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CORREGEDORA-GERAL SUBSTITUTA
Daisy Maria de Andrade Costa Pereira
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4. O processo de construção da Gestão Estratégica MPPE 2013-2016 – 19 11. O método da Gestão de Projetos do Ministério Público de Pernambuco – 85
4.1 A metodologia Balanced Scorecard – 20 11.1 Iniciação – 87
4.2 Projeto – 21 11.2 Planejamento – 89
10.1 Preparação – 78
10.2 Mobilização – 80
Copyright© 2014 by MPPE
É permitida a reprodução parcial desta obra, des-
de que citada a fonte.
FICHA CATALOGRÁFICA
- Bruno Viotti Alves Andréa Corradini Rego Costa P452m Pernambuco. Ministério Público do Estado.
Manual de gestão estratégica 2013 / 2016 : Ministério Público de Pernambuco /
- Fabio Zimmermann
Ministério Público do Estado de Pernambuco ; GDconsult. – Recife : Procuradoria Geral
- Fernando Celestino Ferreira Quintans PRODUÇÃO EXECUTIVA
de Justiça, 2014.
- Marcus Flávio Dourado Lenza Evângela Azevedo de Andrade 108 p. ; il.
- Marcus Vinícius Dourado Lenza
- Mirian Almeida Nakamura PROJETO GRÁFICO E EDITORAÇÃO
- Peter Matthias Gerhard Dostler Leonardo MR Dourado
1. Planejamento de gestão estratégica 2013/2016. 2. Mapa estratégico, Ministério
Público do Estado. 3. Procuradoria Geral de Justiça. I. Título.
REVISÃO TÉCNICA APOIO ADMINISTRATIVO
Mário César Tavares Queiroz Claudinê Lemes Júnior BIB-MPPE DDIR 341.413(PE)
Marli Cruz
A construção coletiva
O processo de construção coletiva adotado pelo Foi grande nossa surpresa ao descobrir que a
Ministério Público de Pernambuco (MPPE) não apenas sociedade pernambucana elegeu a saúde pública
como sua prioridade maior, e não a segurança pú- Vamos continuar
indica uma busca incessante pela aproximação com a
blica. Mas isso não quer dizer que vamos descuidar servindo à popula-
sociedade pernambucana, mas, acima de tudo, reflete
de outras áreas estratégicas, a exemplo da educa- ção, promovendo o
o compromisso de nossa Instituição com o fortaleci-
ção, porque nela está a base de tudo. Diante dessa exercício da cidadania
mento da cidadania e da justiça social em nosso Esta-
constatação, podemos assegurar com absoluta con- e contribuindo para
do. Porque é assim que se constrói um amanhã mais
vicção que nenhum gestor público pode mais abrir o fortalecimento da
promissor para todos. E é por isso que somos hoje um
mão de um planejamento estratégico bem cons- justiça social. Essa é
Ministério Público inovador, que prioriza o diálogo an-
truído e, se possível, de forma democrática, como a nossa missão, nos-
tes da judicialização.
fizemos. sa finalidade, nossa
Exemplo maior dessa construção coletiva está razão de ser.
na elaboração do nosso Planejamento Estratégico Assim, vamos continuar servindo à população,
2013/2016, importante e moderno instrumento de promovendo o exercício da cidadania e contribuindo
gestão que resultou de consultas às comunidades para o fortalecimento da justiça social. Essa é a nos-
do Cabo de Santo Agostinho, Olinda, Recife, Grava- sa missão, nossa finalidade, nossa razão de ser. É a
tá, Salgueiro, Garanhuns, Caruaru e Petrolina. Dessa partir daí que pretendemos nos tornar uma institui-
forma, a própria sociedade pernambucana definiu os ção próxima ao cidadão, transformadora da realida-
objetivos estratégicos do Ministério Público, fortale- de social, com efetividade e respeito às necessidades
cendo sua missão constitucional na defesa dos direitos atuais e futuras da população.
difusos e coletivos da população. Nesta publicação, o leitor poderá conhecer melhor
Esse processo vem legitimar nossa Instituição como o Planejamento Estratégico do MPPE 2013/2016,
escudo da sociedade, à medida em que a conhece que serve de referência nacional, construído a várias
de perto para defendê-la melhor. Depois de ouvir, de mãos, de forma coletiva, transparente e democrá-
viva voz, de líderes comunitários, políticos e religiosos, tica. Com isso, em breve, poderemos dizer que as
dirigentes de Organizações Não Governamentais, es- conquistas que se avizinham serão fruto do trabalho
tudantes, educadores e gestores públicos, durante as de todos nós - Ministério Público e sociedade civil -,
audiências públicas realizadas, quais os anseios das co- irmanados pelo mesmo ideal.
munidades, nos foi possível traçar nossas metas para
o quatriênio 2013/2016, que se identificam com o an- Aguinaldo Fenelon de Barros
seio social. Procurador-geral de Justiça
Esse é o desafio institucional, em constante interação com o público tão Estratégica em cada uma das 14 (quatorze)
externo, visando fortalecer cada vez mais o diálogo com a sociedade. Circunscrições Ministeriais e avaliação nas Reuni-
A tendência de modernização das organizações pode ser associada às pres- Transformação: um modelo de gestão pode ser encarado como
sões econômicas, sociais e ambientais que as forçam a se ajustarem quanto à uma nova forma de enxergar e dirigir uma determinada organiza-
transparência de suas ações e à geração de seus resultados junto aos usuários ção. Realizar gestão estratégica é, em muitos casos, escolher a mu-
e cidadãos. Cada vez mais é latente a percepção do vácuo entre as demandas dança, buscar em curto prazo a desacomodação das pessoas. O
da sociedade e os resultados que as organizações públicas podem oferecer. que se pretende é transformar a forma de pensar das pessoas e os
Não somente, mas é possível relacionar este desequilíbrio a práticas de gestão processos de tomada de decisões da organização.
inadequadas, cultura organizacional resistente a mudanças e adaptações e a
Resultados: a organização e as pessoas devem restringir a atenção
comunicação institucional de baixa qualidade.
aos processos e às atividades, e focar nos resultados. Em outras pa-
Por outro lado, são muitos os modelos, ferramentas e metodologias que vi- lavras, a atenção deve estar na entrega de resultados que atendam
sam mitigar os problemas discutidos anteriormente. Grande parte desses meca- aos anseios e expectativas dos beneficiários da organização.
nismos propõe formas robustas de planejamento e organização funcional, mas
Comunicação: a comunicação é peça fundamental para a transfor-
que, na maioria dos casos, deixam a desejar na implantação. Em que pese o
mação e para a integração das pessoas. Ela deve ser encarada não
imediatismo da geração de resultados e a grande resistência às mudanças das
como processo auxiliar da gestão, mas sim como um fator promotor
organizações, muitas metodologias vêm se desgastando no ambiente organi-
da mudança. A informação certa deve estar no momento e local
zacional por demandarem um grande esforço inicial de elaboração e necessitar
correto para que a gestão seja efetiva.
de um grande período para isso. A morosidade na entrega de resultados palpá-
Liderança: todo o processo de mudança deve estar ancorado numa
veis leva, inevitavelmente, à descrença e ao abandono desses modelos, fazendo
liderança forte. Normalmente protagonizada pela alta gerência, a
com que muitas organizações possuam bons planejamentos que nunca foram
liderança deve administrar ansiedades, descrenças e conflitos e con-
executados. Dado esse fato, pode-se propor um dilema: como simplificar os
duzir a organização ao futuro desejado.
modelos de gestão e planejamento institucional considerando o alto nível de
complexidade das organizações e os grandes desafios que elas enfrentam? Em Humanização: a humanização propõe respeitar o trabalhador en-
verdade, o desenvolvimento desta competência sofre, a cada dia, transforma- quanto indivíduo; significa enxergá-lo em seus objetivos pessoais,
ções, e são gerados aprendizados que tornam vivo este conteúdo. pensamentos e inquietudes. A pessoa deve ser entendida na sua
totalidade e observada além dos aspectos corporativos. O compor-
A metodologia de gestão estratégia associada à comunicação busca reunir as
tamento ético deve ser o princípio de vida da organização, uma vez
virtudes de quatro grandes abordagens de gestão: o Planejamento Estratégico
que ser ético é também preocupar-se com a felicidade pessoal e
Organizacional; BSC – Balanced Scorecard; BPM – Business Process Manage-
coletiva.
ment e PMI – Project Management Institute. Essa metodologia busca impactar
o ambiente gerencial da organização focalizando os seguintes princípios: Alinhamento: uma das premissas para o equilíbrio é o alinhamen-
uma forma coletiva de participação e apoio ao processo de gestão do Ministério Público. Desde então,
e aprendizagem, desenvolvida simultaneamente por todas as partes tornou-se também uma premissa para
Outro fator importante foi que, a partir do ano de 2011, o Conselho Na-
cional do Ministério Público (CNMP), com o apoio e a participação dos Minis-
4.2 Projeto
O objetivo do planejamento estratégico é avaliar as implicações futuras das • O princípio da eficiência, eficácia e efetividade: o planejamento procura
decisões tomadas no presente, para que as decisões estratégicas sejam defini- maximizar os resultados e minimizar as deficiências, proporcionando à
das com mais rapidez, segurança e eficácia. Sistematizando-se o planejamento, organização eficiência (fazer corretamente o que for planejado), eficácia
reduz-se a incerteza que caracteriza qualquer processo decisório, aumentando (planejar para fazer as coisas certas) e efetividade (obter os melhores re-
as possibilidades de alcance dos objetivos, dos desafios e das metas estabeleci- sultados ao custo mais baixo possível).
dos pela organização.
O planejamento estratégico é uma ferramenta gerencial utilizada com suces- Mais do que um plano estratégico voltado para resultados, o Balanced Sco-
so por organizações públicas e privadas no Brasil e em outros países. Adapta- recard (BSC) busca desenvolver uma cultura de gestão estratégica na organiza-
se naturalmente às características distintas de todo tipo de organização, pois ção. Em outras palavras, cria-se uma pauta de assuntos estratégicos essenciais
contempla conceitos comuns, numa modelagem gerencial destinada a criar para a instituição, direcionando a tomada de decisão para o alcance de seus
condições para viabilizar objetivos e adequar a direção estratégica aos ambien- objetivos. Busca-se fazer uma clara distinção dos temas operacionais dos es-
tes de mudança. tratégicos.
Seguindo qualquer outra função gerencial, o planejamento eficaz está volta- O BSC faz o balanceamento de um conjunto de medidas estratégicas que
do à obtenção dos resultados esperados. Para efeitos didáticos, consideram-se traduzem o entendimento da organização para os verdadeiros resultados insti-
os seguintes princípios como fundamentais no planejamento: tucionais. Portanto, a necessidade de escolhas de índices mínimos, suficientes
para direcionar a instituição no rumo certo, é um fator crítico para seu sucesso.
