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SNP e Nervos do Plexo 02/03/2011

Consiste de:
 Nervos
 Terminaçõ es Nervosas
 Gâ nglios
 Plexos
 Dermá tomos

Nervos sã o:
 Estruturas esbranquiçadas constituídas por feixes de fibras nervosas
reforçadas por tecido conjuntivo (epineuro, perineuro e endoneuro).
 Funçã o: Conduçã o de impulso nervosos eferentes e aferentes.

Origem:
 Real (local que saem) e aparente (da onde parecem sair)

Nervos Espinais: Saem entre os forames intervertebrais do canal vertebral.


Origem Real:
 Raiz anterior: neurô nios do corno anterior
 Raiz posterior: neurô nios do gâ nglio
Origem aparente:
 Raiz anterior: Sulco â ntero-lateral

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 Raiz posterior: Sulco pó tero-lateral

Relação das raízes nervosas com as vértebras


0800 8 12 5 5 1 – 31 pares organizados em 8C, 12T, 5L, 5S e CO1

 O 1o. Par sai entre o osso occipital e o atlas


 Os outros cervicais saem logo acima da vértebra até o 7o.
 O 8o. Sai por baixo da 7a.
 Dai para baixo cada par atravessa o forame intervertebral abaixo da vértebra
correspondente
Terminações Nervosas
 Fibras presentes em extremidades periféricas
 Sensitivas: Aferentes – receptores
 Motoras: Efetoras - terminaçõ es que controlam mú sculos e glâ ndulas

Dermátomos
 Dermá tomo – corte de pele. É a inervaçã o da pele por fibras nervosas de um
único gânglio sensitivo do nervo espinal, portanto, é o territó rio cutâ neo
inervado por fibras de uma ú nica raiz dorsal. Geralmente o dermá tomo
recebe o nome da raiz que inerva.

Gânglio Sensitivo do Nervo Espinal


 É um conjunto de células nervosas (corpos de neurô nios acumulados) na raiz
dorsal do nervo espinal. Tem forma oval e de tamanho proporcional a raiz
dorsal na qual se situa. Está pró ximo ao forame intervertebral.

Lesões em Nervos

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Lesõ es em nervo espinal causam fraqueza, em nervos terminais perda de funçã o
e em distais existe o retorno da funçã o.

Plexos
 Sã o constituiçõ es nas quais as fibras dos nervos espinais sã o redistribuídas
através de um entrecruzamento SEM SINAPSES para formar outros nervos
denominados de nervos periféricos.
PLEXOS AO LONGO DA MEDULA
o Plexo Cervical
o Plexo Braquial
o Plexo Lombossacral
o Plexo Coccígeo
 Os nervos originados dos plexos sã o Plurissegmentares
 A regiã o torá cica NÃO contém plexos. Sã o 12 pares de nervos que
permanecem isolados (unissegmentares).
 Os ramos posteriores: pró ximo da coluna vertebral
 Os ramos anteriores: formam os Nervos Intercostais

FORMAÇÃO DO PLEXO
Nervos espinais – origem em medula espinal
Uniã o de Raízes – tronco do Nervo Espinal
Ramos anteriores e Ramos Posteriores – Mistos
o Ramos posteriores: finos, curtos, inervam regiã o da coluna vertebral
o Ramos anteriores: longos, anastomosam-se e formam PLEXOS.

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PLEXO LOMBOSSACRAL
 Junçã o de dois plexos: Lombar e Sacral. Vai de T12 – L4 (Lombar) e de L4-S4
(Sacral)
 Nervo periférico: forma-se devido aos plexos.
Nervos:
o Nervo Ilio-hipogá strico: T12, L1
o Nervo Ilioinguinal: L1
o Nervo Genitofemoral: L1, L2
o Nervo Cutâ neo Femoral Lateral: L2, L3
o Nervo Femoral: L2-L4
o Nervo Obturató rio: L3, L4
PLEXO SACRAL
 Ramos anastomó tico de L4-L5
 Uniã o sucessiva de TL + S1 + S2 + S3 + S4
 Atravessa o forame isquiá tico maior. Emite ramos colaterais para regiã o
glú tea e o períneo.
 Se resolve no NERVO ISQUIÁTICO
Nervos:
o Nervo Glú teo Superior: L4, L5, S1
o Nervo Glú teo Inferior: L5-S2
o Nervo para o piriforme: S1, S2
o Nervo para o quadrado femoral: L4, L5, S1
o Nervo para o obturador interno: L5-S2

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o Nervo Cutâ neo Femoral Posterior: S1-S3
o Nervo Isquiá tico:
 Antes da divisã o – regiã o femoral
 Posterior da coxa: L4 – S3
o Nervo Tibial: L4-S3
o Nervo Fibular Comum: L4-S2
o Nervo Pudendo: S2-S4
o Nervo Isquiá tico: TL + S1-S3
 Ultrapassa a pelve pela incisura isquiá tica maior  passa por
baixo da borda inferior do Mú sculo Piriforme  permanece
unido até a regiã o poplítea.
 Bifurca-se em:
A – Tibial  segue pela face posterior da perna  passa
por trá s do maléolo medial  termina na regiã o plantar
do pé.
B – Nervo fibular comum  Cruza lateralmente a fíbula
 atinge a regiã o â ntero-lateral da perna e bifurca-se
em:
 Nervo fibular superficial
 Nervo fibular profundo
Ambos inervam o dorso do pé.
PLEXO BRAQUIAL
 De C5-T1
 Visualizaçã o: torna-se visível na regiã o cervical entre os mú sculos escalenos
anterior e médio no trígono posterior do pescoço. É delimitado
superiormente a clavícula e lá tero-posteriormente ao mú sculo
Esternocleidomastó ideo e a Artéria Caró tida comum.

