Você está na página 1de 253

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

CENTRO TECNOLÓGICO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS
DE CONCRETO ARMADO

Fernando Musso Junior


musso@npd.ufes.br

2011/1
ESTRUTURAS DE CONCRETO I (EST01058) - ESTRUTURAS DE CONCRETO II (EST01059)

PROGRAMA

1 - INTRODUÇÃO
2 - ESTADOS LIMITES
3 - AÇÕES
4 - MATERIAIS
5 - DURABILIDADE
6 - VIGA
6.1 - VIGA - ANÁLISE
6.2 - VIGA - DIMENSIONAMENTO NO ESTADO LIMITE ÚLTIMO (ELU)
6.2.1 - VIGA - DIMENSIONAMENTO À MOMENTO FLETOR (ELU-M)
6.2.2 - VIGA - DISPOSIÇÃO DA ARMADURA PARA MOMENTO FLETOR
6.2.3 - VIGA - DIMENSIONAMENTO À FORÇA CORTANTE (ELU-V)
6.2.4 - VIGA - DISPOSIÇÃO DA ARMADURA PARA FORÇA CORTANTE
6.2.5 - VIGA - DIMENSIONAMENTO À MOMENTO TORÇOR (ELU-T)
6.2.6 - VIGA - DISPOSIÇÃO DA ARMADURA PARA MOMENTO TORÇOR
6.3 - VIGA - VERIFICAÇÂO NO ESTADO LIMITE DE SERVIÇO (ELS)
6.3.1 - VIGA - VERIFICAÇÃO DE FLECHA (ELS-DEF)
6.3.2 - VIGA - VERIFICAÇÃO DE ABERTURA DE FISSURA (ELS-W)
6.4 - VIGA - EXEMPLOS
7 - LAJE
7.1 - LAJE - DEFINIÇÕES
7.2 - LAJE - ANÁLISE
7.3 - LAJE - DIMENSIONAMENTO NO ESTADO LIMITE ÚLTIMO (ELU)
7.3.1 - LAJE - DIMENSIONAMENTO À MOMENTO FLETOR (ELU-M)
7.3.2 - LAJE - DIMENSIONAMENTO À FORÇA CORTANTE (ELU-V)
7.3.3 - LAJE - DIMENSIONAMENTO À PUNÇÃO
7.4 - LAJE - VERIFICAÇÂO NO ESTADO LIMITE DE SERVIÇO (ELS)
7.4.1 - LAJE - VERIFICAÇÃO DE FLECHA (ELS-DEF)
7.4.2 - LAJE - VERIFICAÇÃO DE ABERTURA DE FISSURA (ELS-W)
7.5 - LAJE - EXEMPLOS
7.5.1 - LAJE MACIÇA - EXEMPLOS
7.5.1 - LAJE NERVURADA - EXEMPLOS
8 - PILAR
8.1 - PILAR - DEFINIÇÕES
8.2 - PILAR - ANÁLISE
8.3 - PILAR - DIMENSIONAMENTO
8.4 - PILAR - DISPOSIÇÃO DA ARMADURA
8.5 - PILAR - EXEMPLOS
9 - FUNDAÇÃO
9.1 - FUNDAÇÃO - DEFINIÇÕES
9.2 - FUNDAÇÃO - ANÁLISE E DIMENSIONAMENTO
9.3 - FUNDAÇÃO - DISPOSIÇÃO DA ARMADURA
10 - PROJETO ESTRUTURAL DO EDIFÍCIO DA ENGENHARIA CIVIL
10.1 - ARQUITETURA DO EDIFÍCIO
10.2 - CONSIDERAÇÕES BÁSICAS DO PROJETO ESTRUTURAL
10.3 - VISTA 3D DA ESTRUTURA E PROJETO DE FORMA DO EDIFÍCIO
10.4 - ANÁLISE, DIMENSIONAMENTO E ARMAÇÃO DE LAJES
10.5 - ANÁLISE, DIMENSIONAMENTO E ARMAÇÃO DE VIGAS
10.6 - ANÁLISE, DIMENSIONAMENTO E ARMAÇÃO DE PILARES
10.7 - ANÁLISE, DIMENSIONAMENTO E ARMAÇÃO DE BLOCOS SOBRE ESTACAS
10.8 - ANÁLISE, DIMENSIONAMENTO E ARMAÇÃO DA ESCADA

AVALIAÇÕES
EST01058 - ESTRUTURAS DE CONCRETO I - P1 (06/05); P2 (21/06); PF (08/07)
EST01059 - ESTRUTURAS DE CONCRETO II - P1 (05/05); P2 (20/06); PF (07/07)

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 2


ESTRUTURAS DE CONCRETO I (EST01058) - ESTRUTURAS DE CONCRETO II (EST01059)

BIBLIOGRAFIA

1 – [MUSSO] MUSSO JUNIOR, F. Dimensionamento de Estruturas de Concreto Armado. Departamento de


Engenharia Civil, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2011.
2 – [ARAUJO] ARAÚJO, J. M. Curso de Concreto Armado. v. 1 a 4. 2a ed. Rio Grande: Dunas, 2003.
3 – [MONTOYA] MONTOYA, P. J.; MESEGUER, A. G.; CABRÉ, F. M. Hormigón Armado: ábacos para el
calculo de secciones em el estado ultimo de agotamiento. tomo II.10a ed. Barcelona: Gustavo Gili, 1981.
4 – [LEONHARDT] LEONHARDT, F.; MÖNNIG, E. Construções de Concreto. v. 1 a 6. 1a ed. Rio de Janeiro:
Interciência, 1977.
5 – [MOSLEY] MOSLEY, B.; BUNGEY, J.;HULSE, R. Reinforced Concrete Design to Eurocode 2. 6a ed. New
York: Palgrave Macmillan, 2007.
6 – [FAVRE] FAVRE, R.; JACCOUD, J.; BURDET, O.; CHARIF, H. Dimensionnement des Structures em Béton:
Aptitude au Service et Elements de Structures. Traité de Génie Civil. v. 8. Lausanne: Pressses Polytechniques
Universitaires Romandes, 2004.
7 – [BARES] BARES, R. Tablas para el Cálculo de Placas y Vigas Pared. 2a ed. Barcelona: Gustavo Gili,
1981.
8 – [CZERNY] CZERNY, F. Tafeln fur Rechtekplatten. Beton-Kalender. Teil I. Berlin: Ernst & Sohn, 1996.
9 – [EISENBIEGLER] EISENBIEGLER, G.; LIEB, H. Schnittgrossen und Verformungen von Pilzdecken mit
Stutzenkopfverstarkungen infolge Gleichlast. Beton-und Stahlbetonbau. n. 74, p. 219-224, 1979.
10 – [GRASSER] GRASSER, E.; THIELEN, G. Hilfsmittel zur Berechnung der Schnittgroβen und
Formanderungen von Stahlbetontragwerken. Deutscher Ausschuss fur Stahlbeton. n. 240, Berlin: Beuth,
1991.
11 – [NBR 6118] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Projeto de Estruturas de Concreto -
Procedimento: NBR 6118. Rio de Janeiro, 2007.
12 – [NBR 6120] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Cargas para o Cálculo de
Estruturas de Edificações - Procedimento: NBR 6120. Rio de Janeiro, 1980.
13 – [NBR 6122] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Projeto e Execução de Fundações:
NBR 6122. Rio de Janeiro, 2010.
14 – [NBR 6484] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Solo – Sondagens de Simples
Reconhecimento com SPT – Método de Ensaio: NBR 6484. Rio de Janeiro, 2001.
15 – [NBR 7480] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Aço destinado a Armaduras para
Estruturas de Concreto Armado - Especificação: NBR 7480. Rio de Janeiro, 2007.
16 – [NBR 8681] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Ações e Segurança nas Estruturas -
Procedimento: NBR 8681. Rio de Janeiro, 2003.
17 – [EUROCÓDIGO 2] COMITÉ EUROPEU DE NORMALIZAÇÃO. Eurocódigo 2: Projecto de Estruturas de
Betão – Parte 1-1: Regras Gerais e Regras para Edifícios: EN 1992-1-1. Bruxelas, 2004.
18 – [FTOOL] MARTHA, L. F. FTOOL212.EXE: Ftool – Two-Dimensional Frame Analysis Tool. Versão 2.12.
Departamento de Engenharia Civil, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2008.
19 – [VIGA] MUSSO JUNIOR, F. VIGA-2011-1.XLS: Dimensionamento de Viga de Concreto Armado. Versão
2011-1. Departamento de Engenharia Civil, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2011.
20 – [LAJE] MUSSO JUNIOR, F. LAJE-2011-1.XLS: Dimensionamento de Laje de Concreto Armado. Versão
2011-1. Departamento de Engenharia Civil, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2011.
21 – [PILAR] MUSSO JUNIOR, F. PILAR-2011-1.XLS: Dimensionamento de Pilar de Concreto Armado. Versão
2011-1. Departamento de Engenharia Civil, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2011.
22 – [SAPATA] MUSSO JUNIOR, F. SAPATA-2011-1.XLS: Dimensionamento de Sapata de Concreto Armado.
Versão 2011-1. Departamento de Engenharia Civil, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2011.
23 – [BLOCO] MUSSO JUNIOR, F. BLOCO-2011-1.XLS: Dimensionamento de Bloco de Concreto Armado.
Versão 2011-1. Departamento de Engenharia Civil, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2011.
24 – [CYPECAD]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 3


1 - INTRODUÇÃO

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 4


ELEMENTOS ESTRUTURAIS BÁSICOS
Classificação dos Elementos Estruturais
Tipo Definição Elemento Esquema Definição

o comprimento longitudinal é maior ou igual a três


elemento linear em que a flexão é
Viga
preponderante
vezes a maior dimensão da seção transversal

elemento linear de eixo reto, usualmente


disposto na vertical, em que a força normal
Pilar de compressão é preponderante; a maior
dimensão da seção transversal é menor ou
Linear

igual a 5 vezes a menor dimensão

elemento linear de eixo reto em que a força


Tirante
normal de tração é preponderante

elemento curvo em que a força normal de


Arco compressão é preponderante, agindo ou
não com flexão
uma dimensão, usualmente chamada espessura, é

elemento de superfície plana sujeito


principalmente a ações normais a seu
Laje
plano; o lado menor é maior ou igual a 5
vezes a espessura
relativamente pequena em face das demais

elemento de superfície plana sujeito


principalmente a ações contidas em seu
Viga-parede plano; o comprimento é menor que três
Superfície

vezes a maior dimensão da seção


transversal

Casca elemento de superfície não plana

elemento de superfície plana ou casca


cilíndrica, usualmente disposto na vertical,
em que a força normal de compressão é
Pilar-parede
preponderante; a maior dimensão da seção
transversal é maior que 5 vezes a menor
dimensão
três dimensões são

elemento de volume usado para transmitir


significativas

Sapata
ao solo as cargas de fundação
Volume

Bloco sobre elemento de volume usado para transmitir


estacas às estacas as cargas de fundação

[NBR 6118]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 5


2 - ESTADOS LIMITES

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 6


ESTADOS LIMITES DE UMA ESTRUTURA

[NBR 8681]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 7


3 - AÇÕES

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 8


AÇÕES NOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS
Classificação das Ações

[NBR 8681]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 9


Peso Específico dos Materiais de Construção

[NBR 6120]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 10


Valores Mínimos de Cargas Verticais Acidentais em Lajes

[NBR 6120]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 11


Valores Mínimos de Cargas Verticais Acidentais em Lajes

[NBR 6120]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 12


4 - MATERIAIS

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 13


PROPRIEDADES DO CONCRETO
Ecs 4760fck1/2 MPa fctm 0,3fck2/3 (fck em MPa)
módulo de elasticidade secante do concreto resistência média do concreto à tração
fcd fck/1,4 Gc 0,4Ecs
resistência de cálculo do concreto à compressão módulo de elasticidade transversal do
concreto
fck resistência característica do concreto à compressão αc 10-5/oC
aos 28 dias coeficiente de dilatação térmica do concreto
fctk 0,7fctm ν 0,2
resistência característica do concreto à tração coeficiente de poisson do concreto
fctd fctk/1,4 ρc 2400 kg/m3 concreto simples
resistência de cálculo do concreto à tração 2500 kg/m3 concreto armado
massa específica do concreto
Propriedades de Cálculo do Concreto em Função de sua Classe
Classe C15 C20 C25 C30 C35 C40 C45 C50 equação
fck MPa 15 20 25 30 35 40 45 50
fcd MPa 10,71 14,29 17,86 21,43 25,00 28,57 32,14 35,71 fck/1,4
fctm MPa 1,825 2,210 2,565 2,896 3,210 3,509 3,795 4,072 0,3fck2/3
fctk MPa 1,277 1,547 1,795 2,028 2,247 2,456 2,657 2,850 0,7fctm
fctd MPa 0,912 1,105 1,282 1,448 1,605 1,754 1,898 2,036 fctk/1,4
Ecs MPa 18435 21287 23800 26072 28161 30105 31931 33658 4760fck1/2
Gc MPa 7374 8515 9520 10429 11264 12042 12772 13463 0,4Ecs
Obs.: C20 ou superior – concreto armado (C15 só para fundações e obras provisórias)
C25 ou superior – concreto protendido
Diagrama σ-ε Parabólico do Concreto comprimido para Estado Limite Último (ELU)

Diagrama σ-ε Simplificado Retangular do Concreto comprimido para Estado Limite Último (λ = 0,8; η = 0,85)

{NBR 6118]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 14


Diagrama σ-ε do Concreto comprimido para Estado Limite de Serviço (ELS)

σc

Ecs
1

εc

Coeficiente de Fluência e Deformação de Retração do Concreto

[NBR 6118]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 15


PROPRIEDADES DO AÇO
Es 210000 MPa αs 10-5/oC
módulo de elasticidade do aço coeficiente de dilatação térmica do aço
fyd fyk/1,15 εyd fyd/Es
resistência de cálculo de escoamento do aço à deformação de escoamento do aço
tração
fyk resistência característica de escoamento do aço à ρs 7850 kg/m3
tração massa específica do aço
Resistência de Cálculo e Deformação de Escoamento do Aço em função de sua Categoria
Categoria CA-25 CA-50 CA-60 equação
fyk MPa 250 500 600
fyd MPa 217,4 434,8 521,7 fyk/1,15
εyd 0,1035% 0,2070% 0,2484% fyd/Es
Diagrama σ-ε do Aço para Estado Limite Último (ELU)

σs

fyd

Es
1

εyd 10‰ εs

Diagrama σ-ε do Aço para Estado Limite de Serviço (ELS)

σs

Es
1

εs

Relação entre Coeficiente de Conformação η (NBR 7480) e Coeficiente de Conformação η1 (NBR 6118)

[NBR 6118]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 16


Classificação do Aço das Armaduras

Comprimento de Barras e Fios

Diâmetro, Massa, Área da Seção e Perímetro de Barras e Fios

[NBR 7480]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 17


Propriedades Mecânicas de Barras e Fios

[NBR 7480]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 18


Configuração Geométrica de Barras e Fios

[NBR 7480]
Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 19
5 - DURABILIDADE

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 20


DIRETRIZES DE DURABILIDADE DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO
Exigências de Durabilidade

Classes de Agressividade Ambiental

Correspondência entre Classe de Agressividade e Qualidade do Concreto

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 21


Correspondência entre Classe de Agressividade e Cobrimento Nominal dos Elementos Estruturais

Correspondência entre Classe de Agressividade e Abertura de Fissura

[NBR 6118]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 22


6 - VIGA

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 23


6.1 - VIGA - ANÁLISE

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 24


VIGA - VÃO EFETIVO DE VIGA

[NBR 6118]
Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 25
VIGA - MOMENTO FLETOR, FORÇA CORTANTE, MOMENTO TORÇOR E FLECHA
Momento Fletor (α = a/L; β = b/L)

Sistema

Carga Mmáx; xo/L Mmáx; xo/L Mdir Mmáx; xo/L Mesq Mdir Mesq
pL2 9pL2 pL2 pL2 pL2 pL2 pL2
; 0,5 ; 0,375 − ; 0,5 − − −
8 128 8 24 12 12 2
pL2 pL2 pL2 pL2 pL2 pL2 pL2
; 0,577 ; 0,447 − ; 0,548 − − −
9 3 15 5 15 46,64 30 20 3
pL2 pL2 7pL2 pL2 pL2 pL2 pL2
; 0,423 ; 0,329 − ; 0,452 − − −
9 3 23,65 120 46,64 20 30 6

L/2 PL 5PL 3PL PL PL PL PL


; 0,5 ; 0,5 − ; 0,5 − − −
4 32 16 8 8 8 2
a 3−β 2 1− α2
b αβ PL; α αβ PL; α − αPL 2α 2β 2PL; α − αβ 2PL − α 2β PL −αPL
2 2
Força Cortante (α = a/L; β = b/L)

Sistema

Carga Vesq Vdir Vesq Vdir Vesq Vdir Vesq


pL pL 3pL 5pL pL pL
− − − pL
2 2 8 8 2 2
pL pL pL 2pL pL
− − 0,15pL −0,35pL
6 3 10 5 2
pL pL 11pL 9pL pL
− − 0,35pL −0,15pL
3 6 40 40 2
P P 5P 11P P P
L/2 − − − P
2 2 16 16 2 2
3−β 2 3 − α2
a b βP −αP βP − αP (3 − 2β)β 2P − (3 − 2α )α 2P P
2 2
Momento Torçor (α = a/L; β = b/L)

Carga L/2 a b

Sistema Tesq Tdir Tesq Tdir Tesq Tdir Tesq Tdir Tesq Tdir
tL tL tL tL tL tL T T
− − − − βT − αT
2 2 6 3 3 6 2 2
Tesq Tesq Tesq Tesq Tesq
tL tL
tL T T
2 2
Flechas (α = a/L; β = b/L)

Sistema

Carga Δmáx; xo/L Δmáx; xo/L Δmáx; xo/L Δdir


5pL4 pL4 pL4 pL4
; 0,5 ; 0,422 ; 0,5
384EI 184,6EI 384EI 8EI
pL4 pL4 pL4 11pL4
0,00652 ; 0,519 ; 0,447 ; 0,525
EI 419,3EI 764,2EI 120EI
pL4 pL4 pL4 pL4
0,00652 ; 0,481 ; 0,402 ; 0,475
EI 328,1EI 764,2EI 30EI
PL3 PL3 PL3 5PL3
L/2 ; 0,5 ; 0,447 ; 0,5
48EI 48 5EI 192EI 48EI
(3 − 4α )αPL
2 3
(3 − α )α 2PL3
a b ; α ≤ 0,5 - -
48EI 6EI
[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 26


VIGA - FLECHAS EM DIVERSOS SISTEMAS COM DIFERENTES CARREGAMENTOS

[GRASSER]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 27


6.2 - VIGA - DIMENSIONAMENTO NO
ESTADO LIMITE ÚLTIMO (ELU)

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 28


VIGA - DIMENSÕES LIMITES DE VIGAS

[NBR 6118]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 29


6.2.1 - VIGA - DIMENSIONAMENTO À
MOMENTO FLETOR (ELU-M)

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 30


VIGA - FORMULÁRIO DE DIMENSIONAMENTO DE SEÇÂO RETANGULAR À MOMENTO FLETOR (ELU-M)
As área da seção da armadura longitudinal fyk resistência característica de escoamento do aço
tracionada h altura da seção transversal
A ′s área da seção da armadura longitudinal Md 1,4(MG + MQ) momento fletor de cálculo
comprimida Md,lim momento fletor de cálculo máximo com
As,mín área mínima da seção da armadura longitudinal armadura simples
tracionada MG momento fletor da ação permanente G
As,lim área da seção da armadura tracionada MQ momento fletor da ação variável Q
correspondente a Md,lim T força de tração na armadura longitudinal
b largura da seção transversal x profundidade da linha neutra no estádio 3 (ELU)
C força de compressão no concreto xlim profundidade máxima da linha neutra para
d altura útil da seção transversal ruptura dúctil da seção (ruptura com aviso)
distância do centróide da armadura tracionada à z braço de alavanca (braço do binário)
borda comprimida da seção transversal εc encurtamento da fibra extrema de concreto
d′ distância do centróide da armadura comprimida εyd fyd/Es deformação de escoamento do aço
à borda comprimida da seção transversal εs alongamento da armadura tracionada
d′′ h-d ε ′s encurtamento da armadura comprimida
dlim altura útil mínima com armadura simples ξ x/d profundidade da linha neutra adimensional
Es 210000 MPa módulo de elasticidade do aço λ 0,8 coeficiente de redução da altura comprimida
fcd fck/1,4 resistência de cálculo do concreto à da seção (diagrama retangular x parabólico)
compressão η 0,85 coeficiente de redução da resistência de
fck resistência característica do concreto à cálculo do concreto à compressão
compressão aos 28 dias μ Md/(bd2ηfcd) momento fletor adimensional
fyd fyk/1,15 resistência de cálculo de escoamento σ′sd tensão de compressão na armadura longitudinal
do aço
A – Momento fletor de cálculo máximo com Modelo resistente à momento fletor no estado limite
armadura simples (dados b, d e fck, obter Md,lim) último
fck < 35 MPa > 35 MPa Armadura simples (seção com As; Md < Md,lim; x < xlim)
xlim 0,5d 0,4d A1
Md,lim 0,272bd 2 fcd 0,22848bd 2 fcd A2 b ηfcd ηfcd
As,lim 0,34bdf cd / f yd 0,272bdf cd / f yd A3 x λx C = bλxηfcd
B – Altura útil mínima da seção com armadura hd
simples (dados Md e b, obter dlim)
LN z = d − λx / 2
As Md
fck < 35 MPa > 35 MPa T = Asfyd
Md Md d′′
dlim B1
0,272bfcd 0,22848bfcd (a) Md = Cz = f ( x ) = bλxηfcd (d − λx / 2)
C - Dimensionamento da armadura longitudinal (b) T = A s f yd = C = bλxηfcd ou A s = bλxηfcd / fyd
(dados Md, b, d, fck e fyk, obter As e As’)
Armadura simples (seção com As; Md < Md,lim; x < xlim) Md λx ⎛ λx ⎞
(a) ÷ bd2 ηfcd : 2
= ⎜1 − ⎟ ou
⎡ Md ⎤ bd ηfcd d ⎝ 2d ⎠
x = 1,25d⎢1 − 1 − ⎥ C1
⎢⎣ 0,425bd 2 fcd ⎥⎦ μ = λξ(1 − λξ / 2) = (λξ ) − (λξ )2 / 2 ∴ (λξ )2 / 2 − (λξ ) + μ = 0
A s = 0,68bxfcd / fyd C2 d⎡ M ⎤
(c ) λξ = 1 − 1 − 2μ ou x = f (Md ) = ⎢1 − 1 − 2 2 d ⎥
(
A s,mín = máximo 0,15%; 0,035 fcd / fyd bh ) C3
λ ⎢⎣ bd ηfcd ⎥⎦
fck MPa 20 25 30 35
As,mín/(bh) 0,150% 0,150% 0,173% 0,201% Armadura dupla (seção com As e A ′s ; Md > Md,lim; x = xlim)
Armadura dupla (seção com As e A ′s ; Md > Md,lim; x = xlim) d′
b ηfcd ηfcd A ′s σ′sd
M − Md,lim d′ εc = 3,5‰ ε′s
A s = A s,lim + d
fyd (d − d′)
C4 A ′s xlim A ′s σ′sd λxlim
ε′s xlim x lim − d′
Md − Md,lim d 3,5‰
d LN = + d-d´
A ′s = C5 εs = Md Md,lim ΔM
σ′sd (d − d′) x lim As
Asfyd As,limfyd A ′s σ′sd
σ′sd = fyd se ε′s ≥ ε yd ; σ′sd = E s ε′s se ε′s < ε yd C6 d′′
fck < 35 MPa > 35 MPa (d) Md = Md,lim + ΔM ou ΔM = Md − Md,lim
ε′s 0,007(0,5 − d′ / d) 0,00875(0,4 − d′ / d) C7 (e) ΔM = A ′s σ′sd (d − d′) ou A ′s = ΔM /[σ′sd (d − d′)]
fyk 250 MPa 500 MPa 600 MPa (f) A s fyd = A s,lim fyd + A ′s σ′sd ou A s = A s,lim + A ′s σ′sd / fyd
εyd 1,035‰ 2,070‰ 2,484‰ C8
[MUSSO]
Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 31
VIGA - PARÂMETROS ADIMENSIONAIS DE DIMENSIONAMENTO A MOMENTO FLETOR

