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Universidade, mansão da liberdade: história, memória e produção discursiva na

inauguração da Universidade do Distrito Federal (UDF)


Antonio José Barbosa de Oliveira*
RESUMO
Na bibliografia que trata da história da educação superior brasileira, a Universidade do Distrito
Federal (UDF) e seu principal criador, Anísio Teixeira, ocupam lugar de destaque. Anísio, por toda
importância que teve no campo da política educacional no decorrer de parte considerável do século
XX. A UDF se caracterizava por suas pretensões de se constituir numa universidade de estudos e
pesquisa, diferente do modelo de universidade estruturada pela mera aglomeração de instituições de
ensino profissional. Este texto analisa, à luz dos estudos interdisciplinares que constituem os campos
da Memória Social, da História e da Linguagem, a produção de sentidos atribuídos àquela instituição
por Anísio, em seu pronunciamento feito no momento de sua inauguração, em 1935. Serão feitas
articulações entre o pronunciamento e a problemática que caracterizava a estruturação da instituição
universitária no Brasil à época.

Palavras chave
Universidade do Distrito Federal – Anísio Teixeira – Memória Institucional

In the literature dealing with the history of Brazilian higher education, the University of the Federal
District (UDF) and its principal creator, Anísio Teixeira, have a prominent place. Anísio throughout
importance it had in the field of educational politic in course of a considerable part of the twentieth
century. The UDF was characterized by its pretensions to be a university of study and research, other
than the university model structured by agglomeration of institutions of professional education. This
paper examines, in light of studies that interdisciplinary fields of Social Memory, History and
Language, the production of meanings assigned to that institution by Anísio, in his speech made at the
time of its inauguration in 1935. Joint are made between the announcement and the issue that
characterized the structure of the university in Brazil at that time.

Keywords
University of the Federal District – Anísio Teixeira – Institutional Memory

O discurso de inauguração da Universidade do Distrito Federal (UDF), proferido por Anísio


Teixeira, na capital da República, em 1935, serve como exemplo dos elementos que o filósofo
da Linguagem, Mikhail Bakhtin nos revela em relação às “cadeias enunciativas”, à dimensão
“axiológica” presente em cada enunciado, bem como às características de construção dos
enunciados a partir do critério de ‘responsividade’ que o enunciador pretende marcar quando
enuncia. Serve também para observarmos como os discursos se alinham a determinadas
formações discursivas que retomam outros discursos que lhes antecedem, ao mesmo tempo
que apontam para outros que o seguirão. Façamos algumas dessas observações a partir de
fragmentos do referido pronunciamento:

*Universidade Federal do Rio de Janeiro, Professor Adjunto, Doutor em Memória Social pela Universidade
Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)
UNIVERSIDADE: MANSÃO DA LIBERDADE

Por mais limitado que seja o âmbito de vida de qualquer povo, lá iremos encontrar,
em gérmen – por vezes, obscuras e indiscriminadas-, quatro grandes instituições
fundamentais, que lhe constroem e condicionam a vida em comum: a Família, o
Estado, a Igreja e a Escola. Desde que haja vida em comum, e vida em comum de
homens, essas instituições, sob alguma forma, hão de aparecer, e aparecem para
manter, nutrir, ordenar e iluminar a vida em comum. Existir em sociedade envolve,
com efeito, imensas complexidades. Cada indivíduo nada mais sendo do que uma
urdidura de laços sociais, toda sua vida transcorre em plano superior ao de sua
própria vida física e seus meios de expressão não podem ser outros que os das
instituições de sua sociedade. Dentre essas instituições avultam as que mais
largamente lhe compõem o quadro da existência coletiva. A Família que vela pelo
seu desenvolvimento inicial e o conduz a se tornar, por sua vez, um perpetuador de
sua espécie; o Estado que lhe defende e regula a vida em grupo; a Igreja que lhe dá
o sentido profundo do seu devotamento social. e a Escola que o humaniza e
socializa. Todas essas funções se confundem e se misturam, em cada uma dessas
instituições, de tal modo que a história de qualquer delas é, de algum modo, a
história da humanidade. À medida que marcha a civilização, melhor se
caracterizam, entretanto, essas instituições, e um equilíbrio, sem hierarquia, se vai
estabelecendo entre suas funções. Se todas visam, com efeito, tornar possível e rica
a vida entre os homens, nem por isso são menos distintos e independentes os meios
de que dispõem para esse mesmo fim comum e único. (TEIXEIRA, 1998)1