 Troncos:
o As raízes de C5 a C6 formam o tronco superior

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o As raízes de C7 formam o tronco médio
o As raízes de C8 e T1 formam o tronco inferior
o Cada tronco do plexo braquial apresenta uma divisão Anterior e uma
divisão Posterior.
 Fascículos:
o Divisã o anterior do tronco superior e a divisã o anterior do tronco
médio formam o fascículo lateral
o Divisã o posterior do tronco superior, do tronco médio e do tronco
inferior formam o fascículo posterior
o A divisã o anterior do tronco inferior forma o fascículo medial
 Nervos derivados dos fascículos:
o Nervo Músculo-cutâneo: parte terminal do fascículo lateral, é
formado por C7, C6 e C5, inervando os Mú sculos Flexores Anteriores
do Braço, a articulaçã o do cotovelo e a pele da metade lateral de
antebraço até punho. (Na regiã o de antebraço está mais lateralmente e
por está razã o inerva articulaçã o e pele).
o Nervo Mediano: Passa por um retiná culo. É formado por C5, C6, C7,
C8 e T1. Originado das raízes laterais dos fascículos lateral e medial do
fascículo medial. Sua uniã o ocorre anteriormente a artéria axilar e
inerva pele lateral da palma da mã o e dos dedos, pele do dorso das
falanges distal do polegar e falanges distais e médias dos dedos
indicador e médio, os mú sculos flexores do antebraço e do polegar e
as articulaçõ es do cotovelo e da mã o.
o Nervo Axilar: é formado por C6 e C7, é ramo do fascículo posterior,
inerva a pele da superfície posterior do braço, os mú sculos deltoides e
redondo menor e a articulaçã o de ombro.
o Nervo Radial: de todos é o maior, compõ e ele o C5, C6, C7, C8 e T1. É
considerado uma continuaçã o do fascículo posterior, inerva a pele da
face lateral e posterior do braço, face posterior do antebraço, a pele do
dorso do polegar, indicador e parte do dedo médio, inerva os
mú sculos extensores posteriores do braço e antebraço e as
articulaçõ es da mã o e cotovelo. Em caso de lesã o se tem a queda da
mã o, já que se perde a musculatura extensora.

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o Nervo Ulnar: é composto por C7, C8 e T1. É superficial e origina-se do
fascículo medial e tem uma raiz lateral do fascículo lateral. Inerva a
pele da porçã o medial da palma da mã o e do dorso da mã o e dos
dedos, alguns mú sculos flexores do antebraço como o mú sculo flexor
ulnar do carpo, mú sculos curtos da mã o, articulaçã o da mã o e do
cotovelo.
Lesões em Plexo
o Plexo Braquial: paralisias total ou parcial, onde os mú sculos estã o
enfraquecidos ou anestesiados. Perda da sensibilidade cutâ nea.
o Nervo Musculocutâneo: enfraquecimento da flexã o da articulaçã o do
cotovelo e da supinaçã o do antebraço.
o Nervo Mediano: perda dos movimentos de flexã o da mã o e dos dedos,
pronaçã o do antebraço e movimentos do polegar, perda das
articulaçõ es interfalangeanas distais do 2o. e 3o. dedos – comumente
afetado nas tentativas de suicídio ou em síndrome do tú nel do carpo.
o Nervo Ulnar: frequentemente ocorre alteraçã o da sensibilidade da
parte medial da mã o. Apó s sua lesã o o 4o. e 5o. dedo irã o apresentar
hiperextensã o nas articulaçõ es metacarpofalangianas e fletidos nas
articulaçõ es interfalangeanas – mã o em garra.
o Nervo Radial: incapacidade de estender o polegar e as articulaçõ es
metacarpofalangeanas dos outros dedos. A mã o é fletida no punho e
flá cida. Mã o em queda.

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Plexo Braquial – C5 e C6 formam Tronco Superior, C7 forma Tronco Médio, C8 e T1
formam Tronco Inferior. Os ramos anteriores dos Troncos Superior e Médio formam o
Fascículo Lateral, os ramos posteriores dos Troncos Superior, Médio e Inferior formam
o Fascículo Posterior e o Ramo anterior do Tronco Inferior o Fascículo Medial. O
Fascículo Lateral dá origem ao Nervo Mú sculocutâ neo e une-se com uma raiz do
Fascículo Medial para gerar o Nervo Mediano, o fascículo posterior dá origem ao Nervo
Axilar e ao Nervo Radial e o Fascículo Medial com a raiz restante dá origem ao Nervo
Ulnar.