• O planejamento deve sempre visar aos objetivos da organização em que O princípio do Balanced Scorecard (BSC) está em assegurar o sucesso na im-
ele é realizado. plantação das estratégias formuladas. Isto significa que, tão importante quanto
formular uma boa estratégia, é realizar sua gestão de modo a medir o desem-
• O princípio da precedência: o planejamento é uma função que precede as
penho, verificar a implantação, corrigir rumos e aprender com os resultados
demais, como organização, direção e controle.
alcançados. Sendo assim, o BSC representa a ponte das estratégias formuladas
• O princípio da maior penetração e abrangência: o planejamento pode con- com o dia a dia da organização.
duzir a mudanças significativas na organização, tanto nos sistemas geren-
ciais, como na rotina das pessoas e na tecnologia da informação.
• Aperfeiçoar a estratégia.
5.2 Visão
5.3 Valores
5.1 Missão
A visão é a idealização de um futuro desejado para a organização. Seu enun- Toda organização que deseja implementar seu planejamento estratégico
ciado deve ser claro, envolvente, fácil de memorizar, compatível com os valores deve, por excelência, demonstrar com clareza os valores que orientam sua ges-
da organização, representativo e possível de ser alcançado. É um lema moti- tão estratégica. Os valores traduzem as crenças e regem as relações sociais que
vacional, com objetivo de criar uma imagem que desafie e mobilize todas as transformam em realidade concreta o pensamento estratégico.
pessoas envolvidas na construção dessa conquista. As organizações devem enunciar de forma clara e objetiva os valores essen-
A visão de futuro transmite a essência da organização em termos de seus ciais que inspiram o comportamento das pessoas que nela atuam. Os valores
propósitos, para prover a estrutura que regula as suas relações institucionais e são norteadores da gestão estratégica. A missão justifica para onde se está
mercadológicas e os seus objetivos gerais de desempenho. Ela deve ser expres- indo, e os valores descrevem os comportamentos que levarão até lá.
sa de forma sucinta, inspiradora, pois deve sensibilizar as pessoas que atuam Bem divulgados, os valores promovem a reflexão que orienta a atitude dos
na organização, assegurando a sua mobilização e o seu alinhamento aos temas integrantes e influenciam seu comportamento no dia a dia da organização,
estratégicos. O MPPE definiu a seguinte visão para nortear seus objetivos es- inspirando a execução das tarefas. A estratégia é construída no cotidiano e
tratégicos: os valores são referência obrigatória para proporcionar significado às atitudes
e comportamentos que buscam, em última análise, a satisfação dos clientes.
Os valores devem ser enunciados de forma simples e direta, para que as pes-
soas possam usá-los como algo inspirador, que contribua para a compreensão
da missão.Os valores institucionais definidos para o MPPE são:
“Ser uma instituição próxima
do cidadão, transformadora da
• Transparência
realidade social, com efetivida- • Honestidade
de e respeito às necessidades • Comprometimento com a dignidade humana
• Comprometimento com a Instituição
atuais e futuras da população.”
• Ética
• Probidade
Visão Valores
“Ser uma instituição próxima • Transparência
do cidadão, transformadora da • Honestidade
realidade social, com efetivida- • Comprometimento com a dignidade humana
de e respeito às necessidades • Comprometimento com a Instituição
atuais e futuras da população.” • Ética
• Probidade
A implantação da estratégia exige que os colaboradores estejam alinhados e Assim, os propósitos do Mapa Estratégico são definir e comunicar, de modo
compromissados com o referencial estratégico organizacional. Para assegurar claro e transparente, a todos os níveis, o foco e a estratégia de atuação esco-
tal conexão, a organização deve dispor de processo de comunicação eficaz, que lhidos; a forma como as ações impactam o alcance dos resultados desejados;
demonstre a forma pela qual as ações da organização se convertem em resulta- bem como subsidiar a alocação de esforços e evitar a dispersão de ações e de
dos, que maximizam o cumprimento da missão e o alcance da visão de futuro. recursos.
O Mapa Estratégico é o instrumento da Metodologia BSC que visa traduzir É recomendado que os seguintes componentes sejam apresentados no Mapa
o caminho (estratégia) para se alcançar a visão do futuro (principal objetivo de Estratégico:
longo prazo) e realizar a missão (razão de ser). Isto é feito por meio da articula-
ção de objetivos estratégicos dispostos em perspectivas (sociedade, processos
internos e recursos) e ligados por relações de causa e efeito que possibilitam a Missão: razão de ser da organização
identificação de ações necessárias ao alcance de cada objetivo. Visão: o que queremos ser no futuro
A construção do Mapa concretiza a primeira etapa da metodologia de im- Perspectivas: dimensões de análise
plantação da Gestão Estratégica no MPPE. O mapa é uma ferramenta simples Temas: grandes direcionadores de atuação
e eficaz, que traduz de forma visual os objetivos estratégicos que serão consi-
Objetivos: desafios de longo prazo a serem alcançados
derados pela alta administração. Além disso, materializa a visão e a estratégia
que a organização precisa adotar para transformar essa visão em realidade, Relações de causa e efeito: hipóteses estratégicas.
norteada pela missão e pelos valores. Através de uma figura que ocupa um
único ambiente (por isso é chamado de mapa), agrupam-se os objetivos estra-
O Mapa Estratégico do MPPE criado para o horizonte 2013-2016 demonstra
tégicos em perspectivas fundamentais. O Mapa Estratégico é elaborado após
a tradução da estratégia em ação para que, posteriormente, seja possível a
um processo de debates intensos, com ampla participação de todas as lide-
conversão da ação em resultados para a sociedade.
ranças e a representação de colaboradores. Sua maior virtude é proporcionar
o alinhamento entre os diversos objetivos estratégicos, traduzindo de forma
direta a estratégia adotada.
Visando o fortalecimento e a transformação dos esforços da organização O grande desafio de toda organização que implementa uma sistemática de
num processo sistemático de gestão estratégica, faz-se a escolha dos objetivos medição está em dispor de número limitado de indicadores que comunique
institucionais concentrando o esforço de mensuração em poucos, porém fun- adequadamente o desempenho organizacional. Cada indicador é detalhado
damentais, indicadores para a tomada de decisão das lideranças. em atributos para garantir sua compreensão e operacionalização. Para garantir
Os objetivos estratégicos são os fins a serem perseguidos pela organização o gerenciamento do indicador e o alcance do objetivo, são definidas metas
para o cumprimento de sua missão institucional e o alcance de sua visão de que comunicam o nível de desempenho pretendido (valor) para um determina-
futuro. Constituem elo entre as diretrizes da organização e seu referencial es- do período de tempo. Uma meta estratégica pressupõe comunicar um desafio
tratégico, além de traduzir, após consideradas as demandas e expectativas dos futuro que promova um salto no desempenho de um indicador. Ou seja, as
clientes, os desafios a serem enfrentados pela organização num determinado metas estratégicas não podem se limitar a representar, no futuro, uma projeção
período. incremental do desempenho histórico. Com efeito, estabelecer metas pressu-
põe a mobilização de esforços que motivam as pessoas a superar resultados já
Os indicadores de desempenho têm o propósito de testar o progresso da
alcançados.
organização em direção aos objetivos estratégicos. O princípio é simples: se não
há medição, não há controle, e, se não há controle, não há gerenciamento. Ou Os Indicadores de desempenho são “veículos de comunicação”, pois permi-
seja, indicadores estratégicos mostram a relação entre os objetivos estratégicos tem que o corpo de gestores de uma organização comunique aos seus lidera-
e representam um teste permanente da validade da estratégia. Esse é o espírito dos o quão eficiente um processo é, e como está seu desempenho ao longo
dos indicadores de desempenho: medir o que está sendo executado e geren- de um período determinado. De posse dessas informações, cabe ao gestor e à
ciá-los de forma adequada para o atingimento das metas organizacionais ou equipe traçarem planos de ação para o atingimento de determinadas metas ou
departamentais propostas. até mesmo para saberem se estão ou não no caminho certo.
Iniciativas institucionais Somatório de iniciativas voltadas à temática. São consideradas iniciativas: palestras,
(mensal) projetos, eventos, reuniões, audiências públicas, convênios firmados, ações de comuni-
cação, campanhas educativas, participação e criação de grupo de atuação e trabalho,
participação e criação de comissões, ICs e outros procedimentos + TACs firmados e
recomendações + atividades previstas na taxonomia.
Atuação judicial Medir a eficácia da instituição em relação à sua atuação judicial quanto ao fortale-
Atuar para assegurar a participação constante e consciente dos cidadãos nos (mensal) cimento da cidadania e da democracia, através da relação entre sentenças/acórdãos
diversos espaços públicos, tais como conselhos de direitos, formulação dos favoráveis e ações propostas ou última manifestação do MP.
Contribuir para o fortale- orçamentos públicos, audiências públicas, conferências, processos eleitorais,
cimento da cidadania e da com amplo acesso às informações necessárias para o desenvolvimento das Índice de conselhos de (Número de municípios com conselhos de direito com lei regulamentando-os e com
democracia questões sociais, gerando um diálogo capaz de incluir a vontade da população direito efetiva atuação / total de municípios) x 100
na tomada de decisão dos gestores públicos. (semestral) § Critério1 – criação
§ Critério2 – regulamentação
§ Critério3 – efetiva atuação
Conselhos: Infância e Juventude, Saúde, Educação, Mulher, Idoso, Assistência Social e
Meio Ambiente.
Índice de serviço de (Número de municípios com SIC com lei regulamentando-os e com efetiva atuação /
informação ao cidadão total de municípios) x 100
(SIC) (semestral) § Critério 1 – criação
§ Critério 2 – regulamentação
§ Critério 3 – efetiva atuação
Iniciativas institucionais Somatório de iniciativas voltadas à temática. São consideradas iniciativas: palestras,
(mensal) projetos, eventos, reuniões, audiências públicas, convênios firmados, ações de comuni-
cação, campanhas educativas, participação e criação de grupo de atuação e trabalho,
participação e criação de comissões, ICs e outros procedimentos + TACs firmados e
recomendações + atividades previstas na taxonomia.
Assegurar o respeito Promover os sistemas de proteção e de garantias dos direitos dos diversos grupos
aos direitos da criança e geracionais, atendendo às suas respectivas especificidades, atuando para a defesa Atuação judicial Relação entre a soma de sentenças / acórdãos favoráveis e parcialmente favoráveis à
adolescente, do idoso, da desses direitos de forma integrada, interagindo com as demais instituições que for- (mensal) última manifestação do MP e ações propostas, dos seguintes critérios:
mulher e da pessoa com mam a rede de proteção da pessoa humana, na perspectiva da construção de uma § Critério 1 – Direitos da Criança e Adolescente
deficiência (continua) sociedade livre, justa e solidária, preparada para o enfrentamento a toda forma de § Critério 2 – Direitos da Pessoa Idosa
discriminação e preconceito e promoção da inclusão social. § Critério 3 – Direitos da Pessoa com Deficiência
§ Critério 4 – Direitos da Mulher
Iniciativas institucionais Somatório de iniciativas voltadas à temática. São consideradas iniciativas: palestras,
(mensal) projetos, eventos, reuniões, audiências públicas, convênios firmados, ações de comuni-
cação, campanhas educativas, participação e criação de grupo de atuação e trabalho,
participação e criação de comissões, ICs e outros procedimentos + TACs firmados e
recomendações + atividades previstas na taxonomia.