[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 32


VIGA - GRÁFICO DE DIMENSIONAMENTO DE SEÇÃO RETANGULAR À MOMENTO FLETOR

[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 33


VIGA - TABELA DE DIMENSIONAMENTO DE SEÇÃO RETANGULAR À MOMENTO FLETOR

[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 34


VIGA - DIMENSIONAMENTO DE SEÇÃO T À MOMENTO FLETOR (ELU-M) (hf < λxlim ; λ = 0,8 ; η = 0,85)
A - Momento fletor resistido pela mesa comprimida (MRf) B - Momento fletor máximo com armadura simples (Md,lim)
bf ηfcd bf ηfcd
hf x λx = hf C = bf hfηfcd hf x Ca = (bf - bw)hf ηfcd
a w a λxlim
lim
Cw = bwλxlimηfcd
hd LN z = d - hf /2 hd za = d - hf /2
LN
As MRf As Md,lim zw = d - λxlim /2

bw T = Asfyd bw T = As,limfyd
Md,lim = Ma + Mw,lim = Ca z a + C w z w =
MRf = Cz = b f h f ηfcd (d − h f / 2) A1 B1
= (b f − b w )h f ηfcd (d − h f / 2) + b w λx limηfcd (d − λx lim / 2)
C - Profundidade limite da linha neutra (xlim) xlim = 0,5d se fck < 35 MPa xlim = 0,4d se fck > 35 MPa C1
D - CASO 1 – Seção T com Md < MRf (parte da mesa comprimida) G - Armadura mínima para seção T (As,mín)
armadura simples seção retangular com Md e b = bf A s,mín = máximo(0,15%; 0,024 fcd / fyd ) A G1
bf bf fck MPa 20 25 30 35
As,mín/A 0,15% 0,15% 0,15% 0,15%
hf λx
A = (b f − b w )h f + b w h (área da seção T) G2
h d d H - Tensão na armadura comprimida (σ′sd )
Md Md
As As σ′sd = fyd (ε′s ≥ ε yd ) ; σ′sd = E s ε′s (ε′s < ε yd ) H1
bw fck < 35 MPa > 35 MPa
⎡ ⎤ ⎛ d′ ⎞ ⎛ d′ ⎞
Md ε′s 0,007⎜ 0,5 − ⎟ 0,00875⎜ 0,4 − ⎟ H2
As x = 1,25d⎢1 − 1 − ⎥ D1 ⎝ d⎠ ⎝ d⎠
⎢⎣ 0,425b f d2 fcd ⎥⎦
fyk 250 MPa 500 MPa 600 MPa
A s = 0,68b f xfcd / fyd ≥ A s,mín D2 εyd 1,035‰ 2,070‰ 2,484‰ H3
E - CASO 2 - Seção T com MRf < Md < Md,lim (toda mesa e parte da alma comprimidas)
Superposição de efeitos (abas comprimidas + parte da alma comprimida)
armadura simples abas (seção retangular com Ma e b = bf - bw) alma (seção retangular com Mw e b = bw)
Ma = Ca z a = (b f − b w )h f ηfcd (d − h f / 2) E1 Mw = Md − Ma E4
bf b f - bw bw
hf hf λx
h d d d
Md Ma Mw
As Aa Aw
bw
hf ⎡ Mw ⎤
x= = 1,25h f E2 x = 1,25d⎢1 − 1 − 2
⎥ E5
As = Aa + A w λ ⎣⎢ 0,425b w d fcd ⎥⎦
A a = 0,68(b f − b w )xfcd / fyd E3 A w = 0,68b w xfcd / fyd E6
F - CASO 3 - Seção T com Md > Md,lim (toda mesa e parte da alma comprimidas)
armadura dupla Superposição de efeitos (abas comprimidas + parte da alma comprimida)
abas (seção retangular com Ma e b = bf - bw) alma (seção retangular com Mw e b = bw)
Ma = Ca z a = (b f − b w )h f ηfcd (d − h f / 2) F1 M w = M d − Ma F4
bf b f - bw bw
d′ bwλxlimηfcd A ′s σ′sd
A ′s hf hf A ′s λxlim
h d d′ d d d-d´
Md Ma Mw
=M + ΔM
As Aa Aw w,lim Aw,limfyd A ′s σ′sd
bw
Mw,lim = b w λx limηfcd (d − λx lim / 2) F5
hf A w,lim = 0,68b w x lim fcd / fyd F6
As = Aa + A w x= = 1,25h f F2
A ′s λ ΔM
A ′s = ; ΔM = Mw − Mw,lim F7
σ′sd (d − d′)
A a = 0,68(b f − b w )xfcd / fyd F3 A w = A w,lim + A ′s σ′sd / f yd F8
[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 35


VIGA - LARGURA COLABORANTE DA MESA DE SEÇÃO T

[NBR 6118]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 36


VIGA - TABELA DE MOMENTO DE INÉRCIA E POSIÇÃO DO CENTRO DE GRAVIDADE DE SEÇÃO T

[MUSSO]
Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 37
6.2.2 - VIGA - DISPOSIÇÃO DA ARMADURA
PARA MOMENTO FLETOR

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 38


VIGA - TAXA MÍNIMA DE ARMADURA LONGITUDINAL DE TRAÇÂO
Ac área da seção transversal de concreto fyd fyk/1,15
resistência de cálculo de escoamento do aço à
tração
As área da seção da armadura longitudinal de fyk resistência característica de escoamento do
tração aço à tração
As,mín área da seção mínima da armadura longitudinal h altura da seção transversal
de tração
b largura da seção transversal ρ As/Ac
taxa geométrica de armadura longitudinal de
tração
fcd fck/1,4 ω Asfyd/(Acfcd)
resistência de cálculo do concreto à taxa mecânica de armadura longitudinal de
compressão tração
fck resistência característica do concreto à
compressão aos 28 dias

[NBR 6118]
Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 39
VIGA - DISPOSIÇÃO DA ARMADURA LONGITUDINAL A NÍVEL DE SEÇÃO
ah máximo(20 mm; φ; 1,2dag) dc distância do centróide da armadura
espaçamento livre mínimo horizontal entre tracionada ao centro da armadura da
barras da armadura longitudinal primeira camada
av máximo(20 mm; φ; 0,5dag) d’ distância do centróide da armadura
espaçamento livre mínimo vertical entre barras comprimida à borda comprimida da seção
da armadura longitudinal transversal
As área da seção da armadura longitudinal d” distância do centróide da armadura
tracionada tracionada à borda tracionada da seção
As’ área da seção da armadura longitudinal transversal
comprimida fcd fck/1,4
As,mín máximo(0,15%; 0,035fcd/fyd)bh resistência de cálculo do concreto à
área da seção mínima da armadura compressão
longitudinal (seção retangular) fck resistência característica do concreto à
As,máx As + As’ < 4%bh compressão aos 28 dias
área da seção máxima da armadura fyd fyk/1,15
longitudinal resistência de cálculo de escoamento do
As,pele 0,10%bh (por face lateral ; se h > 60 cm) aço à tração
área da seção da armadura de pele fyk resistência característica de escoamento do
b largura da seção transversal aço à tração
ct cobrimento de concreto da armadura h altura da seção transversal
transversal φ diâmetro da barra da armadura longitudinal
d altura útil da seção transversal φt diâmetro da barra da armadura transversal
distância do centróide da armadura tracionada
à borda comprimida da seção transversal
dag diâmetro do agregado graúdo
9,5 mm (brita 0)
19 mm (brita 1)
25 mm (brita 2)

b
As’
d’

ct > φt

< d/3
d < 20 cm
h As,pele > 0,10%bh (se h > 60 cm)

2ª camada
5 mm < φt < b/10
φ

d”
av > máximo(20 mm; φ; 0,5dag)
ah > máximo(20 mm; φ; 1,2dag)
dc < 10%h As

[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 40


VIGA - DISPOSIÇÃO DA ARMADURA LONGITUDINAL A NÍVEL DE SEÇÃO
T1 - Área da seção transversal de Q barras longitudinais (cm2)
Diâmetro da barra (mm)
Q
5 6,3 8 10 12,5 16 20 22 25
1 0,20 0,31 0,50 0,79 1,23 2,01 3,14 3,80 4,91
2 0,39 0,62 1,01 1,57 2,45 4,02 6,28 7,60 9,82
3 0,59 0,94 1,51 2,36 3,68 6,03 9,42 11,40 14,73
4 0,79 1,25 2,01 3,14 4,91 8,04 12,57 15,21 19,63
5 0,98 1,56 2,51 3,93 6,14 10,05 15,71 19,01 24,54
6 1,18 1,87 3,02 4,71 7,36 12,06 18,85 22,81 29,45
7 1,37 2,18 3,52 5,50 8,59 14,07 21,99 26,61 34,36
8 1,57 2,49 4,02 6,28 9,82 16,08 25,13 30,41 39,27
9 1,77 2,81 4,52 7,07 11,04 18,10 28,27 34,21 44,18
10 1,96 3,12 5,03 7,85 12,27 20,11 31,42 38,01 49,09
11 2,16 3,43 5,53 8,64 13,50 22,12 34,56 41,81 54,00
12 2,36 3,74 6,03 9,42 14,73 24,13 37,70 45,62 58,90
13 2,55 4,05 6,53 10,21 15,95 26,14 40,84 49,42 63,81
14 2,75 4,36 7,04 11,00 17,18 28,15 43,98 53,22 68,72
15 2,95 4,68 7,54 11,78 18,41 30,16 47,12 57,02 73,63
16 3,14 4,99 8,04 12,57 19,63 32,17 50,27 60,82 78,54
17 3,34 5,30 8,55 13,35 20,86 34,18 53,41 64,62 83,45
18 3,53 5,61 9,05 14,14 22,09 36,19 56,55 68,42 88,36
19 3,73 5,92 9,55 14,92 23,32 38,20 59,69 72,23 93,27
20 3,93 6,23 10,05 15,71 24,54 40,21 62,83 76,03 98,17
21 4,12 6,55 10,56 16,49 25,77 42,22 65,97 79,83 103,08
22 4,32 6,86 11,06 17,28 27,00 44,23 69,12 83,63 107,99
23 4,52 7,17 11,56 18,06 28,23 46,24 72,26 87,43 112,90
24 4,71 7,48 12,06 18,85 29,45 48,25 75,40 91,23 117,81
T2 - Número máximo de barras por camada (estribo de 2 ramos)
nb,máx = INT[1+(b-2ct-2φt-φ)/(ah+φ)] ah = MÁXIMO(2 cm; φ; 1,2dag) ct cm 2,5 dag mm 19
Largura da seção (cm)
φ mm φt mm ah cm
10 12 15 20 25 30 35 40 45 50
5 2 2 3 5 6 8 10 11 13 15
6,3 1 2 3 5 6 8 10 11 13 14
8 2,28
8 1 2 3 5 6 8 9 11 13 14
10 1 2 3 4 6 8 9 11 13 14
5 1 2 3 4 6 8 9 11 12 14
6,3 1 2 3 4 6 7 9 10 12 14
10 2,28
8 1 2 3 4 6 7 9 10 12 13
10 1 2 3 4 6 7 9 10 12 13
5 1 2 3 4 6 7 8 10 11 13
6,3 1 2 3 4 5 7 8 10 11 13
12,5 2,28
8 1 2 3 4 5 7 8 10 11 12
10 1 2 2 4 5 7 8 9 11 12
5 1 2 2 4 5 6 8 9 10 11
6,3 1 2 2 4 5 6 7 9 10 11
16 2,28
8 1 1 2 4 5 6 7 9 10 11
10 1 1 2 3 5 6 7 9 10 11
5 1 1 2 3 4 6 7 8 9 10
6,3 1 1 2 3 4 6 7 8 9 10
20 2,28
8 1 1 2 3 4 6 7 8 9 10
10 1 1 2 3 4 5 7 8 9 10
5 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9
6,3 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9
25 2,50
8 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9
10 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9
obs.: φt é o diâmetro da armadura transversal (estribos)
ct é o cobrimento de concreto da armadura transversal
T3 - Número máximo de camadas
nc,máx = INT[1+(2x10%h)/(av+φ)] av = MÁXIMO(2 cm; φ; 0,5dag) dag mm 19
Altura da seção (cm)
φ mm av cm
30 35 40 45 50 55 60 70 80 90 100
8 3 3 3 4 4 4 5 6 6 7 8 2,0
10 3 3 3 4 4 4 5 5 6 7 7 2,0
12,5 2 3 3 3 4 4 4 5 5 6 7 2,0
16 2 2 3 3 3 4 4 4 5 6 6 2,0
20 2 2 3 3 3 3 4 4 5 5 6 2,0
25 2 2 2 3 3 3 3 4 4 5 5 2,5
[MUSSO]
Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 41
VIGA - DISPOSIÇÃO DA ARMADURA LONGITUDINAL A NÍVEL DE ELEMENTO
Zona de boa e má aderência para as armaduras

30
zona boa
h armaduras h h
30 zona má

h < 30 cm 30 < h < 60 cm h > 60 cm

Resistência de aderência de cálculo - fbd (fyk = 500 MPa; φ < 32 mm e γc = 1,4)


2/3 2/3 2/3
fbd,boa = 2,25[ fctd ] = 2,25[0,7(0,3fck ) / 1,4] = 0,3375 fck (1); fbd,má = 0,7fbd,boa = 0,2363 fck ( 2) (MPa )
concreto C20 C25 C30 C35 C40 C45 C50
zona boa 2,487 2,886 3,259 3,611 3,947 4,270 4,581
zona má 1,741 2,020 2,281 2,528 2,763 2,989 3,206
Comprimento de ancoragem básico - lb,bás (fyk = 500 MPa, φ < 32 mm, γs = 1,15 e γc = 1,4)
fbd φ l b,bás πφ = A s f yd
A s f yd φf yd
πφ 2
lb,bás mas A s = log o l b,bás = (3 )
4 4fbd

concreto C20 C25 C30 C35 C40 C45 C50


zona boa 43,7φ 37,7φ 33,4φ 30,1φ 27,5φ 25,5φ 23,7φ
zona má 62,4φ 53,8φ 47,7φ 43,0φ 39,3φ 36,4φ 33,9φ
Deslocamento lateral do diagrama de momentos fletores - al
o V C o (a) em (b): T1z = M1 + 0,5Vzcotθ
V V V ou T1z = M1 + V.al = M1 + ΔM
z onde: al = 0,5zcotθ e ΔM = V.al
z
Conclusão: o momento fletor na
θ M2 T1 θ M2
M1 seção 1 (T1z) é igual a M1 acrescido
1 2 1 de V.al o que é equivalente a uma
zcotθ zcotθ translação lateral al do diagrama de
M2 = M1 + Vzcotθ (a) M2 = T1z + 0,5Vzcotθ (b) momentos fletores (ver fig. abaixo)
Comprimento das barras da armadura longitudinal e ancoragem da armadura inferior nos apoios

armadura de montagem armadura negativa

gancho
deslocamento lateral do 5φ se φ < 20mm lb,bás lb,bás
φp A A
diagrama de momentos 8φ se φ > 20mm
> 8φ
al = 0,5zcotθ; z = 0,9d (4)
φp aço CA-50
θ = 30º θ = 45º 10φ 10φ
al B B
0,78d 0,45d
φ
Mint

θ = inclinação da biela Md
tanβ = V
Md deslocado de al β ΔM = ΔM/al
al
apoio M1
externo
M1 al
Mvão

ΔM apoio
lb,nec > lb,mín β interno

B B
Vd cot θ
lb,nec= α1lb,bás 10φ 10φ
2f yd A s,ext >10φ

α1 1,0(ancoragem reta) lb,bás A A lb,bás


0,7(ancor. com gancho)
As,vão
lb,mín = máx(0,3lb,bás; 10φ; 10cm)
As,int > As,vão/3 se lMintl<Mvão/2
As,ext > As,vão/3 As,int > As,vão/4 se lMintl>Mvão/2
armadura positiva

[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 42


VIGA - TIPOS DE ANCORAGEM DA ARMADURA LONGITUDINAL

[NBR 6118]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 43


VIGA - EMENDAS DA ARMADURA LONGITUDINAL POR TRASPASSE

[NBR 6118]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 44


6.2.3 - VIGA - DIMENSIONAMENTO À
FORÇA CORTANTE (ELU-V)

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 45


VIGA - FORMULÁRIO DE DIMENSIONAMENTO DE SEÇÂO RETANGULAR À FORÇA CORTANTE (ELU-V)
Asw área da seção da armadura transversal h altura da seção transversal
Asw,mín área mínima da seção da armadura transversal Md momento fletor de cálculo
b largura da seção transversal s espaçamento longitudinal entre estribos
C força de compressão nas bielas de concreto 100 cm (para obter Asw em cm2/m)
d altura útil da seção transversal Vc força cortante resistida por outros mecanismos
distância do centróide da armadura tracionada Vd 1,4(VG + VQ) força cortante de cálculo
à borda comprimida da seção transversal VRd,máx força cortante de cálculo máxima resistida por
fcd fck/1,4 resistência de cálculo do concreto à compressão diagonal das bielas de concreto
compressão VG força cortante da ação permanente G
fck resistência característica do concreto à VQ força cortante da ação variável Q
compressão aos 28 dias Vsw força cortante de cálculo resistida pela
fctd fctk/1,4 resistência de cálculo do concreto à armadura transversal
tração z braço de alavanca
fctk 0,7fctm resistência característica do concreto à β ângulo da tensão principal de tração
tração ν 0,6(1 – fck/250) (fck em MPa) coeficiente de
fctm 0,3fck2/3 (fck em MPa) resistência média do redução da resistência do concreto fissurado
concreto à tração por força cortante
fyd fyk/1,15 resistência de cálculo de escoamento σc tensão principal de compressão
do aço σt tensão principal de tração
fyk resistência característica de escoamento do aço τ tensão tangencial da força cortante
Fc força de compressão no concreto θ ângulo das bielas de concreto comprimidas
Fs força de tração na armadura longitudinal
Analogia de treliça
τ σt σc b a
τ
σc 2β σ t
τ τ σ
β
tração τ σc σt
b a
compressão
A – Verificação da compressão diagonal do concreto Modelo resistente à força cortante no estado limite
(dados b, d e fck, obter VRd,máx; Vd < VRd,máx) último
simplificado refinado Compressão diagonal das bielas de concreto (corte a-a)
cálculo
θ (45o) θ (30o a 45o)
VRd,máx 0,45bdνf cd 0,45bdνf cd sen2θ A1 b bielas zcosθ
Fc
fck MPa 20 25 30 35 VRd,máx θ
ν 0,552 0,540 0,528 0,516 C = b(zcosθ)νfcd
o h d
VRd,máx /(bd) θ (45o) 0,355 0,434 0,509 0,581 Asw θ z = 0,9d
θ (30 ) 0,307 0,376 0,441 0,503 Md θ
obs.: VRd,máx/(bd) em kN/cm2 Fs
B – Dimensionamento da armadura transversal fissuras
(dados Vd, b, d, fck e fyk, obter Asw) (a) VRd,máx = Csenθ = bzνfcd cos θsenθ = 0,45bdνfcdsen2θ
simplificado refinado
cálculo
θ (45o) θ (30o a 45o) Tração transversal dos estribos (corte b-b)
( Vd − Vc )s ( Vd − Vc )s
Asw B1 b estribos zcotθ
0,9df yd 0,9df yd cot θ Fc
Vd ≤ Vo Vd > Vo Vd s
Vc Vo ⎡ VRd,máx − Vd ⎤ B2 h d z = 0,9d
Vo ⎢ ⎥ Vo Asw Vc
⎢⎣ VRd,máx − Vo ⎥⎦ Md θ fissuras
Vo 0,6bdfctd B3 Fs
Vsw = (zcotθ/s)Aswfyd
Asw,mín 0,2bsfctm / fyk B4
número de estribos em zcotθ
fck MPa 20 25 30 35
fctm MPa 2,210 2,565 2,896 3,210 (b) Vd = Vsw + Vc ou Vsw = Vd − Vc
fctd MPa 1,105 1,282 1,448 1,605 A A
Vo /(bd) 0,0663 0,0769 0,0869 0,0963 (c) Vsw = z sw f yd cot θ = 0,9d sw f yd cot θ
s s
A sw,mín /(bs) 0,088% 0,103% 0,116% 0,128% ( Vd − Vc )s
(b) em (c): A sw =
2
obs.: Vo/(bd) em kN/cm e Asw,mín/(bs) para fyk = 500 MPa 0,9df yd cot θ
[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 46


VIGA - GRÁFICO DE DIMENSIONAMENTO DE SEÇÃO RETANGULAR À FORÇA CORTANTE

[MUSSO]
Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 47
VIGA - TABELA DE DIMENSIONAMENTO DE SEÇÃO RETANGULAR À FORÇA CORTANTE - SIMPLIFICADO

[MUSSO]
Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 48
VIGA - TABELA DE DIMENSIONAMENTO DE SEÇÃO RETANGULAR À FORÇA CORTANTE - REFINADO