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Órgão da Audição 02/03/2011

Orelha – do Latim: Auris e do Grego: Otos. O estudo da orelha e suas patologias é


denominado Otologia.

As seguintes partes constituem a orelha:


 Externa
 Média
 Interna

As partes externa e média estã o relacionadas principalmente com a transferência


do som para a orelha interna, que está relacionada ao equilíbrio e a audiçã o.

Orelha Externa
A orelha externa é composta por orelha e meato acú stico externo. É formada por
cartilagem elá stica coberta por pele e fixada ao crâ nio por ligamentos e frá geis
mú sculos.

 Estruturas que compõe a orelha:


o Hélice
o Antélice
o Trago
o Incisura antitrá gica
o Fossa triangular
o Ló bulo da orelha
o Poro acú stico externo
o Escafa

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o Concha da Orelha
o Antitrago

 O ló bulo da orelha é nã o cartilagíneo, formado por tecido fibroso, gordura e


vasos sanguíneos. A irrigaçã o é feita por ramos da Artéria Caró tida Externa. A
inervaçã o é feita pelos Nervos Cranianos V, IX e X.
 Meato Acústico Externo: é um canal que segue pela parte timpâ nica do osso
temporal desde a orelha externa até a membrana timpâ nica e mede de 2 a 3
centímetros no adulto. Ele contém glâ ndulas ceruminosas e sebá ceas que
produzem o cerume, de sabor amargo e funçã o repelente.
 Membrana Timpânica: está localizada na extremidade medial e é composta
por Epitélio Estratificado Pavimentoso e Colunar. Ela funciona como um
mini-radar e movimenta-se em resposta as vibraçõ es do ar.

Orelha Média
É uma cavidade com 6 lados como se fosse um cubo, é repleta de ar proveniente
da nasofaringe, através da tuba auditiva que termina no ó stio faríngeo da tuba auditiva.
Contém os ossículos da audiçã o compostos por Martelo, Bigorna e Estribo, que nã o
crescem apó s o nascimento. Também pode ser conhecida como cavidade timpâ nica.

Sua parede medial apresenta 2 aberturas:


 A janela do vestíbulo (oval) – obliterada pelo estribo
 A janela da có clea (redonda) – obliterada pela membrana timpâ nica
secundá ria

A orelha média apresenta 2 acessos:


 Recesso Epitimpâ nico (acesso as células mastoideas via processo mastoide)
 Tuba auditiva (acesso da orelha média a parte nasal da faringe)

Os três ossículos se estendem da membrana timpâ nica até a janela do vestíbulo


(oval) transmitindo ondas sonoras. A ordem de lateral para medial é: Membrana
timpâ nica  Martelo  Bigorna  Estribo  Janela Oval

Labirinto Ósseo Direito

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A janela da có clea (redonda) contém as informaçõ es referentes a frequência e a
intensidade de um som. O sistema nervoso solicitará a janela redonda todos os dados a
respeito de um som captado.
A janela oval irá levar o som a orelha interna e se o estribo e a janela oval se
calcificarem (otosclerose) a pessoa terá perda auditiva.

O mú sculo tensor do tímpano e o mú sculo estapédio contraem para oferecer


proteçã o contra ruídos fortes. O tensor do tímpano contrai a membrana timpâ nica e o
estapédio aproxima o estribo dos demais ossículos, fazendo com que o som seja
atenuado.

Orelha Interna (Labirinto)


As principais estruturas da orelha interna sã o os ó rgã os vestibulares e a có clea.

Constituiçã o:
 É um labirinto ó sseo, o qual contém internamente o labirinto membraná ceo.
 O labirinto membraná ceo é envolvido pela perilinfa e preenchido pela
endolinfa.
 Os líquidos perilinfa (formado pelo Líquido Cérebro-espinal + Sangue +
Endolinfa) e endolinfa (formada à partir de capilares sanguíneos) fornecem
um meio condutor para as vibraçõ es envolvidas na audiçã o e na manutençã o
do equilíbrio.
 O aqueduto coclear leva a perilinfa.

Labirinto Ó sseo Labirinto Membraná ceo


Canais Semicirculares (anterior, posterior Ductos Semicirculares (anterior, posterior
e lateral) e lateral)
Vestíbulo Utrículo e Sá culo
Có clea Ducto Coclear
Perilinfa Endolinfa

Os ductos semicirculares, utrículo e sá culo relacionam-se a detecçã o referente ao


sentido do equilíbrio, através de suas relaçõ es nervosas com o cerebelo.

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A có clea é a sede de receptores nervosos que se relacionam ao mecanismo de audiçã o.

Cóclea
É a sede de receptores nervosos que se relacionam ao mecanismo de audiçã o.
Modíolo: é o centro ó sseo ao qual o canal espiral faz 2 voltas e ½. O
modíolo contém vasos sanguíneos e ramos do nervo coclear.
Rampa: Sã o divisõ es existentes no canal espiral à partir da presença
do ducto coclear. Estas divisõ es sã o:
 A rampa do vestíbulo, com início na janela do vestíbulo (oval-
estribo)
 A rampa do tímpano é a continuaçã o da rampa do vestíbulo à
partir do helicotrema seguindo até a membrana timpâ nica
secundá ria, na janela da có clea.
 Ducto coclear: a rampa média contém o ó rgã o espiral (Ó rgã o de
Corti)

o O ó rgã o espiral situa-se no interior do ducto coclear: nele estã o os


receptores sonoros que transformam as vibraçõ es mecâ nicas em
impulsos nervosos. Existem dois tipos de células: células de
sustentaçã o e células pelos.

