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FORJAMENTO
RECIFE
2017
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................... 1
1.1 Motivação .............................................................................................. 1
1.2 Objetivos ............................................................................................... 1
2. METODOLOGIA ...................................................................................... 2
CONCLUSÃO .............................................................................................. 22
REFERÊNCIAS ............................................................................................ 23
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1. INTRODUÇÃO
1.1 Motivação
Esse trabalho fala sobre um dos processos de fabricação por conformação mais
usado na indústria moderna, que é o processo de fabricação por forjamento.
Processos de fabricação que operam por meio de conformação mecânica, forne-
cem a forma final ao produto através de deformações plásticas a frio ou a quente
sobre o material e o forjamento faz parte desse tipo de processo de conformação
plástica através de golpes e compressões sobre a peça.
É notório a importância do forjamento para a indústria, sendo um processo bastante
antigo que é usado desde a época medieval, onde lá era feito com a intenção de se
obter instrumentações de guerra, utensílios rurais, etc.
1.2 Objetivos
Através da leitura desse trabalho, o leitor vai obter um enriquecimento técnico maior
sobre o tema e despertar a curiosidade e o interesse para um posterior aprofunda-
mento em referências bibliográficas e sites sobre tema abordado. O que é apresen-
tado aqui é feito com a intenção de mostrar um conteúdo geral sobre o processo de
forjamento, porém será dado de uma maneira técnica para que sejam passadas infor-
mações suficientes sobre os procedimentos que acontecem no processo.
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2. METODOLOGIA
O conteúdo apresentado aqui teve sua base de busca feita em sites específicos que
tratam de conformações plásticas e processos de fabricação, bem como bibliografias
referentes ao tema.
Fala-se no desenvolvimento desse trabalho, basicamente da importância do processo
de forjamento para a indústria mecânica e para os processos de fabricação, as van-
tagens e desvantagens, das etapas do processo, dos produtos que são fabricados,
etc.
Imagens e ilustrações serão usadas pra representar o que será exposto aqui com a
realidade presente nas indústrias.
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Estiramento;
Corte;
Dobramento;
Embutimento;
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4. FORJAMENTO (FORJARIA)
Como já foi dito anteriormente, o processo de fabricação por forjamento (ou forjaria),
é um processo de conformação mecânica (conformação plástica) usado para dar
forma aos materiais através de martelamento ou esforços de compressão. É um pro-
cesso bastante antigo e prático, onde com o passar dos anos vem ganhando adapta-
ções e modernizações com relação aos processos de execução do trabalho.
O forjamento é a maneira mais antiga de conformação que se conhece e beneficia-
mento dos metais.
Forja pesada: É usado para a fabricação de peças grandes, com elevado número
de operadores e prensas de enormes proporções (prensas robustas), mão de obra
especializada. Sua aplicação é para pelas de aplicações especificas e de tama-
nhos grandes. A força das prensas utilizadas em forja pesada varia de 3000 e
15000 toneladas. Uma prensa de 6000 toneladas pode ser aplicada para estirar
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lingotes com cerca de 2,5 m de diâmetro e 120 toneladas (peso de 120000 kgf do
lingote).
Para o forjamento a quente, tem-se que o processo ocorrerá a uma temperatura acima
da temperatura de recristalização para um determinado material, que no caso de aços
e ferros fundidos (ligas do sistema Fe-C) se refere ao ponto em que existe uma ho-
mogeneidade da estrutura austenita na composição cristalina do material. No final da
conformação, existe a formação de rebarba, devido ao excesso de material. No forja-
mento convencional a quente o peso do forjado pode atingir o dobro do usinado, e sua
rebarba representa de 20 a 40% de seu peso, aumentando os custos com a compra
de material, sua manipulação, armazenagem, aquecimento até temperatura de forja-
mento e usinagem. O processo de forjamento a quente geralmente começa pelo corte
das barras, em guilhotina, para obtenção dos tarugos. Os tarugos passam por um
forno contínuo para serem aquecidos e posteriormente forjados em prensa. O forja-
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mento deverá ocorrer em duas ou mais etapas que permitam o preenchimento ade-
quado das matrizes. As rebarbas do forjado são retiradas, em uma operação de corte,
imediatamente após o forjamento. Após o corte, os forjados são tratados termica-
mente para obter-se uma microestrutura adequada à usinagem.