Atuação Judicial Relação entre a soma de sentenças / acórdãos favoráveis e parcialmente favoráveis à
(mensal) última manifestação do MP e ações propostas, dos seguintes critérios:
§ Critério1 – Defesa do Direito à Educação;
Atuar para que todos tenham acesso à educação de qualidade, visando o pleno de- § Critério2 – Defesa do Direito à Saúde.
Assegurar o direito à edu- senvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e qualificação
cação e à saúde. para o trabalho, bem como para que as ações e serviços de saúde sejam prestados Atuação extrajudicial (Número de processos movimentados no período / Número de inquéritos e procedi-
de forma a garantir o atendimento integral e universal com qualidade. (mensal) mentos instaurados em aberto) x 100
* Movimentações consideradas: ações judiciais propostas, Audiências Públicas, Reco-
mendações, TACs firmados, número de arquivamentos
** Critérios:
§ Critério1 – Defesa do Direito à Educação;
§ Critério2 – Defesa do Direito à Saúde.
Iniciativas institucionais Somatório de iniciativas voltadas à temática. São consideradas iniciativas: palestras,
(mensal) projetos, eventos, reuniões, audiências públicas, convênios firmados, ações de comuni-
cação, campanhas educativas, participação e criação de grupo de atuação e trabalho,
participação e criação de comissões, ICs e outros procedimentos + TACs firmados e
recomendações + atividades previstas na taxonomia.
Atuação Judicial Relação entre a soma de sentenças / acórdãos favoráveis e parcialmente favoráveis à
(mensal) última manifestação do MP e ações propostas, dos seguintes critérios:
§ Critério1 – igualdade e inclusão social;
§ Critério2 – respeito às comunidades tradicionais.
Enfrentar todas as formas Fomentar o reconhecimento de igualdade de condições para todos, de inclusão
de discriminação e assegu- social dos excluídos, repudiando qualquer forma de preconceito ou discriminação,
rar os direitos das comuni- bem como garantindo o pleno direito de diferenças que possuem as comunidades
Atuação extrajudicial (Número de processos movimentados no período / Número de inquéritos e procedi-
dades tradicionais. tradicionais.
(mensal) mentos instaurados em aberto) x 100
* Movimentações consideradas: ações judiciais propostas, Audiências Públicas, Reco-
mendações, TACs firmados, número de arquivamentos
** Critérios:
§ Critério1 – igualdade e inclusão social;
§ Critério2 – respeito às comunidades tradicionais.
Iniciativas institucionais Somatório de iniciativas voltadas à temática. São consideradas iniciativas: palestras,
(mensal) projetos, eventos, reuniões, audiências públicas, convênios firmados, ações de comuni-
cação, campanhas educativas, participação e criação de grupo de atuação e trabalho,
participação e criação de comissões, ICs e outros procedimentos + TACs firmados e
recomendações + atividades previstas na taxonomia.
Atuação Judicial Relação entre a soma de sentenças / acórdãos favoráveis e parcialmente favoráveis à
(mensal) ultima manifestação do MP e ações propostas, dos seguintes critérios:
Promover o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, essencial à sadia § Critério 1 – Defesa do Meio Ambiente;
Defender o meio ambiente qualidade de vida, defendendo-o e preservando-o para os presentes e futuras § Critério 2 – Defesa do Patrimônio Histórico e Cultural.
e o patrimônio histórico gerações. Zelar para que o desenvolvimento econômico observe a defesa do meio
e cultural com foco na ambiente e do patrimônio histórico e cultural, conforme o impacto ambiental dos
sustentabilidade. produtos e serviços e de seus processos de elaboração, prestação e descarte. Atuação extrajudicial (Número de processos movimentados no período / número de inquéritos e procedi-
(mensal) mentos instaurados em aberto) x 100
* Movimentações consideradas: ações judiciais propostas, Audiências Públicas, Reco-
mendações, TACs firmados, número de arquivamentos.
** Critérios:
§ Critério 1 – Defesa do Meio Ambiente;
§ Critério 2 – Defesa do Patrimônio Histórico e Cultural.
Iniciativas institucionais Somatório de iniciativas voltadas à temática. São consideradas iniciativas: palestras,
(mensal) projetos, eventos, reuniões, audiências públicas, convênios firmados, ações de comuni-
cação, campanhas educativas, participação e criação de grupo de atuação e trabalho,
participação e criação de comissões, ICs e outros procedimentos + TACs firmados e
recomendações + atividades previstas na taxonomia.
Atuação Judicial Relação entre a soma de sentenças / acórdãos favoráveis e parcialmente favoráveis à
(mensal) ultima manifestação do MP e ações propostas, dos seguintes critérios:
§ Critério 1 – Habitação;
§ Critério 2 – Urbanismo;
§ Critério 3 – Transporte.
Promover a defesa das funções sociais da cidade relativamente ao direito à moradia,
Promover a defesa do ao saneamento ambiental, à infraestrutura e ordenamento urbanos, à mobilidade,
direito à cidade susten- aos transportes e serviços públicos e ao lazer, de modo a garantir o direito à cidade Atuação extrajudicial (Número de processos movimentados no período / número de inquéritos e procedi-
tável. sustentável para os presentes e futuras gerações. (mensal) mentos instaurados em aberto) x 100
* Movimentações consideradas: ações judiciais propostas, Audiências Públicas, Reco-
mendações, TACs firmados, número de arquivamentos.
** Critérios:
§ Critério 1 – Habitação;
§ Critério 2 – Urbanismo;
§ Critério 3 – Transporte.
Iniciativas institucionais Somatório de iniciativas voltadas à temática. São consideradas iniciativas: palestras,
(mensal) projetos, eventos, reuniões, audiências públicas, convênios firmados, ações de comuni-
cação, campanhas educativas, participação e criação de grupo de atuação e trabalho,
ICs e outros procedimentos + TACs firmados e recomendações + atividades previstas
na taxonomia.
Atuação judicial Relação entre a soma de sentenças / ações propostas, dos seguintes critérios:
(mensal) § Critério1 – improbidade administrativa;
Atuar na defesa do Patrimônio Público, notadamente nos casos de improbidade § Critério2 – defesa dos atos administrativos.
Defender o Patrimônio administrativa, assegurando à população o direito a uma gestão pública eficiente,
Público com foco no proba e livre da corrupção. Combater, de forma preventiva e repressiva, os desvios
combate à improbidade de recursos públicos, garantindo à sociedade a sua aplicação dos mesmos em ações Atuação extrajudicial (Número de processos movimentados no período / número de inquéritos e procedi-
administrativa. voltadas ao seu bem-estar. Agir para promover a efetividade do controle interno (mensal) mentos instaurados em aberto) x 100
dos órgãos públicos, de forma a evitar a liberação de verbas públicas em afronta à
lei e a impedir que o interesse privado sobreponha-se ao público. * Movimentações consideradas: ações judiciais propostas, Audiências Públicas, Reco-
mendações, TACs firmados, número de arquivamentos
** Critérios:
§ Critério1 – improbidade administrativa;
§ Critério2 – defesa dos atos administrativos.
Iniciativas institucionais Somatório de iniciativas voltadas à temática. São consideradas iniciativas: palestras,
(mensal) projetos, eventos, reuniões, audiências públicas, convênios firmados, ações de comuni-
cação, campanhas educativas, participação e criação de grupo de atuação e trabalho,
participação e criação de comissões, PICs e recomendações + atividades previstas na
taxonomia.
Atuação judicial Relação entre a soma de sentenças / acórdãos favoráveis e parcialmente favoráveis à
Atuar para que crimes de tráfico de drogas e de CVLI (homicídio, latrocínio, lesão (mensal) última manifestação do MP e ações propostas, dos seguintes critérios:
corporal seguida de morte, dentre outros, que tenham como resultado a morte § Critério 1 – CVLI;
Combater a criminalidade da vítima) sejam prioritariamente investigados e remetidos, no prazo legal, ao § Critério 2 – tráfico de drogas;
comum, com foco nos Ministério Público. Fiscalizar e dar cumprimento às metas fixadas pelo ENASP/CNMP § Critério 3 – crimes de menor potencial ofensivo;
crimes violentos letais (meta 1, meta 2, etc), em relação aos inquéritos dos anos anteriores, referentes aos § Critério 4 – outros crimes.
intencionais e tráfico de crimes de homicídio. Acompanhar o trâmite processual das ações penais referentes
drogas. aos crimes de tráfico de drogas e de CVLI, primando pelo cumprimento dos prazos
e celeridade dos julgamentos.
Atuação extrajudicial (Número de processos movimentados no período / número de inquéritos e procedi-
(mensal) mentos instaurados em aberto) x 100
* Movimentações consideradas: ações judiciais propostas, Audiências Públicas, Reco-
mendações, TACs firmados, número de arquivamentos
** Critérios:
§ Critério 1 – CVLI;
§ Critério 2 – tráfico de drogas;
§ Critério 3 – crimes de menor potencial ofensivo;
§ Critério 4 – outros crimes.
Iniciativas institucionais Somatório de iniciativas voltadas à temática. São consideradas iniciativas: palestras,
(mensal) projetos, eventos, reuniões, audiências públicas, convênios firmados, ações de comuni-
cação, campanhas educativas, participação e criação de grupo de atuação e trabalho,
participação e criação de comissões, ICs e outros procedimentos + TACs firmados e
recomendações + atividades previstas na taxonomia.
Atuação judicial Relação entre a soma de sentenças / acórdãos favoráveis e parcialmente favoráveis à
(mensal) última manifestação do MP e ações propostas, dos seguintes critérios:
Promover o equilíbrio nas relações de consumo, atuando pela garantia do acesso, § Critério 1 – direito do consumidor;
Assegurar a defesa dos qualidade e segurança dos produtos e serviços disponibilizados no mercado, de § Critério 2 – ordem econômica e financeira.
direitos do consumidor e forma a propiciar uma ordem econômica equitativa, fomentando a educação para
proteger a ordem econô- o consumo consciente.
mica. Atuação extrajudicial (Número de processos movimentados no período / número de inquéritos e procedi-
(mensal) mentos instaurados em aberto) x 100
* Movimentações consideradas: ações judiciais propostas, Audiências Públicas, Reco-
mendações, TACs firmados, número de arquivamentos
** Critérios:
§ Critério 1 – direito do consumidor;
§ Critério 2 – ordem econômica e financeira.
Iniciativas institucionais Somatório de iniciativas voltadas à temática. São consideradas iniciativas: palestras,
(mensal) projetos, eventos, reuniões, audiências públicas, convênios firmados, ações de comuni-
cação, campanhas educativas, participação e criação de grupo de atuação e trabalho,
participação e criação de comissões, PICs e recomendações + atividades previstas na
taxonomia.
