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RENATA SPADA
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CONTRATO DE COMPRA E VENDA (Artigos 481-532 do Código Civil):
Elementos:
a) “consensus”,
b) “pretium”: preço
c) “res”: coisa
Efeitos jurídicos:
Venda a contento:
Venda a descendente:
Impedimentos:
O artigo 497 do Código Civil os tipos de vínculos que geram a falta de legitimação para o
ato negocial, ainda que realizados em hasta pública, visando impedir o oportunismo.
Na venda “ad corpus” as medidas são meramente enunciativas, uma vez que o objeto
é vendido como um todo.
Quando a venda for efetuada em função de suas dimensões, ter-se-á a venda “ad
mensuram”. Portanto, se as medidas reais forem inferiores às do contrato, o
comprador poderá exigir o complemento da área, se isto for inexeqüível, exigirá a
resolução do contrato ou abatimento proporcional do preço.
O prazo para postulação em juízo, tanto para o comprador quanto para o vendedor, é de
um ano e decadencial, contado a partir do registro do título de aquisição.
Exercícios:
Questões Subjetivas:
2) O adquirente que tiver seu veículo apreendido por ser bem furtado não terá direito de
demandar pela garantia da evicção, porque a perda do veículo não decorreu de
sentença judicial? Justifique sua resposta.
Questões objetivas:
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4) PROFISSIONAL JÚNIOR - ÁREA: DIREITO - PETROBRÁS – 2008. José Márcio
celebrou com TWL Construções Ltda. contrato preliminar de compra de venda
de imóvel pertencente a esta última, a título irretratável, no valor total de R$
500.000,00, ajustando que o pagamento deveria ser feito em moeda corrente,
da seguinte forma: R$ 50.000,00, a título de sinal, em 48 horas a contar da
assinatura do instrumento; R$ 200.000,00 contra a exibição da certidão de
ônus reais emitida pelo cartório de registro imobiliário, que deveria ser
providenciada pela promitente-vendedora em até dez dias; R$ 250.000,00 no
ato da celebração do contrato definitivo, a realizar-se em até trinta dias. Na
data agendada para a formalização do contrato de compra e venda, cumpridas
regularmente todas as obrigações vencidas até então, as certidões exibidas
pela promitente-vendedora demonstraram a existência de dívida fiscal de
valor superior ao do imóvel, bem como de ações e execuções cíveis em curso,
envolvendo valor global também superior ao do contrato.
Diante disso, José Márcio pode, licitamente, exigir da promitente-vendedora,
além do desfazimento do contrato preliminar a(o):
a) devolução do valor pago até aquela data.
b) dobro do valor total pago até aquela data.
c) dobro do valor total pago até aquela data e, ainda, indenização pelos prejuízos
sofridos em razão da dissolução do contrato que superarem o total dos pagamentos
realizados.
d) dobro do valor pago a título de sinal e a devolução da segunda parcela do preço.
e) dobro do valor pago a título de sinal, a devolução da segunda parcela do preço e,
ainda, indenização pelos prejuízos sofridos em razão da dissolução do contrato que
superarem o valor da primeira parcela do preço.
GABARITO:
1-C
2-D
3-D
4-E
5-F
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Consignante ou “tradens”: proprietário da coisa, o qual entrega a coisa, mantendo a
conservando a propriedade.
Consignado, consignatário ou “accipiens”: quem recebe a coisa, adquirindo a
posse direta e a disponibilidade da coisa, que implica a alternativa de devolve-la ou não.
Impenhorabilidade da coisa.
Artigo 536 do Código Civil.
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Equiparada a doação contemplativa, pelo texto codificado, está a doação
remuneratória, que é aquela feita com objetivo de beneficiar alguém pela prática de
atos de liberalidade, como serviços ou favores prestados ao doador.
Doação condicional.
Na espécie em estudo a liberalidade fica subordinada a um acontecimento futuro e
incerto.
Nas doações puras, o doador não responde pelo pagamento de juros moratórios,
evicção e vícios redibitórios.
Ressalta-se que na doação com encargo, o doador não fica isento da responsabilidade.
Obs. O donatário poderá ser obrigado a prestar alimentos ao doador (artigo 557, IV, do
CC), salvo: doação remuneratória.
Limitações:
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Doação inoficiosa: Artigo 549 do CC.
Exercícios:
GABARITO:
1-D
2-A
3-C
Conceito: É o negócio jurídico por meio do qual uma das partes (locador) se
obriga a ceder à outra (locatário), por tempo determinado ou não, o uso e
gozo de coisa infungível mediante certa remuneração.
Elementos essenciais.
Tempo: O contrato de locação é essencialmente temporário.
Prazo: determinado ou indeterminado.
Ver: artigo 573 e 574 do CC.
Locação Imobiliária (art. 6º da Lei n. 8.245/91).
Caso o locatário não devolva o bem ao término do contrato, passa a ter posse injusta e
de má-fé, aplicando-se as regras dos arts. 1.216 a 1.220 do CC.
Ausência de oposição do locador: artigo 574 do CC.