Audição
Neurô nios sensoriais cocleares no nervo vestibulococlear (VIII) fazem sinapse
com neurô nios no bulbo. Destes projetam-se ao colículo inferior do mesencéfalo.
Neurô nios desta á rea por sua vez, projetam-se no tá lamo que envia axô nios para o
có rtex da audiçã o do lobo temporal onde as sensaçõ es audíveis (impulsos nervosos) sã o
percebidas como sons.

Equilíbrio
A estimulaçã o das células do ó rgã o vestibular ativa neurô nios sensoriais do
nervo vestibular. Estas fibras sã o transmitidas através do nervo vestíbulococlear ao
cerebelo e para os nú cleos vestibulares do bulbo. Estes nú cleos enviam fibras ao centro
ó culomotor do tronco encefá lico e a medula espinal. Os neurô nios do centro ó culomotor
controlam os movimentos dos olhos e da medula espinal, estimulam movimentos de
cabeça, pescoço e membros. Estes movimentos (olhos e do corpo), mantém o equilíbrio
e acompanham o campo visual durante a rotaçã o.

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Tronco encefálico 02/03/2011

O tronco encefá lico é constituído por:


 Bulbo
 Ponte
 Mesencéfalo

Em tronco encontramos:
 Corpos de neurô nios se agrupam em nú cleos. Ex: nú cleos dos nervos
cranianos.
 Fibras Nervosas formando tractos, fascículos e lemniscos.
 Substâ ncia Cinzenta Homó loga
 Substâ ncia Cinzenta Pró pria
 Formaçã o Reticular

Definiçõ es:
o Tracto: sai de X e vai para X tendo sempre a mesma funçã o.
o Fascículos: vias nervosas mais compactadas.
o Lemniscos: feixe de fibras sensitivas.

Bulbo
Os sulcos delimitam as á reas anterior, lateral e posterior.
 Anterior:
o Fissura Mediana Anterior

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o Forame Cego
 Lateral:
o Sulco  ntero-Lateral – Nervo Hipoglosso
o Sulco Pó stero-lateral – Nervo Glossofaríngeo, Nervo Vago e Nervo
Acessó rio
 Posterior:
o Sulco Intermédio Posterior
o Sulco Mediano Posterior

 Pirâmides: trato piramidal (fibras motoras), trato corticospinal e trato


corticonuclear.
o Decussação das Pirâmides: cruzamento de 70-95% das fibras
corticospinais.
 Oliva: Constituída pelo nú cleo olivar inferior, recebe fibras do có rtex
cerebral, da medula e do nú cleo rubro e envia ao cerebelo.
Funcionalmente estas conexões estão envolvidas na aprendizagem
motora.
 Estruturas Externas
o O funículo posterior da Medula Espinal se continua com o Fascículo
Grácil – fibras ascendentes da Medula Espinal que terminam no
Tubérculo Grácil. Impulsos de membros inferior e metade inferior do
tronco.
o O Fascículo Cuneiforme tem fibras ascendentes da Medula Espinal
que terminam no Tubérculo Cuneiforme. Impulsos dos membros
superiores e metade superior do tronco.
o Início do lemnisco medial  segue para o tá lamo.
o Pedúnculo cerebelar inferior: Feixe de fibras da oliva que penetra
no cerebelo. Ex: trato olivos cerebelar.
o Obéx: Pequena formaçã o triangular derivada da rela corió idea.

Relação funcional dos impulsos nervosos dos fascículos grácil e


cuneiforme:
o Propriocepçã o consciente ou sentido da posiçã o e de movimentaçã o
do corpo.

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o Tato discriminativo permite localizaçã o e descriçã o de características
tá teis de um objeto ou de dois pontos.
o Sensibilidade vibrató ria
o Estereognosia: capacidade de perceber com as mã os a forma e
tamanho dos objetos.

Estruturas internas – substância cinzenta


Nú cleos de nervos cranianos situados no bulbo em substâ ncia cinzenta
homó loga, ou seja, que nã o é do bulbo propriamente dito:
1. Nú cleo do Hipoglosso (sai fibras do XII par de Nervos Cranianos)
2. Nú cleo do Tratoespinal do Nervo Trigêmeo (Chegam fibras do V, VII, IX
e X)
3. Nú cleo do Tratosolitá rio (Chegam VII, IX e X)
4. Nú cleo Salivató rio Inverior (Sistema Nervoso Autô nomo – IX)
5. Nú cleo Ambíguo (IX, X e XI)
6. Nú cleo Dorsal do Vago (SNA A)
7. Nú cleos Vestibulares (Chega o VIII)

Nú cleos Pró prios do Bulbo


1. Nú cleos grá cil e cuneiforme (lemnisco medial)
2. Nú cleo olivar inferior (oliva)
3. Nú cleos olivares acessó rios (Complexo Olivar Inferior)