Atuação institucional Relação entre o número de inspeções em unidades policiais e o total de unidades
no controle externo policiais existentes
Implementar ações ordenadas no sentido de manter a regularidade e a adequação nas unidades policiais
dos procedimentos empregados na execução da atividade policial, bem como bus- (mensal)
Efetivar o controle externo car uma maior integração das funções do Ministério Público e das Polícias voltadas
da atividade policial à persecução penal e ao interesse público, atentando, especialmente, para o respei-
to aos direitos humanos, a prevenção ou correção de ilegalidades e abuso de poder Atuação institucional Relação entre o número de inquéritos baixados para diligencias e o número de inqué-
relativos à atividade de investigação criminal e a probidade administrativa. voltada à eficiência do ritos recebidos
trabalho policial
(mensal)
Taxa de eficiência dos [Número de inquéritos policiais / (total de boletins de ocorrência + requisições de
inquéritos inquéritos policiais)] x 100
(trimestral)
Índice de utilização dos Média aritmética das notas atribuídas aos instrumentos disponíveis para atuação reso-
meios para atuação lutiva, preventiva e efetiva existente no MPPE para os critérios abaixo:
proativa § Critério 1 – audiências públicas;
(trimestral) § Critério 2 – mediações/atendimento ao público;
§ Critério 3 – recomendações;
§ Critério 4 – TACs;
§ Critério 5 – promoção e participação em campanhas educativas;
§ Critério 6 – termos de cooperação técnica e convênios;
Faixa de avaliação:
§ Nota 0 – não é realizado;
§ Nota 1 – é realizado, mas não em todas as Promotorias / Procuradorias;
§ Nota 3 – é realizado regularmente em todas as Promotorias / Procuradorias.
Índice de disponibili- Média aritmética das notas atribuídas aos instrumentos disponíveis para obtenção
dade dos instrumentos de informações junto a outras instituições visando à atuação resolutiva, preventiva e
para obtenção de efetiva existente no MPPE para os critérios abaixo:
Fortalecer a atuação preventiva do Ministério Público a partir de suas iniciativas e do
informações § Critério 1 – DETRAN;
Atuar de forma proativa, conhecimento da realidade, objetivando resultados efetivos e responsáveis. Incenti-
(semestral) § Critério 2 – Tribunal de Contas;
preventiva e resolutiva. var a mediação processual e extraprocessual. Buscar a ampliação dos instrumentos
§ Critério 3 – Controladoria Geral;
de solução de controvérsias judiciais e extrajudiciais pelo Ministério Público, nas
§ Critério 4 – Polícias;
esferas cíveis, criminais e de improbidade.
§ Critério 5 – MJ (INFOSEG);
§ Critério 6 – Receita Federal do Brasil;
§ Critério 7 – Secretaria de Fazenda Estadual;
§ Critério 8 – Cadastro de Eleitores (TRE);
§ Critério 9 – Junta Comercial;
§ Critério 10 – Cartórios de Registro;
§ Critério 11 – INSS;
§ Critério 12 – TJPE;
§ Critério 13 – Banco Central;
§ Critério 14 – Outros MPs;
§ Critério 15 – SISNAMA;
§ Critério 16 – SINDEC;
§ Critério 17 – Ministério da Saúde;
§ Critério 18 – Ministério da Educação;
Entre outros.
Faixa de avaliação:
§ Nota 0 – sem acesso;
§ Nota 1 - comunicação por ofício
§ Nota 2 – comunicação por meio eletrônico (e-mail);
§ Nota 3 – acesso direto ao sistema;
§ Nota 4 – acesso ao banco de dados.
Número de atuação
por meio extrajudicial Somatório do número de ICs e outros procedimentos instaurados.
Ampliar a atuação extra- Incentivar os meios alternativos de solução de conflitos nos procedimentos com (mensal)
judicial. atuação extrajudicial do Ministério Público.
Índice de soluções Relação entre o número de soluções extrajudiciais (audiências públicas, Recomen-
alcançadas por meios dações, TACs firmados, número de arquivamentos) e o número de ações judiciais
extrajudiciais propostas.
(mensal)
Eficácia procedimental Relação entre o número de procedimentos extrajudiciais concluídos e o número total de
(mensal) procedimentos extrajudiciais instaurados
Critério 1 – extrajudicial criminal;
Critério 2 – extrajudicial cível.
Mensurar resultados. Medir, acompanhar e avaliar a eficiência operacional dos processos de trabalho, Índice de metas alcan- Relação entre o somatório de metas alcançadas no período e o total de metas a serem
alinhando-os à gestão estratégica. çadas alcançadas no período pelo MPPE (Indicadores disponíveis).
(semestral)
Índice de execução de (Número de entregas de Projetos Estratégicos concluídas / total de entregas de Projetos
projetos estratégicos Estratégicos Planejadas) x 100
(trimestral)
Cultura de gestão (Relação entre a pontuação obtida nos critérios abaixo e o total de pontos possí-
estratégica veis) x 100:
(trimestral) Critério 1 – Projetos Estratégicos, faixa de avaliação:
§ Nota 0: não existe um portfólio de projetos estratégicos;
§ Nota 1: menos de 30% dos projetos estratégicos utilizam algum método de
gestão de projetos;
§ Nota 3: acima de 30% dos projetos estratégicos utilizam algum método de
Otimizar o planejamento e Promover a eficiência operacional através da execução da gestão estratégica, visan- gestão de projetos.
o trabalho da Instituição. do o alcance de resultados institucionais. Critério 2 – mensuração dos indicadores, faixa de avaliação:
§ Nota 0: ainda não foram medidos os indicadores estratégicos;
§ Nota 1: menos de 50% dos indicadores estratégicos foram mensurados;
§ Nota 3: acima de 50% dos indicadores estratégicos foram mensurados.
Critério 3 – reuniões de avaliação da estratégia, faixa de avaliação:
§ Nota 0: foram realizadas até 50% das reuniões previstas;
§ Nota 1: foram realizadas até 75% das reuniões previstas;
§ Nota 3: foram realizadas acima de 75% das reuniões previstas.
Critério 4 – comunicação dos resultados, faixa de avaliação:
§ Nota 0: não são divulgados formalmente os resultados dos projetos ou dos
indicadores;
§ Nota 3: anualmente são divulgados formalmente os resultados dos projetos e
dos indicadores.
Intensificar a articulação e Estimular a comunicação entre as diversas áreas do MP, para favorecer ações de Intensificar a articu- Número de ações de natureza transversal executadas
integração interna. natureza transversal, gestão do conhecimento e atuação coletiva. lação e integração - Campanhas internas, projetos, reuniões de trabalho (grupos, comitês, comissões etc).
interna
(trimestral)
Intensificar parcerias com Ampliar e intensificar parcerias e trabalho em rede de cooperação com outras insti- Atuação judicial Relação entre o número de parcerias para projetos, programas e iniciativas com planos
órgãos públicos e institui- tuições, de forma a multiplicar a atuação do Ministério Público. (trimestral) de trabalho construídos ou em andamento e o número total de parcerias voltadas para
ções privadas. projetos, programas e iniciativas.
Fortalecer o diálogo com a Promover a defesa de direitos em conjunto com a sociedade, ampliar as formas de Índice de efetividade
sociedade. acesso do cidadão à instituição e fortalecer a comunicação e a imagem institucional. do MPPE Pesquisa de opinião junto ao cidadão.
(anual)
(Média aritmética das notas atribuídas aos instrumentos de diálogo do cidadão com o
MP) x 100 para os critérios abaixo:
§ Critério 1 – ouvidoria; 1
§ Critério 2 – canal via internet (fale conosco, twitter, digi-denúncia, facebook);
1
Índice de relaciona- § Critério 3 – canal via telefone (disque-denúncia, fale conosco); 1
Fortalecer o diálogo com a Promover a defesa de direitos em conjunto com a sociedade, ampliar as formas de mento institucional § Critério 4 – consulta de movimentação pela internet dos procedimentos de
sociedade. acesso do cidadão à instituição e fortalecer a comunicação e a imagem institucional. com o cidadão atividades fim ministeriais, salvo sigilosos; 0
(anual) § Critério 5 – portal da transparência. 1
§ Critério 6 – setor de informação ao cidadão (LAI = Lei de Acesso à Informa-
ção); 0
§ Critério 7 – atendimento pessoal ao cidadão; 3
Faixa de avaliação:
§ Nota 0 – não existe;
§ Nota 1 – existe, mas atende parcialmente;
§ Nota 3 – existe e atende totalmente.
Índice de capacitação
realizada (Total de capacitações realizadas / total de capacitações previstas) x 100
(trimestral)
Capacitação e adequa- Média aritmética das notas atribuídas aos seguintes critérios:
ção de pessoas Critério 1 – disponibilidade de pessoal, faixa de avaliação:
(semestral) § Nota 0: quantidade de membros e servidores disponíveis inviabiliza a unidade de
exercer suas atribuições;
§ Nota 1: quantidade de membros e servidores disponíveis na unidade está inadequa-
da para o cumprimento de suas atribuições;
§ Nota 3: quantidade de membros e servidores disponíveis na unidade está adequada
para o cumprimento de suas atribuições;
Critério 2 – qualificação técnica do pessoal, faixa de avaliação (cursos/treina-
mentos técnicos):
§ Nota 0: menos de 20% dos servidores participaram de capacitação (mínimo 40h) no
Estruturar o quadro de pessoal para o bom desempenho de seu papel institucional, ano, aplicada a sua função;
Estruturar o quadro de tendo presença efetiva e distribuída adequadamente em todas as circunscrições do § Nota 1: até 40% dos servidores participaram de capacitação (mínimo 40h) no ano,
pessoas a partir da gestão Estado, segundo as características e necessidades de cada local. Gerir competências, aplicada a sua função;
por competências. possibilitando o contínuo e gradativo desenvolvimento técnico, gerencial e pessoal § Nota 3: acima de 40% dos servidores participaram de capacitação (mínimo 40h) no
de todo o corpo funcional, capacitando-o para a utilização de novas tecnologias, ano, aplicada a sua função.
ferramentas, métodos e técnicas de trabalho, fomentando o comprometimento, a Critério 3 - qualificação e desenvolvimento de pessoal, faixa de avaliação (pa-
cooperação e a proatividade. lestras/oficinas de desenvolvimento):
§ Nota 0: menos de 20% dos servidores participaram de capacitação (mínimo 20h) no
ano, aplicada a sua função;
§ Nota 1: até 40% dos servidores participaram de capacitação (mínimo 20h) no ano,
aplicada a sua função;
§ Nota 3: acima de 40% dos servidores participaram de capacitação (mínimo 20h) no
ano, aplicada a sua função.
Índice de adequação (Número de pessoas nas competências adequadas / total de pessoas) x 100
de competências
(semestral)
Investir no potencial humano, reconhecendo-o como o recurso estratégico mais Índice de clima organi- Resultado da pesquisa de clima organizacional (trabalho em equipe, motivação, rela-
Valorizar e motivar importante para o desenvolvimento e sucesso institucional. Criar ações que oportu- zacional cionamento interpessoal, infraestrutura, valorização, entre outros).
pessoas. nizem a integração, a participação, o envolvimento e o comprometimento de todos, (anual)
de modo coerente e convergente com os objetivos estratégicos da organização.
