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Sérgio Richard Harrison

Regime Laboral

1º Teste de Direito de Energia II

1. Existem 3 tipos de concessão de energia eléctrica, nomeadamente, produção,


transporte, distribuição e comercialização.

Vicissitudes da concessão de produção, este caracteriza-se especificamente de acordo


com a produção da própria energia eléctrica e não pode interferir em outros tipos de
concessão uma vez que atribui-se a concessão de produção apenas.

Vicissitudes da concessão de transporte, este tipo de concessão materializa-se quando


exista uma produção e seja necessária apenas efectuar o seu devido transporte, assim
sendo esta concessão só funciona quando exista uma produção.

Vicissitudes da concessão de distribuição e comercialização, no que se refere a este tipo


de concessão importa avançar que esta seria a fase final dos diferentes modos de
concessão uma vez que neste sentido já existe a produção assim como o transporte
faltando nesta concessão a distribuição e a sua posterior comercialização, importando
salientar que estas concessões estão ou são feitas de formas isoladas como a própria lei
estabelece.

Do que acima foi exposto, importa referir que encontramos o seu sustento lega nos
termos do artigo 9º da lei 21/97, de 1 de Outubro.

2. O concessionário pode efectuar a renovação da licença de acordo com os requisitos


constantes na lei, nomeadamente:

 O concessionário tenha cumprido com as suas obrigações nos termos do contrato


de concessão;
 O concessionário apresente um programa de exploração e estudos técnico-
econ6micos que garantam as melhores condições da sua operação.

E esta renovação tem duração de 50 anos, como se depreende no artigo 12º da lei 21/97,
de 1 de Outubro.
3. A concessão pode extinguir-se nos seguintes termos:

Pelo decurso do prazo da concessão sem que ocorra a prorrogação, pela revogação e
pela rescisão, de acordo com o nº 1º do artigo 23º da lei 21/97, de 1 de Outubro
conjugado com o artigo 34º do Decreto nº 8/2000 de 20 de Abri1.

4. Importa aqui avançar que estamos diante do crime de furto neste acto uma vez que C
comercializou produtos de alumínio ao seu amigo D visto que esta conduta é punível
nos termos da lei de energia, e neste caso o autor do crime é o C visto que este vendeu
ao C, de acordo com o nº 2º do artigo 35º da lei 21/97, de 1 de Outubro conjugado com
o artigo 270º da lei 24/2019 de 24 de Dezembro e o C já que comprou será o encobridor
de acordo com o nº 3º do mesmo artigo, e tal se aplica nos casos deste não conseguir
provar a proveniência dos bens. Cabe ao autor e ao encobrir fazer o ónus da
proveniência destes bens que comercializam.

5. Preliminarmente o direito de ambiente pode intervir sim, uma vez que as praticas do
fornecimento da energia eléctrica deve ser feita de acordo com os princípios ambientais
garantindo o equilíbrio ecológico e a conservação e a preservação do meio ambiente,
nestes termos as concessionarias no estabelecimento de instalações eléctricas devem
escolher a implantação mais conveniente tendo em conta as preocupações ambientais e
paisagísticas e os sistemas ecológicos atravessados. Porque o fornecimento da energia
eléctrica não pode ser factor condicionante do desequilíbrio do meio ambiente por isso a
preocupação maior para salvaguarda do meio ambiente é o uso de energias renováveis,
de acordo com o nº 2º do artigo 31º da lei 21/97, de 1 de Outubro.

6. Diante desta hipótese importa referir que B ao decidir fazer ligação da energia
eléctrica para sua casa mas que em contrapartida tenha que retirar da casa do vizinho X
mediante o pagamento de uma quantia mensal, acaba violando aqui aquilo que é a regra
de do sector energético uma vez que para que uma residência tenha acesso a energia
eléctrica é necessário que esta firma um contrato com a entidade responsável que tutela
este sector ou com o concessionário que faz o devido transporte e distribuição, nestes
termos o estamos diante de um crime de furto de energia eléctrica uma vez que
emprega-se aqui um meio fraudulento que permita utilizar energia sem que tenha sido
firmado um contrato ou ate mesmo que dolosamente tenha desviado circuitos eléctricos,
nos termos do nº 1º do artigo 35º da 21/97, de 1 de Outubro conjugado com o artigo 270
da lei 24/2019 de 24 de Dezembro.

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