Área de atuação profissional: professor voluntário de redação em cursinho pré-
vestibular Objetivo: inclusão social Período: agosto a dezembro (cinco meses) Descrição: O foco do curso é a preparação para o vestibular. Apesar de todos os alunos atendidos serem de baixa renda o foco é a socialização e a troca de experiências, ampliando a inclusão entre todos. Existe uma diversidade de cultura e de orientação sexual, alguns tendo limitação física, sendo observado que os próprios alunos têm preconceito de si mesmos (capacidade, aparência e limitações) e sentem-se envergonhados. Isso afeta a sua autoestima e esse lado emocional pode contribuir negativamente no momento da prova no vestibular.
Atividades a curto prazo (agosto/setembro)
1) Acolhimento: receber os alunos no primeiro dia de aula com uma recepção informal, com lanche e dinâmicas de grupo abordando a diversidade como um todo. 2) Iniciar todas as aulas sempre com um pensamento que traga reflexão sobre o tema. Deixá-lo exposto na sala. 3) Organizar com os alunos um “Mural da diversidade”, que pode ser um cartaz ou mesmo no quadro, onde cada um traga situações vividas ou observadas em meios de comunicação para serem colocadas no mural e dialogadas em sala de aula. Colocar o “mural” em evidência na sala de aula pelo menos uma vez a cada quinze dias durante o curso. 4) No segundo mês exibir um vídeo por semana, curto, referente as desigualdades sociais e dividir a turma em pequenos grupos propondo uma reflexão. Como tarefa de casa propor uma redação sobre o tema debatido. Atividades a médio prazo (outubro) 1) Palestra com um psicólogo sobre Inteligência Emocional. 2) Organizar uma Mesa-redonda com o tema “Ser diferente é normal”, inspirado na propaganda dos meios de comunicação. 3) Estudo de caso de pessoas bem-sucedidas que venceram suas limitações e obtiveram sucesso apesar das adversidades. Solicitar aos alunos que pesquisem e tragam os casos que serão estudados. Atividades a longo prazo (dezembro) 1) Concurso cultural de redação com o tema Inclusão Social, com premiação. 2) Reunião de avaliação final com alunos e colaboradores, com coquetel. Curto prazo Médio prazo Longo prazo
Acolhimento Palestra Concurso cultural
Reflexões em todas as Mesa-Redonda Avaliação aulas Estudo de casos Coquetel Mural da diversidade Vídeos com elaboração de textos
Somos todos cidadãos
Todos os dias, milhões de crianças vivendo na pobreza são ignoradas, deixadas de lado e privadas de tudo aquilo de que necessitam para se desenvolver. Essa é uma dura realidade enfrentada pelos países subdesenvolvidos. O Unicef, Fundo das Nações Unidas para a Infância, lançou um vídeo em 2016 propondo uma reflexão a respeito deste importante tema. O vídeo, que tem a função de um experimento social, conta com a participação da atriz Anano, uma menina de apenas seis anos. Neste experimento a menina experencia duas realidades: na primeira é deixada sozinha em um local público muito bem arrumada e na segunda é deixada em outro local público, sozinha, mas desta vez suja e malvestida. A pequena atriz sente na pele a reação das pessoas. Quando bem vestida recebeu muita atenção e carinho, onde todos se preocuparam com o seu bem-estar e segurança, procurando os pais da menina e demonstrando muito respeito. Na segunda situação, onde encontrava-se maltrapilha, a grande maioria das pessoas a tratou como um ser invisível, e outros a expulsaram de perto. Ela não era aceita ali. Chega um momento que a pequena atriz chora muito e a gravação precisa ser interrompida. O vídeo causou grande impacto e comoção nas redes sociais e boa parte dos telespectadores condenaram o comportamento das pessoas que demonstram preconceito no vídeo. Mesmo essa indignação sendo real, o experimento comprova que existe preconceito e que as pessoas se pautam pela aparência. E vai ainda além, demonstrando o descaso das pessoas para com a situação. Nas duas situações a criança merece cuidado e respeito, não somente quando aparente boa condição social. Com todo o avanço tecnológico existente, o ser humano ainda não conseguiu olhar para dentro de si e do outro e identificar que não existem barreiras entre ambos. Somos todos cidadãos igualmente.
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