Índice da infraestrutura Média aritmética das notas atribuídas para os seguintes critérios:
física § Critério 1 – % sedes com acessibilidade;
(semestral) § Critério 2 – % sedes com sustentabilidade;
§ Critério 3 – % sedes com segurança contra sinistros (CPPAT);
§ Critério 4 – % sedes com mobiliário adequado;
§ Critério 5 – % sedes com espaço físico adequado;
§ Critério 6 – % sedes com instalações de refrigeração, elétricas e lógicas adequadas.
Índice de execução or- Relação entre o somatório dos recursos executados com ações estratégicas e o total de
çamentária com ações recursos previstos no orçamento.
estratégicas § Critério 1 – ação: excelência na gestão;
(mensal) § Critério 2 – ação: capacitação de recursos humanos;
§ Critério 3 – ação: construção, melhoria e aparelhamento;
§ Critério 4 – ação: operação e manutenção das atividades de informática;
§ Critério 5 – ação: defesa dos direitos Indisponíveis da sociedade e do cidadão.
Otimizar a alocação e o Elevar a eficiência da gestão e alocação dos recursos, buscando o alinhamento
uso de recursos orçamen- entre a estratégia, orçamento e execução, com foco nas prioridades da Instituição.
tários.
Índice de otimização (Relação entre o total da despesa de custeio no exercício e o total de despesas no exercí-
da relação investimen- cio anterior) x 100
to/custeio
(trimestral)
Captar recursos adicio- Viabilizar a captação de recursos externos nacionais e internacionais para a execu- Índice de volume de (Relação entre os recursos orçamentários adicionais captados junto a diversas fontes e
nais para a execução da ção dos programas e projetos estratégicos da Instituição e os de interesse público. recursos adicionais o orçamento total) x 100
estratégia. (anual)
O portfólio de projetos estratégicos consiste em um conjunto ou uma carteira ponto, estrutura suas atividades. Destaca-se, entretanto, que, durante a im-
de projetos que o MPPE deverá implementar no âmbito do seu planejamento plantação do planejamento estratégico, novas propostas de projetos poderão
estratégico. Constitui-se em um marco do planejamento estratégico institu- surgir oriundas de unidades da organização e novas necessidades. Neste caso,
cional e materializa-se na distribuição temporal dos projetos aprovados para o o modelo deverá adaptar-se e criar ciclos anuais de revisão do planejamento
portfólio estratégico. O trabalho desenvolvido envolveu as seguintes atividades: estratégico alinhado ao modelo de gestão adotado pela organização.
A terceira etapa, validação do portfólio de projetos, é marcada pela vincula- Admissão Legal Exigir o cumprimento das normas legais (constitucionais e infraconsti-
tucionais) que regulam a admissão e contratação de pessoal no âmbito
ção dos projetos ao orçamento da Instituição e definitiva aprovação dos Termos do Poder Público, por meio de articulações com órgãos internos e
de Abertura dos Projetos que irão compor a carteira. Está fase sempre fica a externos, reuniões de trabalho, desenvolvimento de rotinas e formação
de processos de trabalho, utilização de ferramentas de gestão voltadas
critério da área de planejamento do MPPE, para a construção da agenda orça- para os resultados pretendidos, criação de estratégia de trabalho
mentária. priorizando a atuação em bloco (preferencialmente por circunscrição),
desenvolvimento de ferramentas de acompanhamento, formatação de
material básico de trabalho – manual básico de atuação (doutrina, juris-
prudência, modelos de ações, recomendações, termos de ajustamento
de conduta etc.)
encontra-se a seguir:
Câmaras Setoriais de Criação de grupos, sob acompanhamento e coordenação da Escola Su- Controle à Vista Exercício do controle externo, pelo MPPE, da forma de aplicação de
Estudos perior do MPPE, para estudar e debater variadas temáticas de interesse recursos públicos através da verificação da existência de sistema de
do órgão. Esses grupos serão voltados para estudo, discussão e dissemi- controle interno efetivo quanto ao repasse e aplicação de verbas
nação dos temas relacionados, além da promoção de relacionamento e públicas, à instauração de procedimentos administrativos para apuração
benchmarking entre outras instituições/organizações. Entre as principais de faltas dos agentes públicos e ao acompanhamento da execução dos
funções desses grupos estão a de gerar conhecimento e compartilhá-lo contratos, entre outros aspectos relevantes.
internamente e com a sociedade por meio de artigos, entrevistas,
pesquisas, publicações, entre outros.
Curso de Desenvolvi- Transmitir aos participantes conhecimentos técnicos e comportamentais
mento de Liderança básicos, desenvolver habilidades que lhes permitam assumir o papel
Caminho Certo – Sensibilização e capacitação sobre os aspectos gerais, do ponto de Organizacional de liderança na organização, além de: (1) possibilitar aos participantes
Criança e Adolescen- vista clínico, histórico e social, do uso e dependência química, bem conhecimentos referentes ao papel dos gestores na definição das estra-
te Longe do Álcool e como aspectos normativos (legislação e demais normas de saúde) para tégias, estruturas e processos organizacionais, criatividade e inovação,
das Drogas – Etapa estruturação da rede de atendimento e do fluxo de encaminhamentos liderança, comunicação e relações interpessoais; (2) desenvolver compe-
Recife adequados aos serviços para as crianças e adolescentes que demandem tências e habilidades para a gestão organizacional; (3) proporcionar
atendimento pelo consumo de substâncias psicoativas. aos gestores um espaço para reflexão e integrar as ações do gestor às
diretrizes institucionais.
Educação e Justiça Implantar nas escolas, com o auxílio de parceiros externos, a cultura de
Carta de Serviços do Informar aos cidadãos quais os serviços prestados pelo Ministério
Pela Paz paz, possibilitando a atuação do MPPE no enfretamento às condutas
MPPE Público de Pernambuco (MPPE), e como acessar e obter esses serviços
ilícitas.
e quais são os compromissos e os padrões de atendimento estabele-
cidos, criando um documento/instrumento com linguagem de fácil
entendimento. A sua prática implicará para a organização um processo
de transformação sustentada em princípios fundamentais – participa-
Escritório de Projetos Implantação da Metodologia de Escritório de Projetos e Processos
ção e comprometimento, informação e transparência, aprendizagem e
e Processos no MPPE, modernizando a sua gestão, a partir da disseminação de
participação do cidadão. Esses princípios têm como premissas o foco no
métodos, instrumentos, ferramentas e melhores práticas em gestão de
cidadão, participação de todas as pessoas que integram a organização
projetos e de processos, compartilhamento de resultados, interopera-
e a indução do controle social.
bilidade de linguagens, racionalização de recursos, cultura voltada ao
alcance de resultados e à prestação de contas.
Nutrir Fomentar e/ou zelar pelas Políticas Públicas voltadas para a garantia
da nutrição de todas as crianças de 0 a 2 anos de cada município de
Mensuração Quanti- Levantamento de todos os bens móveis e imóveis dentro de um prazo Pernambuco.
tativa e Qualitativa preestabelecido, munindo o MPPE de informações concretas a partir de
do Parque de Bens um marco temporal que facilite o controle cadastral e contábil de modo
Móveis e Imóveis do gerencial.
MPPE Pacto dos Municí- Interação com os municípios para concretização de medidas preventivas
pios Pela Segurança voltadas à redução da violência e da criminalidade. O objetivo é induzir
Pública a concretização de medidas, previamente fixadas pelo Ministério Públi-
Modelo de Atuação Programas de atuação transversal envolvendo diversas promotorias
co, a partir de experiências do dia a dia e de outras ações de cidadania
Transversal e áreas meio do MP, tendo como foco o mesmo escopo: Programa
em andamento, por todos os municípios do Estado de Pernambuco,
Saúde: Direito de Todos; Programa pela Educação em Pernambuco;
visando à redução dos índices de violência e criminalidade.
Programa Água de Primeira e Programa Carne de Primeira.
Sede Única O Projeto se trata da etapa inicial de construção da sede única do MPPE
na Capital. Após a definição do local, da forma de obtenção dos recur-
sos necessários à construção e da elaboração do projeto executivo, será
necessária a realização de um estudo voltado para definição dos custos
para a concretização do projeto Sede Única MPPE.
10.1 Preparação
10.2 Mobilização
10.3 Realização
10.5 Frequência
Uma eficiente Gestão da Estratégia começa com o reconhecimento de que 10.1 Preparação
não se trata de uma gestão de indicadores, mas sim, de um processo de mu-
dança. Desta forma, separar os momentos para a reunião de análise da opera- Na etapa de preparação da Reunião de Avaliação da Estratégia, faz-se ne-
ção e a reunião de avaliação da estratégia é fundamental, principalmente para cessário:
evitar que as discussões sobre a implementação e a adaptação da estratégia
Conhecer o ambiente externo: consiste em entender a realidade da orga-
sejam deixadas de lado em função do foco nas questões operacionais e táticas
nização e avaliar o contexto onde a mesma está inserida. Nesta avaliação, são
de curto prazo.
recomendadas as seguintes verificações:
A Reunião de Avaliação da Estratégia representa a forma mais clara de uso da
metodologia Balanced Scorecard (BSC) e tem por objetivos:
• Realizar estudos sobre tendências: consiste em estudar as decisões to-
madas para a execução da estratégia da organização e analisar quais são
• Exercitar o pensamento estratégico por meio do BSC (“por a máquina para os possíveis resultados (sejam eles positivos ou negativos) a serem obtidos
funcionar”); durante o período;
• Introduzir a Organização ao aprendizado contínuo: conhecer seu negócio, • Avaliar o cenário atual: significa entender os principais fatos e decisões
testar e reformular as hipóteses; relacionadas à Organização (sejam elas políticas ou técnicas), bem como
• Alinhar o entendimento sobre o BSC e a estratégia da Organização; presumir as possíveis repercussões para o presente e o futuro;
• Tomar decisões estratégicas e definir responsabilidades; • Comunicar a análise do ambiente: consiste em expor a análise realizada
às lideranças da Organização, subsidiando a todos com as informações
• Consolidar o aprendizado estratégico.
sobre o ambiente em que a Organização se insere.
• Análise do indicador e meta – validar se os indicadores estabelecidos • Treinamento prévio das lideranças para a efetiva condução da reunião.
traduzem o que se espera do resultado, se o método de cálculo está ade- • Elaboração prévia e distribuição da pauta da pré-análise aos participantes,
quado e se existem fatores externos afetando o seu desempenho. Neste para que já cheguem embasados à reunião.
momento, também é avaliado se houve ou não coleta do indicador, ou
• Investimento na preparação, alocando tempo antes da reunião, de forma
como está seu desempenho perante a meta estabelecida.
a torná-la mais produtiva.
