 80 PE 100
Tensão Tempo Tensão Tempo
MPa h MPa h
4,6 165 5,5 165
4,5 219 5,4 233
4,4 293 5,3 332
4,3 394 5,2 476
4,2 533 5,1 688
4,1 727 5,0 1 000
4,0 1 000 - -

Tabela 10 - Valores de tensão circunferencial para ensaio de pressão


o
hidrostática interna de longa duração a 80 C

Composto Tensão circunferencial


MPa
PE 80 4,0
PE 100 5,0
NBR 14463:2000 11

5.2.5 Soldabilidade e compatibilidade

5.2.5.1 As soldas, quando executadas por eletrofusão, conforme a NBR 14465, ou de topo conforme a NBR 14464, dentro
das condições de utilização estabelecidas em 4.3.2, 4.3.2.1, 4.3.2.2, 4.3.3 e 4.3.6, devem satisfazer os requisitos
estabelecidos em 5.2.4.3.

5.2.5.2 Os corpos-de-prova devem ser condicionados por 24 h nas condições da tabela 11.

5.2.6 Resistência coesiva

5.2.6.1 As conexões de polietileno PE 80 ou PE 100 soldadas por eletrofusão devem ter resistência coesiva tal que
apresentem início de ruptura frágil inferior a (L2/3), ao sofrerem um esforço de compressão de 100 kN na temperatura de
(23 ± 2)°C.

5.2.6.2 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 14467.

5.2.7 Resistência ao impacto em tês de serviço

5.2.7.1 Os tês de serviço de polietileno PE 80 ou PE 100 não devem apresentar quebras ou trincas visíveis a olho nu,
quando submetidos a uma energia de impacto correspondente a uma altura de queda de (2,00 ± 0,05) m e peso
de (5,0 ± 0,1) kg na temperatura de (23 ± 2)°C.

5.2.7.2 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 14470.

5.2.8 Fator de perda de carga K

5.2.8.1 O fator de perda de carga K em tês de serviço não deverá exceder 4, para as vazões especificadas na tabela 12,
a uma pressão de trabalho de 2 500 Pa.

5.2.8.2 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 14471.

5.2.8.3 Para os demais tipos de conexão, o fabricante deverá apresentar o fator de perda de carga nos catálogos técnicos
correspondentes.

5.2.9 Estabilidade térmica

5.2.9.1 As conexões de polietileno PE 80 ou PE 100 devem ter tempo de oxidação induzida superior a 20 min, quando
submetidas à temperatura de 200°C.

5.2.9.2 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 14300.

5.2.10 Ensaios e periodicidades para as conexões de polietileno PE 80 e PE 100

5.2.10.1 As conexões de polietileno PE 80 e PE 100, para verificação do programa da qualidade assegurada, devem
atender aos requisitos da tabela 13.

5.2.10.2 Os ensaios e as periodicidades mínimas para controle durante a fabricação de conexões de polietileno PE 80 e
PE 100 são os estabelecidos na tabela 14.

Tabela 11 - Temperatura de condicionamento

Temperatura antes da solda


Corpos-de-prova °C

Tubo Conexão
1 -5 -5
2 23 23
3 -5 23

Tabela 12 - Perda de carga em tês de serviço

Diâmetro externo nominal da conexão Vazão do metano


DE m 3/h
20 3,0
32 4,3
63 18,0
12 NBR 14463:2000

Tabela 13 - Ensaios para caracterização das conexões de polietileno PE 80 e PE 100

Propriedades Número de amostras Requisitos Método de


ensaio

NBR 14304
A diferença entre a densidade da conexão
3, independente do
Densidade e do composto deve ser inferior a NBR 11931
tipo ou diâmetro 3
± 0,005 g/cm
ou ISO1183
A diferença entre os índices de fluidez da
3, independente do NBR 9023 ou
Índice de fluidez conexão e do composto deve ser inferior a
tipo ou diâmetro DIN/ISO1133
± 10%
3, independente do
Estabilidade térmica Pelo menos 20 min NBR 14300
tipo ou diâmetro
NBR 14464
3 por composto,
Soldabilidade e Resistir às condições estabelecidas em NBR 14465
independente do tipo
compatibilidade 5.2.4.3
da conexão ou
NBR 14468
Resistência à pressão
3/tipo de conexão/ Resistir às condições estabelecidas em
hidrostática de curta duração a
diâmetro 5.2.4.1
20°C NBR 14468
Resistência de longa duração 3/tipo conexão/ Resistir às condições estabelecidas em
a 80°C diâmetro 5.2.4.3
3/tipo conexão/
Resistência coesiva Início de ruptura frágil inferior a L2/3 NBR 14467
diâmetro
Resistência ao impacto em 3/tê de serviço/ Não deve apresentar trincas visíveis a olho
NBR 14470
conexões tipo sela diâmetro nu
3/tê de serviço/
Perda de carga (fator K) Fator de perda de carga menor que 4 NBR 14471
diâmetro

Tabela 14 - Ensaios realizados durante a fabricação das conexões de polietileno PE 80 e PE 100

Propriedades Número de amostras Requisitos Periodicidade Método de ensaio

1 por cavidade por Respeitar os valores


Verificação dimensional molde/conexão/ apresentados nas tabelas 1 2 h NBR 14469
diâmetro e2

