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Tributária e Fiscal Federal, Estadual (26 Estados e DF) e Municípios (capitais), Contábil, Societário, Trabalhista e Previdenciário.

SOU CLIENTE ADQUIRA AGORA

Este pr ocedimento foi elabor ado com base nas nor mas per tinentes ao assunto mencionadas ao longo do texto.

Res pons abilidade dos  contador es  ­  G ener alidades

Res umo: Este pr ocedimento tr ata sobr e as r esponsabilidade dos contador es.

Sumár io

1. Res pons abilidade dos  contador es


2. Res pons abilidade s olidár ia
3. Res pons abilidade civ il
4. Res pons abilidade penal
5. Res pons abilidade penal tr ibutár ia
6. Lei de F alências
7. C r ime contr a a or dem tr ibutár ia e o C ódigo de Ética P r ofis s ional
8. C r imes  de lav agem de dinheir o
9. Sped

R e t orna r a o Sumá ri o

1. Res pons abilidade dos  contador es

O  contador   é  um  pr ofissional  que  pr ecisa  lidar   no  seu  dia  a  dia  com  diver sas  questões  de  or dem  financeir a,  econômica  e  patr imonial  da
empr esa. 

Diante  desse  cenár io,  ele  enfr enta  situações  em  que  se  vê  diante  de  muitas  r esponsabilidades,  o  que  tor na  sua  atuação  bastante  sensível,
uma vez que assume j untamente com seu cliente a r esponsabilidade por  atos dolosos ou culposos e per ante ter ceir os. 

A seguir , elencamos algumas r esponsabilidades que mer ecem ser  apr eciadas em face da impor tância que r epr esentam par a a classe. 

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2. Res pons abilidade s olidár ia

Com o advento do novo Código Civil (Lei nº 10. 406/2002 ),  a  r esponsabilidade  técnica  dos  contador es  foi  tr atada  expr essamente  nos  ar ts.
1.177 e 1.178, que dispõem sobr e a r esponsabilidade do pr ofissional em contabilidade. 

O ar t. 1.177 r essalta que a r esponsabilidade dos pr ofissionais é dir eta, pessoal e solidár ia no caso de pr ática de atos dolosos:


Ar t.  1.177  CC.  Os  assentos  lançados  nos  livr os  ou  fichas  do  pr eponente,  por   qualquer   dos  pr epostos  encar r egados  de  sua
escr itur ação, pr oduzem, salvo se houver  pr ocedido de má­fé, os mesmos efeitos como se o fossem por  aquele.
Par ágr afo  único.  N o  exer cício  de  suas  funções,  os  pr epostos  são  pessoalmente  r esponsáveis  per ante  os  pr eponentes,  pelos  atos
culposos;  e, per ante ter ceir os, solidar iamente com o pr eponente, pelos atos dolosos.

Já o ar t. 1.178 expr ime que os contabilistas são tão r esponsáveis quanto o empr esár io, de for ma solidár ia:


Ar t. 1.178 CC. Os pr eponentes são r esponsáveis pelos atos de quaisquer  pr epostos, pr aticados nos seus estabelecimentos e r elativos
à atividade da empr esa, ainda que não autor izado por  escr ito.
Par ágr afo  único.  Quando  tais  atos  for em  pr aticados  for a  do  estabelecimento,  somente  obr igar ão  o  pr eponente  nos  limites  dos
poder es confer idos por  escr ito, cuj o instr umento pode ser  supr ido pela cer tidão ou cópia autêntica do seu teor .

Vemos,  por tanto,  que  o  pr ofissional  de  contabilidade  exer ce  um  papel  fundamental  e  de  gr ande  impor tância  j unto  ao  empr esár io,  pois  é  o
agente r esponsável por  manter , or ganizar  e assinar  pelos balanços contábeis da or ganização. 

Impor tante  destacar   que  o  pr ofissional  contábil  deve  ser   tr atado  como  um  pr eposto  da  sociedade,  nos  ter mos  do  ar t.  1.169  da  nor ma  em
comento, vindo somente pr aticar  o negócio empr esar ial por  incumbência de outr em:
Ar t.  1.169.  O  pr eposto  não  pode,  sem  autor ização  escr ita,  fazer ­se  substituir   no  desempenho  da  pr eposição,  sob  pena  de  r esponder
pessoalmente pelos atos do substituto e pelas obr igações por  ele contr aídas.
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3. Res pons abilidade civ il

T ambém mer ece destaque a r esponsabilidade civil do contador , tr atada gener icamente no ar t. 186 do Código Civil:


Ar t.  186  CC.  Aquele  que,  por   ação  ou  omissão  voluntár ia,  negligência  ou  impr udência,  violar   dir eito  e  causar   dano  a  outr em,  ainda
que exclusivamente mor al, comete ato ilícito.