No forjamento a frio, não existe a retirada de material, existindo assim uma elevada
precisão dimensional na peça final. O forjamento a frio consiste em amassar um corpo
rígido, que é levado a uma determinada forma que se deseja pelo deslocamentos de
partículas da microestrutura cristalina do material. O volume do material que participa
da conformação não sobre alterações, logo não vai existir perda de material no pro-
cesso de finalização da conformação.
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O material sofre a conformação entre duas matrizes planas com formatos (em geral)
simples, que normalmente não entram em contato. É bastante usado para fabricação
de peças grandes, com formas simples (p. ex., eixos de navios e de turbinas, ganchos,
correntes, âncoras, alavancas, excêntricos, ferramentas agrícolas, etc.) e em número
reduzido, e também para pré-conformar peças que serão submetidas em instantes
posteriores a operações de forjamento dadas de maneiras mais complexas (peças
forjadas com mais detalhes e características). Como exemplos de peças produzidas
por este processo têm-se eixos de navios e de turbinas, ganchos, correntes, âncoras,
alavancas, etc. O forjamento com matriz aberta, divide-se em procedimento unitários
(operações unitárias). São operações realizadas de maneiras simples para a confor-
mação por forjamento, empregando-se matrizes abertas/livres ou ferramentas com
características especiais, podendo ter as finalidades de:
g) Furação;
m) Expansão: Visa alargar uma fenda ou furo, fazendo passar através do mesmo uma
ferramenta de maiores dimensões, geralmente se segue ao fendilhamento. Como eta-
pas de forjamento podem ser ainda executadas operações de corte, dobramento, cur-
vamento, torção, entalhamento, etc;
O material sofre o processo de conformação onde duas metades de uma matriz que
possuem impressões no formato que deseja-se a peça final.
A deformação do material ocorre com a aplicação de pressões altíssimas, em uma
cavidade fechada e outra que está semi-fechada, permitindo que as peças forjadas
possuam tolerâncias dimensionais menores do que existiria se a matriz fosse do tipo
aberta (conformação livre).
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A prensa mecânica é o equipamento mais utilizado depois do martelo. Ele pode ser
constituído internamente de um par biela-manivela (mecanismo de 4 barras), onde o
movimento de rotação dado por um motor por transmissão de correias transformasse
em movimento linear para a massa superior da prensa.
De maneira a melhorar a rigidez dessas prensas mecânicas, foram criadas as prensas
excêntricas que foram desenvolvidas com variações no mecanismo biela/manivela,
com o surgimento das prensas excêntricas com tesoura e com cunha.
Com relação ao curso do martelo, o curso é pequeno e o máximo de carga é obtido
quando a massa superior está a aproximadamente 3 mm acima da posição neutra
central. Existem prensas de 300 a 12000 toneladas onde a pancada da prensa é dada
por um carregamento (aplicação da carga) crescente e não necessariamente um cho-
que de impacto. Nesse tipo de prensa as matrizes sofrem menos e não precisam ser
tão maciças, porém possuem alto custo quando comparado aos martelos.
Prensa mecânica
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As prensas hidráulicas são mais caras (em geral) do que as prensas mecânicas e do
que os martelos de forja.
Prensa de fuso
4.3.4 Martelo
trincas superficiais;
Trincas nas rebarbas;
trincas internas no material;
Incrustações de óxidos que ficam presas na peça algumas vezes;
Descabornetação ou perda de carbono de forma superficial;
Desvantagens:
Os equipamentos usados no processo possuem alto custo (em geral);
As peças quando encerram o processo de forjamento vão precisar (em geral) de
um processo de usinagem para conferir melhor acabamento;
Vantagens:
O custo de fabricação é mínimo devido a baixa perda de material durante o pro-
cesso;
É possível alinhas as fibras de forma a diminuir as tensões no material durante o
processo;
Propriedades mecânicas da peça pode ser melhorada com um controle das defor-
mações;
4.6 Aplicação
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
http://www.cimm.com.br
http://slideplayer.com.br/slide/1613356/
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAe4r8AL/resumo-sobre-processo-for-
jamento
http://www.fbmferramentas.com.br/forjaria/processo-forjamento.html
https://professormarciogomes.files.wordpress.com/2008/09/aulas-6-e-7-for-
jamento.pdf
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