Preço da locação:
A retribuição pela coisa locada é chamada de preço, aluguel ou renda, onde pode ser
estabelecida pelas partes, bem como, mediante arbitramento administrativo ou judicial,
ou ainda imposto por ato governamental, como no caso dos táxis.
Bens da União (parágrafo único do artigo 95 do Decreto-Lei n. 9.760/46.
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Ver: artigo 575 do CC.
Direito de retenção.
EMPRÉSTIMO:
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As despesas ordinárias da coisa são de responsabilidade exclusiva do comodatário
(artigo 584 do CC).
Exercícios – Locação:
3) O locador tem direito de exigir do locatário, na locação de prédio urbano, uma das
seguintes garantias:
a) caução em dinheiro, caução em bens móveis ou imóveis, garantia fidejussória, seguro de
fiançalocatícia e cessão fiduciária de quotas de fundo de investimento.
b) seguro de fiança locatícia, cessão fiduciária de quotas de fundo de investimento e caução
embens móveis ou imóveis.
c) cessão fiduciária de quotas de fundo de investimento, fiança e caução em dinheiro.
d) caução em dinheiro, fiança e caução em bens móveis ou imóveis.
e) garantia fidejussória, penhor, hipoteca, caução em dinheiro e seguro de fiança locatícia.
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c) nula é a doação, em relação à parte que exceder à de que o doador podia dispor em
testamento;
d) nula é a doação do cônjuge adúltero a seu cúmplice, mesmo mediante interposta
pessoa.
GABARITO:
1-B
2-D
3-A
4-C
5-D
6-D
7-V
8-F
Características.
Contrato típico, nominado, real, unilateral (apenas o mutuário assume obrigações).
Gratuito ou oneroso.
Temporário: prazo determinado (artigo 592 do CC).
Contrato utilizado nas relações civis, comerciais e consumeristas, não sendo comum nas
administrativas e inaplicável nas trabalhistas, sendo sempre contrato individual,
referindo-se a uma estipulação entre pessoas determinadas.
Prazo do contrato.
Contrato com prazo determinado.
Ver: artigo 592 do CC.
Partes e objeto.
Partes: mutuante (cedente da coisa) e mutuário (tomador do empréstimo).
Obs. As instituições de crédito freqüentemente figuram no pólo da relação,
emprestando dinheiro, segundo as normas definidas pelo Banco Central do
Brasil.
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Extinção.
Como se trata de um contrato temporário, o mútuo extingue-se como o advento de seu
termo, ou, antes dele, se o mutuário efetuar o pagamento. No entanto, uma vez vencida
a dívida e não havendo o pagamento, a dissolução se dará por meio da resolução de
contrato, podendo o mutuante exigir a devida compensação pelo prejuízo,
eventualmente, sofrido, incluindo-se os juros de mora.
O contrato de prestação de serviços é negócio jurídico por meio do qual uma das
partes, chamada prestador, se obriga a realizar uma atividade em benefício de outra,
denominada tomador, mediante remuneração.
Diferenças com o contrato de emprego: o contrato estudado não se confunde com a
relação de emprego trabalhista, pois nesta há uma hierarquia entre empregador e
empregado, dependência econômica e os serviços prestados não são de natureza
eventual.
Ver: artigo 593 do CC.
Características:
Contrato típico e nominado.
Contrato não formal: escrito ou verbal.
Bilateral e comutativo.
Pode ser celebrado de forma paritária ou por adesão.
Regra geral: personalíssimo.
Objeto: material ou imaterial (artigo 594 do CC).
Obs. podem figurar como tomador ou prestador tanto a pessoa física quanto a
jurídica.
Natureza dos serviços a serem prestados: definidos no contrato. Na omissão: artigo 601
do CC.
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a) O contrato preliminar é preparatório para um negócio definitivo e destina-se a dar
segurança às partes que querem celebrar o contrato; por essa razão é vedada a cláusula
de arrependimento.
b) O prazo prescricional para a rescisão do compromisso de compra e venda de imóvel
com base em vício redibitório conta-se a partir da tradição do bem e não da data em
que o adquirente tomar conhecimento do citado vício.
c) Caso ocorra a evicção de uma coisa adquirida por meio de contrato oneroso com
cláusula expressa de exclusão da garantia da evicção, o evicto não poderá recobrar
integralmente o preço que pagou pela coisa, pois a referida cláusula importa em
renúncia ao ressarcimento pelos riscos da evicção.
d) No contrato de mútuo, a propriedade do bem mutuado é transferida ao mutuário
desde o momento de sua tradição. A partir desse momento, é que se estabelece a
responsabilidade do mutuário pelos riscos e pela deterioração ou perda do objeto do
mútuo.
e) Em um contrato firmado entre duas pessoas, não podem ser pactuados benefícios
nem criadas obrigações para uma pessoa estranha à formação do vínculo contratual;
portanto, esse terceiro não se sujeita às condições e normas do contrato, razão por que
não poderá reclamar o cumprimento da obrigação nem ser compelido a executá-la.
GABARITO:
1-F
2-D
3-C
4-V
5-B
6-V
7-F
8-C