[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 49


6.2.4 - VIGA - DISPOSIÇÃO DA ARMADURA
PARA FORÇA CORTANTE

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 50


VIGA - DISPOSIÇÃO DA ARMADURA TRANSVERSAL A NÍVEL DE SEÇÃO
T1 - Área da seção transversal de estribos de 2 ramos (cm2/m)
Diâmetro da barra (mm) Diâmetro da barra (mm)
s cm s cm
5 6,3 8 10 12,5 5 6,3 8 10 12,5
7 5,61 8,91 14,36 22,44 35,06 19 2,07 3,28 5,29 8,27 12,92
8 4,91 7,79 12,57 19,63 30,68 20 1,96 3,12 5,03 7,85 12,27
9 4,36 6,93 11,17 17,45 27,27 21 1,87 2,97 4,79 7,48 11,69
10 3,93 6,23 10,05 15,71 24,54 22 1,78 2,83 4,57 7,14 11,16
11 3,57 5,67 9,14 14,28 22,31 23 1,71 2,71 4,37 6,83 10,67
12 3,27 5,20 8,38 13,09 20,45 24 1,64 2,60 4,19 6,54 10,23
13 3,02 4,80 7,73 12,08 18,88 25 1,57 2,49 4,02 6,28 9,82
14 2,80 4,45 7,18 11,22 17,53 26 1,51 2,40 3,87 6,04 9,44
15 2,62 4,16 6,70 10,47 16,36 27 1,45 2,31 3,72 5,82 9,09
16 2,45 3,90 6,28 9,82 15,34 28 1,40 2,23 3,59 5,61 8,77
17 2,31 3,67 5,91 9,24 14,44 29 1,35 2,15 3,47 5,42 8,46
18 2,18 3,46 5,59 8,73 13,64 30 1,31 2,08 3,35 5,24 8,18
T2 - Área da seção transversal de estribos de 3 ramos (cm2/m)
Diâmetro da barra (mm) Diâmetro da barra (mm)
s cm s cm
5 6,3 8 10 12,5 5 6,3 8 10 12,5
7 8,41 13,36 21,54 33,66 52,59 19 3,10 4,92 7,94 12,40 19,38
8 7,36 11,69 18,85 29,45 46,02 20 2,95 4,68 7,54 11,78 18,41
9 6,54 10,39 16,76 26,18 40,91 21 2,80 4,45 7,18 11,22 17,53
10 5,89 9,35 15,08 23,56 36,82 22 2,68 4,25 6,85 10,71 16,73
11 5,35 8,50 13,71 21,42 33,47 23 2,56 4,07 6,56 10,24 16,01
12 4,91 7,79 12,57 19,63 30,68 24 2,45 3,90 6,28 9,82 15,34
13 4,53 7,19 11,60 18,12 28,32 25 2,36 3,74 6,03 9,42 14,73
14 4,21 6,68 10,77 16,83 26,30 26 2,27 3,60 5,80 9,06 14,16
15 3,93 6,23 10,05 15,71 24,54 27 2,18 3,46 5,59 8,73 13,64
16 3,68 5,84 9,42 14,73 23,01 28 2,10 3,34 5,39 8,41 13,15
17 3,46 5,50 8,87 13,86 21,66 29 2,03 3,22 5,20 8,12 12,70
18 3,27 5,20 8,38 13,09 20,45 30 1,96 3,12 5,03 7,85 12,27
T3 - Área da seção transversal de estribos de 4 ramos (cm2/m)
Diâmetro da barra (mm) Diâmetro da barra (mm)
s cm s cm
5 6,3 8 10 12,5 5 6,3 8 10 12,5
7 11,22 17,81 28,72 44,88 70,12 19 4,13 6,56 10,58 16,53 25,84
8 9,82 15,59 25,13 39,27 61,36 20 3,93 6,23 10,05 15,71 24,54
9 8,73 13,85 22,34 34,91 54,54 21 3,74 5,94 9,57 14,96 23,37
10 7,85 12,47 20,11 31,42 49,09 22 3,57 5,67 9,14 14,28 22,31
11 7,14 11,34 18,28 28,56 44,62 23 3,41 5,42 8,74 13,66 21,34
12 6,54 10,39 16,76 26,18 40,91 24 3,27 5,20 8,38 13,09 20,45
13 6,04 9,59 15,47 24,17 37,76 25 3,14 4,99 8,04 12,57 19,63
14 5,61 8,91 14,36 22,44 35,06 26 3,02 4,80 7,73 12,08 18,88
15 5,24 8,31 13,40 20,94 32,72 27 2,91 4,62 7,45 11,64 18,18
16 4,91 7,79 12,57 19,63 30,68 28 2,80 4,45 7,18 11,22 17,53
17 4,62 7,33 11,83 18,48 28,87 29 2,71 4,30 6,93 10,83 16,93
18 4,36 6,93 11,17 17,45 27,27 30 2,62 4,16 6,70 10,47 16,36

VIGA - ESPAÇAMENTO LONGITUDINAL E TRANSVERSAL MÁXIMOS


Espaçamento longitudinal máximo entre estribos Espaçamento transversal máximo entre ramos

sl,máx mín(0,6d; 30 cm); se Vd ≤ 0,67 VRd,máx mín( d; 80 cm); se Vd ≤ 0,20 VRd,máx


st,máx
mín(0,3d; 20 cm); se VSd > 0,67 VRd,máx mín(0,6d; 35 cm); se Vd > 0,20 VRd,máx

φt > 5 mm
< b/10

[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 51


VIGA - TIPOS DE ANCORAGEM DA ARMADURA TRANSVERSAL

[NBR 6118]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 52


6.2.5 - VIGA - DIMENSIONAMENTO À
MOMENTO TORÇOR (ELU-T)

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 53


VIGA - FORMULÁRIO DE DIMENSIONAMENTO DE SEÇÃO RETANGULAR À MOMENTO TORÇOR (ELU-T)
A bh área da seção transversal Fs força de tração na armadura longitudinal
Ae xeye área limitada pela linha média da seção h altura da seção transversal
vazada s espaçamento longitudinal entre estribos
As área da seção da armadura longitudinal 100 cm (para obter Asw em cm2/m)
tracionada te máximo(A/u; 2c1); < b/2; < h/2 espessura da
As,mín área mínima da seção da armadura longitudinal parede da seção vazada
no perímetro ue Td 1,4(TG + TQ) momento torçor de cálculo
Asw área da seção da armadura transversal TRd,máx momento torçor de cálculo máximo resistido por
Asw,mín área mínima da seção da armadura transversal compressão diagonal das bielas de concreto
b largura da seção transversal TG momento torçor da ação permanente G
c1 c t + φ t + φ / 2 ≈ 5 cm TQ momento torçor da ação variável Q
ct cobrimento do estribo u 2(b + h) perímetro da seção transversal
d altura útil da seção transversal ue 2(xe + ye) perímetro da área Ae
fcd fck/1,4 resistência de cálculo do concreto à xe b – te largura da área Ae
compressão ye h – te altura da área Ae
fck resistência característica do concreto à φ diâmetro da armadura longitudinal
compressão aos 28 dias φt diâmetro da armadura transversal
fctm 0,3fck2/3 (fck em MPa) resistência média do κ 0,5(1 – fck/250) (fck em MPa) coeficiente de
concreto à tração redução da resistência do concreto fissurado
fyd fyk/1,15 resistência de cálculo de escoamento por momento torçor
do aço τ tensão tangencial do momento torçor
fyk resistência característica de escoamento do aço θ ângulo das bielas comprimidas de concreto
Seção vazada de cálculo com espessura te Modelo resistente à momento torçor no estado limite
último
seção seção ( τt e ) = fluxo de torção Compressão diagonal e tração longitudinal (1 parede)
real de cálculo
V1 = ( τt e )y e ; V2 = ( τt e )x e
V2
Td = 2V1x e / 2 + 2V2 y e / 2 b biela yecosθ
T y Fs/2
Td = ( τt ) y x + ( τt ) x y Rd ,máx e
Td ye V1
e e e e e e
2A e θ
V1 Td C = te(yecosθ)κfcd
Td
= 2( τt e )A e ∴ ( τt e ) = h d te θ
te 2A e ye
Td y e θ
Ae V2 Ty Tx 2A e
(xeye) xe V1 = d e ; V2 = d e Fs/2 = (As/ue)yefyd/2
2A e 2A e fissura
Ae, ue As A, u armadura longitudinal na parede ye

A – Verificação da compressão diagonal do concreto


(dados b, h e fck, obter TRd,máx; Td < TRd,máx) T y
simplificado refinado (a) Rd,máx e = Csenθ = t e y e κfcd cos θsenθ
cálculo 2A e
θ (45o) θ (30o a 45o)
ou TRd,máx = A e t e κfcdsen2θ
TRd,máx A e t e κf cd A e t e κf cd sen2θ A1
(b) C cos θ = 2(Fs / 2) = ( A s / ue )y e fyd
fck MPa 20 25 30 35
κ 0,460 0,450 0,440 0,430 Ty A
o (c) d e = Csenθ = (C cos θ) tan θ = s y e fyd tan θ
TRd,máx /( A e t e ) θ (45o) 0,657 0,804 0,943 1,075 2A e ue
θ (30 ) 0,569 0,696 0,817 0,931 Tdue
obs.: TRd,máx/(Aete) em kN/cm2 ou A s =
2A e f yd tan θ
B – Dimensionamento da armadura transversal
(dados Td, b, h e fyk, obter Asw por parede)
simplificado refinado Tração transversal (1 parede)
cálculo
θ (45o) θ (30o a 45o)
b estribos yecotθ
Td s Td s
Asw B1
2A e f yd 2A e f yd cot θ Td y e s
Asw,mín 0,2t e sfctm / fyk B2 T d 2 A ye
h d te e

C – Dimensionamento da armadura longitudinal θ fissuras


(dados Td, b, h e fyk, obter As total no perímetro ue)
simplificado refinado Asw (yecotθ/s)Aswfyd
cálculo
θ (45o) θ (30o a 45o) Ae, ue A, u
Tdu e Tdu e número de estribos em yecotθ
As C1
2A e f yd 2A e f yd tan θ
(d) Td y e = y e cot θ A sw fyd ou A sw =
Tds
As,mín 0,2t eue fctm / fyk C2 2A e s 2A e f yd cot θ
[MUSSO]
Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 54
VIGA - DIMENSIONAMENTO DE SEÇÃO RETANGULAR À M. TORÇOR, M. FLETOR E FORÇA CORTANTE
A – Verificação da compressão diagonal do concreto A bh área da seção transversal
(dados Vd, Td, b, h e fck: Vd/ VRd,máx + Td/ TRd,máx < 1) Ae xeye área limitada pela linha média da seção
simplificado refinado vazada
cálculo o o o
θ (45 ) θ (30 a 45 ) A s,M área da seção da armadura longitudinal
VRd,máx 0,45bdνf cd 0,45bdνf cd sen2θ A1 tracionada para Md
fck MPa 20 25 30 35 As,T área da seção da armadura longitudinal
ν 0,552 0,540 0,528 0,516 tracionada para Td
simplificado refinado Asw,T área da seção da armadura transversal para Td
cálculo
θ (45o) θ (30o a 45o) Asw,V área da seção da armadura transversal para Vd
TRd,máx A e t e κf cd A e t e κf cd sen2θ A2 b largura da seção transversal
fck MPa 20 25 30 35 c1 c t + φ t + φ / 2 ≈ 5 cm
κ 0,460 0,450 0,440 0,430 ct cobrimento do estribo
Superposição de força cortante e momento torçor d altura útil da seção transversal
Vd Td fcd fck/1,4 resistência de cálculo do concreto à
+ ≤1 A3
VRd,máx TRd,máx compressão
B – Dimensionamento da armadura transversal fck resistência característica do concreto à
(dados Vd, Td, b, d, h, fck e fyk, obter Asw,total) compressão aos 28 dias
simplificado refinado fctd fctk/1,4 resist. de cálculo do concreto à tração
cálculo
θ (45o) θ (30o a 45o) fctk 0,7fctm resist. característica do concreto à tração
( Vd − Vc )s ( Vd − Vc )s fctm 0,3fck2/3 (fck em MPa) resistência média do
Asw,V B1
0,9df yd 0,9df yd cot θ concreto à tração
Vd ≤ Vo Vd > Vo fyd fyk/1,15 resist. de cálculo de escoamento do aço
Vc Vo ⎡ VRd,máx − Vd ⎤ B2 fyk resistência característica de escoamento do aço
Vo ⎢ ⎥ Vo
⎢⎣ VRd,máx − Vo ⎥⎦ h altura da seção transversal
Vo 0,6bdfctd B3 Md 1,4(MG + MQ) momento fletor de cálculo
fck MPa 20 25 30 40 Md,lim momento fletor de cálculo máximo com
fctd MPa 1,105 1,282 1,448 1,605 armadura simples
2
Vo /(bd) kN/cm 0,0663 0,0769 0,0869 0,0963 s espaçamento longitudinal entre estribos
simplificado refinado 100 cm (para obter Asw em cm2/m)
cálculo o
θ (45 ) θ (30o a 45o) te máximo(A/u; 2c1); < b/2; < h/2 espessura da
Asw,T Td s Td s parede da seção vazada
por B4
parede
2 A f
e yd 2 A e f yd cot θ Td 1,4(TG + TQ) momento torçor de cálculo
Superposição de armaduras transversais TRd,máx momento torçor de cálculo máximo resistido por
A sw,total = A sw,V + 2A sw,T B5 compressão diagonal das bielas de concreto
C – Dimensionamento da armadura longitudinal ue 2(xe + ye) perímetro da área Ae
(dados Md, Td, b, d, h, fck e fyk, obter As por face) u 2(b + h) perímetro da seção transversal
fck < 35 MPa > 35 MPa Vc força cortante resistida por outros mecanismos
xlim 0,5d 0,4d C1 Vd 1,4(VG + VQ) força cortante de cálculo
2 2
Md,lim 0,272bd fcd 0,22848bd fcd C2 VRd,máx força cortante de cálculo máxima resistida por
Armadura simples (seção com As; Md < Md,lim; x < xlim) compressão diagonal das bielas de concreto
⎡ ⎤ xe b – te largura da área Ae
Md
x = 1,25d⎢1 − 1 − ⎥ C3 ye h – te altura da área Ae
⎢⎣ 0,425bd 2 fcd ⎥⎦
x profundidade da linha neutra no estádio 3 (ELU)
A s,M = 0,68bxfcd / fyd (face tracionada) C4 xlim profundidade máxima da linha neutra para
simplificado refinado ruptura dúctil da seção (ruptura com aviso)
cálculo
θ (45o) θ (30o a 45o) φ diâmetro da armadura longitudinal
As,T Tdu e Tdu e φt diâmetro da armadura transversal
C5
em ue 2A e f yd 2A e f yd tan θ κ 0,5(1 – fck/250) (fck em MPa) coeficiente de
Superposição de armaduras longitudinais redução da resist. do concreto fissurado por Td
A s,face comprimida por M = A s,T x e / ue C6 ν 0,6(1 – fck/250) (fck em MPa) coeficiente de
A s,cada face lateral = A s,T y e / ue C7 redução da resist. do concreto fissurado por Vd
A s,face tracionada por M = A s,M + A s,T x e / ue C8 θ ângulo das bielas comprimidas de concreto
[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 55


VIGA - TABELA DE DIMENSIONAMENTO DE SEÇÃO RETANGULAR À MOMENTO TORÇOR - SIMPLIFICADO

[MUSSO]
Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 56
VIGA - TABELA DE DIMENSIONAMENTO DE SEÇÃO RETANGULAR À MOMENTO TORÇOR - REFINADO

[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 57


6.2.6 - VIGA - DISPOSIÇÃO DA ARMADURA
PARA MOMENTO TORÇOR

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 58


VIGA - DISPOSIÇÃO DA ARMADURA LONGITUDINAL E TRANSVERSAL A NÍVEL DE SEÇÃO
T1 - Área da seção transversal de Q barras longitudinais (cm2)
Q Diâmetro da barra (mm)
5 6,3 8 10 12,5 16 20 22 25
1 0,20 0,31 0,50 0,79 1,23 2,01 3,14 3,80 4,91
2 0,39 0,62 1,01 1,57 2,45 4,02 6,28 7,60 9,82
3 0,59 0,94 1,51 2,36 3,68 6,03 9,42 11,40 14,73
4 0,79 1,25 2,01 3,14 4,91 8,04 12,57 15,21 19,63
5 0,98 1,56 2,51 3,93 6,14 10,05 15,71 19,01 24,54
6 1,18 1,87 3,02 4,71 7,36 12,06 18,85 22,81 29,45
7 1,37 2,18 3,52 5,50 8,59 14,07 21,99 26,61 34,36
8 1,57 2,49 4,02 6,28 9,82 16,08 25,13 30,41 39,27
9 1,77 2,81 4,52 7,07 11,04 18,10 28,27 34,21 44,18
10 1,96 3,12 5,03 7,85 12,27 20,11 31,42 38,01 49,09
11 2,16 3,43 5,53 8,64 13,50 22,12 34,56 41,81 54,00
12 2,36 3,74 6,03 9,42 14,73 24,13 37,70 45,62 58,90
13 2,55 4,05 6,53 10,21 15,95 26,14 40,84 49,42 63,81
14 2,75 4,36 7,04 11,00 17,18 28,15 43,98 53,22 68,72
15 2,95 4,68 7,54 11,78 18,41 30,16 47,12 57,02 73,63
16 3,14 4,99 8,04 12,57 19,63 32,17 50,27 60,82 78,54
17 3,34 5,30 8,55 13,35 20,86 34,18 53,41 64,62 83,45
18 3,53 5,61 9,05 14,14 22,09 36,19 56,55 68,42 88,36
19 3,73 5,92 9,55 14,92 23,32 38,20 59,69 72,23 93,27
20 3,93 6,23 10,05 15,71 24,54 40,21 62,83 76,03 98,17
21 4,12 6,55 10,56 16,49 25,77 42,22 65,97 79,83 103,08
22 4,32 6,86 11,06 17,28 27,00 44,23 69,12 83,63 107,99
23 4,52 7,17 11,56 18,06 28,23 46,24 72,26 87,43 112,90
T2 - Área da seção transversal de estribos de 1 ramo (cm2/m)
Diâmetro da barra (mm) Diâmetro da barra (mm)
s cm s cm
5 6,3 8 10 12,5 5 6,3 8 10 12,5
7 2,80 4,45 7,18 11,22 17,53 19 1,03 1,64 2,65 4,13 6,46
8 2,45 3,90 6,28 9,82 15,34 20 0,98 1,56 2,51 3,93 6,14
9 2,18 3,46 5,59 8,73 13,64 21 0,93 1,48 2,39 3,74 5,84
10 1,96 3,12 5,03 7,85 12,27 22 0,89 1,42 2,28 3,57 5,58
11 1,78 2,83 4,57 7,14 11,16 23 0,85 1,36 2,19 3,41 5,34
12 1,64 2,60 4,19 6,54 10,23 24 0,82 1,30 2,09 3,27 5,11
13 1,51 2,40 3,87 6,04 9,44 25 0,79 1,25 2,01 3,14 4,91
14 1,40 2,23 3,59 5,61 8,77 26 0,76 1,20 1,93 3,02 4,72
15 1,31 2,08 3,35 5,24 8,18 27 0,73 1,15 1,86 2,91 4,55
16 1,23 1,95 3,14 4,91 7,67 28 0,70 1,11 1,80 2,80 4,38
17 1,15 1,83 2,96 4,62 7,22 29 0,68 1,07 1,73 2,71 4,23
18 1,09 1,73 2,79 4,36 6,82 30 0,65 1,04 1,68 2,62 4,09
T3 - Área da seção transversal de estribos de 2 ramos (cm2/m)
Diâmetro da barra (mm) Diâmetro da barra (mm)
s cm s cm
5 6,3 8 10 12,5 5 6,3 8 10 12,5
7 5,61 8,91 14,36 22,44 35,06 19 2,07 3,28 5,29 8,27 12,92
8 4,91 7,79 12,57 19,63 30,68 20 1,96 3,12 5,03 7,85 12,27
9 4,36 6,93 11,17 17,45 27,27 21 1,87 2,97 4,79 7,48 11,69
10 3,93 6,23 10,05 15,71 24,54 22 1,78 2,83 4,57 7,14 11,16
11 3,57 5,67 9,14 14,28 22,31 23 1,71 2,71 4,37 6,83 10,67
12 3,27 5,20 8,38 13,09 20,45 24 1,64 2,60 4,19 6,54 10,23
13 3,02 4,80 7,73 12,08 18,88 25 1,57 2,49 4,02 6,28 9,82
14 2,80 4,45 7,18 11,22 17,53 26 1,51 2,40 3,87 6,04 9,44
15 2,62 4,16 6,70 10,47 16,36 27 1,45 2,31 3,72 5,82 9,09
16 2,45 3,90 6,28 9,82 15,34 28 1,40 2,23 3,59 5,61 8,77
17 2,31 3,67 5,91 9,24 14,44 29 1,35 2,15 3,47 5,42 8,46
18 2,18 3,46 5,59 8,73 13,64 30 1,31 2,08 3,35 5,24 8,18
VIGA - ESPAÇAMENTO LONGITUDINAL E DISTRIBUIÇÃO DA ARMADURA LONGITUDINAL
Espaçamento longitudinal máximo entre estribos Distribuição da armadura longitudinal
TSd V
mín(0,6d; 30 cm); se + Sd ≤ 0,67
TRd2 VRd2 45o < 35 cm
sl,máx
TSd V
mín(0,3d; 20 cm); se + Sd > 0,67
TRd2 VRd2 φt > 5 mm
φ > φt < b/10 (b < h)
[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 59


6.3 - VIGA - VERIFICAÇÃO NO ESTADO
LIMITE DE SERVIÇO (ELS)

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 60


6.3.1 - VIGA - VERIFICAÇÃO DE
FLECHA (ELS-DEF)