Substância Branca
Fibras transversais (fibras arqueadas)

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o Trajetos:
 dos nú cleos grá cil e cuneiforme
 do nú cleo olivar que cruzam o lado mediano para o cerebelo
(lado oposto)
 do pedú nculo cerebelar inferior para o cerebelo.
Fibras Longitudinais
o Ascendentes
 Fascículo grá cil e cuneiforme – dos membros vai para o có rtex
 Lemnisco medial – dos nú cleos grá cil e cuneiforme
 Trato espinotalâ mico lateral – impulsos de T° e dor
 Trato espinotalâ mico anterior – pressã o e tato protopá tico
 Trato espinotalâ mico posterior – regulaçã o da atividade
muscular
 Pedú nculo cerebelar inferior – fibras da medula espinal e oliva
o Vias descendentes
 Trato corticospinal
 Trato coriconuclear
 Trato extrapiramidal - á reas do tronco sem passar pela
pirâ mide
 Trato espinal do nervo trigêmeo - sensibilidade térmica – desce
para formar lemnisco trigeminal)
 Trato solitá rio – fibras do VII, IX e X que descem antes de
penetrar no nú cleo do trato solitá rio
o Vias de associaçã o
 Fascículo longitudinal medial – formado por fibras que ligam
todos os nú cleos motores dos nervos cranianos – importante
na realizaçã o dos reflexo que coordenam os movimentos da
cabeça com os olhos.
 Formaçã o reticular – é uma rede formada por fibras e corpos
de neurô nios que preenche o espaço nã o ocupado pelos
nú cleos de tratos mais compactos no interior do tronco
encefá lico.

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 No bulbo tenho centros:
o Centro respirató rio (Ritmo)
o Centro vasomotor
o Centro do vô mito

Ponte
A parte ventral é a base, a parte dorsal é o tegmento (assoalho do IV ventrículo).
O assoalho do IV ventrículo – formado pela parte dorsal da ponte e porçã o
aberta do bulbo. É composto por inú meras estruturas como colículo facial,
estrias medulares, eminência medial, trígono do vago...

Estruturas externas:
o Pedú nculo cerebelar superior (Eferente)
o Véu medular superior
o Sulco Basilar
o Artéria Basilar
o Pedú nculo cerebelar médio (Aferente) – é formado a partir da
convergência das fibras transversais.

Estruturas internas:
o Dispersos ao longo da ponte estã o vá rio nú cleos de nervos cranianos.
Estes nervos sã o:
 Trigêmeo
 Abducente

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 Facial
 Vestibulococlear

o Internamente a ponte consiste de fibras brancas que seguem 2


principais direçõ es:
 Transversais: que conectam o cerebelo através do pedú nculo
cerebelar médio
 Longitudinais: que sã o partes de tratos motores e sensitivos
que transitam do bulbo e mesencéfalo

Base
o Fibras transversais: originá rias de nú cleos pontinhos e que seguem
para o cerebelo, constituindo o pedú nculo cerebelar médio.
o Fibras longitudinais:
 Descendentes:
 Trato rubrospinal
 Trato corticospinal
 Trato corticonuclear (nervos cranianos V, VI, VII)
 Trato corticopontino
 Ascendentes:
 Lemnisco espinal
 Lemnisco lateral
 Lemnisco medial
 Lemnisco trigeminal
 Pedú nculo cerebelar superior

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Tegmento
o Nú cleos do Nervo Vestibulococlear
o Nú cleos do Nervo Facial
o Nú cleos do Nervo Abducente
o Nú cleo salivató rio superior (Nervo Facial)
o Nú cleo lacrimal
o Nú cleos do Nervo Trigêmeo

Corpo Trapezó ide: conjunto de fibras mielínicas dos nú cleos cocleares,


localizados no limite entre o tegmento e a base, de direçã o transversal, que
cruza do lado oposto (para formar o lemnisco lateral – colículo inferior)

Correlações anatomoclínicas
Decorrem de lesõ es nos nú cleos dos nervos aí localizados. As
possíveis alteraçõ es sã o:
 V Par – na sensibilidade da face, motricidade da
musculatura da mastigaçã o
 VI Par – No controle de certos movimentos do olho
 VII – Na motricidade dos mú sculos da mímica
 VIII – No equilíbrio

Mesencéfalo
Interpõ e-se entre a ponte e o cérebro. É atravessado pelo aqueduto do
mesencéfalo, na parte situada dorsalmente ao aqueduto.

 Área anterior:

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o Pedú nculos cerebrais
o Fossa interpeduncular
o Sulco do nervo oculomotor
o Substâ ncia perfurada posterior
 Área posterior:
o Corpos quadrigêmeos:
 Colículos superiores
 Colículos inferiores
o Braço do colículo superior
o Braço do colículo inferior
o Nervo troclear (ú nico que sai dorsalmente)

Substância negra:
Dada pela coloraçã o com melanina. O neurotransmissor é a dopamina. Tem
importante conexã o com corpo estriado (globo pá lido). Em caso de
degeneraçã o de neurô nios ocorre a síndrome de Parkinson.

