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Anotações do Aluno

Aula Nº 4 – Negócios Inteligentes


com BI – Business Intelligence
Objetivos da aula:
Nesta quarta aula, estudaremos a situação de estado da arte a que tendem
a chegar os sistemas de informação: cada vez mais, a inteligência artificial
tenderá a administrar a empresa.

Na aula passada, analisamos os sistemas de informações voltados para a


tomada de decisões estratégicas e operacionais. Ficaram tão sofisticados e
analíticos que, hoje, são instrumentos imprescindíveis para planejamento
empresarial.

Aula 04 - Negócios Inteligentes com BI – Business Intelligence


Nesta aula, iremos constatar que os sistemas estão a cada dia mais
“inteligentes”, embora eles ofereçam o grande perigo de engessar as
empresas, como estudamos na segunda aula. Porém, na medida em que
eles se tornarem mais “inteligentes”, esse perigo tende a ser reduzido.

1. SISTEMA INTELIGENTE COMO GENTE


Gestão de Sistemas de Informação

Antes de dar continuidade aos sistemas cada vez mais “inteligentes”, cabe a
seguinte pergunta: o que é inteligência?

Até hoje, ninguém soube definir o que é inteligência. Apenas temos uma
vaga idéia sobre comportamento inteligente. O que é comportamento
inteligente?

Comportamento inteligente é aquela conduta racional e estudada


para tomar determinadas decisões e ações, com o objetivo de obter
resultados desejados por um agente. Portanto, comportamento
inteligente é a grande característica do humano, que tem possibilitado a

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ele dominar outros animais, outras espécies vivas e o meio ambiente no


planeta Terra.

O fato é que esse humano, com seu comportamento inteligente, por fim
criou uma máquina à sua semelhança: não com comportamento inteligente
humano, mas com inteligência artificial – tanto que, nos primórdios do
computador, esta era chamada de “cérebro” eletrônico.

O que é Inteligência Artificial?

Rosini e Palmisano (2003) destacam duas definições sobre Inteligência


Artificial (IA):

1a) Uma, de Robert I. Levine, que diz: “A inteligência artificial (IA) é simplesmente
uma maneira de fazer o computador pensar inteligentemente”;

2a) E a outra, de Elaine Rich e Kevin Knight: “Inteligência Artificial é o estudo

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de como fazer os computadores realizarem coisas que, no momento, as
pessoas fazem melhor”.

Observa-se, portanto, que aumentando a Capacidade de Armazenamento


de computadores, processam-se progressivas informações, com o
concomitante aumento da sua Capacidade de Processamento. Daí,
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cada vez mais os computadores fazem jus às duas definições acima, não é
mesmo?

Só para relembrar, nos velhos tempos dos mainframes (computadores de


grande porte) e nos primórdios dos microcomputadores, qualquer usuário
teria de conhecer e digitar as chamadas linhas de comando, por exemplo:

Copy a: Arquivo1 b: Arquivo2

Ao longo do tempo, esses horrorosos comandos (para os leigos, pois os


técnicos adoram) foram substituídos por menus e ícones mais amigáveis,
como conhecemos hoje – isto é, computadores ficaram mais inteligíveis e
interessantes, tornaram-se User Friendly.

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Concomitante a esse avanço inteligente – técnica User Friendly – os


computadores tornaram-se também PnP – Plug and Play, ou “ligue e saia
jogando” (ou usando ou trabalhando). Os mais antigos sabem como era
complicado conectar uma impressora no computador e fazê-lo imprimir.
Hoje, não, é possível comprar uma impressora (ou qualquer outro
dispositivo de Entrada/Saída), só conectar seus cabos de força e de dados ao
microcomputador e pronto! Pelo menos o Windows, dentre outros sistemas
operacionais, reconhece o dispositivo e instala o seu respectivo driver que
já vem inserido no seu banco de dados; senão, direciona para ser instalado
a partir de um dispositivo de Entrada/Saída.

Além disso, sistemas operacionais, como Windows, dispõem de rotinas de


detecção e autocorreção de erros lógicos em dispositivos, como discos
rígidos (HDs – Hard Disks), o que, sem dúvida, é um recurso adicional de
“inteligência”.