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 61


VIGA - VERIFICAÇÃO DE FLECHA EM VIGA DE SEÇÃO RETANGULAR (ELS-DEF)
As área da seção da armadura longitudinal Lbal comprimento do balanço
tracionada MG momento fletor da ação permanente G
A ′s área da seção da armadura longitudinal MQ momento fletor da ação variável Q
comprimida MQP MG + ψ2MQ momento fletor da ação quase
b largura da seção transversal permanente pQP (momento positivo no vão;
d altura útil da seção transversal momento no engaste, no caso de balanço)
distância do centróide da armadura tracionada Mr Wcfctf momento fletor de fissuração
à borda comprimida da seção transversal n Es/Ecs razão entre os módulos de elasticidade
d′ distância do centróide da armadura comprimida do aço e do concreto
à borda comprimida da seção transversal pQP G + ψ2Q ação quase permanente
d′′ h-d Q ação variável
Ecs 4760fck1/2 MPa módulo de elasticidade secante x2 profundidade da linha neutra no estádio 2
do concreto xc profundidade da linha neutra da seção bruta
Es 210000 MPa módulo de elasticidade do aço distância do centróide da seção bruta à fibra
fck resistência característica do concreto à extrema comprimida
compressão aos 28 dias t tempo que se deseja calcular a flecha (meses)
fctf αfctm resistência do concreto à tração na flexão to idade do concreto ao entrar em carga (meses)
fctm 0,3fck2/3 (fck em MPa) resistência média do yt h - xc distância do centróide da seção bruta à
concreto à tração fibra extrema tracionada
fdiferida flecha do efeito da fluência do concreto Wc Ic/yt (bh2/6 para seção retangular)
felástica flecha obtida com p = pQP, E = Ecs e I = Ic módulo resistente da seção bruta
fimediata flecha da viga ao entrar em carga α 1,0 (EC2); 1,5 seção retangular (NBR 6118)
flimite flecha máxima para limitar efeito visual αf coeficiente para levar em conta a fluência do
desagradável concreto no cálculo da flecha diferida
ftotal fimediata + fdiferida flecha total ψ2 0,3 para edifícios residenciais
G ação permanente 0,4 para edifícios comerciais, de escritórios,
h altura da seção transversal estações e edifícios públicos
I2 momento de inércia da seção no estádio 2 0,6 para bibliotecas, oficinas e garagens
Ic bh3/12 para seção retangular fator de redução da ação variável para
momento de inércia da seção bruta combinação de ação quase permanente
Ie momento de inércia efetivo da seção ρ’ As’/(bd) taxa geométrica de armadura
L vão entre apoios longitudinal comprimida
A – Flecha elástica F - Parâmetros auxiliares
f elástica fck MPa 20 25 30 35
A1
(ver flechas em diversos sistemas) fctm MPa 2,210 2,565 2,896 3,210
B – Flecha imediata fctf MPa 3,316 3,847 4,345 4,815
I E cs MPa 21287 23800 26072 28161
fimediata = f elástica c B1 n = Es/Ecs 9,865 8,824 8,055 7,457
Ie
G – Seção equivalente (seção fissurada – estádio 2)
seção fissurada (MQP > Mr) seção real seção equivalente
3 ⎡ ⎛ M ⎞ ⎤ 3 de concreto
⎛ Mr ⎞ B2 b ′

Ie = ⎜ ⎟ ⎢ ⎜ r ⎟ ⎥ d b d′
⎟ Ic + ⎢1 − ⎜ M ⎟ ⎥ I 2 (BRANSON)
⎝ M QP ⎠ ⎣ ⎝ QP ⎠
⎦ A ′s x2
(n-1) A ′s x2
seção não fissurada (MQP < Mr)
B3 d LN d LN
I e = Ic
d-x2
C – Flecha diferida As nAs
f diferida = α f f imediata C1
ξ( t ) − ξ( t o )
αf = C2 2
x 2 = [ −a 2 + a 2 − 4a1a 3 ] /(2a 1 ) G1
1 + 50ρ'
ξ( t ≤ 70 meses ) 0,68(0,996 t )t 0,32 a1 = b / 2 G2
C3
ξ( t > 70 meses ) 2 a 2 = nA s + (n − 1)A ′s G3
t meses 1 3 6 12 > 70 a 3 = −nA s d − (n − 1)A ′s d′ G4
ξ(t) 0,68 0,95 1,18 1,44 2,00 3
bx 2
D – Flecha total I2 = + nA s (d − x 2 ) 2 + (n − 1)A ′s ( x 2 − d′) 2 G5
f total = f imediata + f diferida ≤ flim ite D1 3
E – Flecha limite profundidade da l. neutra momento de inércia
flim ite =
L
250
(L = 2Lbal, no caso de balanço) E1 x= ∑xiA i ∑
Ai I= ∑ (I + A Δ
i i i
2
)

[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 62


VIGA - GRÁFICO DE PROFUNDIDADE DA LINHA NEUTRA DE SEÇÃO RETANGULAR NO ESTÁDIO 2

[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 63


VIGA - GRÁFICO DE MOMENTO DE INÉRCIA DE SEÇÃO RETANGULAR NO ESTÁDIO 2

[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 64


VIGA - GRÁFICO DE MOMENTO DE INÉRCIA EFETIVO DE SEÇÃO RETANGULAR - BRANSON

[MUSSO]
Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 65
6.3.2 - VIGA - VERIFICAÇÃO DE
ABERTURA DE FISSURA (ELS-W)

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 66


VIGA - VERIFICAÇÃO DE ABERTURA DE FISSURA EM VIGA DE SEÇÃO RETANGULAR (ELS-W)
Momento Fletor de Cálculo MF Momento de Fissuração Mr,w
É o valor do momento fletor que produz na seção
MF = MGk + ψ1MQ1k + nψ2jMQjk (1) bruta (secão de concreto desprezando armadura)
uma tensão igual a fct,f na fibra extrema tracionada
(combinação freqüente) Mr,W = W c f ct,W (2)
MGk parcela permanente
Wc módulo resistente da seção bruta em relação a
ψ1MQ1k parcela variável principal
fibra extrema tracionada = Ic / y t (3)
nψ2jMQjk demais parcelas variáveis Ic momento de inércia da seção bruta
yt distância do centróide à fibra ext. tracionada
Tabela 1 – Coeficientes Ψ1 e Ψ2 fct,W resistência do concreto à tração na flexão
Finalidade da Estrutura ψ1 ψ2 (módulo de ruptura) (MPa)
edifício residencial 0,4 0,3 = 1,05f ctm (seção re tan gular ) (NBR 6118) (4a)
edifício comercial 0,6 0,4 = 0,84f ctm (seção T ) (NBR 6118) (4b)
biblioteca; oficina; garagem 0,7 0,6
= f ctm (EC2) (4c)

Sim MF < Mr,w ? Não

Seção não Fissurada (Estádio 1) Seção Fissurada (Estádio 2)


wk = 0
φ σ s 3σ s φ σs ⎛ 4 ⎞
w1 = (5); w 2 = ⎜⎜ + 45 ⎟⎟ (6)
12,5η1 E s f ctm 12,5η1 E s ⎝ ρ r ⎠
Área de Envolvimento Acr
w k = mínimo ( w 1; w 2 ) (7)
wk abertura de fissura característica
7,5φ

Acr φ diâmetro da barra da armadura longitudinal


h d η1 coeficiente de conformação superficial da barra
< h/2 σs tensão no aço tracionado no estádio 2
y Es módulo de elasticidade do aço
φ fctm resistência média do concreto à tração = 0,3fck2/3 (MPa) (8)
b
ρr taxa de armadura As na região de envolvimento Acr
Acr = mín[(y+7,5φ); h/2].b (10) = As/Acr (9)
As área de aço da armadura longitudinal tracionada
Acr área da região de envolvimento

Módulo de Elasticidade do Aço Es e Módulo de Elasticidade Secante do Concreto Ecs


1/ 2 1/ 2
aço Æ Es = 210.000 MPa (11) concreto Æ E cs = 0,85E ci = 0,85(5600 )f ck = 4760 f ck MPa (12)

Tensão no Aço Tracionado na Tabela 2 - Coeficiente de Conformação Superficial η1


Seção Fissurada σs (Estádio 2 puro) Tipo de Barra η1
M
σ s = nσ c = n F (d − x 2 ) (14) lisa (CA-25) 1,00
I2
n razão Es/Ecs (13) entalhada (CA-60) 1,40
MF momento fletor para combinação frequente
I2 momento de inércia da seção no estádio 2 alta aderência (CA-50) 2,25
d altura útil da seção
x2 profundidade da linha neutra no estádio 2
Verificação da Segurança ELS-W
x2; I2 (ver ELS-DEF) wk < wlim (15)

Tabela 3 - Abertura de Fissura Limite wlim


Classe de
Agressividade Agressividade Tipo de Ambiente wlim (mm)
Ambiental
I fraca rural ou submerso 0,4
II moderada urbano
0,3
III forte marinho ou industrial
IV muito forte indústrias químicas ou respingos de maré 0,2

[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 67


6.4 - VIGA - EXEMPLOS

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 68


VIGA BIAPOIADA - (b = 20 cm; C25)

[MUSSO]
Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 69
VIGA MONOENGASTADA - (b = 20 cm; C25)

[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 70


VIGA BIENGASTADA - (b = 20 cm; C25)

[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 71


VIGA EM BALANÇO - (b = 20 cm; C25)

[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 72


7 - LAJE

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 73


7.1 - LAJE - DEFINIÇÕES

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 74


LAJE - SISTEMAS ESTRUTURAIS DE LAJES MACIÇAS E LAJES NERVURADAS

Lajes Maciças Lajes Nervuradas

Laje maciça com vigas Laje nervurada com vigas

Laje nervurada com capitel


Laje maciça lisa
Laje cogumelo nervurada

Laje maciça com capitel


Laje nervurada com vigas integradas
Laje cogumelo maciça
[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 75


7.2 - LAJE - ANÁLISE

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 76


LAJE - VÃO EFETIVO DE LAJES

[NBR 6118]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 77


LAJE - CRITÉRIO SIMPLIFICADO DE ENGASTAMENTO DE LAJES CONTÍNUAS COM APOIOS LINEARES
Esquema 1

L1 L2

a1 < a2 a2

Engastar L1 em L2
Engastar L2 em L1 se 0,8a2 < a1
Esquema 2

L1 L2 L3
x y
a1 < a2 a2 a3

balanço
vazio laje em

Engastar L1 em L2
Engastar L2 em L1 se 0,8a2 < a1 e x > 2y/3
Engastar L3 em L2
Exemplo

L1 L2 L3 L4
5m

7m

6m 4m 5m 1m
balanço
laje em

vazio

[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 78


LAJE - ÁREAS PARA FORÇA CORTANTE EM LAJES COM CARGA UNIFORME E APOIOS LINEARES
1/2
a b/a > 1 a b/a > (3 +1)/2 b/a < (31/2+1)/2
1 2a 2b
a
o
45o 45o 45 45o
a2/4 [(31/2-1)ab-

(31/2-1)b/2
a2/4

a/2
a/2
45 o
(2-31/2)b2]/2 45o

[ab-(31/2+1)a2/4]/2

[ab-(31/2+1)a2/4]/2

(31/2-1)b2/4

(31/2-1)b2/4
[ab-a2/2]/2

[ab-a2/2]/2

b
b

(3-31/2)b/2
31/2a/2
30o [(3-31/2)ab- 30o
31/2a2/4
a/2
2
a /4 (2.31/2-3)b2]/2
45o 45o 60o 60o
(31/2-1)b/2 (31/2-1)b/2
a/2 a/2 a/2 a/2
a b/a > 31/2 b/a < 31/2 a b/a > 31/2-1
3a 3b 4
a
30o 45o

(31/2-1)a/2
o o
60 60
(31/2-1)a2/4

[(3-31/2)ab-(2.31/2-3)a2]/2
1/2 2
31/2a/2

3 a /4

[(3 -1)ab-(2-3 )a ]/2


[ab-31/2b2/6]/2
30o 30o

2
b/2
[ab-31/2a2/2]/2

[ab-31/2a2/2]/2

1/2
31/2b2/12

31/2b2/12

b
b

b
31/2a/2

(31/2-1)a/2
b/2

1/2
o
31/2a2/4 30o [ab-31/2b2/6]/2 30
o
(31/2-1)a2/4
o
60 60 30 45o o

a/2 a/2 31/2b/6 31/2b/6 1/2 1/2


(3-3 )a/2 (3 -1)a/2

a b/a > 1 a b/a > 3-31/2 b/a < 3-31/2


5 6a 6b
a
30o 45o 45o 60o
(31/2-1)a/2

1/2 2
(3-31/2)a/2

(3 -1)a /4 (3-31/2)a2/4 [ab-(31/2+3)b2/12]/2


[(3-31/2)ab-3(2-31/2)a2]/2

[(31/2-1)ab-(2.31/2-3)a2]/2

45o
(3-31/2)[ab/2-a2/4]

30o
(31/2-1)[ab/2-a2/4]

b/2
31/2b2/12
b2/4
b

b
(3-31/2)a/2

(3-31/2)a/2

b/2
45o 30o
(3-31/2)a2/4 (3-31/2)a2/4
[ab-(31/2+3)b2/12]/2
45o 60o 45o 60o
(31/2-1)a/2
b/2 31/2b/6
(3-31/2)a/2 (3-31/2)a/2 (31/2-1)a/2
1/2
a b/a > 31/2/3 a b/a > (3 +3)/6 a b/a > 1
7 8 9
30o 30o 30o 30o 45o 45o
31/2a/6

31/2a2/12
31/2a/6

31/2a2/12 2
a /4
[ab-(31/2+3)a2/12]/2

[ab-(31/2+3)a2/12]/2

a/2
[ab-31/2a2/6]/2

[ab-31/2a2/6]/2

[ab-a2/2]/2

[ab-a2/2]/2
b

b
b

a2/4
a/2

a/2
31/2a/6

31/2a2/12 a2/4
o o o
30o 30o 45 45 45 45o
a/2 a/2 a/2 a/2 a/2 a/2
[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 79


LAJE - FORÇA CORTANTE EM LAJES COM CARGA UNIFORME E APOIOS LINEARES (β = b/a)
1/2
a β>1 a β > (3 +1)/2 β < (31/2+1)/2
1 2a 2b
a
o
45o 45o 45 pa/4 45o
pa/4
pa[(31/2-1)β-

(31/2-1)b/2
a/2
pa[1-(31/2+1)/(4β)]/2
45o

a/2

pa[1-(31/2+1)/(4β)]/2
o
45 (2-31/2)β2]/2

pa[1-1/(2β)]/2
pa[1-1/(2β)]/2

pa(31/2-1)β/4
pa(31/2-1)β/4
b
b

(3-31/2)b/2
31/2a/2
o
30o pa[(3-31/2)β- 30
a/2
1/2 2
(2.3 -3)β ]/2
45o
pa/4 60o pa31/2/4 60o
45o
(31/2-1)b/2 (31/2-1)b/2
a/2 a/2 a/2 a/2

a β > 31/2 β < 31/2 a β > 31/2-1


3a 3b 4
a
30o 45o

(31/2-1)a/2
60o 60o pa(31/2-1)/4
pa31/2/4

pa[(3-31/2)-(2.31/2-3)/β]/2
31/2a/2

pa[β-31/2β2/6]/2

pa[(31/2-1)-(2-31/2)/β]/2
o
30 30o

b/2
pa[1-31/2/(2β)]/2

pa[1-31/2/(2β)]/2

pa31/2β/12

pa31/2β/12

b
b

b
31/2a/2

(31/2-1)a/2
30o 30o b/2
1/2
pa3 /4 pa[β-31/2β2/6]/2 pa(31/2-1)/4 o
60o 60o 30o 45
a/2 a/2 31/2b/6 31/2b/6 1/2 1/2
(3-3 )a/2 (3 -1)a/2

a β>1 a β > 3-31/2 β < 3-31/2


5 6a 6b
a
30o 45o 45o 60o
(31/2-1)a/2

1/2
pa(3 -1)/4 pa(3-31/2)/4 pa[β-(3 +3)β2/12]/2 1/2
(3-31/2)a/2
pa[(3-31/2)-3(2-31/2)/β]/2

pa[(31/2-1)-(2.31/2-3)/β]/2
pa(31/2-1)[1/2-1/(4β)]
pa(3-31/2)[1/2-1/(4β)]

45o 30o

b/2
pa31/2β/12
paβ/4
b

b
(3-31/2)a/2

(3-31/2)a/2

b/2
45o 30o
1/2 1/2
pa(3-3 )/4 o pa(3-3 )/4 pa[β-(31/2+3)β2/12]/2
45o 60 45o 60o
b/2 31/2b/6
(3-31/2)a/2 (31/2-1)a/2 (3-3 )a/2 1/2
(31/2-1)a/2
1/2 1/2
7 a β > 3 /3 a β > (3 +3)/6 9 a β>1
8
30o 30o 30o pa31/2/12 30o 45o 45o
pa31/2/12 pa/4
31/2a/6
31/2a/6

pa[1-(31/2+3)/(12β)]/2

pa[1-(31/2+3)/(12β)]/2

a/2
pa[1-31/2/(6β)]/2
pa[1-31/2/(6β)]/2

pa[1-1/(2β)]/2

pa[1-1/(2β)]/2
b

b
b

a/2

a/2
31/2a/6

pa31/2/12 pa/4 pa/4


30o 30o 45o 45o 45o 45o
a/2 a/2 a/2 a/2 a/2 a/2
[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 80


LAJE - ESFORÇOS E FLECHAS EM LAJE RETANGULAR COM APOIOS LINEARES (ν = 0,2) multiplicar

[MUSSO]
Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 81
LAJE - ESFORÇOS E FLECHAS EM LAJE RETANGULAR COM APOIOS LINEARES (ν = 0,2) dividir

[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 82


LAJE - ESFORÇOS E FLECHAS EM LAJE RETANGULAR COM APOIOS LINEARES - (ν = 0,0)

[CZERNY]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 83


LAJE - ESFORÇOS E FLECHAS EM LAJE RETANGULAR COM APOIOS LINEARES - (ν = 0,15)

[BARES]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 84


LAJE - INFLUENCIA DO MÓDULO DE POISSON

[BARES]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 85


LAJE - INFLUENCIA DO MÓDULO DE POISSON

[BARES]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 86


LAJE - INFLUENCIA DO MÓDULO DE POISSON

[BARES]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 87


LAJE - MOMENTOS E FLECHAS EM LAJE COM APOIOS INTERNOS PONTUAIS - PAINEL DE CANTO

[EISENBIEGLER]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 88


7.3 - LAJE - DIMENSIONAMENTO NO
ESTADO LIMITE ÚLTIMO (ELU)

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 89


LAJE - DIMENSÕES LIMITES DE LAJES

[NBR 6118]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 90


7.3.1 - LAJE - DIMENSIONAMENTO À
MOMENTO FLETOR (ELU-M)

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 91


LAJE - FORMULÁRIO DE DIMENSIONAMENTO DE SEÇÂO RETANGULAR À MOMENTO FLETOR (ELU-M)
As área da seção da armadura longitudinal fyk resistência característica de escoamento do aço
tracionada h altura da seção transversal
A ′s área da seção da armadura longitudinal Md 1,4(MG + MQ) momento fletor de cálculo
comprimida Md,lim momento fletor de cálculo máximo com
As,mín área mínima da seção da armadura longitudinal armadura simples
tracionada MG momento fletor da ação permanente G
As,lim área da seção da armadura tracionada MQ momento fletor da ação variável Q
correspondente a Md,lim T força de tração na armadura longitudinal
b largura da seção transversal x profundidade da linha neutra no estádio 3 (ELU)
C força de compressão no concreto xlim profundidade máxima da linha neutra para
d altura útil da seção transversal ruptura dúctil da seção (ruptura com aviso)
distância do centróide da armadura tracionada à z braço de alavanca (braço do binário)
borda comprimida da seção transversal εc encurtamento da fibra extrema de concreto
d′ distância do centróide da armadura comprimida εyd fyd/Es deformação de escoamento do aço
à borda comprimida da seção transversal εs alongamento da armadura tracionada
d′′ h-d ε′s encurtamento da armadura comprimida
dlim altura útil mínima com armadura simples ξ x/d profundidade da linha neutra adimensional
Es 210000 MPa módulo de elasticidade do aço λ 0,8 coeficiente de redução da altura comprimida
fcd fck/1,4 resistência de cálculo do concreto à da seção (diagrama retangular x parabólico)
compressão η 0,85 coeficiente de redução da resistência de
fck resistência característica do concreto à cálculo do concreto à compressão
compressão aos 28 dias μ Md/(bd2ηfcd) momento fletor adimensional
fyd fyk/1,15 resistência de cálculo de escoamento σ′sd tensão de compressão na armadura longitudinal
do aço
A – Momento fletor de cálculo máximo com Modelo resistente à momento fletor no estado limite
armadura simples (dados b, d e fck, obter Md,lim) último
fck < 35 MPa > 35 MPa Armadura simples (seção com As; Md < Md,lim; x < xlim)
xlim 0,5d 0,4d A1
Md,lim 0,272bd2 fcd 0,22848bd2 fcd A2 b ηfcd ηfcd
As,lim 0,34bdf cd / f yd 0,272bdf cd / f yd A3 x λx C = bλxηfcd
B – Altura útil mínima da seção com armadura hd LN z = d − λx / 2
simples (dados Md e b, obter dlim) Md
fck < 35 MPa > 35 MPa As
T = Asfyd
Md Md d′′
dlim B1
0,272bf cd 0,22848bfcd (a) Md = Cz = f ( x ) = bλxηfcd (d − λx / 2)
C - Dimensionamento da armadura longitudinal (b) T = A s f yd = C = bλxηfcd ou A s = bλxηfcd / fyd
(dados Md, b, d, fck e fyk, obter As e As’)
Armadura simples (seção com As; Md < Md,lim; x < xlim) Md λx ⎛ λx ⎞
(a) ÷ bd2 ηfcd : 2
= ⎜1 − ⎟ ou
⎡ Md ⎤ bd ηfcd d ⎝ 2d ⎠
x = 1,25d⎢1 − 1 − ⎥ C1
⎢⎣ 0,425bd 2 fcd ⎥⎦ μ = λξ(1 − λξ / 2) = ( λξ) − (λξ)2 / 2 ∴ (λξ)2 / 2 − (λξ) + μ = 0
A s = 0,68bxfcd / fyd C2 d⎡ M ⎤
(c ) λξ = 1 − 1 − 2μ ou x = f (Md ) = ⎢1 − 1 − 2 2 d ⎥
(
A s,mín = máximo 0,15%; 0,035fcd / fyd bh ) C3
λ ⎢⎣ bd ηfcd ⎥⎦
fck MPa 20 25 30 35
As,mín/(bh) 0,150% 0,150% 0,173% 0,201% Armadura dupla (seção com As e A ′s ; Md > Md,lim; x = xlim)
Armadura dupla (seção com As e A ′s ; Md > Md,lim; x = xlim) d′
b ηfcd ηfcd A ′s σ′sd
M − Md,lim d′ εc = 3,5‰ ε′s
A s = A s,lim + d C4 A ′s xlim A ′s σ′sd λxlim
fyd (d − d′) xlim x lim − d′
ε′s
Md − Md,lim
d 3,5‰
d LN = + d-d´
A ′s = C5 εs = Md Md,lim ΔM
σ′sd ( d − d′) x lim As
Asfyd As,limfyd A ′s σ′sd
σ′sd = fyd se ε′s ≥ ε yd ; σ′sd = Es ε′s se ε′s < ε yd C6 d′′
fck < 35 MPa > 35 MPa (d) Md = Md,lim + ΔM ou ΔM = Md − Md,lim
ε′s 0,007(0,5 − d′ / d) 0,00875(0,4 − d′ / d) C7 (e) ΔM = A ′s σ′sd (d − d′) ou A ′s = ΔM /[σ′sd (d − d′)]
fyk 250 MPa 500 MPa 600 MPa (f) A s fyd = A s,limfyd + A′sσ′sd ou A s = A s,lim + A ′sσ′sd / fyd
εyd 1,035‰ 2,070‰ 2,484‰ C8
[MUSSO]
Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 92
LAJE - PARÂMETROS ADIMENSIONAIS DE DIMENSIONAMENTO A MOMENTO FLETOR