Núcleo Rubro
Substância cinzenta central (periaquedutal)

Teto
o Colículo Superior
 Fibras originadas da RETINA

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 Fibras originadas do Có rtex Occipital
 Fibras do trato tetospinal
Importâ ncia: certos reflexos que regulam os movimentos dos
olhos no sentido vertical. Há conexã o de colículo superior com
III nervo craniano.
o Colículo Inferior
 O nú cleo recebe fibras auditivas do lemnisco lateral e envia
para o corpo geniculado medial
 Age como relê das vias auditivas

Base
Formada pelas fibras descendentes:
o Trato corticospinal
o Trato corticonuclear
o Trato corticopontino

Tegmento
É a continuaçã o do tegmento da ponte

Substância Cinzenta
o Substâ ncia Cinzenta Aná loga (Nú cleos dos nervos cranianos):
 Nervo troclear
 Nervo oculomotor
 Nervo trigêmeo

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o Substâ ncia Cinzenta Pró pria
 Nú cleo rubro
 Substâ ncia negra

Substância Branca
o Ascendente:
 Lemnisco:
 Medial
 Lateral
 Espinal
 Trigeminal
 Pedú nculo cerebelar superior
o Descendente:
 Trato:
 Corticospinal
 Corticonuclear
 Corticopontino
 Tetopontino
 Rubrospinal

Formação reticular do tronco

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Denomina-se como sendo uma agregaçã o de neurô nios de tamanhos e tipos
diferentes, separados por rede de fibras nervosas que ocupa a parte central
do tronco encefá lico.

o Núcleos de formação reticular


 Nú cleos da rafe – ricos em serotonina (sono e inibiçã o de
impulsos dolorosos)
 Locus Ceruleus – ricos em noradrenalina (sono paradoxal –
REM)
 Substâ ncia Cinzenta Periaquedutal – circunda o aqueduto
cerebral (regula a dor)
 Á rea tegmentar ventral – ricos em dopamina (emoçã o)
Conexões de formação reticular: Existem conexõ es nos dois
sentidos com: cérebro, cerebelo, medula espinal e os nú cleos dos
nervos cranianos.
Funções de formação reticular: influencia quase todos os setores da
parte central do Sistema Nervoso:
 Controle atividade elétrica cortical
 Controle aferente da sensibilidade
 Controle da atividade somá tica
 Controle da parte autô noma do Sistema Nervoso Autô nomo
 Controle Neuroendó crino
 Integraçã o de reflexo. Centro respirató rio e vasomotor.

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Órgão da Visão 02/03/2011

O olho é composto por:


1. Globo Ocular (2,4 a 2,5 cm de diâ metro)
2. Oftalmos ou ó culos
3. Tú nicas
i. Externa (Esclera, Có rnea[transparente], Fibrosa [nã o é vascular])
ii. Média (íris, corpo ciliar, coroide)
iii. Interna (retina)

 A có rnea é inervada pelo nervo olftá lmico

Doenças que afetam o olho


a. Ceratite h. pressã o de fundo de olho
b. Arcosenil i. miopia
c. Glaucoma j. hipermetropia
d. Presbiopia k. via ó ptica
e. Catarata
f. Marcas alantes
g. astigmatismo

 O humor aquoso se assemelha ao plasma.


 Doenças relacionadas à có rnea:
o Ceratite: inflamaçã o da có rnea
o Arco senil: Degeneraçã o gordurosa da có rnea que forma um arco em
torno da có rnea
 Glaucoma: aumento do humor aquoso, empurrando o olho para trá s,
causando aumento da pressã o intraocular
 Presbiopia: Devido a uma deficiência do ligamento suspensor da lente
 Catarata: opacificaçã o do cristalino

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Túnica Média
o Vascularizada
o Íris (quem dá a cor do olho)
 A íris se prende ao cristalino através do ligamento suspensor
da lente (ligamento que deixa a lente mais convexa, para
enxergarmos mais de perto e para enxergarmos de longe
deixamos estirados. Ligamento suspensor da lente.
o Corpo ciliar: Produz o humor aquoso
o Plexo Venoso Ciliar: reabsorve o humor aquoso
o Pupila (orifício por onde entra a luz no olho)
 Pode aumentar ou diminuir seu diâ metro via musculatura
 Mú sculo esfíncter da pupila
 Mú sculo dilatador da pupila
o Regiã o atrá s da íris denomina-se Câ mara Posterior.
 Humor Vítreo
o Á cido Hialurô nico
o Gelatinoso
o Fica no bulbo do globo ocular
 Má cula Lutea: Amarela e pró xima a fó vea
o Cones estã o localizados em maior quantia em seu interior

Extrato nervoso: cones e bastonetes


Extrato pigmentar

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 Axô nios que saem da má cula lutea formam o nervo ó ptico que é revestido
pela eslera. A uniã o da esclera e da có rnea formam a tú nica fibrosa.
 Corió ide é a tú nica vascular, suprida pela artéria oftá lmica. A artéria central
da retina é uma artéria terminal, que nã o faz anastomoses, ou seja, perdendo-
a, perde-se a visã o.