Nesse fragmento discursivo/enunciativo, nas condições de produção que o caracteriza (uma


cerimônia de inauguração dos cursos da UDF), Anísio Teixeira se alinha a uma rede
enunciativa que se aproxima da valorização das instituições que definem e sustentam o corpo

1
Todas as citações referem-se a fragmento de discurso de Anísio Teixeira, na cerimônia de inauguração da UDF
– 1935 (TEIXEIRA, 1998). Publicado com o título “A função das universidades” no Boletim da Universidade do
Distrito Federal (Ano 1, nº 1, julho-dezembro de 1935).

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social, respondendo, mesmo que indiretamente, àqueles que, como Alceu Amoroso Lima e o
grupo católico, o acusavam de “desequilibrado” ou “subversivo”. Sabe-se que, pela estratégia
discursiva (BAKHTIN, 2010; FOUCAULT, 2007 [a],[b]), o sujeito escolhe o papel que quer
para si; e que pela antecipação, desequilibra enunciados com os quais pretende se opor. Ao se
referir às instituições brasileiras Família, Estado, Igreja e Escola, procura alinhá-las aos
discursos de seus opositores, ao mesmo tempo em que demarca sua posição de defensor da
ordem estabelecida, aspecto imprescindível a um pronunciamento que se fez diante de
intelectuais e autoridades civis, políticas e religiosas no ano de 1935, quando as forças
conservadoras já se articulavam para o arrefecimento do regime que culminaria com o Golpe
do Estado Novo, em 1937.

Defende a existência e importância de instituições como o Estado, a família e a religião, mas


pontua que a escola, dentre as diversas instituições, é a que mais pode contribuir para a
construção de uma cultura que garanta a vivência coletiva. Ao fazer tal consideração, dirige-
se (numa atitude responsiva) àqueles que lhe eram opositores, acusando-o de incitar a ordem
ou desrespeitar as instituições existentes. Entretanto, aponta para as funções e papéis que
devem caber a cada uma das instituições sociais. Em não havendo tal distinção, sugere que a
harmonia social encontra-se comprometida, o que já aponta para seu posicionamento
axiológico em relação ao que defende para o campo educacional, que acompanhará o
enunciado:

Nesse sentido vamos lentamente emergindo da confusão inicial em que todas as


instituições sofriam a supremacia de uma única, fosse a família, a Igreja ou o
Estado, para uma separação de poderes que é essencial à ação correta e adequada
de cada uma delas. Predomínio estreito da Família, prepotência da Igreja, ditadura
espiritual do Estado, esses foram, com efeito, os estágios que temos atravessado, e
em que se corrompeu a pureza funcional de cada uma dessas instituições pelo uso
de meios que pertenciam organicamente ao desempenho de funções,
qualitativamente diversas, das demais instituições. A independência e separação
entre elas não é, assim, contingência política, mas o próprio imperativo
experimental para seu bom funcionamento. De todas elas, a Escola é a que mais
recentemente se vem emancipando, não sendo quase possível exemplificar, na

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história, já não digo o período de sua predominância, mas de sua legítima e total
independência. Confundida sua função com a Família, com a Igreja e com o Estado,
é, ainda hoje, com esses três senhores, que ela discute sua autonomia... Ou melhor,
são ainda esses três senhores que discutem, entre si, sobre a sua tutela.