• Análise da iniciativa – validar se a iniciativa tem impacto nos resultados
• Indicação de um facilitador, que cuida do processo e garante a plena rea-
previstos para o tema estratégico, se a forma de análise desempenho está
lização de cada etapa.
adequada, se os produtos e resultados associados estão adequados quan-
• Existência de informações disponíveis e confiáveis, embasando as análises.
to à qualidade e ao tempo, bem como a incidência de fatores externos no
seu desempenho. • Foco na estratégia, tendo cuidado para que a discussão não seja conduzi-
da para assuntos estritamente operacionais.
Metas Os valores das metas estão Qual a projeção de O que se pode Existem fatores
alinhados aos resultados resultado para os fazer para alavancar externos afetando as
esperados? próximos períodos? a projeção das metas?
metas?
Projetos e A iniciativa impacta nos A análise de desem- Os produtos e resul- Existem fatores
atividades resultados previstos? penho das iniciativas tados dos projetos externos afetando os
está adequada? estão adequados projetos?
quanto à qualidade
e ao tempo?
– Novos objetivos;
Outro ponto crítico a ser observado na reunião é a documentação. Deve ser
Objetivos estratégicos – Ajuste nos objetivos; tomada especial atenção com a documentação da Reunião Estratégica, sempre
confirmando as decisões tomadas e estimulando a definição de responsáveis e
prazo de execução.
– Novos indicadores;
Indicadores – Correções nos indicadores;
Além disso, a participação de todos deve ser estimulada durante a reunião. O
facilitador deve envidar esforços para que membros não completamente rela-
cionados aos assuntos em questão estejam participando ativamente.
– Novas metas;
Metas – Ajustes de metas;
• O que ainda precisa ser feito para corrigir os erros/desvios cujas causas
estão fora da nossa governabilidade (demanda por operações)?
11.1 Iniciação
11.2 Planejamento
11.3 Execução
11.5 Encerramento
Diferentes tipos de projetos são lançados com diferentes propostas. Enquan- visando o correto entendimento dos envolvidos nas ações relacionadas.
to um time de suporte trabalha na adequação da infraestrutura para novos O escopo (ou abrangência) refere-se ao somatório dos produtos e das metas
serviços, outros trabalham na manutenção de serviços existentes e alguns no- contidos na proposta do projeto, bem como às principais atividades necessárias
vos projetos de futuros serviços. Muitas pessoas frequentemente trabalham em para garantir a entrega desses produtos e o alcance dessas metas. Deve ser
vários projetos simultaneamente, o que pode resultar em esforços desordena- claro para não ultrapassar as limitações que qualquer projeto tem, seja em
dos, sobrecarga incontrolável, tornando a conclusão dos projetos uma missão termos de competência institucional, seja pela complexidade do trabalho ou do
bastante árdua. objeto ou, ainda, pelas mudanças que pretende implementar. A correta descri-
Um dos maiores desafios do gerenciamento por projetos reside em estabe- ção do escopo é fundamental para o seu sucesso, pois favorece a realização de
lecer um método para seleção, priorização, monitoramento e controle. Eles melhores estimativas de prazos, recursos, custos e riscos, e, com isso, previne
podem ser iniciados por várias razões: necessidades de negócio, objetivos es- a ocorrência de mudanças constantes ou que poderiam ser evitadas por meio
tratégicos, melhorias estratégicas, melhoria na infraestrutura interna, demanda de planejamento.
de clientes, dentre muitas outras razões. O prazo delimitado é uma característica básica e essencial. O fato de o pro-
Cabe, então, o estabelecimento do conceito de projeto para o Ministério jeto ter início e fim definidos facilita enormemente o seu planejamento, que
Público de Pernambuco. Projeto pode ser definido como um conjunto de ativi- deve ser realista.
dades ou medidas planejadas para serem executadas com: responsabilidade de Um projeto depende de recursos, como qualquer atividade. Para realizar um
execução definida; objetivos determinados; abrangência (ou escopo) definida; planejamento realista, a dimensão dos recursos precisa ser conhecida para não
prazo delimitado; recursos específicos e riscos identificados. Além disso, é ca- correr o risco de se fazer um planejamento fictício. Os recursos não se res-
racterizado por criar algo novo, ou seja, único ou singular, que não havia sido tringem apenas aos financeiros. Na maioria das vezes, o fator decisivo são os
feito antes da mesma maneira. recursos humanos adequados.
A definição das responsabilidades é importante tanto para poder alocar as O Método de Gestão de Projetos do MPPE é a principal ferramenta para a
pessoas com as suas diversas funções dentro do projeto quanto para conhecer garantia das entregas do Portfólio de Projetos Estratégicos, de acordo com o
as relações que ele tem com a organização e o comprometimento das instân- escopo definido, com a qualidade acordada e dentro do custo e prazo definidos
cias superiores e de outros envolvidos. junto à Instituição.
A definição de objetivos deve ser sempre a mais clara para qualquer tipo de
projeto. Na prática, porém, observa-se que esta descrição dos objetivos, que
deve orientar as ações a serem executadas, não é clara o suficiente por falta
de foco, ou por não ser realista ou por não considerar os recursos disponíveis
para concretizá-las. Os responsáveis devem ter este ponto sempre em mente,
Vamos então definir cada uma das atividades dentro dos grupos de processos O início do projeto acontece com a definição do seu líder, que é sugerido
de Gerenciamento de Projetos estabelecidos. Cabe ressaltar que o modelo a ser pelo Núcleo Executivo de Apoio e aprovado pelo Comitê Gestor. O líder do Pro-
descrito segue todas as boas práticas recomendados pelo Project Management jeto, além de contar com a experiência na temática a ser desenvolvida, deve ter
Institute (PMI), por meio de seu Guia de Boas Práticas em Gerenciamento de competências de liderança bem desenvolvidas, para orientação de sua equipe,
Projetos (em inglês, Project Management Body of Knowledge, ou simplesmente capacidade de negociação com as partes interessadas, bem como defesa de
PMBOK). suas ideias perante as lideranças da organização. Dessa forma, toda a iniciativa
a ser desenvolvida pelo projeto deve estar registrada no documento Termo de
Abertura do Projeto (TAP).
A elaboração do Termo de Abertura do Projeto (TAP) consiste no registro ao nível de conhecimento técnico existente.
da solicitação que se deseja realizar. Trata-se do documento que terá todo o • Recursos da organização: avaliar, em uma escala de um (grande
detalhamento necessário do que se pretende realizar, seus responsáveis, as comprometimento de recursos) a cinco (comprometimento mínimo
atividades envolvidas, bem como seus custos e prazos previstos. Além dessas de recursos), o uso previsto de recursos da organização (pessoal,
informações, o documento terá um espaço para inserir as considerações gerais equipamentos, infraestrutura etc.) com a execução do projeto. Apre-
sobre o estudo de viabilidade, que em alguns casos pode ser elaborado em sentar os argumentos que balizaram a avaliação da equipe quanto ao
paralelo ao Termo de Abertura do Projeto (TAP). nível de utilização dos recursos organizacionais.
A viabilidade do projeto deve levar em consideração as seguintes dimensões • Tecnologia disponível: avaliar, em uma escala de um (inexistência
de análise: de tecnologia) a cinco (tecnologia plenamente disponível), a disponi-
Perspectiva de financiamento: análise do custo do projeto e da sua fonte bilidade de tecnologia, na organização, para a utilização na solução
orçamentária, podendo destacar os seguintes pontos: do projeto. Apresentar os argumentos que balizaram a avaliação da
equipe quanto ao grau de disponibilidade de tecnologia interna a
ser utilizada.
• Orçamento: deve ser apontado, mesmo que preliminarmente, de
qual programa / ação o projeto pretende obter recursos;
Perspectiva logística: refere-se à manutenção ou continuidade do produto do
• Parceiros: no caso do projeto contar com parceiros externos ao
projeto após o seu encerramento. Ou seja, deverá ser feita uma análise sobre
MPPE, devem ser apontados os convênios / acordos de cooperação
o impacto do produto, bem ou serviço (processo / atividade), nas atividades da
que o beneficiarão;
organização e verificar quem (unidade, área ou instituição) dará suporte a ele.
• Outras fontes não orçamentárias: quaisquer outras possíveis fon-
Ao final da análise, a equipe de elaboração deverá dar o parecer avaliando se
tes de recursos com que o projeto poderá contar.
o projeto é viável ou não, destacando as perspectivas anteriores.
Trata-se da articulação com diversos atores envolvidos, além de estudos e 2º passo: o produto 3º passo: apresentar as 4º passo: o quarto nível da EAP é
principal deverá ser entregas (produtos) que formado por entregas parciais de
estimativas orientadas para a elaboração de um documento norteador sobre decomposto em etapas, efetivamente serão gerados cada produto, que são representadas
o que será entregue, como será feito e quanto tempo e recursos serão neces- que representam os re- no projeto. como marcos de monitoramento ou
sultados gerados pelas pontos de controle do andamento do
sários para atingir seus resultados. Esse documento foi denominado Plano do ações do projeto. trabalho.
Projeto. As atividades previstas no método para esta etapa são apresentadas a
seguir.
5º passo: verificar a coerência da decomposição, ou seja, os níveis inferiores são necessários e
suficientes? A integração dos produtos forma o escopo desejado para o projeto?
O objetivo é garantir aqui a descrição de todas as etapas relacionadas ao • Modelos de EAP: buscar EAPs semelhantes em outros projetos da
projeto, bem como dos produtos associados a cada uma delas. Isso permitirá organização antes de iniciar a elaboração de uma nova.
uma análise sobre a solicitação que está sendo feita e se a mesma está, de fato,
• Atividades de gestão: incluir as atividades de gestão do projeto na
de acordo com a estratégia definida para a organização, bem como avaliar se
EAP (planejamento, execução, controle e encerramento).
existe coerência na ideia solicitada.
• Clareza: evitar o uso de termos ambíguos na definição dos produtos funcionalidades e expectativas para cada uma das principais entregas definidas
da EAP. Lembre que os menores elementos da EAP são, na verdade, no Termo de Abertura do Projeto.
• Descrição dos pacotes de trabalho: certificar-se de que todos os 11.2.3 Definir responsáveis pelas entregas do projeto
pacotes de trabalho (entregas) foram quantificados e qualificados. Consiste em atribuir responsáveis pela execução de cada uma das etapas,
• Coerência da decomposição: a soma dos pacotes de trabalho deve produtos e marcos de monitoramento anteriormente definidos. Além disso,
ser igual ao produto desejado pelo projeto. significa articular a alocação do pessoal necessário para a execução das tare-
• Recorrência de pacotes de trabalho: os pacotes de trabalho não fas pertinentes a cada produto. Esse trabalho é responsabilidade do Líder do
devem ser repetidos na mesma EAP, mesmo que estejam contidos em projeto.