Como se tudo isso não bastasse, cada vez mais é possível personalizar

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seu Windows e ele, automaticamente, “trabalha” conforme parâmetros de
personalização que você define e vai “aprendendo” a sua maneira de utilizar
o microcomputador. Cada vez mais sistemas operacionais e aplicativos
fazem uso dos chamados algoritmos de aprendizado, que “captam”
o comportamento inteligente do seu operador – por exemplo, fazem
estatísticas de websites que você mais visita, tipos de documentos com que
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você mais trabalha, e assim por diante. Em outras palavras, cada vez mais
seu computador tem a sua cara e o seu jeitão de ser. Ele está deixando de
ser aquele admirável Frankstein dos velhos tempos dos mainframes.

Assim, computadores estão se tornando, a cada dia, mais inteligentes


– adquirindo comportamento inteligente. Seus sistemas de informação
também. Existe toda uma inteligência por trás disso – uma Inteligência
Artificial comandando negócios. Dizem que é Business Intelligence.

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2. NEGÓCIOS INTELIGENTES COM BI – BUSINESS


INTELLIGENCE GERENCIAIS
Estamos no Mundo do Business Intelligence (VIEIRA, 2003) – como no
filme Matrix (IRWIN, 2003), máquinas inteligentes dirigindo pessoas e
negócios. Um núcleo inteligente central integrando e analisando as caóticas
informações de dentro e fora das empresas em tempo recorde, para que
executivos tomem decisões estratégicas antes que seus concorrentes o
façam.

Esse núcleo inteligente central do Business Intelligence constitui-se de


um Data Warehouse (HARRISON, 1998), que só foi possível desenvolver,
com a altíssima capacidade de armazenamento dos discos rígidos de
hoje. E, para trabalhar esse Data Warehouse, só mesmo as ferramentas
OLAP e Data Mining, que consagram de vez a gigantesca capacidade
de processamento dos processadores de hoje. Tudo isso, além de todo o

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aparato de sistema de informações que estudamos até agora.n

Afinal, o que é um Data Warehouse?

Data Warehouse é um Depósito de dados brutos, selecionados,


resumidos, validados e estruturados em linhas e colunas de Bancos
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de Dados Relacionais e/ou Bancos de Dados Multidimensionais,


acessível e passível de ser compartilhado por múltiplos aplicativos em
rede. Praticamente todas as informações que uma empresa necessita, hoje,
podem ser armazenadas em um Data Warehouse.

OLAP – Online Analytic Processing – e Data Mining são pacotes de


software que acessam o Data Warehouse e transformam dados nele contidos
em informações formatadas, para atender aos tomadores de decisão.
O Business Intelligence pode fornecer as mais diversas informações
analíticas sobre os 4 Ps de Marketing da empresa sobre os 4 Ps do mercado,
sob a forma de relatórios, inclusive com gráficos. Informações, tais como as
listadas a seguir, podem ser facilmente obtidas:

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Produtos mais vendidos por Praça, incluindo os de seus concorrentes;

Desempenho por Praça e por Unidade de Negócios;

Análise de Mercado Concorrencial e Tendências;

Análise do Mercado Consumidor e Tendências; e assim por diante.

Sistemas de Informação tornaram-se tão complexos que cada vez mais


empresas usuárias têm menos condições organizacionais, técnicas e
financeiras para desenvolverem-nos internamente. Não basta apenas
escolher e implementar um determinado sistema de informação.
Necessitam não só de fornecimento de pacotes de software customizáveis
(parametrizáveis e personalizáveis para cada tipo de empresa), mas também
de uma consultoria em administração de empresas especializada (há várias
empresas), ou então, a empresa deve dispor de uma equipe qualificada
tecnicamente em Administração. (Você está estudando para fazer parte

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dessa equipe, não é?)