A retina nasal e temporal


Quando o nervo ó ptico chega no encéfalo, no quiasma ó ptico, ocorre o
cruzamento das fibras da retina nasal com as temporais do lado oposto.
o O nervo ó ptico é composto quando temos a totalidade de fibras de
apenas um olho
o Fibras de ambos chama-se trato ó ptico, que termina no corpo
geniculado lateral.
 Radiaçã o ó ptica: vai até os lá bios do sulco calcarino

A musculatura dos olhos


Os mú sculos que movimentam o olho sã o:
1. Reto lateral
2. Reto medial
3. Reto superior
4. Reto inferior
5. Obliquo superior
6. Obliquo inferior

A inervação do olho
o Nervo Troclear
o Nervo Abducente (trabalha sobre o reto lateral)
o Nervo ó ptico
o Nervo ó culomotor
o Nervo oftá lmico

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Nervos Cranianos 02/03/2011

Os nervos cranianos sã o compostos por 12 pares sendo:


 10 ao longo do tronco
 1 no tele-encéfalo
 1 no diencéfalo

Frase para lembrar dos nervos:


o Onde o ó rgã o tem traumatismo a funçã o varia grandemente
verificando-se até a hemorragia.

Os pares e suas funções:


o Motores: 3 (III), 4 (IV), 6 (VI), 11 (XI) e 12 (XII)
o Sensitivos: 1 (I), 2 (II) e 8 (VIII)
o Mistos: 5 (V), 7 (VII), 9 (IX) e 10 (X)

Os nervos cranianos tem origem real e aparente. A maioria dos neurô nios
estã o em tronco.

A origem real

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1. Mucosa Nasal 7. Ponte/gâ nglio geniculado
2. Retina 8. Gâ nglio vestibular
3. Mesencéfalo 9. Bulbo
4. Mesencéfalo 10. Bulbo
5. Ponte/Gâ nglio Trigeminal 11. Bulbo/medula espinal
6. Ponte 12. Bulbo

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A origem aparente

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1. Bulbo olfató rio 7. Sulco bulbopontino
2. Quiasma ó ptico 8. Sulco bulbopontino
3. Sulco do nervo ó culomotor 9. Sulco pó stero-lateral do bulbo
4. Véu medular superior 10. Sulco pó stero-lateral do bulbo
5. Ponte 11. Sulco pó stero-lateral do bulbo
6. Sulco bulbopontino 12. Sulco â ntero-lateral do bulbo

A origem aparente do crâ nio


1. Lâ mina cribriforme do osso 7. Estilomastó ideo
etimó ide 8. Meato acú stico interno
2. Canal ó ptico 9. Forame jugular
3. Fissura orbital superior 10. Forame jugular
4. Fissura orbital superior 11. Forame jugular
5. Fissura orbital superior, Forame 12. Canal do Hipoglosso
Redondo, Forme Oval
6. Fissura orbital superior

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Classificação dos nervos cranianos:
Aferentes:
o Somá tica 
 Geral
 Especial
o Visceral 
 Geral
 Especial

Eferentes:
o Somá tica
o Visceral 
 Geral
 Especial

 Os componentes aferentes: visã o, audiçã o, gustaçã o e olfaçã o sã o


denominados especiais, já os demais, sã o denominados gerais.
o Aferentes somá ticas gerais: propriocepçã o, tato...
o Somá ticas especiais: visã o, audiçã o, equilíbrio
o Viscerais gerais: dor visceral
o Viscerais especiais: gustaçã o e olfaçã o, ou que envolvem digestó rio e
respirató rio.

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A musculatura que movimenta os olhos deriva de somitos, portanto são
considerados músculos gerais. Os demais músculos da face são
considerados especiais.

Os componentes eferentes: devido aos arcos branquiais se chamam de


fibras eferentes viscerais especiais, já cardíaco, mú sculos lisos e glâ ndulas sã o
viscerais gerais.

Os arcos branquiais: Pares de estruturas arqueadas que formam as paredes


laterais e ventral da faringe do embriã o. Sã o a maioria dos mú sculos da face e
do pescoço, portanto, sã o 2 tipos de mú sculo estriados esqueléticos, os
brâ nquiométricos e os mió tomos.

Classificação dos nervos


o 1o. Par (I) – Nervo Olfatório – sensitivo, aferente visceral especial
(sistema respirató rio)
o 2o. Par (II) – Nervo Óptico – sensitivo, aferente somá tico especial
o 3o. Par, 4o. Par e 6o. Par (III – Oculomotor, IV – Troclear, e VI –
Abducente) – aferente somá tica e uma parcela do ó culomotor é
eferente visceral geral
o 5o. Par (V) – Nervo Trigêmeo – misto, uma parcela é eferente
somá tica geral (sensitivo), a outra parcela é eferente visceral especial
(Mú sculos da Mastigaçã o).
o 7o. Par (VII) – Nervo Facial – Eferente, visceral especial (Mú sculo
expressã o facial), Aferente visceral especial (gustaçã o e 2/3 da língua)
e Eferente visceral geral (Glâ ndula submandibular, sublingual e
lacrimal)
o 8o. Par (VIII) – Nervo Vestíbulo Coclear – aferente, somá tico especial.
o 9o. Par (IX) – Nervo Glossofaríngeo – misto - aferente, visceral
especial (2/3 posteriores da língua).
 Aferente visceral geral (faringe, ú vula, tuba auditiva, seio do
corpo carotídeo)
 Aferente somá tica geral (sensitiva, exteroceptor), parte da
orelha externa e meato acú stico externo
 Eferente visceral geral (SNA), glâ ndula paró tida