A  r esponsabilização  decor r e  da  pr ática  de  uma  infr ação  ou  de  um  dever   legal  ou  contr atual,  que  r esulte  dano  a  ter ceir o,  atr ibuindo  ao  seu
causador   a  obr igação  de  r epar ar   o  pr ej uízo  causado.  Essa  obr igação  aplica­se  nos  casos  de  falhas  técnicas  cometidas  pelos  pr ofissionais,  ou
omissões pr ovocadas, dos quais r esultem pr ej uízos par a o cliente. 

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4. Res pons abilidade penal

O  Código  P e na l  (Decr eto­lei  nº  2. 848/1940  )  pr evê,  ainda,  uma  conduta  infr acional  par a  atividade  específica  do  contador ,  ou  sej a,  os
ar ts. 297 e 298 estabelecem penas de r eclusão e multa par a quem falsificar  ou alter ar  documento público ou par ticular , incluídas as folhas de
pagamento, documentos contábeis e livr os mer cantis. 

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5. Res pons abilidade penal tr ibutár ia

A  r esponsabilidade  penal  tr ibutár ia  do  contador   foi  confir mada  pelo  ar t.  39  ,  §  1º,  do  Decr eto­lei  nº  5. 844/1943  ,  que  dispõe  sobr e  a
cobr ança  e  fiscalização  do  imposto  de  r enda,  o  qual  deter mina  de  for ma  obj etiva  que  o  contador   e  o  técnico  em  contabilidade,  dentr o  do
âmbito  de  sua  atuação  e  no  que  se  r efer ir   à  par te  técnica,  ser ão  r esponsabilizados,  j untamente  com  os  contr ibuintes,  por   qualquer   falsidade
dos  documentos  que  assinar em  e  pelas  ir r egular idades  de  escr itur ação  pr aticadas  no  sentido  de  fr audar   o  imposto,  confor me  tr anscr ição  a
seguir :
Ar t.  39.  Os  balanços,  demonstr ações  da  conta  de  lucr os  e  per das,  extr atos,  discr iminações  de  contas  ou  lançamentos  e  quaisquer
outr os  documentos  de  contabilidade,  dever ão  ser   assinados  por   atuár ios,  per itos­contador es,  ou  guar da­livr os  legalmente
r egistr ados, com indicação do númer o do r espectivo r egistr o.
§  1º  Esses  pr ofissionais,  dentr o  da  âmbito  de  sua  atuação  e  no  que  se  r efer ir   à  par te  técnica,  ser ão  r esponsabilizados,  j untamente
com  os  contr ibuintes,  por   qualquer   falsidade  dos  documentos  que  assinar em  e  pelas  ir r egular idades  de  escr itur ação  pr aticadas  no
sentido de fr audar  o imposto de r enda.
§ 2º Ver ificada a falsidade do balanço ou de qualquer  outr o documento de contabilidade, assim como da escr ita dos contr ibuintes, o
pr ofissional  que  houver   assinado  tais  documentos  ser á  pelo  dir etor   do  Imposto  de  Renda  ou  pelos  delegados  r egionais,
independentemente  da  ação  cr iminal  que  no  caso  couber ,  declar ado  sem  idoneidade  par a  assinar   quaisquer   peças  ou  documentos
contábeis suj eitos à apr eciação das r epar tições do imposto de Renda.

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6. Le i de  Fa lê nc ia s

Com  a  entr ada  em  vigor   da  nova  Le i  de   Fa lê nc ia s  (Lei  nº  11. 101/2005  ),  a  r esponsabilidade  do  contabilista  não  se  r estr inge  tão
somente às questões pr ofissionais no campo técnico, mas também está suj eita a sanções na esfer a cr iminal. 

N esse sentido, a r esponsabilidade dos contador es, técnicos contábeis, auditor es e outr os pr ofissionais está r ecepcionada pelo ar t. 168 da Le i