Aqui Anísio deixa clara sua posição, que esteve bastante demarcada em sua atuação como
educador, bem como no Manifesto dos Pioneiros, do qual foi um dos principais signatários: a
defesa da educação laica, o que certamente muito desagradava aos que defendiam o intenso
controle da educação por parte do Estado, bem como ao grupo católico, que historicamente
tinha a hegemonia sobre o processo educacional no Brasil até então. Ao referir-se ao
predomínio das instituições que, “confusamente” não se circunscreviam às suas funções
específicas, aponta para o seu posicionamento ideológico de defesa da educação como
“liberdade” a ser exercitada para e por uma sociedade que, somente assim, superaria etapas e
períodos históricos anteriores e ultrapassados, marcados pelo “predomínio estreito da família,
prepotência da Igreja, ditadura do Estado”. Sua construção narrativa é histórica, linear e
teleológica.

Percebemos ainda que a linguagem é palco privilegiado da luta de classes e das ideologias.
Ao mesmo tempo que se vale de forças centrípetas, na concepção de Bakhtin (2009, 2010),
pela qual afirma e estabiliza o discurso, aproximando-o de formações discursivas tradicionais,
aponta para as forças centrífugas do enunciado, marcadas pela desestabilização, quando
propõe uma reconfiguração dos papéis a serem desenvolvidos por tais instituições, bem como
para as demarcações / separações necessárias entre as respectivas funções e áreas de atuação
dessas instituições: “ a independência e separação entre elas não é, assim, contingência
política, mas o próprio imperativo experimental para seu bom funcionamento”.

É explícito em sua posição ao afirmar que haveria a necessidade de separação entre as funções
das instituições, sobretudo no que se referia ao plano educacional. Podemos perceber que seu
enunciado tem uma perspectiva claramente dialógica com os representantes dos diversos
modelos pretendidos para o campo educacional. Como sabemos, a palavra não é monológica,
mas sim plurivalente e o dialogismo é uma condição constitutiva do sentido do enunciado. A

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forma como Anísio vai construindo sua linha argumentativa aponta para o que podemos
chamar de “formação ideológica” de sua discursividade que se evidencia quando empregará a
metáfora “a Mansão da liberdade2” ao final de seu pronunciamento para designar a
grandiosidade do empreendimento, ao mesmo temo em que evidencia sua posição ideológica
alinhada ao liberalismo e, consequentemente, contrária às medidas autoritárias que se
anunciavam no campo político.

A função da universidade é uma função única e exclusiva. Não se trata somente de


difundir conhecimentos. O livro também os difunde. Não se trata, somente, de
conservar a experiência humana. O livro também a conserva. Não se trata, somente,
de preparar práticos ou profissionais, de ofícios ou artes. A aprendizagem direta os
prepara, ou, em último caso, escolas muito mais singelas do que universidades.
Trata-se de manter uma atmosfera de saber para se preparar o homem que o serve
e o desenvolve. Trata-se de conservar o saber vivo e não morto, nos livros ou no
empirismo das práticas não intelectualizadas. Trata-se de formular intelectualmente
a experiência humana, sempre renovada, para que a mesma se torne consciente e
progressiva. (...) A universidade é, em essência, a reunião entre os que sabem e os
que desejam aprender. Há toda uma iniciação a se fazer. E essa iniciação, como
todas as iniciações, se faz em uma atmosfera que cultive, sobretudo a imaginação...
São as universidades que fazem, hoje, com efeito, a vida marchar. Nada as substitui.
Nada as dispensa. Nenhuma outra instituição é tão assombrosamente útil. (...)

