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NOVO PLURAL 12 • SOLUÇÕES

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

PÁGS. 8-11
GRUPO I
1. O texto faz parte de um momento-chave da intriga principal − a revelação/reconhecimento
de que Carlos e Maria Eduarda são irmãos. É o Guimarães, tio de Dâmaso, recentemente
chegado de Paris, que revela a Ega essa relação de parentesco, preparando-se para lhe
entregar uma caixa com papéis de Maria Monforte.
2. Depois da terrível revelação, quando fica sozinho, à espera do Guimarães, Ega sente uma
profunda angústia, misturada com uma grande confusão emocional («como um sonâmbulo»).
Mas a certeza do parentesco de Carlos e Maria Eduarda começa a ser abalada pela
racionalidade de Ega, que começa a sentir-se incrédulo («subiu nele uma incredulidade»)
perante uma história tão incrível, uma «catástrofe de dramalhão». No entanto, regressando à
realidade, o peso da revelação provoca nele um abatimento que o conduz à aceitação da
verdade («Sim, tudo isso era provável»). A angústia, a incredulidade e o abatimento
provocados pela terrível revelação devem-se à fortíssima amizade que une Ega a Carlos e que
o faz antecipar o horrível sofrimento do seu maior amigo.
3. A luz na janela do quarto onde Guimarães fora buscar os papéis para Ega entregar a Carlos
é, claramente, o símbolo da verdade, da revelação. Uma «luz viva, numa janela aberta»,
como a verdade escondida, agora exposta. É mesmo o amigo de Carlos da Maia que o
pressente: «aquela luz viva, saída do alto, parecia ao Ega penetrar nessa intrincada desgraça,
aclará-la toda, mostrar-lhe bem a lenta evolução».
4. Como é comum nas cantigas de amigo, a rapariga confidencia à mãe, que a interroga, estar
a sofrer por amor. Ela sofre pelo amigo, pela sua ausência lembrada através da cinta que ele
lhe ofereceu e que ela usa à volta da cintura como símbolo do amor que os une.
5. O refrão «Alva é, vai liero», como acontece em muitas outras cantigas, só pode ser
entendido se o interpretarmos à margem do diálogo entre a mãe e a filha. O refrão funciona
como uma espécie de aparte que pode corresponder ao pensamento da rapariga que está com
o amigo, afastado de si pela chegada da madrugada. Essa voz interior pode ser dirigida a si
mesma ou ao amigo.

GRUPO II
1. C. 2. A. 3. D. 4. B. 5. A. 6. C. 7. B.
8. Cadeia de referência: congéneres − pessoas − cujo − quem − quem.
9. Oração: «As redes sociais não parecem ter mudado o perímetro do nosso abraço, as
medidas do coração».
Sujeito: a expressão sublinhada.
Oração: «diz o mesmo estudo»
Sujeito: a expressão sublinhada.
10. de valores: complemento do nome; das nossas relações: complemento do nome; do
outro lado da rua: modificador apositivo do nome.

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