A cada início de
Resistência à pressão
1/tipo de conexão/ Resistir às condições produção ou
hidrostática de curta
diâmetro/cavidade estabelecidas em 5.2.4.1 semanalmente/
duração a 20°C
máquina
NBR 14468
A cada início de
Resistência à pressão Resistir à pressão
1/tipo de conexão/ produção ou
hidrostática de longa hidrostática de 0,8 MPa por
diâmetro/cavidade semanalmente/
duração a 80°C 1 000 h
máquina

A diferença entre os índices


Diariamente,
1, independente do de fluidez da conexão e do NBR 9023 ou
Índice de fluidez alternando as
tipo ou diâmetro composto deve ser inferior DIN/ISO 1133
máquinas
a ± 10%

A diferença entre as
Diariamente, NBR 14304 ou
1, independente do densidades da conexão e
Densidade alternando as NBR 11931 ou
tipo ou diâmetro do composto deve ser
3 máquinas ISO 1183
inferior a ± 0,005 g/cm

NOTA - A existência de um histórico favorável de resultados de ensaios durante a fabricação permite que o fabricante adote o plano de
inspeção de seu programa de qualidade.
NBR 14463:2000 13

6 Inspeção
6.1 Responsabilidades

6.1.1 Responsabilidade do fabricante

É responsabilidade do fabricante planejar, estabelecer, implementar e manter atualizado um programa da qualidade que
envolva o fornecedor do composto de polietileno PE 80 e PE 100, capaz de assegurar que as conexões que produz estão
de acordo com esta Norma e satisfazem as expectativas dos usuários finais das conexões.

6.1.2 Responsabilidade do fornecedor de composto de polietileno PE 80 e PE 100

É responsabilidade do fornecedor do composto de polietileno PE 80 e PE 100 manter a homogeneidade e uniformidade


do material nos lotes mínimos que fornece, assegurando a sua qualidade.

6.1.3 Responsabilidade do usuário

É de responsabilidade do usuário adquirir, instalar e operar os produtos segundo as recomendações desta Norma.

6.2 Verificação dos requisitos da qualidade

A verificação da qualidade das conexões deve ser realizada pela verificação do programa da qualidade do fabricante.

Dependendo do acordo firmado entre fabricante e comprador, a verificação do programa da qualidade do fabricante pode
ser feita diretamente ou através de entidades neutras.

6.2.1 Auditoria ou verificação do programa da qualidade

6.2.1.1 O usuário pode utilizar uma entidade neutra, para qualificar o fabricante, ou efetuar auditoria específica.

6.2.1.2 O fabricante das conexões deve colocar à disposição do auditor de qualidade, credenciado pelo usuário, os
documentos de seu programa da qualidade, cuja exibição foi objeto de acordo prévio entre as partes.

6.2.1.3 O usuário e/ou entidades neutras devem efetuar auditorias periódicas que permitam assegurar que o fabricante
cumpre os procedimentos estabelecidos em 6.2.1.4.

6.2.1.4 O fabricante deve ter uma metodologia documentada, estabelecendo no mínimo a organização e os pro-
cedimentos no que diz respeito a:

a) garantia de desempenho do composto de polietileno PE utilizado na fabricação das conexões;

b) garantia de um processamento adequado das conexões de polietileno PE;

c) planejamento da inspeção;

d) controle dos documentos;

e) equipamento de medição e controle;

f) inspeção e ensaios de recebimento do composto de polietileno PE;

g) inspeção e ensaios de aceitação das conexões;

h) não-conformidade;

i) ação corretiva;

j) manuseio, embalagem e expedição;

k) registro da qualidade.

6.2.2 Aceitação e rejeição

Cabe à entidade mencionada em 6.2 cotejar os resultados obtidos nos ensaios com os valores desta Norma.

O comprador ou entidade neutra deve verificar se o fabricante tem condições de produzir conforme os requisitos desta
Norma.

Para este efeito, a entidade inspetora deve:

a) avaliar o programa da qualidade do fabricante;

b) realizar fiscalizações esporádicas, a fim de assegurar que o fabricante está obedecendo o seu programa da
qualidade e que as conexões estão de acordo com esta Norma.
14 NBR 14463:2000

6.3 Relatório de resultados de ensaios

Para cada lote de produção, o fabricante de conexões deve fornecer um relatório de resultados de ensaios contendo no
mínimo o seguinte:

a) diâmetro externo nominal (DE);

b) SDR 11 ou SDR 17,6 comercial;

c) pressão nominal (PN);

d) código de produção;

e) data de início da fabricação do lote;

f) identificação do composto de polietileno PE utilizado na fabricação;

g) quantidade do lote de produção;

h) quantidade de lote fornecido ao comprador;

i) declaração de que o lote fornecido ao comprador atende às especificações desta norma.

7 Marcação

7.1 As conexões devem trazer marcado de forma indelével no mínimo o seguinte:

a) marca ou identificação do fabricante;

b) os dizeres "PE 80” e “PE 100";

c) diâmetro externo nominal;

d) “SDR 11” ou “SDR 17,6”.

7.2 Além disso, as conexões devem trazer no mínimo as seguintes informações:

- código de barras ou tarja magnética com as informações para soldagem;

- tempo de aquecimento, em segundos;

- tempo de resfriamento, em minutos;

- voltagem;

- código que permita rastrear a sua produção no programa da qualidade do fabricante.

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