de  Fa lê nc ia s (Lei nº 11. 101/2005 ):
Ar t.  168.  Pr aticar ,  antes  ou  depois  da  sentença  que  decr etar   a  falência,  conceder   a  r ecuper ação  j udicial  ou  homologar   a
r ecuper ação  extr aj udicial,  ato  fr audulento  de  que  r esulte  ou  possa  r esultar   pr ej uízo  aos  cr edor es,  com  o  fim  de  obter   ou  assegur ar
vantagem indevida par a si ou par a outr em.
Pena ­ r eclusão, de 3 (tr ês) a 6 (seis) anos, e multa.
§1º A pena aumenta de 1/6 (um sexto) a 1/3 (um ter ço), se o agente:
I. elabor a escr itur ação contábil ou balanço com dados inexatos;
II.  omite,  na  escr itur ação  contábil  ou  no  balanço,  lançamento  que  deles  dever ia  constar ,  ou  alter a  escr itur ação  ou  balanço
ver dadeir os;
III.destr ói, apaga ou cor r ompe dados contábeis ou negociais ar mazenados em computador  ou sistema infor matizado;
IV. simula a composição do capital social;
V. destr ói, oculta ou inutiliza, total ou par cialmente, os documentos de escr itur ação contábil obr igatór ios.
§  2º  A  pena  é  aumentada  de  1/3  (um  ter ço)  até  metade  se  o  devedor   manteve  ou  movimentou  r ecur sos  ou  valor es  par alelamente  à
contabilidade exigida pela legislação.
§  3º  N as  mesmas  penas  incidem  os  contador es,  técnicos  contábeis,  auditor es  e  outr os  pr ofissionais  que,  de  qualquer   modo,
concor r er em par a as condutas cr iminosas descr itas neste ar tigo, na medida de sua culpabilidade.
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7. C r ime contr a a or dem tr ibutár ia e o C ódigo de Ética P r ofis s ional

Alguns  aspectos  estão  ligados  a  r iscos  aos  quais  os  pr ofissionais  da  contabilidade  estão  expostos,  ou  sej a,  a  atuação  do  pr ofissional  contábil
pode incor r er  em cr ime, pr incipalmente em r elação ao planej amento ou apoio a fr audes e cr imes contr a a or dem tr ibutár ia. 

Essas  condutas  ilícitas  podem  acar r etar   ao  contador   a  aplicação  de  penas  de  detenção,  r eclusão  e  multa,  confor me  o  caso,  cuj a
r esponsabilidade está inser ida nos ar ts. 1º e 2º da Lei 8. 137/1990 .
Ar t.  1º  Constitui  cr ime  contr a  a  or dem  tr ibutár ia  supr imir   ou  r eduzir   tr ibuto,  ou  contr ibuição  social  e  qualquer   acessór io,  mediante
as seguintes condutas:
I ­ omitir  infor mação, ou pr estar  declar ação falsa às autor idades fazendár ias;
II  ­  fr audar   a  fiscalização  tr ibutár ia,  inser indo  elementos  inexatos,  ou  omitindo  oper ação  de  qualquer   natur eza,  em  documento  ou
livr o exigido pela lei fiscal;
III ­ falsificar  ou alter ar  nota fiscal, fatur a, duplicata, nota de venda, ou qualquer  outr o documento r elativo à oper ação tr ibutável;
IV ­ elabor ar , distr ibuir , for necer , emitir  ou utilizar  documento que saiba ou deva saber  falso ou inexato;
V  ­  negar   ou  deixar   de  for necer ,  quando  obr igatór io,  nota  fiscal  ou  documento  equivalente,  r elativa  a  venda  de  mer cador ia  ou
pr estação de ser viço, efetivamente r ealizada, ou for necê­la em desacor do com a legislação.
Pena ­ r eclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.
Par ágr afo  único.  A  falta  de  atendimento  da  exigência  da  autor idade,  no  pr azo  de  10  (dez)  dias,  que  poder á  ser   conver tido  em  hor as
em  r azão  da  maior   ou  menor   complexidade  da  matér ia  ou  da  dificuldade  quanto  ao  atendimento  da  exigência,  car acter iza  a  infr ação
pr evista no inciso V.
Ar t. 2º Constitui cr ime da mesma natur eza:
I  ­  fazer   declar ação  falsa  ou  omitir   declar ação  sobr e  r endas,  bens  ou  fatos,  ou  empr egar   outr a  fr aude,  par a  eximir ­se,  total  ou
par cialmente, de pagamento de tr ibuto;
II  ­  deixar   de  r ecolher ,  no  pr azo  legal,  valor   de  tr ibuto  ou  de  contr ibuição  social,  descontado  ou  cobr ado,  na  qualidade  de  suj eito
passivo de obr igação e que dever ia r ecolher  aos cofr es públicos;
III  ­  exigir ,  pagar   ou  r eceber ,  par a  si  ou  par a  o  contr ibuinte  beneficiár io,  qualquer   per centagem  sobr e  a  par cela  dedutível  ou
deduzida de imposto ou de contr ibuição como incentivo fiscal;
IV  ­  deixar   de  aplicar ,  ou  aplicar   em  desacor do  com  o  estatuído,  incentivo  fiscal  ou  par celas  de  imposto  liber adas  por   ór gão  ou
entidade de desenvolvimento;
V  ­  utilizar   ou  divulgar   pr ogr ama  de  pr ocessamento  de  dados  que  per mita  ao  suj eito  passivo  da  obr igação  tr ibutár ia  possuir
infor mação contábil diver sa daquela que é, por  lei, for necida à Fazenda Pública.
Pena ­ detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

Pode,  ainda,  o  pr ofissional  atentar   contr a  o  Código  de  Ética  Pr ofissional,  cuj o  ar t.  3º  deter mina  que,  no  desempenho  de  suas  funções,  é
vedado  ao  Pr ofissional  da  Contabilidade:   "VIII  ­  concor r er   par a  a  r ealização  de  ato  contr ár io  à  legislação  ou  destinado  a  fr audá­la  ou
pr aticar , no exer cício da pr ofissão, ato definido como cr ime ou contr avenção". 