[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 93


LAJE - GRÁFICO DE DIMENSIONAMENTO DE SEÇÃO RETANGULAR À MOMENTO FLETOR

[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 94


LAJE - TABELA DE DIMENSIONAMENTO DE SEÇÃO RETANGULAR À MOMENTO FLETOR

[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 95


LAJE - DIMENSIONAMENTO DE SEÇÃO T À MOMENTO FLETOR (ELU-M) (hf < λxlim ; λ = 0,8 ; η = 0,85)
A - Momento fletor resistido pela mesa comprimida (MRf) B - Momento fletor máximo com armadura simples (Md,lim)
bf ηfcd bf ηfcd
hf x λx = hf C = bf hfηfcd hf x Ca = (bf - bw)hf ηfcd
a w a λxlim
lim
Cw = bwλxlimηfcd
hd LN z = d - hf /2 hd za = d - hf /2
LN
As MRf As Md,lim zw = d - λxlim /2

bw T = Asfyd bw T = As,limfyd
Md,lim = Ma + Mw,lim = Ca z a + C w z w =
MRf = Cz = b f h f ηfcd (d − h f / 2) A1 B1
= (b f − b w )h f ηfcd ( d − h f / 2) + b w λx lim ηfcd ( d − λx lim / 2)
C - Profundidade limite da linha neutra (xlim) xlim = 0,5d se fck < 35 MPa xlim = 0,4d se fck > 35 MPa C1
D - CASO 1 – Seção T com Md < MRf (parte da mesa comprimida) G - Armadura mínima para seção T (As,mín)
armadura simples seção retangular com Md e b = bf A s,mín = máximo(0,15%; 0,024fcd / fyd ) A G1
bf bf fck MPa 20 25 30 35
As,mín/A 0,15% 0,15% 0,15% 0,15%
hf λx
A = (b f − b w )h f + b w h (área da seção T) G2
h d d H - Tensão na armadura comprimida (σ′sd )
Md Md
As As σ′sd = fyd (ε′s ≥ ε yd ) ; σ′sd = Esε′s (ε′s < ε yd ) H1
bw fck < 35 MPa > 35 MPa
⎡ ⎤ ⎛ d′ ⎞ ⎛ d′ ⎞
Md ε′s 0,007⎜ 0,5 − ⎟ 0,00875 ⎜ 0,4 − ⎟ H2
As x = 1,25d⎢1 − 1 − ⎥ D1 ⎝ d⎠ ⎝ d⎠
⎢⎣ 0,425b f d2 fcd ⎥⎦
fyk 250 MPa 500 MPa 600 MPa
A s = 0,68b f xfcd / fyd ≥ A s,mín D2 εyd 1,035‰ 2,070‰ 2,484‰ H3
E - CASO 2 - Seção T com MRf < Md < Md,lim (toda mesa e parte da alma comprimidas)
Superposição de efeitos (abas comprimidas + parte da alma comprimida)
armadura simples abas (seção retangular com Ma e b = bf - bw) alma (seção retangular com Mw e b = bw)
Ma = Ca z a = (b f − b w )h f ηfcd (d − h f / 2) E1 Mw = Md − Ma E4
bf bf - bw bw
hf hf λx
h d d d
Md Ma Mw
As Aa Aw
bw
hf ⎡ Mw ⎤
x= = 1,25h f E2 x = 1,25d⎢1 − 1 − 2
⎥ E5
As = Aa + A w λ ⎣⎢ 0,425b w d fcd ⎦⎥
A a = 0,68(b f − b w )xfcd / fyd E3 A w = 0,68b w xfcd / fyd E6
F - CASO 3 - Seção T com Md > Md,lim (toda mesa e parte da alma comprimidas)
armadura dupla Superposição de efeitos (abas comprimidas + parte da alma comprimida)
abas (seção retangular com Ma e b = bf - bw) alma (seção retangular com Mw e b = bw)
Ma = Ca z a = (b f − b w )h f ηfcd (d − h f / 2) F1 Mw = Md − Ma F4
bf bf - bw bw
d′ bwλxlimηfcd A ′s σ′sd
A ′s hf hf A ′s λxlim
h d d′ d d d-d´
Md Ma Mw
=M + ΔM
As Aa Aw w,lim Aw,limfyd A ′s σ′sd
bw
Mw,lim = b w λx lim ηfcd (d − λx lim / 2) F5
hf A w,lim = 0,68b w x limfcd / fyd F6
As = Aa + A w x= = 1,25h f F2
A ′s λ ΔM
A ′s = ; ΔM = M w − M w ,lim F7
σ′sd (d − d′)
A a = 0,68(b f − b w )xfcd / fyd F3 A w = A w,lim + A ′s σ′sd / f yd F8
[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 96


LAJE - LARGURA COLABORANTE DA MESA DE SEÇÃO T

[NBR 6118]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 97


LAJE - TABELA DE MOMENTO DE INÉRCIA E POSIÇÃO DO CENTRO DE GRAVIDADE DE SEÇÃO T

[MUSSO]
Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 98
LAJE - TAXA MÍNIMA DE ARMADURA LONGITUDINAL DE TRAÇÂO
Ac área da seção transversal de concreto fyd fyk/1,15
resistência de cálculo de escoamento do aço à
tração
As área da seção da armadura longitudinal de fyk resistência característica de escoamento do
tração aço à tração
As,mín área da seção mínima da armadura longitudinal h altura da seção transversal
de tração
b largura da seção transversal ρ As/Ac
taxa geométrica de armadura longitudinal de
tração
fcd fck/1,4 ω Asfyd/(Acfcd)
resistência de cálculo do concreto à taxa mecânica de armadura longitudinal de
compressão tração
fck resistência característica do concreto à
compressão aos 28 dias

[NBR 6118]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 99


LAJE - DISTRIBUIÇÂO DA ARMADURA LONGITUDINAL
T1 - Área da seção transversal de barras longitudinais por metro de laje (cm2/m)
Espaça- Diâmetro da barra (mm) - φ < h/8
mento 5 6,3 8 10 12,5 16 20 22 25
7 2,80 4,45 7,18 11,22 17,53 28,72 44,88 54,30 70,12
8 2,45 3,90 6,28 9,82 15,34 25,13 39,27 47,52 61,36
9 2,18 3,46 5,59 8,73 13,64 22,34 34,91 42,24 54,54
10 1,96 3,12 5,03 7,85 12,27 20,11 31,42 38,01 49,09
11 1,78 2,83 4,57 7,14 11,16 18,28 28,56 34,56 44,62
12 1,64 2,60 4,19 6,54 10,23 16,76 26,18 31,68 40,91
13 1,51 2,40 3,87 6,04 9,44 15,47 24,17 29,24 37,76
14 1,40 2,23 3,59 5,61 8,77 14,36 22,44 27,15 35,06
15 1,31 2,08 3,35 5,24 8,18 13,40 20,94 25,34 32,72
16 1,23 1,95 3,14 4,91 7,67 12,57 19,63 23,76 30,68
17 1,15 1,83 2,96 4,62 7,22 11,83 18,48 22,36 28,87
18 1,09 1,73 2,79 4,36 6,82 11,17 17,45 21,12 27,27
19 1,03 1,64 2,65 4,13 6,46 10,58 16,53 20,01 25,84
20 0,98 1,56 2,51 3,93 6,14 10,05 15,71 19,01 24,54
21 0,93 1,48 2,39 3,74 5,84 9,57 14,96 18,10 23,37
22 0,89 1,42 2,28 3,57 5,58 9,14 14,28 17,28 22,31
23 0,85 1,36 2,19 3,41 5,34 8,74 13,66 16,53 21,34
24 0,82 1,30 2,09 3,27 5,11 8,38 13,09 15,84 20,45
25 0,79 1,25 2,01 3,14 4,91 8,04 12,57 15,21 19,63
26 0,76 1,20 1,93 3,02 4,72 7,73 12,08 14,62 18,88
27 0,73 1,15 1,86 2,91 4,55 7,45 11,64 14,08 18,18
28 0,70 1,11 1,80 2,80 4,38 7,18 11,22 13,58 17,53
29 0,68 1,07 1,73 2,71 4,23 6,93 10,83 13,11 16,93
30 0,65 1,04 1,68 2,62 4,09 6,70 10,47 12,67 16,36
31 0,63 1,01 1,62 2,53 3,96 6,49 10,13 12,26 15,83
32 0,61 0,97 1,57 2,45 3,83 6,28 9,82 11,88 15,34
33 0,59 0,94 1,52 2,38 3,72 6,09 9,52 11,52 14,87
T2 – Taxa mínima de armadura longitudinal ρmín = As,mín/(bh) e espaçamento máximo das barras
fck MPa 20 25 30 35 40 45 50
armadura negativa 0,150% 0,150% 0,150% 0,173% 0,201% 0,230% 0,259%
de laje armada em emáx = 2h emáx = 2h emáx = 2h emáx = 2h emáx = 2h emáx = 2h emáx = 2h
duas direções < 20 cm < 20 cm < 20 cm < 20 cm < 20 cm < 20 cm < 20 cm
armaduras
0,101% 0,101% 0,101% 0,116% 0,135% 0,154% 0,173%
positivas de laje
emáx = 2h emáx = 2h emáx = 2h emáx = 2h emáx = 2h emáx = 2h emáx = 2h
armada em duas
< 20 cm < 20 cm < 20 cm < 20 cm < 20 cm < 20 cm < 20 cm
direções
armadura negativa 0,150% 0,150% 0,150% 0,173% 0,201% 0,230% 0,259%
de laje armada em emáx = 2h emáx = 2h emáx = 2h emáx = 2h emáx = 2h emáx = 2h emáx = 2h
uma direção < 20 cm < 20 cm < 20 cm < 20 cm < 20 cm < 20 cm < 20 cm
armadura positiva
0,150% 0,150% 0,150% 0,173% 0,201% 0,230% 0,259%
principal de laje
emáx = 2h emáx = 2h emáx = 2h emáx = 2h emáx = 2h emáx = 2h emáx = 2h
armada em uma
< 20 cm < 20 cm < 20 cm < 20 cm < 20 cm < 20 cm < 20 cm
direção
armadura positiva
0,075% 0,075% 0,075% 0,086% 0,101% 0,115% 0,129%
secundária de laje
>0,2As,princ >0,2As,princ >0,2As,princ >0,2As,princ >0,2As,princ >0,2As,princ >0,2As,princ
armada em uma
emáx=33cm emáx=33cm emáx=33cm emáx=33cm emáx=33cm emáx=33cm emáx=33cm
direção
obs.:
1 – valores acima válidos para fyk = 500 MPa (aço CA-50)
2 – laje armada em uma direção é a laje cuja razão entre o comprimento do lado maior e o comprimento do lado
menor > 2
3 – laje armada em duas direções é a laje cuja razão entre o comprimento do lado maior e o comprimento do lado
menor < 2
4 – independente da laje ser definida como armada em uma ou duas direções, toda laje possui armadura
longitudinal disposta nas duas direções
5 – armadura negativa é aquela colocada próxima a face superior da laje (resiste a tração superior causada por
momento fletor negativo)
6 – armadura positiva é aquela colocada próxima a face inferior da laje (resiste a tração inferior causada por
momento fletor positivo)
[MUSSO]
Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 100
LAJE - TELA SOLDADA NERVURADA GERDAU

[www.nortefer.com.br]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 101


7.3.2 - LAJE - DIMENSIONAMENTO À
FORÇA CORTANTE (ELU-V)

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 102


LAJE - VERIFICAÇÃO DA RESISTÊNCIA À FORÇA CORTANTE SEM ARMADURA TRANSVERSAL (ELU-V)
As área da seção da armadura longitudinal tracionada k1 1,6 – d > 1 d em m
parâmetro k1
b largura da seção transversal Vd 1,4(VG + VQ)
100 cm no caso de laje maciça força cortante solicitante de cálculo
100bn/en no caso de laje nervurada
bn largura da nervura, no caso de laje nervurada VRd1 força cortante resistente de cálculo por
tração diagonal do concreto
d altura útil da seção transversal VRd2 força cortante resistente de cálculo máxima
distância do centróide da armadura tracionada à por compressão diagonal das bielas de
borda comprimida da seção transversal concreto
en espaçamento entre nervuras, no caso de laje VG força cortante da ação permanente G
nervurada
fcd fck/1,4 VQ força cortante da ação variável Q
resistência de cálculo do concreto à compressão
fck resistência característica do concreto à ν 0,6(1 – fck/250); fck em MPa
compressão aos 28 dias coeficiente de redução da resistência do
concreto fissurado por força cortante
fctd fctk/1,4 ρ1 As/(bd) < 0,02
resistência de cálculo do concreto à tração taxa geométrica de armadura longitudinal
tracionada
fctk 0,7fctm τRd 0,25fctd
resistência característica do concreto à tração tensão resistente de cálculo do concreto ao
cisalhamento
fctm 0,3fck2/3 (fck em MPa) θ ângulo das bielas comprimidas de concreto
resistência média do concreto à tração
h altura da seção transversal
A – Força cortante resistente de cálculo por tração do concreto (dados b e d, obter VRd1; Vd < VRd1)
VRd1 VRd1 = τ Rd k 1 (1,2 + 40ρ1 )bd A1
2/3
τRd 0,25 f ctd = 0,0375 f ck (fck em MPa) A2
k1 1,6 − d ≥ 1 d em m A3
As
ρ1 ≤ 0,02 A4
bd
fck MPa 20 25 30 35 40
fctm MPa 2,210 2,565 2,896 3,210 3,509
fctk MPa 1,547 1,795 2,028 2,247 2,456
fctd MPa 1,105 1,282 1,448 1,605 1,754
τRd MPa 0,2763 0,3206 0,3621 0,4012 0,4386
B – Força cortante resistente de cálculo por compressão do concreto (dados b e d, obter VRd2; Vd < VRd2)
mod simplificado (θ = 45o) refinado (θ = 30o-45o)
VRd2 0,45bdνf cd 0,45bdνf cd sen2θ B1
fck MPa 20 25 30 35 40
ν 0,552 0,540 0,528 0,516 0,504
VRd2
45o 0,355 0,434 0,509 0,581 0,648
bd
VRd2
30o 0,307 0,376 0,441 0,503 0,561
bd
obs.: VRd2/(bd) em kN/cm2

[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 103


7.3.3 - LAJE - DIMENSIONAMENTO À
PUNÇÃO

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 104


LAJE - ESTADO LIMITE ÚLTIMO DE RESISTÊNCIA À PUNÇÃO (ELU-PUNÇÃO)
O que é punção?
Punção é a ruptura local por cisalhamento, resultante de uma força concentrada (carga ou reação) atuando
em uma área relativamente pequena, chamada de “área carregada”
Ruptura por punção de laje em concreto armado

Sistemas estruturais de lajes onde se deve verificar a resistência à punção

Laje maciça lisa Laje nervurada com capitel Laje maciça com capitel
Ensaio de resistência à punção

1908 2006
Modelo para verificação da resistência à punção

Corte Planta
Perímetros básicos u1 típicos em torno de áreas carregadas

O perímetro básico u1 geralmente é definido a uma distância 2d da área carregada e deve ser construído de
modo a minimizar seu comprimento
[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 105


LAJE - ESTADO LIMITE ÚLTIMO DE RESISTÊNCIA À PUNÇÃO - COMPARAÇÂO ENTRE NORMAS

[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 106


7.4 - LAJE - VERIFICAÇÃO NO ESTADO
LIMITE DE SERVIÇO (ELS)

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 107


7.4.1 - LAJE - VERIFICAÇÃO DE
FLECHA (ELS-DEF)

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 108


LAJE - VERIFICAÇÃO DE FLECHA EM LAJE DE SEÇÃO RETANGULAR (ELS-DEF)
As área da seção da armadura longitudinal Lbal comprimento do balanço
tracionada MG momento fletor da ação permanente G
A ′s área da seção da armadura longitudinal MQ momento fletor da ação variável Q
comprimida MQP MG + ψ2MQ momento fletor da ação quase
b largura da seção transversal permanente pQP (momento positivo no vão;
d altura útil da seção transversal momento no engaste, no caso de balanço)
distância do centróide da armadura tracionada Mr Wcfctf momento fletor de fissuração
à borda comprimida da seção transversal n Es/Ecs razão entre os módulos de elasticidade
d′ distância do centróide da armadura comprimida do aço e do concreto
à borda comprimida da seção transversal pQP G + ψ2Q ação quase permanente
d′′ h-d Q ação variável
Ecs 4760fck1/2 MPa módulo de elasticidade secante x2 profundidade da linha neutra no estádio 2
do concreto xc profundidade da linha neutra da seção bruta
Es 210000 MPa módulo de elasticidade do aço distância do centróide da seção bruta à fibra
fck resistência característica do concreto à extrema comprimida
compressão aos 28 dias t tempo que se deseja calcular a flecha (meses)
fctf αfctm resistência do concreto à tração na flexão to idade do concreto ao entrar em carga (meses)
fctm 0,3fck2/3 (fck em MPa) resistência média do yt h - xc distância do centróide da seção bruta à
concreto à tração fibra extrema tracionada
fdiferida flecha do efeito da fluência do concreto Wc Ic/yt (bh2/6 para seção retangular)
felástica flecha obtida com p = pQP, E = Ecs e I = Ic módulo resistente da seção bruta
fimediata flecha da viga ao entrar em carga α 1,0 (EC2); 1,5 seção retangular (NBR 6118)
flimite flecha máxima para limitar efeito visual αf coeficiente para levar em conta a fluência do
desagradável concreto no cálculo da flecha diferida
ftotal fimediata + fdiferida flecha total ψ2 0,3 para edifícios residenciais
G ação permanente 0,4 para edifícios comerciais, de escritórios,
h altura da seção transversal estações e edifícios públicos
I2 momento de inércia da seção no estádio 2 0,6 para bibliotecas, oficinas e garagens
Ic bh3/12 para seção retangular fator de redução da ação variável para
momento de inércia da seção bruta combinação de ação quase permanente
Ie momento de inércia efetivo da seção ρ’ A s’/(bd) taxa geométrica de armadura
L vão entre apoios longitudinal comprimida
A – Flecha elástica F - Parâmetros auxiliares
f elástica fck MPa 20 25 30 35
A1
(ver flechas em diversos sistemas) fctm MPa 2,210 2,565 2,896 3,210
B – Flecha imediata fctf MPa 3,316 3,847 4,345 4,815
I E cs MPa 21287 23800 26072 28161
fimediata = f elástica c B1 n = Es/Ecs 9,865 8,824 8,055 7,457
Ie
G – Seção equivalente (seção fissurada – estádio 2)
seção fissurada (MQP > Mr) seção real seção equivalente
3 ⎡ ⎛ M ⎞ ⎤ 3 de concreto
⎛ Mr ⎞ B2 b ′

Ie = ⎜ ⎟ ⎢ ⎜ r ⎟ ⎥ d b d′
⎟ Ic + ⎢1 − ⎜ M ⎟ ⎥ I 2 (BRANSON)
⎝ M QP ⎠ ⎣ ⎝ QP ⎠
⎦ A ′s x2
(n-1) A ′s x2
seção não fissurada (MQP < Mr)
B3 d LN d LN
Ie = Ic
d-x2
C – Flecha diferida As nAs
f diferida = α f f imediata C1
ξ( t ) − ξ( t o )
αf = C2 2
x 2 = [ −a 2 + a 2 − 4a 1a 3 ] /( 2a 1 ) G1
1 + 50ρ'
ξ( t ≤ 70 meses ) 0,68(0,996 t )t 0,32 a1 = b / 2 G2
C3
ξ( t > 70 meses ) 2 a 2 = nA s + (n − 1)A ′s G3
t meses 1 3 6 12 > 70 a 3 = −nA s d − (n − 1)A ′s d′ G4
ξ(t) 0,68 0,95 1,18 1,44 2,00 3
bx 2
D – Flecha total I2 = + nA s ( d − x 2 ) 2 + (n − 1)A ′s ( x 2 − d′) 2 G5
f total = fimediata + f diferida ≤ f lim ite D1 3
E – Flecha limite profundidade da l. neutra momento de inércia
flim ite =
L
250
(L = 2Lbal, no caso de balanço) E1 x= ∑xiA i ∑
Ai I= ∑ (I + A Δ
i i i
2
)

[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 109


LAJE - GRÁFICO DE PROFUNDIDADE DA LINHA NEUTRA DE SEÇÃO RETANGULAR NO ESTÁDIO 2

[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 110


LAJE - GRÁFICO DE MOMENTO DE INÉRCIA DE SEÇÃO RETANGULAR NO ESTÁDIO 2

[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 111


LAJE - GRÁFICO DE MOMENTO DE INÉRCIA EFETIVO DE SEÇÃO RETANGULAR - BRANSON

[MUSSO]
Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 112
7.4.2 - LAJE - VERIFICAÇÃO DE
ABERTURA DE FISSURA (ELS-W)

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 113


LAJE - VERIFICAÇÃO DE ABERTURA DE FISSURA (ELS-W)
Momento Fletor de Cálculo MF Momento de Fissuração Mr,w
É o valor do momento fletor que produz na seção
MF = MGk + ψ1MQ1k + nψ2jMQjk (1) bruta (secão de concreto desprezando armadura)
uma tensão igual a fct,f na fibra extrema tracionada
(combinação freqüente) Mr,W = W c f ct,W (2)
MGk parcela permanente
Wc módulo resistente da seção bruta em relação a
ψ1MQ1k parcela variável principal
fibra extrema tracionada = Ic / y t (3)
nψ2jMQjk demais parcelas variáveis Ic momento de inércia da seção bruta
yt distância do centróide à fibra ext. tracionada
Tabela 1 – Coeficientes Ψ1 e Ψ2 fct,W resistência do concreto à tração na flexão
Finalidade da Estrutura ψ1 ψ2 (módulo de ruptura) (MPa)
edifício residencial 0,4 0,3 = 1,05f ctm (seção re tan gular ) (NBR 6118) (4a)
edifício comercial 0,6 0,4 = 0,84f ctm (seção T ) (NBR 6118) (4b)
biblioteca; oficina; garagem 0,7 0,6
= f ctm (EC2) (4c)