Nesse fragmento, Anísio reconhece a instituição universitária como elemento


imprescindível ao processo civilizatório que marca um projeto de construção de toda nação,
ao mesmo tempo em que responde negativamente às formações discursivas anteriores que
caracterizavam a universidade como instituição retrógrada, resquício do Antigo Regime, que
marcaram boa parte dos discursos dos seus opositores no início do século XX. Há uma clara
posição do educador quanto à sua concepção de universidade: não somente de suas
características constitutivas, como também de suas formas de organização, sua estruturação
político-pedagógica e de sua relação com a produção do conhecimento. À universidade não
caberia somente a transmissão de conhecimentos já sistematizados. Novamente aí percebemos
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“Por isso é que a Universidade é e deve ser, a mansão da liberdade. Os homens que a servem e os que,
aprendendo, se candidatam a servi-la, devem constituir esse fino escól [sic] da espécie para quem a vida só vale
pelas ideias que a alimentam.” (TEIXEIRA, 1998, p. 43)
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uma relação dialógica de seu enunciado com os enunciados que se opunham ao modelo
constitutivo da UDF. Critica a rigidez estrutural da universidade, fechada em suas cátedras e
suas práticas elitistas. Critica também o academicismo que descola o aprendizado da vida
concreta, conectada às questões reais, da política, que caracterizam o discurso e a ideologia
liberais. Entretanto, cabe ressaltar que a universidade (a UDF que se inaugura) existe ainda
mais em suas intenções e planos do que na realidade concreta. Somos instigados à pergunta se
haveria condições para a existência concreta, naquelas condições histórico-político-sociais, de
uma instituição metaforizada como “casa” onde se “acolhe toda a vontade de saber e a nossa
sede de melhorar”? Não existiriam também, internos à UDF, no decorrer dos anos que
sucederiam, os conflitos internos, as contradições, as disputas intra-grupos que caracterizam
toda e qualquer instituição?

Acreditamos que parte do que temos na “memória social” (e até mesmo no imaginário
simbólico) e na bibliografia que trata da história da educação considera mais as intenções
ideais defendidas e expressas por Anísio do que propriamente as características constitutivas
de toda e qualquer instituição universitária onde os saberes das (e entre) as diversas áreas e
campos sempre estão em disputas. Nesse sentido, seria a UDF uma utopia vedada por estar
fora de seu tempo ou por não ter tido tempo de mostrar as possíveis contradições e impasses
internos que certamente vivenciaria?

Na sua construção enunciativa, Anísio já vai abrindo espaço para a defesa do modelo da UDF,
sabedor que era do conturbado processo social e político que já configuravam o ano de 1935.
Segundo Brandão (2004), “em todo processo discursivo o emissor pode antecipar as
representações do receptor e, de acordo com essa antevisão do ‘imaginário’ do outro, fundar
estratégias de discurso” (BRANDÃO, 2004:.44).

Nessa perspectiva, Anísio indaga:

E qual a universidade que abre, hoje, aqui as suas portas? É, por acaso, mais uma
universidade para o preparo puro e simples de profissionais, de médicos, bacharéis,
dentistas e de engenheiros civis? Não. É uma universidade cujas escolas visam o

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preparo do quadro intelectual do País, que até hoje se tem formado ao sabor do
mais abandonado e mais precário autodidatismo. Uma escola de educação, uma
escola de ciência, uma escola de filosofia e letras, uma escola de economia e
direito, e um instituto de artes, com objetivos desinteressados de cultura, não podem
ser demais no País, como não podem ser demais na metrópole desse país. (...)

E acrescenta:

A singular agrestia do meio intelectual e público do Brasil, em que os julgamentos


são armas de combate, a análise, forma insidiosa de oposição, e o desejo de
destruir e diminuir a obra alheia, o próprio modo de ser da inteligência, não será
esse nosso famigerado antropofagismo político e mental a consequência mais grave
do nosso nomadismo intelectual, do nosso isolamento espiritual e dos nossos
processos indígenas de estudo e formação mental? Estou certo que esse é o mais
grave aspecto do aparentemente inocente autodidatismo nacional. Somos isolados e
hostis, porque é isolada e hostil a forma de nos prepararmos intelectualmente para
as lutas da vida e do espírito. Não cooperamos, não colaboramos, não nos
solidarizamos com os companheiros, nem em ação, nem em pensamento, porque
cada um de nós é o centro do universo, e só desse centro partirá a verdadeira ação
e o verdadeiro pensamento.(...)