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 Eferente visceral especial (motor), mú sculo constritor da
faringe e estilofaringeo (branquial)
o
o 10 . Par (X) – Nervo Vago – misto
 Aferente visceral especial (gustaçã o na epiglote)
 Aferente visceral geral (dor – faringe, laringe, traqueia, esô fago,
vísceras torá cicas e abdominais)
 Eferente visceral geral (SNA – vísceras torá cicas e abdominais)
 Eferente visceral especial (motor – mú sculos da faringe e
laringe)
o
o 11 . Par (XI) – Nervo Acessório – Motor
 Eferente visceral especial (Mú sculos da laringe, trapézio e
esternocleidomastó ideo)
 Eferente visceral geral (SNA – Viscerais torá cicas em conjunto
com o vago)
o
o 12 . Par (XII) – Nervo Hipoglosso – Eferente somá tica. (Mú sculos
extrínsecos e intrínsecos da língua).

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Cerebelo 02/03/2011

O cerebelo se localiza: relaciona-se com estruturas do tronco encefá lico, anteriormente


ao IV ventrículo, com o tentó rio do cerebelo e com o pedú nculos cerebelares.

Forames laterais e mediais onde se drena o líquido cérebro espinal, o cerebelo pode
obliterá -los e causar hidrocefalia.

Pedúnculo Cerebelar Inferior: aferência (Oliva, Medula Espinal, Nú cleos


Vestibulares) e a eferência se dá no ló bulo fló culo-nodular.

Pedúnculo Cerebelar Médio: apenas aferência para o có rtex cerebral em


sua á rea primá ria. As fibras decussam na ponte.

Pedúnculo Cerebelar Superior: aferência (nú cleo rubro e colículos),


eferência (tá lamo e có rtex cerebral).

Anatomia Macroscópica Regiões do Verme


 Hemisférios 1. Língula
 Verme 2. Ló bulo Central
 Folhas 3. Cú lmen
 Sulcos 4. Declive
 Fissuras 5. Folha
 Tonsilas 6. Tú ber
7. Pirâ mide
8. Ú vula
9. Nó dulo

Estrutura Cerebelar
 Có rtex Cerebelar
 Corpo Medular do Cerebelo
 Nú cleos Cerebelares:
o Fastigial (Arquicerebelo)
o Emboliforme + Globoso = Interpó sito (Paleocerebelo)
o Nú cleo denteado (Neocerebelo)

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Características
 Involuntá rio, inconsciente.
 Funçõ es:
o Manutençã o do equilíbrio e da postura, mesmo quando o corpo se
desloca
o Controle de tô nus muscular
o Controle dos movimentos voluntá rios:

controle em duas etapas:
 uma de planejamento do movimento e outra de
 correçã o do movimento já em execuçã o.
o Aprendizagem motora: atividade motora cada vez mais rá pida e com
menos erros – fibras olivo-cerebelares

Divisão filogenética
 Arquicerebelo
 Paleocerebelo (língula, ló bulo central, culmen, pirâ mide e ú vula): regulaçã oo
do tô nus e manutençã o da postura
 Neocerebelo (controle de movimentos finos e delicados – coordenaçã o
elaborada utilizando de força, direçã o, amplitude e distâ ncia)

O córtex cerebelar
 Contém:
o Células de Purkinje (ú nica camada de células eferentes)
o Células estreladas e em cesto
o Células granulares e de golgi

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Divisão funcional
 Zona medial – nú cleo fastigial – verme e pequena parte pró xima
 Zona intermédia – interpó sito – parte do meio dos hemisférios
 Zona lateral – denteado – parte mais externa dos hemisférios

o Aferências
Nú cleos vestibulares: arquicerebelo – zona medial: equilíbrio e
postura bá sica
 Medula espinal – informaçõ es proprioceptivas (paleocerebelo)
– zona intermédia: manutençã o de tô nus e postura, correçã o de
movimentos voluntá rios.
 Ponte: neocerebelo – zona lateral via có rticoespinal
 Ponto-cerebelar – planejamento de movimentos voluntá rios
o Eferências
 Nú cleo fastigial: nú cleos vestibulares e formaçã o reticular
controlam a musculatura axial e proximal dos membros no
sentido de manter equilíbro e postura.
 Nú cleo interpó sito: nú cleo rubro e tá lamo controlam a
musculatura distal dos membros, responsá vel por movimentos
precisos e delicados
 Nú cleo denteado: tá lamo (planejamento)
Lesão Cerebelar
 Ataxia
 Marcha atá xica (incoordenaçã o)
 Perda do equilíbrio – disbasia
 Diminuiçã o do tô nus muscular
 Distú rbios motores quando há comprometimento de nú cleos

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Síndrome do Neocerebelo
 Dismetria
 Ataxia
 Decomposiçã o
 Disdiá dococinesia
 Tremor de intençã o
 Astenia
 Marcha atá xica
 Rechaço ou rebote
 Nistá gro

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