Sim MF < Mr,w ? Não

Seção não Fissurada (Estádio 1) Seção Fissurada (Estádio 2)


wk = 0
φ σ s 3σ s φ σs ⎛ 4 ⎞
w1 = (5); w 2 = ⎜⎜ + 45 ⎟⎟ (6)
12,5η1 E s f ctm 12,5η1 E s ⎝ ρ r ⎠
Área de Envolvimento Acr
w k = mínimo ( w 1; w 2 ) (7)
wk abertura de fissura característica
7,5φ

Acr φ diâmetro da barra da armadura longitudinal


h d η1 coeficiente de conformação superficial da barra
< h/2 σs tensão no aço tracionado no estádio 2
y Es módulo de elasticidade do aço
φ fctm resistência média do concreto à tração = 0,3fck2/3 (MPa) (8)
b
ρr taxa de armadura As na região de envolvimento Acr
Acr = mín[(y+7,5φ); h/2].b (10) = As/Acr (9)
As área de aço da armadura longitudinal tracionada
Acr área da região de envolvimento

Módulo de Elasticidade do Aço Es e Módulo de Elasticidade Secante do Concreto Ecs


1/ 2 1/ 2
aço Æ Es = 210.000 MPa (11) concreto Æ E cs = 0,85E ci = 0,85(5600)f ck = 4760f ck MPa (12)

Tensão no Aço Tracionado na Tabela 2 - Coeficiente de Conformação Superficial η1


Seção Fissurada σs (Estádio 2 puro) Tipo de Barra η1
M
σ s = nσ c = n F (d − x 2 ) (14) lisa (CA-25) 1,00
I2
n razão Es/Ecs (13) entalhada (CA-60) 1,40
MF momento fletor para combinação frequente
I2 momento de inércia da seção no estádio 2 alta aderência (CA-50) 2,25
d altura útil da seção
x2 profundidade da linha neutra no estádio 2
Verificação da Segurança ELS-W
x2; I2 (ver ELS-DEF) wk < wlim (15)

Tabela 3 - Abertura de Fissura Limite wlim


Classe de
Agressividade Agressividade Tipo de Ambiente wlim (mm)
Ambiental
I fraca rural ou submerso 0,4
II moderada urbano
0,3
III forte marinho ou industrial
IV muito forte indústrias químicas ou respingos de maré 0,2

[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 114


7.5 - LAJE - EXEMPLOS

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 115


7.5.1 - LAJE MACIÇA - EXEMPLOS

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 116


LAJE MACIÇA COM APOIOS SIMPLES

[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 117


LAJE MACIÇA COM DOIS APOIOS ADJACENTES ENGASTADOS E DOIS APOIOS SIMPLES

[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 118


LAJE MACIÇA COM APOIOS ENGASTADOS

[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 119


7.5.2 - LAJE NERVURADA - EXEMPLOS

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 120


LAJE NERVURADA COM APOIOS SIMPLES

[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 121


LAJE NERVURADA COM DOIS APOIOS ADJACENTES ENGASTADOS E DOIS APOIOS SIMPLES

[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 122


LAJE NERVURADA COM APOIOS ENGASTADOS

[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 123


8 - PILAR

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 124


8.1 - PILAR - DEFINIÇÕES

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 125


PILAR - DEFINIÇÕES

[EUROCÓDIGO 2]
Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 126
8.2 - PILAR - ANÁLISE

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 127


Pilar - Comprimento Equivalente de Pilares

[NBR 6118]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 128


PILAR - SOLICITAÇÕES DE CÁLCULO EM PILARES CONTRAVENTADOS DE SEÇÃO RETANGULAR
Ac cxcy área da seção transversal do pilar M1dx,cen momento fletor de 1ª ordem de cálculo na seção
M1dy,cen central do pilar nas direções x e y
cx, cy dimensão da seção transversal do pilar nas M2dx,cen momento fletor de 2ª ordem de cálculo na seção
direções x e y M2dy,cen central do pilar nas direções x e y
e1x/cx excentricidade relativa de 1ª ordem na seção M1kx,inf momento fletor de 1ª ordem característico na seção
e1y/cy central do pilar nas direções x e y M1ky,inf inferior do pilar nas direções x e y
fcd fck/1,4 resistência de cálculo do concreto à M1kx,sup momento fletor de 1ª ordem característico na seção
compressão M1ky,sup superior do pilar nas direções x e y
fck resist. caract. do concreto à compressão aos 28 d Nd força normal de cálculo do pilar
Lx, Ly comprimento de flambagem do pilar nas dir. x e y Nk força normal característica do pilar
Jx, Jy momento de inércia da seção transversal do pilar (1/r)x curvatura aproximada da seção central do pilar nas
nas direções x e y (1/r)y direções x e y
M1dx,A maior valor absoluto do momento fletor de 1ª ordem αbx, αby coeficiente para cálculo do momento fletor de 1ª
M1dy,A de cálculo ao longo do pilar nas direções x e y ordem na seção central e para obtenção do índice
de esbelte limite nas direções x e y
M1dx,B menor valor do momento fletor de 1ª ordem de γf coeficiente de majoração das solicitações
M1dy,B cálculo ao longo do pilar (negativo se tracionar face
oposta do pilar) nas direções x e y
M1dx,mín momento fletor mínimo de 1ª ordem de cálculo do λ1x, λ1y índice de esbeltez limite do pilar nas direções x e y
M1dy,mín pilar nas direções x e y
M1dx,inf momento fletor de 1ª ordem de cálculo na seção λx, λy índice de esbeltez do pilar nas direções x e y
M1dy,inf inferior do pilar nas direções x e y
M2dx,sup momento fletor de 2ª ordem de cálculo na seção ν força normal de cálculo adimensional
M2dy,sup superior do pilar nas direções x e y
direção x y
O – Solicitações de 1ª ordem características nas seções superior e inferior do pilar nas direções x e y
Nk Nk O1
M1k,sup M1kx,sup M1ky,sup O2
M1k,inf M1kx,inf M1ky,inf O3
A – Índice de esbeltez λ do pilar nas direções x e y
c cx cy A1
L Lx Ly A2
3 3
J c y c x / 12 c x c y / 12 A3

λ L x / Jx / A c = L x 12 / c x L y / Jy / A c = L y 12 / c y A4
B – Coeficiente de majoração das solicitações γf, momentos fletores M1d,A , M1d,B e M1d,mín e parâmetro αb
γf SE[MÍNIMO(cx; cy) > 19 cm; 1,4; 1,4(1,95 – 0,05.MÍNIMO(cx; cy))] (cx e cy em cm) B1
M1d,A γf.MÁXIMO(ABS(M1kx,sup); ABS(M1kx,inf)) γf.MÁXIMO(ABS(M1ky,sup); ABS(M1ky,inf)) B2
γf.MÍNIMO(ABS(M1kx,sup); ABS(M1kx,inf)) γf. MÍNIMO (ABS(M1ky,sup); ABS(M1ky,inf))
M1d,B (-) negativo SE(M1kx,sup.M1kx,inf < 0) (-) negativo SE(M1ky,sup.M1ky,inf < 0) B3
(+) positivo SE(M1kx,sup.M1kx,inf > 0) (+) positivo SE(M1ky,sup.M1ky,inf > 0)
M1d,mín γf.Nk(0,015 + 0,03cx) cx em m γf.Nk(0,015 + 0,03cy) cy em m B4
SE[M1dx,A < M1dx,mín; 1; SE[M1dy,A < M1dy,mín; 1;
αb B5
MÁXIMO(0,6 + 0,4M1dx,B/M1dx,A; 0,4)] MÁXIMO(0,6 + 0,4M1dy,B/M1dy,A; 0,4)]
C – Solicitações de 1ª ordem de cálculo nas seções superior, central e inferior do pilar nas direções x e y
Nd γf.Nk C1
M1d,sup γfABS(M1kx,sup) γfABS(M1ky,sup) C2
M1d,cen αbxM1dx,A αbyM1dy,A C3
M1d,inf γfABS(M1kx,inf) γfABS(M1ky,inf) C4
D – Índice de esbeltez limite λ1 do pilar nas direções x e y (se λ < λ1; pilar curto; pilar moderadamente esbelto)
e1/c MÁXIMO[(M1dx,cen/Nd)/cx; (M1dx,mín/Nd)/cx)] MÁXIMO[(M1dy,cen/Nd)/cy; (M1dy,mín/Nd)/cy)] D1
λ1 MÁXIMO[(25 + 12,5e1x/cx)/αbx; 35] MÁXIMO[(25 + 12,5e1y/cy)/αby; 35] D2
E – Solicitações de 2ª ordem de cálculo na seção central pelo método da curvatura aproximada (λ1 < λ < 90)
ν Nd/(Acfcd) E1
1/r MÍNIMO[(0,005/(cx(ν + 0,5)); 0,005/cx] (cx em m) MÍNIMO[(0,005/(cy(ν + 0,5)); 0,005/cy] (cy em m) E2
M2d,cen SE[λx < λ1; 0; Nd(1/r)xLx2/10] SE[λy < λ1; 0; Nd(1/r)yLy2/10] E3
F – Hipóteses de cálculo nas seções superior, central e inferior do pilar nas direções x e y
1 sup Nd γf.Nk Mdx MÁXIMO(M1dx,sup; M1dx,mín) Mdy M1dy,sup F1
2 sup Nd γf.Nk Mdx M1dx,sup Mdy MÁXIMO(M1dy,sup; M1dy,mín) F2
3 cen Nd γf.Nk M dx MÁXIMO(M 1dx,cen ; M1dx,mín )+M 2dx,cen M dy M 1dy,cen F3
4 cen Nd γf.Nk Mdx M1dx,cen Mdy MÁXIMO(M1dy,cen; M1dy,mín )+M2dy,cen F4
5 inf Nd γf.Nk Mdx MÁXIMO(M1dx,inf; M1dx,mín) Mdy M1dy,inf F5
6 inf Nd γf.Nk Mdx M1dx,inf Mdy MÁXIMO(M1dy,inf; M1dy,mín) F6

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 129


PILAR - SOLICITAÇÕES DE CÁLCULO EM PILARES CONTRAVENTADOS DE SEÇÃO RETANGULAR
Ac cxcy M1dx,cen momento fletor de 1ª ordem de cálculo na
área da seção transversal do pilar M1dy,cen seção central do pilar nas direções x e y
cx, cy dimensão da seção transversal do pilar nas M2dx,cen momento fletor de 2ª ordem de cálculo na
direções x e y M2dy,cen seção central do pilar nas direções x e y
e1x/cx excentricidade relativa de 1ª ordem na seção M1kx,inf momento fletor de 1ª ordem característico na
e1y/cy central do pilar nas direções x e y M1ky,inf seção inferior do pilar nas direções x e y
fcd fck/1,4 resistência de cálculo do concreto à M1kx,sup momento fletor de 1ª ordem característico na
compressão M1ky,sup seção superior do pilar nas direções x e y
fck resistência característica do concreto à Nd força normal de cálculo do pilar
compressão aos 28 dias
Lx, Ly comprimento de flambagem do pilar nas Nk força normal característica do pilar
direções x e y
Jx, Jy momento de inércia da seção transversal do (1/r)x curvatura aproximada da seção central do pilar
pilar nas direções x e y (1/r)y nas direções x e y
M1dx,A maior valor absoluto do momento fletor de 1ª αbx, αby coeficiente para cálculo do momento fletor de
M1dy,A ordem de cálculo ao longo do pilar nas 1ª ordem na seção central e para obtenção do
direções x e y índice de esbelte limite nas direções x e y
M1dx,B menor valor do momento fletor de 1ª ordem de γf coeficiente de majoração das solicitações
M1dy,B cálculo ao longo do pilar (negativo se tracionar
face oposta do pilar) nas direções x e y
M1dx,mín momento fletor mínimo de 1ª ordem de cálculo λ1x, λ1y índice de esbeltez limite do pilar nas direções
M1dy,mín do pilar nas direções x e y xey
M1dx,inf momento fletor de 1ª ordem de cálculo na λx, λy índice de esbeltez do pilar nas direções x e y
M1dy,inf seção inferior do pilar nas direções x e y
M2dx,sup momento fletor de 2ª ordem de cálculo na ν força normal de cálculo adimensional
M2dy,sup seção superior do pilar nas direções x e y
direção x y
O – Solicitações de 1ª ordem características nas seções superior e inferior do pilar nas direções x e y
Nk O1
M1k,sup O2
M1k,inf O3
A – Índice de esbeltez λ do pilar nas direções x e y
c A1
L A2
J A3
λ A4
B – Coeficiente de majoração das solicitações γf, momentos fletores M1d,A , M1d,B e M1d,mín e parâmetro αb
γf B1
M1d,A B2
M1d,B B3
M1d,mín B4
αb B5
C – Solicitações de 1ª ordem de cálculo nas seções superior, central e inferior do pilar nas direções x e y
Nd C1
M1d,sup C2
M1d,cen C3
M1d,inf C4
D – Índice de esbeltez limite λ1 do pilar nas direções x e y (se λ < λ1; pilar curto; pilar moderadamente esbelto)
e1/c D1
λ1 D2
E – Solicitações de 2ª ordem de cálculo na seção central pelo método da curvatura aproximada (λ1 < λ < 90)
ν E1
1/r E2
M2d,cen E3
F – Hipóteses de cálculo nas seções superior, central e inferior do pilar nas direções x e y
1 sup Nd Mdx Mdy F1
2 sup Nd Mdx Mdy F2
3 cen Nd Mdx Mdy F3
4 cen Nd Mdx Mdy F4
5 inf Nd Mdx Mdy F5
6 inf Nd Mdx Mdy F6

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 130


8.3 - PILAR - DIMENSIONAMENTO

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 131


PILAR - DIMENSÕES LIMITES DE PILARES

[NBR 6118]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 132


PILAR - DIAGRAMA DE INTERAÇÃO FORÇA NORMAL x MOMENTO FLETOR
Hipóteses básicas
σ-ε aço σ-ε concreto Seção Deformações Domínios de Deformações
σs −ηfcd εsup N B
fyd = fyk/γs λx

3h/7
x M
ys y
ε ψ
linha C 2 a
tanα = Es neutra d 1
-3,5‰ -εyd α h
εs As b 4
3
εyd = fyd/Es 10‰ fcd = fck/γc εinf 5 4a A
Es = 210 GPa
-fyd parábola retangular b (+) εs
retângulo η=0,85; λ=0,8 -3,5‰ -2‰ 0 εyd 10‰

Força normal e momento fletor resistentes


Distribuição de Deformações Esforços resistidos pelo Aço
ε − ε sup ε inf − ε sup Deformação da armadura na ordenada ys
Da figura : = ε s = ε sup + y s Ψ
y d
ε inf − ε sup Tensão na armadura na ordenada ys
Fazendo Ψ = (curvatura da seção ) σ s = sin al(ε s ) * mínimo [abs(E s ε s ); f yk / γ s ]
d
ε = ε sup + yΨ Força Normal e Momento Fletor (eixo S)
Ordenada da Linha Neutra
Ns = ∑
σ s A s ; Ms = Ns y s ∑
ε = 0 ∴ y = y n = −ε sup / Ψ Esforços Resistentes Totais
Esforços resistidos pelo Concreto Aplicados na parte superior da seção
Altura comprimida da seção N = Nc + Ns
λx = se[ λy n < 0; 0; mínimo (λy n ; h)] M = Mc + M s
Tensão Aplicados no centróide da seção
σ c = −ηf ck / γ c No = N
Força Normal e Momento Fletor (eixo S)
Mo = M − N(h / 2)
N c = σ c bλ x ; M c = N c λ x / 2
Exemplo de aplicação
Pilar de 30x30 cm com 4 barras de 16 mm submetido a NSd= -750 kN, MSdx = 60 kNm e MSdy = 30 kNm.
fck = 25 MPa, fyk = 500 MPa, Es = 210 GPa, ys1 = 3,8 cm, As1 = 4,02 cm2, ys2 = 26,2 cm e As2 = 4,02 cm2
εsup εinf ψ cm εs1 ‰ σs1 kN/cm εs2 ‰ σs2 kN/cm
-1 2 2
Ns1 kN Ms1 kNm Ns2 kN Ms2 kNm
reta a 9,99‰ 10‰ 3,82E-15 10,00 43,48 174,8 6,6 10,00 43,48 174,8 45,8
1-2 0 10‰ 3,82E-04 1,45 30,46 122,5 4,7 10,00 43,48 174,8 45,8
2-3 -3,5‰ 10‰ 5,15E-04 -1,54 -32,38 -130,2 -4,9 10,00 43,48 174,8 45,8
3-4 -3,5‰ fyd/Es 2,13E-04 -2,69 -43,48 -174,8 -6,6 2,07 43,48 174,8 45,8
4-4a -3,5‰ 0 1,34E-04 -2,99 -43,48 -174,8 -6,6 0,00 0,00 0,0 0,0
4a-5 -3,5‰ -3,5‰(h-d)/h 1,17E-04 -3,06 -43,48 -174,8 -6,6 -0,44 -9,31 -37,4 -9,8
reta b -2‰ -1,99‰ 3,82E-15 -2,00 -42,00 -168,9 -6,4 -2,00 -42,00 -168,9 -44,2

Ns kN Ms kNm λx cm Nc kN Mc kNm No kN Mo kNm


reta a 349,7 52,5 0,00 0,0 0,0 349,7 0,0
1-2 297,3 50,5 0,00 0,0 0,0 297,3 5,9
Verificação da Segurança
2-3 44,6 40,9 5,43 -247,4 -6,7 -202,8 64,6
1,2
3-4 0,0 39,2 13,17 -599,7 -39,5 -599,7 89,6
⎛ M Sdx ⎞
1,2
⎛ M Sdy ⎞
4-4a -174,8 -6,6 20,96 -954,4 -100,0 -1129,3 62,7 ⎜
⎜M

⎟ +⎜ ⎟ ≤1
⎜ MRdyy ⎟
4a-5 -212,3 -16,5 24,00 -1092,9 -131,1 -1305,1 48,2
⎝ Rdxx ⎠ ⎝ ⎠
reta b -337,8 -50,7 30,00 -1366,1 -204,9 -1703,9 0,0
Diagrama de Interação NRd x MRdx Diagrama de Interação NRd x MRdy Diagrama de Interação MRdx x MRdy
100 100 90
90 M Rdyy
90 80
M Rdxx; M Rdyy;
80 82,0 80 82,0 70
70 70 60
60 M Sdx; 60,0 60
50
50 50
40
40 40
30 60,0; 30,0
30 30 M Sdy; 30,0

20 20 20
10 10 10
0 0 0 M Rdxx
-2000 -1000 0 1000 -2000 -1000 0 1000 0 50 100
Força Normal (kN) + tração Força Normal (kN) + tração Momento Fletor x (kNm)

[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 133


PILAR - DIAGRAMA DE INTERAÇÃO FORÇA NORMAL E MOMENTO FLETOR - FLEXÃO RETA

[MONTOYA]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 134


PILAR - DIAGRAMA DE INTERAÇÃO FORÇA NORMAL E MOMENTO FLETOR - FLEXÃO RETA

[MONTOYA]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 135


PILAR - DIAGRAMA DE INTERAÇÃO FORÇA NORMAL E MOMENTO FLETOR - FLEXÃO RETA

[MONTOYA]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 136


PILAR - DIAGRAMA DE INTERAÇÃO FORÇA NORMAL E MOMENTO FLETOR - FLEXÃO RETA

[MONTOYA]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 137


PILAR - DIAGRAMA DE INTERAÇÃO FORÇA NORMAL E MOMENTO FLETOR - FLEXÃO RETA

[MONTOYA]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 138


PILAR - DIAGRAMA DE INTERAÇÃO FORÇA NORMAL E MOMENTO FLETOR - FLEXÃO RETA

[MONTOYA]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 139


PILAR - DIAGRAMA DE INTERAÇÃO FORÇA NORMAL E MOMENTO FLETOR - FLEXÃO RETA

[MONTOYA]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 140


PILAR - DIAGRAMA DE INTERAÇÃO FORÇA NORMAL E MOMENTO FLETOR - FLEXÃO RETA

[MONTOYA]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 141


PILAR - DIAGRAMA DE INTERAÇÃO FORÇA NORMAL E MOMENTO FLETOR - FLEXÃO RETA

[MONTOYA]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 142


PILAR - DIAGRAMA DE INTERAÇÃO FORÇA NORMAL E MOMENTO FLETOR - FLEXÃO RETA

[MONTOYA]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 143


PILAR - DIAGRAMA DE INTERAÇÃO FORÇA NORMAL E MOMENTO FLETOR - FLEXÃO RETA

[MONTOYA]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 144


PILAR - DIAGRAMA DE INTERAÇÃO FORÇA NORMAL E MOMENTO FLETOR - FLEXÃO RETA

[MONTOYA]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 145


PILAR - DIAGRAMA DE INTERAÇÃO FORÇA NORMAL E MOMENTO FLETOR - FLEXÃO RETA

[MONTOYA]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 146


PILAR - DIAGRAMA DE INTERAÇÃO FORÇA NORMAL E MOMENTO FLETOR - FLEXÃO RETA

[MONTOYA]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 147


PILAR - DIAGRAMA DE INTERAÇÃO FORÇA NORMAL E MOMENTO FLETOR - FLEXÃO RETA

[MONTOYA]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 148


PILAR - DIAGRAMA DE INTERAÇÃO FORÇA NORMAL E MOMENTO FLETOR - FLEXÃO RETA

[MONTOYA]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 149


PILAR - DIAGRAMA DE INTERAÇÃO FORÇA NORMAL E MOMENTO FLETOR - FLEXÃO RETA

[MONTOYA]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 150


PILAR - DIAGRAMA DE INTERAÇÃO FORÇA NORMAL E MOMENTO FLETOR - FLEXÃO RETA

[MONTOYA]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 151


PILAR - DIAGRAMA DE INTERAÇÃO FORÇA NORMAL E MOMENTO FLETOR - FLEXÃO RETA

[MONTOYA]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 152


PILAR - DIAGRAMA DE INTERAÇÃO FORÇA NORMAL E MOMENTO FLETOR - FLEXÃO RETA

[MONTOYA]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 153


PILAR - DIAGRAMA DE INTERAÇÃO FORÇA NORMAL E MOMENTO FLETOR - FLEXÃO RETA

[MONTOYA]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 154


PILAR - DIAGRAMA DE INTERAÇÃO FORÇA NORMAL E MOMENTO FLETOR - FLEXÃO RETA

[MONTOYA]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 155


PILAR - DIAGRAMA DE INTERAÇÃO FORÇA NORMAL E MOMENTO FLETOR - FLEXÃO RETA

[MONTOYA]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 156


PILAR - DIAGRAMA DE INTERAÇÃO FORÇA NORMAL E MOMENTO FLETOR - FLEXÃO RETA

[MONTOYA]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 157


PILAR - DIAGRAMA DE INTERAÇÃO FORÇA NORMAL E MOMENTO FLETOR - FLEXÃO RETA

[MONTOYA]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 158


PILAR - DIAGRAMA DE INTERAÇÃO FORÇA NORMAL E MOMENTO FLETOR - FLEXÃO RETA

[MONTOYA]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 159


PILAR - DIAGRAMA DE INTERAÇÃO FORÇA NORMAL E MOMENTO FLETOR - FLEXÃO RETA

[MONTOYA]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 160


PILAR - DIAGRAMA DE INTERAÇÃO FORÇA NORMAL E MOMENTO FLETOR - FLEXÃO RETA

[MONTOYA]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 161


PILAR - DIAGRAMA DE INTERAÇÃO FORÇA NORMAL E MOMENTO FLETOR - FLEXÃO RETA

[MONTOYA]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 162


PILAR - DIAGRAMA DE INTERAÇÃO FORÇA NORMAL E MOMENTO FLETOR - FLEXÃO RETA

[MONTOYA]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 163


PILAR - DIAGRAMA DE INTERAÇÃO FORÇA NORMAL E MOMENTO FLETOR - FLEXÃO OBLÍQUA

[MONTOYA]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 164


PILAR - DIAGRAMA DE INTERAÇÃO FORÇA NORMAL E MOMENTO FLETOR - FLEXÃO OBLÍQUA

[MONTOYA]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 165


PILAR - DIAGRAMA DE INTERAÇÃO FORÇA NORMAL E MOMENTO FLETOR - FLEXÃO OBLÍQUA

[MONTOYA]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 166


PILAR - DIAGRAMA DE INTERAÇÃO FORÇA NORMAL E MOMENTO FLETOR - FLEXÃO OBLÍQUA

[MONTOYA]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 167


PILAR - DIAGRAMA DE INTERAÇÃO FORÇA NORMAL E MOMENTO FLETOR - FLEXÃO OBLÍQUA

[MONTOYA]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 168


PILAR - DIAGRAMA DE INTERAÇÃO FORÇA NORMAL E MOMENTO FLETOR - FLEXÃO OBLÍQUA

[MONTOYA]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 169


PILAR - DIAGRAMA DE INTERAÇÃO FORÇA NORMAL E MOMENTO FLETOR - FLEXÃO OBLÍQUA

[MONTOYA]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 170


8.4 - PILAR - DISPOSIÇÃO DA ARMADURA

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 171


PILARES - DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS DAS ARMADURAS
a espaçamento livre mínimo entre barras da dag diâmetro do agregado graúdo
armadura longitudinal
As área total da seção da armadura longitudinal fcd fck/1,4
resistência de cálculo do concreto à
compressão
As,mín área da seção mínima da armadura longitudinal fck resistência característica do concreto à
compressão aos 28 dias
As,máx área da seção máxima da armadura longitudinal fyd fyk/1,15
resistência de cálculo de escoamento do aço à
tração
Asw Área da seção da armadura transversal fyk resistência característica de escoamento do
aço à tração
ct cobrimento de concreto da armadura Nd força normal solicitante de cálculo
transversal
cmín menor dimensão do pilar sl,máx espaçamento longitudinal máximo da armadura
transversal
cx dimensão do pilar na direção x φ diâmetro da barra da armadura longitudinal
cy dimensão do pilar na direção y φt diâmetro da barra da armadura transversal
Disposição das armaduras longitudinal e transversal na seção