Como já deve estar percebendo, se, de um lado, o computador “roubou” dos


humanos o emprego em atividades repetitivas e facilmente processáveis
por ele, de outro lado, essa informatização passou a exigir empresas e
profissionais capacitados tecnicamente em Administração, não somente
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aquela capacidade gerencial de comandar profissionais e tomar decisões,


que ainda hoje tanto se fala em Administração, mas aquela capacidade
técnica. Capacidade técnica de saber fazer; capacidade técnica de utilizar,
implementar e administrar recursos de Tecnologia da Informação para as
mais diversas atividades, como Marketing, Finanças, Produção, Pessoal,
dentre outras; capacidade técnica de esboçar um Planejamento de
Marketing, adotar e implementar, sistematicamente, estratégias vencedoras;
capacidade técnica de esboçar um Planejamento Financeiro, adotar e
implementar sistematicamente estratégias lucrativas, maximizando receitas
e minimizando custos; capacidade técnica de esboçar um Planejamento e
Controle da Produção e controlar processos fabris; capacidade técnica de
instituir Política de Pessoal e Terceiros, para obter adesão e comprometimento
de profissionais com missão e objetivos empresariais.

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Então, você está estudando e sendo treinado para adquirir e desenvolver


todas essas capacidades. E o Business Intelligence pode ser uma ferramenta
que auxilia profissionais e empresas a alavancarem de forma mais eficiente
e rápida, a desenvolverem essas capacidades técnicas.

Então, quais empresas fornecem pacotes de Business Intelligence?

Quatro empresas dominam o setor de fornecedores de soluções de Business


Intelligence no Brasil: Business Objects – http://www.businessobjects.
com.br/; Cognos –http://www.cognos.com/latin/br/products/index_
p.html;Hyperion – www.hyperion.com.br; e MicroStrategy – www.
microstrategy.com.br. Há inúmeras outras empresas. Outras, como as já
tradicionais IBM – www.ibm.com.br, HP – www.hp.com.br, Microsoft – www.
microsoft.com.br e Oracle – www.oracle.com.br, ainda não deram notícias
sobre Business Intelligence.

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Preço? Depende do tamanho do pacote, que pode ir de alguns milhares a
milhões de reais.

Mas o Business Intelligence está apenas sinalizando o estado da arte a que


tendem a chegar os sistemas de informação: cada vez mais a inteligência
artificial tende a administrar a empresa, automaticamente, como
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analisaremos a seguir.

3. O ESTADO DA ARTE EM NEGÓCIOS, COM BPM


– BUSINESS PERFORMANCE MANAGEMENT
O BI – Business Intelligence suporta cada vez mais o chamado BPM –
Business Performance Management, que também é conhecido por EPM
– Enterprise Performance Management e CPM – Corporate Performance
Management.

Você está pensando que BPM é apenas um novo jargão técnico na área de

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Tecnologia da Informação? Não, não é. É tendência irreversível – a fronteira


final da integração entre sistemas de informações.

É a tão sonhada administração integrada entre níveis estratégico, tático


e operacional. Após a integração de sistemas gerenciais com sistemas
estratégicos e o desenvolvimento do BSC, só faltava integrar os sistemas
transacionais, constituindo um todo integrado – da estratégia à ação.

As empresas necessitam rapidamente transformar informações que


chegam em ações corretivas e/ou de aprimoramento contínuo. Elas
exigem, a cada dia, que os sistemas analíticos sejam integrados aos
processos operacionais, isto é, que operem em tempo real – na medida
em que fatos empresariais acontecem. É aqui que entra o BPM.

Assim, a tendência do BPM é o de integrar atividades de pensar (tomada


de decisões e planejamento estratégico) com as de fazer (operacional),
ou seja, integrar atividades que Taylor (1985) separou - e que foi a grande

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solução para administrar negócios em sua época, isto é, doravante, cada vez
mais a divisão do trabalho nas empresas tende a adquirir outros contornos
– cada vez mais máquinas inteligentes participarão de atividades fabris e
burocráticas e até controlarão tais atividades - uma verdadeira revolução na
administração de negócios.
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Além daqueles quatro fornecedores de soluções de Business Intelligence no


Brasil, vários outros, inclusive as gigantes Microsoft e IBM, estão aprimorando
seus serviços e pacotes de software em seus centros de pesquisa, para
chegarem a esse nível de integração.
A esse nível de perfeição, um BPM efetuará um ciclo completo da
Administração, isto é, o chamado PLAN-DO-CHECK-ACTION ou PDCA. Em
outras palavras, sistemas de informação como BPM progressivamente irão:

1o. planejar atividades;

2o. executar atividades de acordo com o planejado;

3o. comparar resultados com o planejado;

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4o. tomar providências corretivas e/ou de aprimoramento de acordo com


os resultados.

