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CURITIBA
2016
LISTA DE FIGURAS
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...........................................................................................9
REFERÊNCIAS.............................................................................................33
9
1. INTRODUÇÃO
O conceito clássico de beleza tem sua origem na Grécia antiga e até hoje seu
significado é amplo e normalmente traduzido como sentimento, e não em palavras.
Em 1954 Young citou “a essência da beleza tem sido procurada desde o início dos
tempos”. Para Platão, “a beleza é medida, simetria e virtude em todo mundo”.
Segundo Paolucci (2011), a beleza é produto da percepção humana através de seus
vários sentidos (visual, olfativo, tátil, auditivo e gustativo) e ela pode ser percebida
de maneira emocional ou racional. Hegel, filósofo do século XIX, afirma: “(...) a
beleza, como substancia da imaginação e da percepção, não pode ser uma ciência
exata” (cit in. KINA & BRUGUERA, 2008).
Um dos elementos da beleza é a estética, que provém da palavra grega
aisthetikos, que significa princípios da observação. Estética é definida como “um
ramo da ciência que trata beleza na natureza e na arte”, e suscita dúvidas à sua
compreensão, principalmente devido ao seu alto grau de subjetividade (KINA &
BRUGUERA, 2008; RUFENACHT, 1990; SHÄRER et al., 1986).
Os critérios pelos quais a estética é determinada para ser aceitável, ou não,
variam de acordo com as convenções sociais e culturais, e estes têm sido sujeitos a
alterações ao longo da história (RODRÍGUEZ-MARTÍNEZ et al., 2014). Estudos
realizados por autores como Lawlor, Eysenk, Child e Siroto vieram provar o
relativismo da estética tanto a nível intracultural como interculturalmente
(DUFRENNE, 1982).
Em 1980, Brisman afirmou que a aparência do rosto é uma grande
preocupação para todos, uma vez que é uma parte importante da autoimagem.
Leonardo da Vinci enfatizou: "A face supera todas as outras divisões anatômicas dos
seres humanos quando comparada em beleza". Holmes, por sua vez, indicou o valor
da beleza facial em geral e a importante contribuição dos dentes para beleza facial
na passagem: "a bela princesa não trocaria um de seus dentes incisivos superiores
centrais pelas mais preciosas jóias para a sua coroa”.
Goldstein (1969) e Ioi (2010) relacionaram que a atratividade de um rosto
depende de uma variedade de recursos e arranjos dos quais os olhos e o sorriso
estão entre os mais importantes. Beall (2007) afirmou que os indivíduos com dentes
10
2. REVISÃO DE LITERATURA
e entre a linha média facial e a dentária, são aspectos que englobam a composição
dentofacial (LATTA GH JR, et al. 1991).
2.1.1 Face
do dente em relação ao rosto pode afetar a capacidade de obter uma boa aparência
estética (GONÇALVES, 2009; ROSENSTIEL, 2000).
Em 1914, Williams sugeriu que existe uma relação entre a forma do rosto e
formato do dente, embora alguns autores tenham confirmado a existência de alguma
relação entre certos detalhes anatômicos da face e dos dentes, (CESÁRIO; LATTA,
1984; LA VERE; et al., 1992) essa evidência tem permanecido fraca por apenas
correlacionar a forma de um incisivo central superior a um ponto de referência do
rosto (SELUK; BRODBELT; WALKER, 1987). Contudo, Sellen e colaboradores
(1998) mencionaram que não há necessariamente relação entre a forma do rosto e
dos dentes, e outros aspectos que compõem uma análise estética devem ser
consideradas a fim de estabelecer a forma final dos dentes a serem restaurados. A
relação entre a largura de um dente incisivo central e a largura bizigomática (1:16) é
normalmente usada para determinar o tamanho dos dentes do maxilar anterior
(CHICHE; PINAULT, 1994; WARD, 2001).
Para Rufenacht (1998), é improvável executar qualquer reabilitação
dentofacial, por mais bem executada que ela seja, se não compreendermos e
interpretamos a realidade expressa na fisionomia e a forma da personalidade
manifestada na face. Cada paciente é um indivíduo e requer um tratamento único.
!
FONTE: MONDELLI, 2003.
2.1.4 Plano Incisal
!
FONTE: CÂMARA, 2006
!
FONTE: CONCEIÇÃO, 2007
devem ser justos, a menos que exista uma discrepância no diâmetro mesiodistal da
coroa (ANDREWS, 1989). A posição do contato interdentário está relacionada à
posição e morfologia do dente (MAGNE; BELSER; 2003).
A localização do ponto de contato interproximal é determinada pela posição e
pela forma dos dentes. Na direção apical, observa-se a formação da ameia cervical
que, em pessoas jovens, é normalmente preenchida pela gengiva e, em pessoas
idosas ou que tiveram problemas periodontais, apresenta-se mais ampla. No sentido
incisal, forma-se a ameia incisal, que também é mais ampla em pessoas jovens e
normalmente mais reduzida em pessoas idosas devido ao desgaste funcional ou
parafuncional. Uma transição agradável esteticamente é verificada quando há uma
progressão a partir do ponto de contato entre os incisivos centrais superiores para
apical indo em direção ao incisivo lateral e canino, respectivamente (CONCEIÇÃO,
2007).
Um efeito de gradação, ou percepção visual do tamanho dos dentes entre si
expostos durante o sorriso, tem um significado importante para um equilíbrio
estético. A presença de dentes alinhados e bem posicionados no arco sem dúvida
contribui para a harmonia estética do sorriso porque permite uma transição gradual e
suave no sentido ântero-posterior e latero-central quando a pessoa é vista sorriso de
modo frontal ou lateral, respectivamente (CONCEIÇÃO, 2007).
!
FONTE: CÂMARA, 2006.
!
FONTE: MONDELLI, 2003.
2.2.2 Textura
2.2.3 Cor
3. DISCUSSÃO
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
apto a realizar uma análise facial e dental, a fim de estabelecer uma harmonia
dentofacial de seus pacientes visando a previsibilidade do tratamento estético.
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