cx
Aço CA-50
cmín = mín(cx; cy) As > As,mín
cx – 2ct
Nd
A s,mín = 0,15
fyd

20φt
φt ≥ 0,4%c x c y

grampos envolvem As e Asw


3,5φt < 2cmín
As < As,máx
grampos envolvem só As

grampo envolve As e Asw


< 40 cm
As,máx = 8%cxcy
5φt > 5 cm (na emenda)
cy uso de 2 estribos

cx – 2ct ct φt > 5 mm
φ/4
φ > 10 mm
φt φ < cmín/8

3,5φt 5φt > 5 cm


a > máx(20 mm; φ; 1,2dag)
a > máx(20 mm; φ; 1,2dag)

9,5 mm (brita 0) 20 cm
dag 19 mm (brita 1) sl,máx < mín(cx; cy)
25 mm (brita 2) 12φ (aço CA-50)

[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 172


PILAR - DISTRIBUIÇÂO DA ARMADURA LONGITUDINAL NA SEÇÃO
Área da seção transversal de Q barras longitudinais (cm2)
Diâmetro da barra (mm)
Q
10 12,5 16 20 22 25
1 0,785 1,227 2,011 3,142 3,801 4,909
2 1,57 2,45 4,02 6,28 7,60 9,82
3 2,36 3,68 6,03 9,42 11,40 14,73
4 3,14 4,91 8,04 12,57 15,21 19,63
5 3,93 6,14 10,05 15,71 19,01 24,54
6 4,71 7,36 12,06 18,85 22,81 29,45
7 5,50 8,59 14,07 21,99 26,61 34,36
8 6,28 9,82 16,08 25,13 30,41 39,27
9 7,07 11,04 18,10 28,27 34,21 44,18
10 7,85 12,27 20,11 31,42 38,01 49,09
11 8,64 13,50 22,12 34,56 41,81 54,00
12 9,42 14,73 24,13 37,70 45,62 58,90
13 10,21 15,95 26,14 40,84 49,42 63,81
14 11,00 17,18 28,15 43,98 53,22 68,72
15 11,78 18,41 30,16 47,12 57,02 73,63
16 12,57 19,63 32,17 50,27 60,82 78,54
17 13,35 20,86 34,18 53,41 64,62 83,45
18 14,14 22,09 36,19 56,55 68,42 88,36
19 14,92 23,32 38,20 59,69 72,23 93,27
20 15,71 24,54 40,21 62,83 76,03 98,17
21 16,49 25,77 42,22 65,97 79,83 103,08
22 17,28 27,00 44,23 69,12 83,63 107,99
23 18,06 28,23 46,24 72,26 87,43 112,90
24 18,85 29,45 48,25 75,40 91,23 117,81
25 19,63 30,68 50,27 78,54 95,03 122,72
26 20,42 31,91 52,28 81,68 98,83 127,63
27 21,21 33,13 54,29 84,82 102,64 132,54
28 21,99 34,36 56,30 87,96 106,44 137,44
29 22,78 35,59 58,31 91,11 110,24 142,35
30 23,56 36,82 60,32 94,25 114,04 147,26
31 24,35 38,04 62,33 97,39 117,84 152,17
32 25,13 39,27 64,34 100,53 121,64 157,08
33 25,92 40,50 66,35 103,67 125,44 161,99
34 26,70 41,72 68,36 106,81 129,25 166,90
35 27,49 42,95 70,37 109,96 133,05 171,81
36 28,27 44,18 72,38 113,10 136,85 176,71
37 29,06 45,41 74,39 116,24 140,65 181,62
38 29,85 46,63 76,40 119,38 144,45 186,53
39 30,63 47,86 78,41 122,52 148,25 191,44
40 31,42 49,09 80,42 125,66 152,05 196,35
41 32,20 50,31 82,44 128,81 155,85 201,26
42 32,99 51,54 84,45 131,95 159,66 206,17
43 33,77 52,77 86,46 135,09 163,46 211,08
44 34,56 54,00 88,47 138,23 167,26 215,98
45 35,34 55,22 90,48 141,37 171,06 220,89
46 36,13 56,45 92,49 144,51 174,86 225,80
47 36,91 57,68 94,50 147,65 178,66 230,71
48 37,70 58,90 96,51 150,80 182,46 235,62
49 38,48 60,13 98,52 153,94 186,27 240,53
50 39,27 61,36 100,53 157,08 190,07 245,44
51 40,06 62,59 102,54 160,22 193,87 250,35
52 40,84 63,81 104,55 163,36 197,67 255,25
53 41,63 65,04 106,56 166,50 201,47 260,16
54 42,41 66,27 108,57 169,65 205,27 265,07
55 43,20 67,50 110,58 172,79 209,07 269,98
56 43,98 68,72 112,59 175,93 212,87 274,89
57 44,77 69,95 114,61 179,07 216,68 279,80
58 45,55 71,18 116,62 182,21 220,48 284,71
59 46,34 72,40 118,63 185,35 224,28 289,62
60 47,12 73,63 120,64 188,50 228,08 294,52
61 47,91 74,86 122,65 191,64 231,88 299,43
62 48,69 76,09 124,66 194,78 235,68 304,34
63 49,48 77,31 126,67 197,92 239,48 309,25
64 50,27 78,54 128,68 201,06 243,28 314,16
[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 173


8.5 - PILAR - EXEMPLOS

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 174


PILAR - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO DE PILAR - SEÇÃO RETANGULAR - PILAR INTERNO

[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 175


PILAR - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO DE PILAR - SEÇÃO RETANGULAR - PILAR DE BORDA

[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 176


PILAR - PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO DE PILAR - SEÇÃO RETANGULAR - PILAR DE CANTO

[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 177


9 - FUNDAÇÃO

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 178


9.1 - FUNDAÇÃO - DEFINIÇÕES

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 179


FUNDAÇÃO - DEFINIÇÕES

[NBR 6122:2010]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 180


FUNDAÇÃO - DEFINIÇÕES

[NBR 6122:2010]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 181


FUNDAÇÃO - ÍNDICE DE RESISTÊNCIA À PENETRAÇÃO DO SPT (N)

[NBR 6484]

FUNDAÇÃO - PRESSÃO ADMISSÍVEL – PRESCRIÇÃO DE BOLSO OU 1º GRAU DE APROXIMAÇÃO

Podemos dizer que são empregados como valores de pressão admissível (kg/cm2) na prática profissional
inconfessada, essencialmente sem distinção de solo, algo como as duas prescrições abaixo, praticamente
coincidindo na gama de variação dos dados disponíveis, 4 < N < 16:

N
σ adm ≈
5

ou

σ adm ≈ N − 1

[MELLO] MELLO, V. F. B. Deformações como Base Fundamental de Escolha de Fundação. Geotecnia. n.


5(12), p. 55-75, 1975.

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 182


FUNDAÇÃO - PRESSÃO ADMISSÍVEL

[NBR 6122:1996]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 183


FUNDAÇÃO - PRESSÃO ADMISSÍVEL

[NBR 6122:1996]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 184


9.2 - FUNDAÇÃO - ANÁLISE E
DIMENSIONAMENTO

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 185


FUNDAÇÃO - SAPATAS - CONCEITO, COMPORTAMENTO E MODELO DE CÁLCULO

[NBR 6118]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 186


FUNDAÇÃO - BLOCOS - CONCEITO, COMPORTAMENTO E MODELO DE CÁLCULO

[NBR 6118]
Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 187
FUNDAÇÃO RÍGIDA - FUNDAÇÂO FLEXÍVEL (SEGUNDO EHE-2008]
cx; cy dimensão da seção do pilar nas dir. x e y Lx; Ly dimensão da base da fundação nas dir. x e y
H altura total da fundação junto à face do pilar Sx; Sy espaçamento entre estacas nas dir. x e y

SAPATA
Altura Variável Altura Constante
c A c A

H H

L L

A máximo (L x − c x ; L y − c y )
sapata rígida: A ≤ 2H ∴ H ≥
= (1)
2 4
A máximo (L x − c x ; L y − c y )
sapata flexível: A > 2H ∴ H < = (2)
2 4
BLOCO SOBRE ESTACAS

c A

A máximo (S x − c x ; S y − c y )
bloco rígido: A ≤ 2H ∴ H ≥
= (3)
2 4
A máximo (S x − c x ; S y − c y )
bloco flexível: A > 2H ∴ H < = (4)
2 4
MÉTODO DE BIELAS E TIRANTES

Nas fundações rígidas, a distribuição de deformações a nível de seção não é linear, e, portanto, a teoria geral de
flexão não se aplica. Neste caso, o método geral de análise mais adequado é o de bielas e tirantes. Este
método consiste em substituir a estrutura, ou parte da estrutura, por uma estrutura de barras articuladas,
geralmente plana ou em alguns casos espacial, que representa seu comportamento. As barras comprimidas são
denominadas bielas e representam a compressão do concreto. As barras tracionadas são denominadas tirantes
e representam as forças de tração das armaduras.

[EHE-2008 - Instrucción de Hormigón Estructural - Espanha]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 188


FUNDAÇÃO - DIMENSIONAMENTO DE SAPATA RETANGULAR - MÉTODO DE BIELAS E TIRANTES
Asx; Asy área da armadura longitudinal nas direções x e y VRd,máx força cortante de cálculo máxima resistida por
cx; cy dimensão da seção do pilar nas direções x e y compressão diagonal das bielas de concreto
d altura útil da sapata Tx; Ty tração característica nas direções x e y
fcd fck/1,4 resistência de cálculo do concreto à Txd; Tyd tração de cálculo nas direções x e y
compressão V volume da sapata
fyd fyk/1,15 resistência de cálculo de escoamento xx; xy profundidade da linha neutra nas dir. x e y
do aço à tração βx; βy inclinação da face superior da sapata nas
ho altura da sapata na extremidade direções x e y
H altura total da sapata junto à face do pilar ν 0,6(1 – fck/250) (fck em MPa) coeficiente de
Lx; Ly dimensão da base da sapata nas direções x e y redução da resistência do concreto fissurado
N força normal característica do pilar por força cortante
PP peso próprio da sapata σlim tensão limite (admissível) do solo
uo 2(cx + cy) no caso de pilar retangular
perímetro da seção transversal do pilar
A - Definição da geometria da sapata
Planta da sapata Elevação da sapata

cy Ly β
H PP
cx
ho

Lx σlim

N + PP máximo(L x − c x ; L y − c y )
= σlim (limitação da tensão no solo) A1 H≥ (sapata rígida) A5
L xL y 3
L x − c x = L y − c y (sapata com balanços iguais) A2 ho ≥ H / 3 ≥ 25 cm A6
2 N + PP (H − h o )
(A1) em (A2): L x + (c y − c x )L x − =0 β x = ATAN ≤ 30 o A7
σlim (L x − c x ) / 2
2
− a 2 + a 2 − 4a 1a 3 a3 (H − h o )
Lx = ; Ly = − A3 β y = ATAN ≤ 30 o A8
2a 1 Lx (L y − c y ) / 2

N + PP (H − ho )
a1 = 1; a 2 = c y − c x ; a3 = − A4 V = L xL yho +
[( 2L x + c x )L y + ( 2c x + L x )c y ] A9
σlim 6
B - Dimensionamento da armadura longitudinal - Método das bielas e tirantes
Tração Tx na armadura longitudinal (direção x) Tração Ty na armadura longitudinal (direção. y)

N/2 N/2 C N N/2 N/2 C N


d d
θ 2 θ 2
Tx Ty
cx/4 Lx − c x cy/4 Ly − c y
d C d C
4 4
Tx Lx − c x Ty Ly − cy
Tx 4 Ty
= Ly/4 = 4
Lx/4 N d N d
N/2 N/2
2 2

N(L x − c x ) N(L y − c y )
Tx = B1 Ty = B3
8d 8d
Txd 1,4Tx 1,4N(L x − c x ) Tyd 1,4Ty 1,4N(L y − c y )
A sx = = = ≥ A sx,mín B2 A sy = = = ≥ A sy,mín B4
f yd f yd 8df yd f yd f yd 8df yd
C - Verificação da ruptura do concreto por compressão diagonal (Vd < VRd,máx)
1,4N ≤ 0,45u o dνf cd C1
[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 189


FUNDAÇÂO - DIMENSIONAMENTO DE BLOCO SOBRE ESTACAS - MÉTODO DE BIELAS E TIRANTES
2φ 3φ 4φ 5φ
e
e
b e e 2
e
e e e 2
e A e 2 A
e 3 A e B
2 e 2 B
G 3
A B e e 2
G e 3 G G
e C e B 6 D e 2
D e C C

N
C C d C d C d C
d
TAG TAG TAG
TAG
N/2 N/2 N/3 N/4 N/5

C N C N C N C N
d d d d
θ 2 θ 3 θ 4 θ 5
TAG TAG TAG TAG
e/2 (e 3 ) / 3 (e 2 ) / 2 e
e e 3 e 2
TAG TAG e
= 2 TAG
= 3
TAG
= 2 =
N d N d N d N d
2 3 4 5
Ne Ne 3 Ne 2 Ne
TAG = TAG = TBG = TCG = TAG = TBG = TCG = TDG = TAG = TBG = TCG = TDG =
4d 9d 8d 5d
o
30 TAB
o TAB 90
o
45
o 90
o
TAB 45
TAB TAG 120
o
TAD TAG TAD
TAG
TAG TAC o o
o 45 45
30
TAB = TAC TAG TAB = TAD TAG TAB = TAD TAG
o
= o o
= =
sen30 sen120 sen 45 sen90 o sen 45 o
sen90 o
TAB = TAG 3 2 2
TAB = TAC = TAG TAB = TAD = TAG TAB = TAD = TAG
3 2 2
Ne Ne Ne Ne 2
TAB = TAB = TBC = TAC = TAB = TBC = TCD = TAD = TAB = TBC = TCD = TAD =
4d 9d 8d 10d
Considerações práticas
N = 2E N = 3E N = 4E N = 5E
e = 2,5φ a 3φ e = 2,5φ a 3φ e = 2,5φ a 3φ e = 2,5φ a 3φ
d = (e / 2)tgθ ; se: d = (e 3 / 2)tgθ ; se: d = (e 2 / 2)tgθ ; se: d = (e)tgθ ; se:
tgθ = 2 ; θ = 54,7 o
tgθ = 6 / 2; θ = 50,8 o tgθ = 1; θ = 45 o tgθ = 2 / 2; θ = 35,3 o

d = e 2 / 2 = 0,71e
d = e 2 / 2 = 0,71e d = e 2 / 2 = 0,71e d = e 2 / 2 = 0,71e
Armadura de tração entre estacas
A s,AB A s,AB = A s,BC = A s,AC A s,AB = A s,BC = A s,CD = A s,AD A s,AB = A s,BC = A s,CD = A s,AD
= 1,4TAB / f yd = 1,4TAB / f yd = 1,4TAB / f yd = 1,4TAB / f yd
Verificação da ruptura do concreto por compressão diagonal (Vd < VRd,máx)
1,4(E) ≤ 0,45bdνf cd 1,4(3E) ≤ 0,45u o dνf cd 1,4( 4E) ≤ 0,45u o dνf cd 1,4( 4E) ≤ 0,45u o dνf cd
E - capacidade de carga da estaca; φ - diâmetro da estaca; e -espaçamento entre estacas; d - altura útil do bloco
N - compressão no pilar; T - tração no tirante; C - compressão na biela; As - armadura de tração entre estacas
b - largura do bloco sobre 2 estacas; uo - perímetro da seção transversal do pilar; ν = 0,6[1 – fck/250] (fck em MPa)
Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 190
[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 191


9.3 - FUNDAÇÃO - DISPOSIÇÃO DA
ARMADURA

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 192


FUNDAÇÃO - SAPATA - DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS DAS ARMADURAS

FUNDAÇÃO - BLOCO SOBRE ESTACAS - DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS DAS ARMADURAS

[NBR 6118]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 193


FUNDAÇÃO - BLOCO SOBRE ESTACAS - ARMAÇÃO
1φ 2φ
Q1N1cE1 Q3N3cE3
N2-Q2φD2-C2
N2 (0,2%Ac2/face) N4

L2b

Q2N2cE2
Q1N1cE1

N1

Q1N1

L4b
N1 N4-2xQ4φD4-C4

L2a

N3
N1

N2 (2x12,5%As,AB)
L4a
L2a
Ac1 N4

N1 N2
N1-2xQ1φD1-C1 N3-Q3φD3-C3
N1 (0,2%Ac1/face) N3 (25%As,AB) N2-Q2φD2-C2

L3c
L1c (12,5%As,AB)

Q4N4cE4

Q4N4cE4
Q2N2cE2

L2a

L2b
L3b
L1b

L1b
N1-Q1φD1-C1
(As,AB)

L1a L3a L1a


Ac2 N1

3φ 4φ 5φ
Q1N1
Q1N1 Q2N2 Q1N1 Q1N1 Q2N2 Q1N1
Q3N3cE3
N4 cE2 N4 cE2
Q2N2cE2

N4 N1
Q1N1 Q2N2 Q1N1

N4
N1

Q1N1 Q2N2 Q1N1

N4
Q2N2cE2 N1
Q3N3cE3

N1

N1
N2
N3

N3

N1
N1

N2
N3
N2
Q3N3cE3

Q3N3cE3
N3 N2 N2 N2
cE2

N4

cE2
N3 N3
N1
N1 N1
N2 N3 N1
N4

Q1N1
N4
Q1N1

N4
Q2N2cE2 Q3N3cE3 N4 N4
Q3N3cE3
Q3N3cE3

N4-3xQ4φD4-C4 N4-4xQ4φD4-C4 N4-4xQ4φD4-C4


L4b

L4b

L4b

(3x25%As,AB) (4x25%As,AB) (4x25%As,AB)


L4a L4a L4a

N3 N3 N3
N3 N3 N3
Q4N4cE4
Q4N4cE4

Q4N4cE4
Q4N4cE4

Q4N4cE4
Q4N4cE4

N2 N2 N2

N1 N2 N1 N1 N2 N1 N1 N2 N1
L1b

L1b

L1b

N1-3xQ1φD1-C1 N1-4xQ1φD1-C1 N1-4xQ1φD1-C1


(3x87,5%As,AB) (4x87,5%As,AB) (4x87,5%As,AB)
L1a L1a L1a
N3-3xQ3φD3-C3 N3-2xQ3φD3-C3 N3-2xQ3φD3-C3
(3x25%As,AB) (2x25%As,AB) (2x25%As,AB)
L3a L3a L3a
L3b

L3b

L3b
L2b

L2b

L2b

N2-3xQ2φD2-C2 N2-2xQ2φD2-C2 N2-2xQ2φD2-C2


(3x25%As,AB) (2x25%As,AB) (2x25%As,AB)
L2a L2a L2a
As,AB - armação de tração entre estacas para cada bloco (ver Dimensionamento de Blocos sobre Estacas)
[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 194


10 - PROJETO ESTRUTURAL DO
EDIFÍCIO DA ENGENHARIA CIVIL

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 194


10.1 - ARQUITETURA DO EDIFÍCIO

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 195


EDIFÍCIO DA ENGENHARIA CIVIL - ARQUITETURA
O Edifício da Engenharia Civil tem pé direito igual a 315 cm (escada com 18 espelhos de 17,5 cm) e é composto
de 2 pavimentos com salas de aula, laboratório de informática, biblioteca setorial, auditório, salas administrativas,
banheiros, escada, plataforma elevatória para acessibilidade e reservatório de água superior.