• Entrega de terceiros: quando um determinado produto for realiza- 11.2.4 Elaborar cronograma gerencial do projeto
do por alguém de fora do projeto, não é indicada sua decomposição De posse da aprovação formal, serão detalhadas as informações sobre a Es-
em subprodutos. Porém, nesse caso, os marcos de monitoramento trutura Analítica do Projeto, definindo-se os marcos críticos para cada uma
podem ser definidos junto ao fornecedor. das etapas e produtos definidos. Os marcos críticos representam as principais
atividades a serem acompanhadas para cada um dos produtos, possibilitando o
A elaboração da EAP do projeto será feita pelo Líder com a assessoria do acompanhamento da sua evolução e da etapa do projeto. Para cada marco, de-
Escritório de Projetos. verá ser definido um percentual de esforço relativo à etapa e uma data prevista
para a entrega. Com a definição dos prazos de todos os marcos, será possível
estabelecer a data de entrega do produto.
11.2.2 Definir requisitos de qualidade dos produtos
de qualidade que traduzem as expectativas dos clientes. Esse conjunto de ele- definir as informações sobre o cronograma físico-financeiro, para que se tenha
mentos se denomina escopo do produto. o dispêndio exato, mês a mês, de cada uma das etapas do projeto. Essa tarefa
é feita definindo-se as metas físicas previstas para cada produto em função das
Trata-se de levantar, entre os atores do projeto, os requisitos, as necessidades
diversas categorias orçamentárias utilizadas pela organização.
e as expectativas que o projeto deve cumprir. Consiste na realização de encon-
tros, presenciais ou não, para saber o que cada parte interessada almeja com as
entregas do projeto. Além de tentar identificar os requisitos explícitos, é preciso
trazer à discussão os requisitos implícitos, aqueles que os atores do projeto não
O Plano do Projeto, documento orientador da execução das suas ações, de- A atividade reúne todo o trabalho
verá conter, necessariamente, todas as informações geradas pelo planejamento para a definição do que será adquirido
das atividades anteriores. pelo projeto. Em linhas gerais, envolve
as decisões de fazer ou comprar, ou
seja, os produtos definidos no escopo
Entradas Atividades Saídas
devem ser analisados, visando avaliar se
é melhor executá-los fora da organiza-
Modelo: Plano do Projeto ção do projeto ou alocar pessoal especí-
– EAP fico para seu desenvolvimento.
– Escopo dos produtos
Durante esta atividade, procura-se
– Matriz de responsabi-
lidade
Elaborar o Plano do Projeto Plano do Projeto aprovado responder às seguintes perguntas: o
– Cronograma que, quanto, quando e como (instru-
– Orçamento mentos de contratação disponíveis) Durante esta ativida-
– Pessoal especializado serão obtidos os bens e serviços neces- de, procura-se res-
sários? ponder às seguintes
Deseja-se, portanto, elaborar uma perguntas: o que,
lista com os produtos que serão adqui- quanto, quando e
ridos, o prazo em que devem estar dis- como (instrumentos
Ao final do processo de planejamento, o documento Plano do Projeto deve- poníveis, bem como as formas e tipos de contratação dispo-
rá ser submetido à avaliação do Escritório de Projetos (avaliação técnica) que de contratação. Cabe ressaltar que os níveis) serão obtidos
formalizará sua aprovação ou não para a execução do trabalho, conforme me- bens ou serviços a serem comprados ou os bens e serviços ne-
todologia estabelecida. Apenas mediante a aprovação, poderá ser iniciada a contratados podem focalizar um pro- cessários ao projeto?
sua execução. duto (entrega) da EAP ou um insumo
As atividades que seguem são consideradas como eletivas, no que tange à necessário para um trabalho.
metodologia definida, pois dependem da complexidade e do detalhamento ne- Esse processo deve merecer especial
cessário para a evolução do projeto. Serão explicitadas as informações a respei- atenção do Líder do Projeto, principal-
to de cada uma das atividades, apresentando em que situações sua execução mente se as compras/contratações de-
é ou não recomendada. mandarem processo de licitação. Deve
ser previsto o tempo necessário real
(e não o ideal) para executar todas as
atividades relacionadas à licitação, visto
que o seu atraso pode provocar o adia-
O Líder deverá listar as aquisições necessárias e então fazer uma pesquisa mento seja implementado e que apenas as atividades definidas no Plano sejam
de cotação de preços, que vai nortear a escolha da modalidade de licitação executadas. Atividades adicionais não previstas consumirão recursos e podem
ou justificar a prática de preço de mercado, no caso de opção de dispensa ou comprometer o projeto. Caso elas sejam imprescindíveis, a equipe deve forma-
11.3.1 Orientar a execução Ainda como parte da atividade, o Líder deve atuar como mediador de confli-
Se por um lado a equipe do projeto focaliza seus esforços nas atividades tos sejam eles internos ou externos ao ambiente do empreendimento. Geren-
necessárias para geração dos produtos, por outro, a gerência (gerente e res- ciar projetos também significa interagir com pessoas a todo o momento, que
ponsável pelo projeto) atua na coordenação e acompanhamento do trabalho por sua vez implica em conciliar, ou pelo menos tentar, a mediação entre inte-
dessas equipes. A atividade em questão representa esse esforço e funciona resses dissidentes, percepções divergentes, necessidades específicas, relações
como centro articulador entre as orientações definidas no planejamento, os incongruentes, gostos e estilos peculiares, emoções ambíguas e expectativas
acontecimentos vivenciados pela equipe durante a execução, e o processo de- diversas. Portanto, gerenciar projetos implica mediar conflitos.
cisório da gerência.
– Pessoal especializado
– Plano do Projeto
– Contratos Executar os produtos do Entregas do projeto realizadas
projeto
– Pessoal especializado
de não conformidades que inviabilizem a aprovação dos produtos, devem ser – Modelo: solicitação de
Atualizar o Plano do Projeto Plano de Projeto atualizado
mudança
encaminhadas ações corretivas ao fornecedor. Somente deverão ser aprovados
– Solicitações de mudança
os produtos em conformidade com os requisitos estabelecidos. encaminhadas
• Registro de lições aprendidas (que deve ser feito ao final de cada fase
ou durante o projeto, sempre que surgir um fato relevante que mereça
registro)
Modelo: Termo de
Encerramento do Projeto
– Relatórios de aprovação Realizar Reunião de Encerra- Informações para o preenchi-
dos produtos do projeto mento do Projeto (REP) mento do TEP coletadas
– Relatórios RAP
– Plano do Projeto
O TEP faz parte da documentação do projeto que é atualizada com sua inclu-
são. Em seguida, deve-se comunicar ao Escritório de Projetos que o projeto foi
encerrado e tramitar a documentação para arquivamento.
• Processos de gestão: relacionados com o gerenciamento da organização A importância diz respeito a agregação de valor que o processo leva à missão
e visam promover a realização das atividades e recursos, hoje e no futuro. institucional, neste caso eles são divididos:
• Normatizados: processos realizados com frequência com as atividades Articulador da gestão – Preparar Reunião de Acompanhamento do Processo (RAP).
Líder do
documentadas e normatizadas, de forma consistente. do processo no seu dia
– Acompanhar a implementação de melhorias.
processo a dia.
• Mensurados: correspondem aos processos normatizados, porém com a
inclusão de indicadores e dados que possibilitem seu monitoramento.
– Monitorar ocorrências no processo.
• Geridos: processos que estão em ciclos de melhoria e inovação, estrutura- Executar as atividades e
Equipe do rotinas previstas no pro- – Monitorar desempenho do processo.
dos dentro de padrões de controle assegurados. processo cesso e participar da sua
– Sugerir propostas de melhoria no processo.
gestão no dia a dia.
– Implementar melhorias.
A gestão de processos significa aplicar um conjunto de competências espe- – Selecionar novos processos para o portfólio.
cíficas para garantir que os processos organizacionais gerem resultados consis- Assessorar a gestão dos – Elaborar e implantar o projeto de BPM.
EPP processos do MPPE.
tentes alinhados com objetivos estratégicos da organização. Também conheci- – Conduzir a Reunião de Acompanhamento do Processo.
do por BPM (Business Process Management), é uma disciplina para desenhar, – Registrar e atualizar a documentação do processo.
A etapa de planejamento dos processos se inicia pela identificação dos pro- geração de valor para o cliente/ beneficiário. Destaca-se que os processos
cessos críticos da organização para o alcance de seus objetivos estratégicos, serão detalhados até o nível de procedimentos operacionais: macropro-
denominados processos estratégicos. Os processos são formados por um con- cessos processo subprocesso atividades / tarefas procedimentos
junto de atividades através das quais a organização realiza sua missão, e repre- operacionais. Ainda nesta etapa, são estabelecidos os parâmetros e pon-
sentam as funções para as quais as áreas e unidades organizacionais devem tos de controle para sua manutenção. Desta forma, o desempenho dos
estar voltadas. Já os processos estratégicos formam um subconjunto destes, processos deverá ser traduzido por um conjunto de indicadores ou KPI
com a característica de contribuírem diretamente com a estratégia definida (Key Performance Indicators) que formarão a base para a efetiva gestão
pela organização. Em outras palavras, deve haver uma relação direta entre os dos processos.
objetivos estratégicos definidos pelas lideranças da organização para um deter- • Elaborar projeto de implantação: Trata-se de um plano de ação para
minado período e os processos estratégicos. tornar as mudanças e ajustes planejados no processo presentes no coti-
diano das pessoas que os executam. Esses projetos podem conter: capaci-
tações, alterações em normas e regulamentos, alteração de ferramentas e
12.2.2 Elaborar e implantar o projeto de BPM
softwares utilizados, dentre outros.
Essa atividade reúne o trabalho de melhoria e preparação da implantação do
• Criar indicadores: Estabelecer um painel de indicadores para mensurar o
processo. Estão previstas as seguintes etapas:
desempenho do processo a partir da proposta de desenho definida.
e desenho dos processos. Após a implantação, a equipe envolvida na execução deve observar possíveis
• Analisar: Corresponde à sua investigação minuciosa. Busca-se criar um inconsistências ou problemas relativos ao novo padrão, que podem estar rela-
entendimento comum sobre os processos quanto ao seu alinhamento cionados aos modelos, sistemas, rotinas, entre outros. Fica sob a responsabili-
com os objetivos estratégicos e demonstrar a sua eficiência. Trata-se, por- dade da equipe do processo definir a forma de registro das ocorrências.
Simultaneamente ao monitoramento das ocorrências e do desempenho, a • Discutir e aprovar melhorias: logo após a análise dos problemas e do
equipe deve levantar possíveis ideias para melhoria do processo. Trata-se de desempenho, é realizado o levantamento de possíveis sugestões de me-
melhorias pontuais no processo que são mais bem percebidas durante a exe- lhoria no processo. Essas devem estar alinhadas à melhoria do desem-
cução pela equipe. Fica sob a responsabilidade da equipe definir a forma de penho e solução dos problemas relatados. Neste momento, para cada
registro das propostas de melhoria no processo. melhoria aprovada deverá ser elaborado um plano que defina ações, res-
ponsabilidades e prazos.