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8. C r imes  de lav agem de dinheir o

Por  meio da Lei nº 12. 683/2012 ,  for am  pr omovidas  alter ações  na  Lei  nº  9. 613/1998 ,  que  tr ata  dos  cr imes  de  "lavagem"  ou  ocultação
de bens, dir eitos e valor es e pr evenção da utilização do sistema financeir o par a fins ilícitos. 

O  Conselho  Feder al  de  Contabilidade  (CFC),  por   sua  vez,  apr ovou  a  Resolução  nº  1.445/2013,  que  estabelece  pr ocedimentos  a  ser em
obser vados  pelos  pr ofissionais  e  or ganizações  contábeis  no  tocante  à  pr evenção  contr a  a  lavagem  de  dinheir o  e  ao  financiamento  do
ter r or ismo. 

As alter ações for am estabelecidas com o fim de estender  aos pr ofissionais e or ganizações contábeis a obr igação de pr omover :


a) a identificação dos clientes e manutenção de r egistr os per tinentes;  e
b) a comunicação de oper ações financeir as ao Conselho de Contr ole de Atividades Financeir as (Coaf).

Resumidamente,  os  pr ofissionais  e  or ganizações  contábeis  devem  avaliar   a  existência  de  suspeição  nas  pr opostas  e/ou  oper ações  de  seus
clientes,  dispensando  especial  atenção  àquelas  incomuns  ou  que,  por   suas  car acter ísticas,  no  que  se  r efer e  a  par tes  envolvidas,  valor es,
for ma  de  r ealização,  finalidade,  complexidade,  instr umentos  utilizados  ou  pela  falta  de  fundamento  econômico  ou  legal,  possam  configur ar
sér ios indícios dos cr imes pr evistos na Lei nº 9. 613/1998 ou com eles r elacionar ­se. 

Enfim, consider ando que o cliente, seus atos ou negócios se enquadr em na lista apr esentada na Resolução 1.445/2013, ar t. 9º, o pr ofissional


ou  or ganização  contábil  dever á  fazer   a  comunicação  ao  Coaf,  no  pr azo  de  24  hor as  a  contar   do  momento  em  que  o  r esponsável  tomar
conhecimento do ato. A comunicação dever á ser  feita via Inter net no site do Coaf (w w w .coaf.fazenda.gov.br ). 

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9. Sped

Finalmente,  é  impor tante  destacar   o  papel  do  contador   j unto  ao  Sped  (Sistema  Público  de  Escr itur ação  Digital),  que,  há  muito  tempo,  está
consolidado  no  dia  a  dia  dos  contador es.  O  Sped  foi  cr iado  pelo  Decr eto  nº  6. 022/2007  com  o  intuito  de  infor matizar   o  fluxo  de
infor mações entr e o Fisco e os diver sos contr ibuintes, moder nizando os pr ocessos r efer entes às escr itur ações e obr igações fiscais existentes
nos âmbitos contábil, fiscal e pessoal, per mitindo agilidade e qualidade nos pr ocessos de fiscalização das empr esas. 

Com o Sped, a contabilidade entr ou de maneir a efetiva na er a digital, e essa nova r ealidade tr ouxe novas obr igações par a o contabilista, que


deve munir ­se de um sistema tecnológico capaz de ger ar  infor mações com confiabilidade. 

Cabe  destacar   que,  ao  mesmo  tempo  em  que  o  Sped  for talece  o  contr ole  da  fiscalização,  também  combate  a  sonegação,  pois  aumenta  a
pr odutividade do auditor  fiscal, com o aper feiçoamento do pr ocesso de cr uzamento de dados. 

Enfim, com o Sped o contabilista deve pr eocupar ­se tanto com a par te tecnológica quanto com as infor mações pr estadas ao Fisco, bem como,


atentar ­se a todas as r esponsabilidades legais aqui tr atadas, que são do mesmo modo aplicadas ao Sped. 

Legis lação Refer enciada

Dec reto   n º  6. 022/2007

Código P e na l

Dec reto ­l ei   n º  5. 844/1943

Lei   n º  10. 406/2002

Le i de  Fa lê nc ia s

Lei   n º  12. 683/2012

Lei   8. 137/1990

Lei   n º  9. 613/1998

Reso l u ç ão   1 . 4 4 5 / 2 0 1 3

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