[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 196


PLATAFORMA ELEVATÓRIA PARA ACESSIBILIDADE - MONTELE

[www.montele.com.br]
Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 197
TELHA DE FIBROCIMENTO CANALETE 49 - ETERNIT

[www.eternit.com.br]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 198


10.2 - CONSIDERAÇÕES BÁSICAS DO
PROJETO ESTRUTURAL

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 199


CONSIDERAÇÕES BÁSICAS DO PROJETO ESTRUTURAL

Descrição da Estrutura
A estrutura da edificação é convencional composta de lajes maciças, vigas, pilares e blocos de fundação. As
fundações da estrutura são compostas de blocos sobre estacas pré-moldadas de concreto.
Classe de Agressividade Ambiental
CAA II - Agressividade moderada - Ambiente urbano
Cobrimento da Armadura
Laje: 2,0 cm; Viga: 2,5 cm; Pilar: 2,5 cm; Bloco: 5,0 cm
Resistência de Materiais da Estrutura
Concreto fck = 25 MPa
Aço CA-50 fyk = 500 MPa
Estacas pré-moldadas de concreto com diâmetro de 23 cm e capacidade de carga à compressão de 550 kN
Peso Específico de Materiais de Construção
Concreto armado = 25 kN/m3
Tijolo furado para alvenaria = 13 kN/m3
Argamassa de cimento e areia para revestimento de piso = 21 kN/m3
Ações nas Lajes da Estrutura
Lajes do Térreo e Piso Superior:
Ação permanente constituída pelo seu peso próprio, revestimento (0,75 kN/m2) e alvenaria (0,75 kN/m2)
Ação variável constituída pela carga acidental em sala de aula de escola (3 kN/m2)
Lajes da Cobertura:
Ação permanente constituída pelo seu peso próprio, revestimento (0,75 kN/m2) e telhado (0,75 kN/m2)
Ação variável constituída pela carga acidental em forro sem acesso a pessoas (0,5 kN/m2)
Tampa do Reservatório Superior:
Ação permanente constituída pelo seu peso próprio e revestimento (0,75 kN/m2)
Ação variável constituída pela carga acidental em forro sem acesso a pessoas (0,5 kN/m2)
Fundo do Reservatório Superior:
Ação permanente constituída pelo seu peso próprio e revestimento (0,75 kN/m2)
Ação variável constituída pela ação de 1 m de água (10,0 kN/m2)
Escada:
Ação permanente constituída pelo seu peso próprio e revestimento (0,75 kN/m2)
Ação variável constituída pela carga acidental em escada com acesso ao público (3 kN/m2)
Características das Barras das Armaduras

[NBR 6118; NBR 6120; NBR 7480]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 200


Classes de Agressividade Ambiental

Correspondência entre Classe de Agressividade e Qualidade do Concreto

Correspondência entre Classe de Agressividade e Cobrimento Nominal dos Elementos Estruturais

[NBR 6118]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 201


Valores Mínimos de Cargas Verticais Acidentais em Lajes (kN/m2)

[NBR 6120]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 202


10.3 - VISTA 3D DA ESTRUTURA E
PROJETO DE FORMA DO EDIFÍCIO

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 203


EDIFÍCIO DA ENGENHARIA CIVIL - VISTA 3D DA ESTRUTURA

[CYPECAD]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 204


EDIFÍCIO DA ENGENHARIA CIVIL - FUNDAÇÃO - FORMA

[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 205


EDIFÍCIO DA ENGENHARIA CIVIL - TÉRREO - FORMA

[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 206


EDIFÍCIO DA ENGENHARIA CIVIL - PISO SUPERIOR - FORMA

[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 207


EDIFÍCIO DA ENGENHARIA CIVIL - COBERTURA - FORMA

[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 208


EDIFÍCIO DA ENGENHARIA CIVIL - RESERVATÓRIO SUPERIOR - FORMA E CORTE TRANSVERSAL

[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 209


10.4 - ANÁLISE, DIMENSIONAMENTO
E ARMAÇÃO DE LAJES

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 210


TABELA DE DIMENSIONAMENTO DE SEÇÃO RETANGULAR À MOMENTO FLETOR (b = 100 cm)

[LAJE]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 211


TABELA DE DIMENSIONAMENTO DE SEÇÃO RETANGULAR À MOMENTO FLETOR (b = 21,67 cm)

[LAJE]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 212


PISO SUPERIOR - LAJE L1 - SOLUÇÃO EM LAJE MACIÇA - DIMENSIONAMENTO E ARMAÇÃO

[LAJE]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 213


PISO SUPERIOR - LAJE L1 - SOLUÇÃO EM LAJE NERVURADA - DIMENSIONAMENTO E ARMAÇÃO

[LAJE]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 214


FORMAS PARA LAJE NERVURADA - ROMANIO - DADOS TÉCNICOS

[www.romanio.com.br]
Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 215
PISO SUPERIOR - LAJE L8 - DIMENSIONAMENTO E ARMAÇÃO

[LAJE]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 216


COBERTURA - LAJE L1 - DIMENSIONAMENTO E ARMAÇÃO

[LAJE]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 217


10.5 - ANÁLISE, DIMENSIONAMENTO
E ARMAÇÃO DE VIGAS

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 218


PISO SUPERIOR - VIGA INTERNA V11 (viga: 30x60 cm; pilar: 30x30 cm) - ANÁLISE
Carga Permanente (G = 2xGL + PP + PA = 2x12,48 + 0,30x0,60x25 + 0,14x2,55x13 = 34,10 kN/m) e Reações

Diagrama de Momentos Fletores da Carga Permanente (kNm)

Diagrama de Forças Cortantes da Carga Permanente (kN)

Carga Variável (Q = 2xQL = 2x7,13 = 14,26 kN/m) e Reações

Diagrama de Momentos Fletores da Carga Variável (kNm)

Diagrama de Forças Cortantes da Carga Variável (kN)

GL – reação permanente da laje; PP – peso próprio da viga; PA - peso de alvenaria; QL - reação variável da laje
[FTOOL]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 219


PISO SUPERIOR - VIGA INTERNA V11 (viga: 30x60 cm; pilar: 30x30 cm) - ANÁLISE NO ELU E ELS
Carga no Estado Limite Último (Pd = 1,4G + 1,4Q = 1,4 x 34,10 + 1,4 x 14,26 = 67,70 kN/m)

Diagrama de Momentos Fletores no Estado Limite Último - Md (kNm)

Diagrama de Forças Cortantes no Estado Limite Último - Vd (kNm)

Carga no Estado Limite de Serviço (PQP = G + 0,4Q = 34,10 + 0,4 x 14,26 = 39,80 kN/m)

Diagrama de Momentos Fletores no Estado Limite de Serviço - MQP (kNm)

Flecha Elástica (felástica = 4,014 mm a 3,35 m dos apoios externos)

G - carga permanente; Q - carga variável


[FTOOL]
Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 220
PISO SUPERIOR - VIGA DE BORDA V1 (viga: 15x60 cm; pilar: 30x30 cm) - ANÁLISE
Carga Permanente (G = GL + PP + PA = 7,21 + 0,15x0,60x25 + 0,14x2,55x13 = 14,10 kN/m) e Reações

Diagrama de Momentos Fletores da Carga Permanente (kNm)

Diagrama de Forças Cortantes da Carga Permanente (kN)

Carga Variável (Q = QL = 4,12 kN/m) e Reações

Diagrama de Momentos Fletores da Carga Variável (kNm)

Diagrama de Forças Cortantes da Carga Variável (kN)

GL - reação permanente da laje; PP - peso próprio da viga; PA - peso de alvenaria; QL - reação variável da laje
[FTOOL]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 221


PISO SUPERIOR - VIGA V12 (viga: 20x60 cm; pilar: 30x30 cm) - ANÁLISE
C. Permanente (G = GL1 + GL2 + PP + PA = 7,21 + 5,62 + 0,2x0,6x25 + 0,14x2,55x13 = 20,47 kN/m) e Reações

Diagrama de Momentos Fletores da Carga Permanente (kNm)

Diagrama de Forças Cortantes da Carga Permanente (kN)

C. Variável (Q = QL1 + QL2 = 4,12 + 4,81 = 8,93 kN/m) e Reações

Diagrama de Momentos Fletores da Carga Variável (kNm)

Diagrama de Forças Cortantes da Carga Variável (kN)

GL - reação permanente da laje; PP - peso próprio da viga; PA - peso de alvenaria; QL - reação variável da laje
[FTOOL]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 222


COBERTURA - VIGA INTERNA V11 (viga: 30x60 cm; pilar: 30x30 cm) - ANÁLISE
Carga Permanente (G = 2xGL + PP = 2x11,29 + 0,30x0,60x25 = 27,08 kN/m) e Reações

Diagrama de Momentos Fletores da Carga Permanente (kNm)

Diagrama de Forças Cortantes da Carga Permanente (kN)

Carga Variável (Q = 2xQL = 2x1,19 = 2,38 kN/m) e Reações

Diagrama de Momentos Fletores da Carga Variável (kNm)

Diagrama de Forças Cortantes da Carga Variável (kN)

GL - reação permanente da laje; PP - peso próprio da viga; PA - peso de alvenaria; QL - reação variável da laje
[FTOOL]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 223


COBERTURA - VIGA DE BORDA V1 (viga: 15x60 cm; pilar: 30x30 cm) - ANÁLISE
Carga Permanente (G = GL + PP + PA = 6,52 + 0,15x0,60x25 + 0,14x1,00x13 = 10,59 kN/m) e Reações

Diagrama de Momentos Fletores da Carga Permanente (kNm)

Diagrama de Forças Cortantes da Carga Permanente (kN)

Carga Variável (Q = QL = 0,69 kN/m) e Reações

Diagrama de Momentos Fletores da Carga Variável (kNm)

Diagrama de Forças Cortantes da Carga Variável (kN)

GL - reação permanente da laje; PP - peso próprio da viga; PA - peso de alvenaria; QL - reação variável da laje
[FTOOL]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 224


TABELA DE DIMENSIONAMENTO DE SEÇÃO RETANGULAR À MOMENTO FLETOR (b = 15 cm)

[VIGA]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 225


TABELA DE DIMENSIONAMENTO DE SEÇÃO RETANGULAR À MOMENTO FLETOR (b = 20 cm)

[VIGA]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 226


TABELA DE DIMENSIONAMENTO DE SEÇÃO RETANGULAR À MOMENTO FLETOR (b = 30 cm)

[VIGA]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 227


TABELA DE DIMENSIONAMENTO DE SEÇÃO RETANGULAR À FORÇA CORTANTE (b = 15 cm)

[VIGA]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 228


TABELA DE DIMENSIONAMENTO DE SEÇÃO RETANGULAR À FORÇA CORTANTE (b = 20 cm)

[VIGA]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 229


TABELA DE DIMENSIONAMENTO DE SEÇÃO RETANGULAR À FORÇA CORTANTE (b = 30 cm)

[VIGA]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 230


PISO SUPERIOR - VIGA INTERNA V11 - DIMENSIONAMENTO

[VIGA]
Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 231
PISO SUPERIOR - VIGA DE BORDA V1 - DIMENSIONAMENTO

[VIGA]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 232


PISO SUPERIOR - VIGA V12 - DIMENSIONAMENTO

[VIGA]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 233


PISO SUPERIOR - VIGA INTERNA V11 - COMPRIMENTO DAS BARRAS LONGITUDINAIS

[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 234


PISO SUPERIOR - VIGA INTERNA V11 - ARMAÇÃO

[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 235


10.6 - ANÁLISE, DIMENSIONAMENTO
E ARMAÇÃO DE PILARES

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 236


PILAR P8 - 30x30 cm - PILAR INTERNO - ESFORÇOS POR PISO
Nk (kN) Mkx (kNm) Mky (kNm)
COBERTURA (CO) G 2 x 238,7 477,4 0 0
Q 2 x 21,0 42,0 0 0
PP 0,3 x 0,3 x 25 x 3,15 7,1 0 0
TOTAL 526,5 0 0

PISO SUPERIOR (PS) G 2 x 289,9 579,8 0 0


Q 2 x 121,2 242,4 0 0
PP 0,3 x 0,3 x 25 x 3,15 7,1 0 0
TOTAL 829,3 0 0

TÉRREO (TE) G 2 x 289,9 579,8 0 0


Q 2 x 121,2 242,4 0 0
PP 0,3 x 0,3 x 25 x 3,15 7,1 0 0
TOTAL 829,3 0 0

PILAR P2 - 30x30 cm - PILAR DE BORDA - ESFORÇOS POR PISO


Nk (kN) Mkx (kNm) Mky (kNm)
COBERTURA (CO) G 90,2 + 83,8 174,0 38,3 0
Q 5,9 + 7,4 13,3 3,4 0
PP 0,3 x 0,3 x 25 x 3,15 7,1 0 0
TOTAL 194,4 41,7 0

PISO SUPERIOR (PS) G 115,3 + 110,8 226,1 37,4 0


Q 33,7 + 46,3 80,0 15,7 0
PP 0,3 x 0,3 x 25 x 3,15 7,1 0 0
TOTAL 313,2 53,1 0

TÉRREO (TE) G 115,3 + 110,8 226,1 37,4 0


Q 33,7 + 46,3 80,0 15,7 0
PP 0,3 x 0,3 x 25 x 3,15 7,1 0 0
TOTAL 313,2 53,1 0

PILAR P1 - 30x30 cm - PILAR DE CANTO - ESFORÇOS POR PISO


Nk (kN) Mkx (kNm) Mky (kNm)
COBERTURA (CO) G 2 x 34,3 68,6 22,8 22,8
Q 2 x 2,2 4,4 1,5 1,5
PP 0,3 x 0,3 x 25 x 3,15 7,1 0 0
TOTAL 80,1 24,3 24,3

PISO SUPERIOR (PS) G 2 x 48,1 96,2 21,1 21,1


Q 2 x 14,0 28,0 6,2 6,2
PP 0,3 x 0,3 x 25 x 3,15 7,1 0 0
TOTAL 131,3 27,3 27,3

TÉRREO (TE) G 2 x 48,1 96,2 21,1 21,1


Q 2 x 14,0 28,0 6,2 6,2
PP 0,3 x 0,3 x 25 x 3,15 7,1 0 0
TOTAL 131,3 27,3 27,3

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 237


PILAR P8 - 30x30 cm - PILAR INTERNO DO 1º PAVIMENTO - ANÁLISE E DIMENSIONAMENTO

[PILAR]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 238


PILAR P8 - 30x30 cm - PILAR INTERNO DO 2º PAVIMENTO - ANÁLISE E DIMENSIONAMENTO

[PILAR]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 239


PILAR P2 - 30x30 cm - PILAR DE BORDA DO 1º PAVIMENTO - ANÁLISE E DIMENSIONAMENTO

[PILAR]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 240


PILAR P1 - 30x30 cm - PILAR DE CANTO DO 1º PAVIMENTO - ANÁLISE E DIMENSIONAMENTO

[PILAR]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 241


PILAR P8 - PILAR INTERNO - ARMAÇÃO

[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 242


10.7 - ANÁLISE, DIMENSIONAMENTO E
ARMAÇÃO DE BLOCOS SOBRE ESTACAS

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 243


PILAR P8 - 30x30 cm - PILAR INTERNO - ESFORÇOS POR PISO
Nk (kN) Mkx (kNm) Mky (kNm)
COBERTURA (CO) G 2 x 238,7 477,4 0 0
Q 2 x 21,0 42,0 0 0
PP 0,3 x 0,3 x 25 x 3,15 7,1 0 0
TOTAL 526,5 0 0
PISO SUPERIOR (PS) G 2 x 289,9 579,8 0 0
Q 2 x 121,2 242,4 0 0
PP 0,3 x 0,3 x 25 x 3,15 7,1 0 0
TOTAL 829,3 0 0
TÉRREO (TE) G 2 x 289,9 579,8 0 0
Q 2 x 121,2 242,4 0 0
PP 0,3 x 0,3 x 25 x 3,15 7,1 0 0
TOTAL 829,3 0 0

BLOCO B8 - 120x120x60 cm - BLOCO INTERNO - ESFORÇOS TOTAIS


Nk (kN) 4 ESTACAS φ = 23 cm
FUNDAÇÃO CO+PS+TE 526,5 + 829,3 + 829,3 2185,1
PP 1,2 x 1,2 x 0,6 x 25 21,6
TOTAL 2206,7 4 x 550 kN = 2200 kN

PILAR P2 - 30x30 cm - PILAR DE BORDA - ESFORÇOS POR PISO


Nk (kN) Mkx (kNm) Mky (kNm)
COBERTURA (CO) G 90,2 + 83,8 174,0 38,3 0
Q 5,9 + 7,4 13,3 3,4 0
PP 0,3 x 0,3 x 25 x 3,15 7,1 0 0
TOTAL 194,4 41,7 0
PISO SUPERIOR (PS) G 115,3 + 110,8 226,1 37,4 0
Q 33,7 + 46,3 80,0 15,7 0
PP 0,3 x 0,3 x 25 x 3,15 7,1 0 0
TOTAL 313,2 53,1 0
TÉRREO (TE) G 115,3 + 110,8 226,1 37,4 0
Q 33,7 + 46,3 80,0 15,7 0
PP 0,3 x 0,3 x 25 x 3,15 7,1 0 0
TOTAL 313,2 53,1 0

BLOCO B2 - 120x50x60 cm - BLOCO DE BORDA - ESFORÇOS TOTAIS


Nk (kN) 2 ESTACAS φ = 23 cm
FUNDAÇÃO CO+PS+TE 194,4 + 313,2 +313,2 820,8
PP 1,2 x 0,5 x 0,6 x 25 9,0
TOTAL 829,8 2 x 550 kN = 1100 kN

PILAR P1 - 30x30 cm - PILAR DE CANTO - ESFORÇOS POR PISO


Nk (kN) Mkx (kNm) Mky (kNm)
COBERTURA (CO) G 2 x 34,3 68,6 22,8 22,8
Q 2 x 2,2 4,4 1,5 1,5
PP 0,3 x 0,3 x 25 x 3,15 7,1 0 0
TOTAL 80,1 24,3 24,3
PISO SUPERIOR (PS) G 2 x 48,1 96,2 21,1 21,1
Q 2 x 14,0 28,0 6,2 6,2
PP 0,3 x 0,3 x 25 x 3,15 7,1 0 0
TOTAL 131,3 27,3 27,3
TÉRREO (TE) G 2 x 48,1 96,2 21,1 21,1
Q 2 x 14,0 28,0 6,2 6,2
PP 0,3 x 0,3 x 25 x 3,15 7,1 0 0
TOTAL 131,3 27,3 27,3

BLOCO B1 - 50x50x60 cm - BLOCO DE CANTO - ESFORÇOS TOTAIS


Nk (kN) 1 ESTACA φ = 23 cm
FUNDAÇÃO CO+PS+TE 80,1 + 131,3 +131,3 342,7
PP 0,5 x 0,5 x 0,6 x 25 3,8
TOTAL 346,5 1 x 550 kN = 550 kN

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 244


PERFIL DE SONDAGEM GEOTÉCNICA

[AREIA BRANCA ENGENHARIA]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 245


ESTACAS - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

[www.incopre.com.br]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 246


BLOCOS SOBRE ESTACAS - ANÁLISE E DIMENSIONAMENTO

[FUNDAÇÃO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 247


BLOCO SOBRE ESTACAS - ARMAÇÃO
1φ23 - 50 x 50 x 60 cm 2φ23 - 120 x 50 x 60 cm
5N1c.10 7N3c.18
N2-5φ10-180
N2 (0,2%Ac2/face) N4

10

4N2c.13
N1
5N1c.10

N1 N4-2x4φ8-170

30
7N1
40

N3
N1

N2 (2x12,5%As,AB)
110
40
Ac1 N4

N1 N2
N1-2x5φ10-180 N3-7φ8-190
N1 (0,2%Ac1/face) N3 (25%As,AB) N2-4φ8-160
(12,5%As,AB)

10
10

4N4c.15

4N4c.15
5N2c.10

108

25
45
40

45
N1-7φ16-200
(As,AB)

38 38 108
Ac2 N1

3φ23 - VAR x VAR x 60 cm 4φ23 - 120 x 120 x 60 cm


4N1
6N1 2N2 6N1
7N3c.16
N4 c.10
N4 N1
5N2c.12

N4
N1
6N1

5N2c.12
N1

N1
7N3c.16

N2
N3

N3
N2
N2 7N3c.18
N3 N2
2N2
c.10

N4
N3
N1
N1
6N1

N2 N3 N1
N4

4N1
4N1

N4
5N2c.12 7N3c.18 N4
7N3c.16

N4-3x5φ8-C4 N4-4x4φ10-170
L4b

30

(3x25%As,AB) (4x25%As,AB)
L4a 110

N3 N3
N3 N3
5N4c.11
5N4c.11

4N4c.15
4N4c.15

N2 N2

N1 N2 N1 N1 N2 N1
45

45

N1-3x4φ16-C1 N1-4x6φ16-200
(3x87,5%As,AB) (4x87,5%As,AB) NOTAS:
L1a 108
N3-3x7φ6,3-var N3-2x7φ8-160 1 – concreto fck = 25 MPa
(3x25%As,AB) (2x25%As,AB)
2 – aço fyk = 500 MPa
var 108
25

3 – medidas em cm
25
45

45

N2-3x5φ8-var N2-2x2φ16-200 4 – cobrimento das barras = 5 cm


(3x25%As,AB) (2x25%As,AB)
var 108
As,AB – armação de tração entre estacas para cada tipo de bloco (blocos sobre estacas - método das bielas e tirantes)
[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 248


10.8 - ANÁLISE, DIMENSIONAMENTO E
ARMAÇÃO DA ESCADA

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 249


ESCADA - ANÁLISE
Geometria e Espessura Média dos Degraus
27,5
10
θ
17,5 Espessura Média = [(17,5 + 11,9) + 11,9]/2

10/cosθ = 11,9 θ = 20,6 cm


32,6

cosθ = (27,5)/(32,6)

Carga Permanente (PP + PR), Diagrama de Momentos Fletores e Reações


G1 = 25 x 0,206 + 0,75 = 5,90 kN/m (5,90 x 2,20 = 4,79 x 2,71); G2 = 25 x 0,10 + 0,75 = 3,25 kN/m

Carga Variável, Diagrama de Momentos Fletores e Reações


Q1 = 3,0 kN/m (3,0 x 2,2 = 2,44 x 2,71); Q2 = 3,0 kN/m

Momento Fletor de Cálculo


Md = 1,4(MG + MQ) = 1,4(9,7 + 6,0) = 21,98 kNm/m
PP - peso próprio da escada; PR - peso de revestimento
[FTOOL]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 250


TABELA DE DIMENSIONAMENTO DE SEÇÃO RETANGULAR À MOMENTO FLETOR

[LAJE]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 251


ESCADA - ARMAÇÃO

[MUSSO]

Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 252

Você também pode gostar