Ora, nos primórdios, computadores apenas auxiliavam na execução de


atividades empresariais, com sistemas transacionais, como o de Faturamento;
depois, começaram a suportar atividades de planejamento. Tanto em umas
como em outras, havia a necessidade de grande participação de uma
equipe razoável de profissionais competentes, não só para tomar decisões,
mas também para digitar dados nos sistemas.

Doravante, computadores não só compararão resultados com o planejado,


mas também tomarão providências corretivas e/ou de aprimoramento de
acordo com os resultados computados! Inclusive, controlarão atividades
em rede Internet, em tempo real.

Por enquanto, sistemas como BPM já tomam decisões rotineiras sem risco,
por exemplo, em supermercados. Próximo a um determinado nível mínimo

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de estoques, automaticamente o sistema dispara um pedido de reposição
de produtos a fornecedores que fazem parte do Supply Chain Management
System.

Praticamente, tudo está sendo integrado dentro das empresas e também


o será para fora delas! A tendência é a de integrar todos os stakeholders.
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Stakeholders é o nome que norte-americanos cunharam para caracterizar


todos os agentes que estão envolvidos diretamente com os negócios de
uma empresa. Então stakeholders são clientes, fornecedores, parceiros,
órgãos governamentais, funcionários, acionistas e representantes de
empresa.

O fato é que, audaciosamente, chegamos aonde nenhum homem jamais


esteve: computadores cada vez mais se ocupando de afazeres, que
antes eram reservadamente de humanos. Não é à toa que o fenômeno
desemprego é mundial. E mais uma vez nos vem à mente o filme Matrix
– em que computadores marginalizam e controlam humanos.

Na próxima aula, também nos sentiremos em Matrix, adentrando o Mundo

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Virtual. Aguarde!

Até lá, consulte interessantes livros da bibliografia. E treine um pouco,


respondendo às seguintes perguntas:

1) Cite e explique quatro fatores de inteligência artificial que fazem com que
computadores de hoje funcionem com comportamento inteligente.

2) O que um Business Intelligence é capaz de proporcionar às empresas?

3) Qual é a relação do BPM com PDCA?

4) Qual será o grande impacto do BPM para a humanidade?

Bibliografia

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HARRISON, Thomas H. Intranet Data Warehouse. São Paulo: Berkeley Brasil,
1998.

IRWIN, William. Matrix – Bem-vindo ao Deserto do Real. São Paulo: Madras,


2003.

ROSINI, Alessandro Marco; PALMISANO, Angelo. Administração de Sistemas


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de Informação e a Gestão do Conhecimento. São Paulo: Pioneira Thomson


Learning, 2003.

SIMON, Alan R.; SHAFFER, Steven L. Data Warehousing and Business Intelligence
for e-Commerce. San Francisco: Morgan Kaufmann Publishers, 2001.

TAYLOR, Frederick Winslow. Princípios de Administração Científica. São Paulo:


Atlas, 1985.

Revistas
VIEIRA, Eduardo. QI Turbinado – Como o business intelligence, com suas

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promessas e limitações está mudando a vida das corporações, ao facilitar


a tomada de decisões estratégicas e o fluxo da inteligência. Info Corporate
São Paulo: Abril, n. 2. mar. 2003.

Webgrafia
BUSINESS OBJECTS. Disponível em: http://www.businessobjects.com.br/.

COGNOS. Disponível em: http://www.cognos.com/latin/br/products/


index_p.html.

HYPERION. Disponível em: www.hyperion.com.br.

HP. Disponível em: www.hp.com.br.

IBM. Disponível em: www.ibm.com.br.

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MICROSOFT. Disponível em: www.microsoft.com.br.

MICROSTRATEGY. Disponível em: www.microstrategy.com.br..

ORACLE. Disponível em: www.oracle.com.br.


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