12.2.6 Preparar Reunião de Acompanhamento do Processo (RAP) • Estabelecer metas: com base nos indicadores, podem ser feitos ajustes
nas metas do processo. Trata-se de estabelecer novos patamares de de-
Utilizando-se da experiência já acumulada na gestão dos projetos estratégi-
sempenho mais adequados à sua realidade.
cos, serão realizadas, para acompanhamento do processo, reuniões de acom-
panhamento.
Bimestralmente, os atores envolvidos devem se reunir para deliberar sobre as 12.2.8 Registrar e atualizar a documentação do processo
mudanças desejáveis. Para isso, o líder do processo deve preparar a pauta, em Após a RAP, os ajustes aprovados poderão demandar alterações nos docu-
documento específico que também serve para seu registro posterior. O agen- mentos do processo, tais como: diagramas, modelos, indicadores, rotinas etc.
damento e a convocação dos participantes ficarão também sob a responsabi- É responsabilidade do EPP atualizar os documentos do processo afetados pela
lidade do líder. alteração.
Para a gestão do processo no seu dia a dia, a RAP ganha fundamental impor- A RAP irá definir o plano de ação para implantação das melhorias aprovadas.
tância para formalização das mudanças e registro do desempenho do processo. As atividades previstas no plano serão, em sua maioria, executadas pela equipe
Deseja-se que apenas as mudanças autorizadas na RAP sejam de fato imple- do processo.
mentadas sendo, portanto, descartadas qualquer mudança que não tenha sido
discutida pelo grupo gestor. Os participantes da RAP, convocados pelo líder,
12.2.10 Acompanhar a implementação de melhorias
formarão o grupo que, de forma colegiada, irá deliberar sobre os ajustes que
serão implementados. O EPP é responsável em conduzir a RAP, formalizar seus O líder do processo deverá acompanhar a implementação do plano de ação
resultados em ata e comunicar aos participantes. Durante a RAP estão previs- das melhorias. O objetivo é garantir que as melhorias aprovadas, e apenas elas,
tas, mas não se limitando, as seguintes atividades: sejam executadas de forma correta pela equipe.
Implanta o Modelo de Gestão Estratégica do Ministério Público de Pernambu- organizacional e determina o motivo central do planejamento;
co, no período 2013-2016, e dá outras providências. II - Visão: projeto de um futuro desejado, inspirador e motivador ao MPPE;
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, no uso de suas atribuições legais, III - Valores: conjunto de princípios éticos e morais que norteiam todas as ações
do regime democrático, da ordem jurídica e dos direitos sociais e individuais IV - Mapa Estratégico: ferramenta de comunicação que permite relacionar e
indisponíveis no âmbitoestadual; integrar os objetivos estratégicos, de forma a traduzir claramente a estratégia
de novas tecnologias, dentre elas a gestão estratégica, no sentido de assegurar V - Indicadores de Desempenho: instrumentos que permitem identificar e medir
eficiência, eficácia e efetividade nas suas ações; a evolução no alcance de cada objetivo estratégico;
Considerando ser imprescindível a melhoria na qualidade do serviço ofertado VI - Metas Estratégicas: expressam o nível de desempenho desejado de cada
à população, integrando-se as atividades dos seus órgãos de administração e indicador quanto ao alcance dos resultados finais, estabelecendo noção de des-
execução, com respeito à independência funcional dos seus membros; tino e de velocidade de implantação da estratégia;
Considerando, ainda, a necessidade da fixação de metas de desempenho e VII - Iniciativas Estratégicas: conjunto de Projetos e Processos Estratégicos em
da adoção de mecanismos de monitoramento e avaliação das atividades dos que:
órgãos que integram a estrutura do MPPE; a) Projetos Estratégicos são empreendimentos únicos, com início e fi m deter-
Considerando, por derradeiro, recomendação do Conselho Nacional do Minis- minados, que utilizam recursos e são conduzidos por pessoas, visando impactar
tério Público - CNMP, por meio de seu Planejamento Estratégico, para implan- nos objetivos estratégicos;
tação da metodologia de projetos pelo Ministério Público nos estados, b) Processos Estratégicos são atividades que focalizam a geração de bens ou
RESOLVE: serviços que visam contribuir para o alcance dos objetivos estratégicos.
Art. 1º Implantar o Modelo de Gestão Estratégica do MPPE, período 2013- VIII - Portfólio de Projetos Estratégicos: conjunto de projetos aprovados para
2016. atingir os objetivos estabelecidos no plano estratégico;
§1º Considera-se Gestão Estratégica o conjunto de ferramentas utilizado no IX - Reunião de Avaliação da Estratégia - RAE: reunião para monitoramento e
processo de alinhamento, implantação, monitoramento, avaliação e comunica- acompanhamento da Gestão Estratégica da instituição.
ção do plano estratégico da organização.
Art. 2º O Modelo de Gestão Estratégica, desdobrado em Planos Regionais e
§2° Considera-se Plano Estratégico o conjunto de objetivos, indicadores, metas Setoriais, será operacionalizado por meio da Rede de Planejamento, assim
c) Subprocurador-Geral de Justiça em Assuntos Administrativos; Art. 4° O Núcleo de Apoio Executivo é responsável pela articulação do proces-
so de acompanhamento da Gestão Estratégica, em conjunto com a Secretaria
d) Subprocurador-Geral de Justiça em Assuntos Jurídicos;
Executiva, auxiliando o Comitê Gestor na tomada de decisões.
e) Corregedor Geral;
Parágrafo único. São atribuições do Núcleo de Apoio Executivo:
f) Corregedor Geral Substituto;
I - participar das RAEs como guardião da metodologia utilizada para a formu-
g) Secretário Geral; lação da Gestão Estratégica;
h) Representante do Colégio de Procuradores de Justiça; II - subsidiar as discussões realizadas pelo Comitê Gestor a partir de informa-
i) Representante do Conselho Superior do MPPE. ções técnicas sobre as etapas de estruturação dos processos da Gestão Estra-
tégica (descrição dos objetivos, indicadores, metas e iniciativas estratégicas);
II - Núcleo de Apoio Executivo, composto por 04 (quatro) membros e 04 (qua-
tro) servidores do MPPE. III - articular com os participantes das RAEs a obtenção de informações neces-
sárias à tomada das decisões respectivas;
III - Secretaria Executiva, composta por:
IV - reunir-se com a Secretaria Executiva para analisar a consistência das infor-
a) Assessor de Planejamento;
mações e contribuir para a preparação da pauta;
b) Gerente de Planejamento e Gestão;
V - contribuir com a análise e a avaliação do andamento dos Projetos Estratégi-
c) Gerente de Programas e Projetos; cos e a gestão do Portfólio de Projetos;
d) Gerente de Estatística. VI - contribuir para a proposta de pauta das RAEs.
§1º Os integrantes mencionados nas alíneas h e i do inciso I serão indicados Art. 5° A Secretaria Executiva é responsável por fomentar, coordenar, acompa-
pelo Presidente dos respectivos Órgãos colegiados. nhar e avaliar a Gestão Estratégica, visando ao seu aperfeiçoamento e imple-
§2º Os integrantes mencionados no inciso II serão indicados pelo Procurador- mentação.
Geral de Justiça. Parágrafo único. São atribuições da Secretaria Executiva:
Art.3° O Comitê Gestor é a instância responsável pelo monitoramento e acom- I - monitorar a coleta e realizar o tratamento de dados sobre os Indicadores;
panhamento da
II - analisar e avaliar o alcance das Metas e o andamento dos Projetos Estraté-
Gestão Estratégica, autorização de ajustes em indicadores e metas, aprovação gicos;
ou recomendação de novos projetos e, quando for o caso, alterações, substi-
III - gerir o Portfólio de Projetos;
tuições ou encerramento dos projetos em andamento.
IV - elaborar Relatório Preliminar de Acompanhamento da Estratégia;
Parágrafo único. São atribuições do Comitê Gestor:
VI - analisar a completude e a clareza das informações que serão levadas para VI - fomentar o andamento das iniciativas do tema;
as RAEs; VII - articular ações integradas com as demais áreas da Instituição, órgãos pú-
VII - participar e secretariar as RAEs; blicos e privados e sociedade civil;
VIII - dar publicidade das deliberações aos interessados; VIII - dirigir as reuniões preparatórias para as RAEs em sua área de atuação.
IX - divulgar as etapas do processo, bem como o monitoramento e avaliação Art. 8° Os Coordenadores Ministeriais, responsáveis pela coordenação, orien-
dos produtos e resultados alcançados; tação e acompanhamento das Ações e Projetos estratégicos em sua área de
X - subsidiar o Núcleo de Apoio Executivo com as informações necessárias ao atuação, têm as seguintes atribuições:
Art. 6° Os Coordenadores de Circunscrição, responsáveis pela articulação, co- II - apresentar informações sobre o andamento das Ações;
ordenação e acompanhamento do desenvolvimento da Gestão Estratégica na III - articular a implementação das Ações e encaminhamentos deliberados nas
respectiva Circunscrição, têm as seguintes atribuições: RAEs;
I - atualizar o sistema com informações sobre os indicadores; IV - participar das RAEs, quando convocados;
II - apresentar informações sobre o andamento das ações; V - contribuir para o alcance das Metas Estratégicas;
III - articular a implementação das ações e encaminhamentos deliberados nas VI - fomentar a implementação das Ações e encaminhamentos deliberados nas
RAEs; RAEs;
IV - participar das RAEs, quando convocados; VII - coordenar a execução dos Projetos Estratégicos em sua área de atuação,
Art. 7° Os Coordenadores de Centros de Apoio Operacional às Promotorias VIII - dar suporte técnico aos líderes de projetos, visando ao alcance das Metas
acompanhamento das ações e projetos estratégicos em sua área de atuação, IX - fomentar o andamento das iniciativas do tema;
têm as seguintes atribuições: X - articular ações integradas com as demais áreas da Instituição, órgãos públi-
I - contribuir para o alcance das Metas Estratégicas; cos e privados;
II - fomentar a implementação das ações e encaminhamentos deliberados nas XI - dirigir as reuniões preparatórias para as RAEs em sua área de atuação;
RAEs; XII - acompanhar o desempenho dos Indicadores da sua área de atuação.
III - participar das RAEs, quando convocados; Art. 9º As reuniões ordinárias da Rede de Planejamento, denominadas RAEs,
IV - coordenar a execução dos Projetos Estratégicos em sua área de atuação, ocorrerão 04 (quatro) vezes ao ano.
em apoio ao líder do projeto; §1° O Comitê Gestor poderá convidar para participar da RAE: membros, servi-
HELDMAN, Kim. Gerência de Projetos: guia para o exame oficial do PMI. 2. ed. VARGAS, Ricardo. Gerenciamento de Projetos – Estabelecendo Diferenciais
Tradução de Cristina de Assis Serra. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. Título do Competitivos. Rio de Janeiro: Brasport, 2000.
original: PMP:Project Management Professional.
VERZUH, Eric. Gestão de Projetos - MBA Compacto – Rio de Janeiro: Editora
Campus, 2000.