Finaliza seu discurso observando que

Dedicada à cultura e à liberdade, a Universidade do Distrito Federal nasce sob um


signo sagrado, que a fará trabalhar e lutar por um Brasil de amanhã, fiel às
grandes tradições liberais e humanas do Brasil de ontem. (TEIXEIRA, 1998:34-43)

Após a cadeia progressiva de construção de suas argumentações, articulada pela sucessão


entre perguntas formuladas e respostas pretendidas, finalmente o fundador da UDF evidencia
os elementos que a legitimam e a identificam. Ao construir o enunciado por meio de
sucessivas interrogações já se vale de uma estratégia discursiva: a indagação é imediatamente
seguida de respostas que levam aos sentidos que pretende transmitir aos seus interlocutores
(diretos ou presumidos, considerando que tal enunciado é um pronunciamento feito numa
cerimônia institucional). Apontando para as qualidades que identifica no modelo da UDF,
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utiliza-se da construção enunciativa a partir da negação às críticas que lhe eram feitas por
grupos ligados ao Governo Federal , como as advindas do ministro Gustavo Capanema, ou
pelo grupo católico, com os ataques diretos promovidos por Alceu Amoroso Lima que o
acusava, inclusive, de comunista. Ao indagar “É, por acaso, mais uma universidade para o
preparo puro e simples de profissionais, de médicos, bacharéis, dentistas e de engenheiros
civis?” reporta-se, não somente à URJ, como também ao modelo de constituição de outras
universidades que vinha sendo defendido pelas políticas do Governo Federal e seus aliados.

Remetemo-nos a Becker (2007) quando nos diz que a realidade é complexa e não pode ser
pensada numa perspectiva de linearidade (2007, p. 31). Sendo assim, sempre atribuímos,
implícita ou explicitamente, um ponto de vista, uma perspectiva e motivos às pessoas cujas
ações analisamos. Daí o cuidado que devemos ter com as imagens que já possuímos para
evitar que as imagens estereotipadas entrem em ação. Daí a proposta de pensarmos as pessoas
pelas atividades que desempenham em determinado momento e contexto social. Segundo
Becker “as pessoas fazem o que fazem ou o que devam fazer em função do que nos pareça
bom no momento” (2007, p.32). Dessa forma, há “sempre que se evitar cair nas ‘mentiras’
que as organizações contam de si mesmas” (idem), por intermédio das diversas formações
discursivas que controlam seus discursos e conferem o status de credibilidade e verdade aos
enunciados de suas autoridades reconhecidas.

A UDF àquele momento estava em processo de constituição: nem todos os seus institutos
estavam prontos para o pleno funcionamento. Diversas aulas seriam ministradas por
professores que eram pesquisadores de outras instituições; diversos laboratórios a serem
utilizados não pertenciam à universidade. Ou seja, boa parte de uma pretensa identidade da
UDF era, na verdade, uma aposta de Anísio e dos grupos que com ele se alinhavam, em uma
nova perspectiva de organização institucional e de uma nova concepção de construção do
saber. Se ela seria bem sucedida ou viável, nunca o saberemos, já que sua curta duração
acabou por abortar o projeto.

REFERÊNCIAS

8
BAKHTIN, Mikhail; VOLOCHÍNOV, V.N. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo:
Hucitec, 2009.
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
BECKER, Howard. Segredos e truques da pesquisa. Rio de Janeiro: Zahar, 2007.
BRANDÃO, Helena H.N. Introdução à análise do discurso. Campinas, SP: Ed. Unicamp,
2004.
FOUCAULT, Michel. [a] A arqueologia do saber. Rio de Janeiro: forense Universitária,
2007.
_____. [b] A ordem do discurso. (Aula inaugural no Collège de France, pronunciada em 2 de
dezembro de 1970). São Paulo: Loyola, 2007.
TEIXEIRA, Anísio. Educação e universidade. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 1998.

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