Você está na página 1de 3

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


CEEBJA GENERAL RABELO - Rio Negro- PR
Site: www.ronceebjarionegro.seed.pr.gov.b Email: ceebjarionegro@gmail.com
Rua Marechal Floriano Peixoto, 420 – Vila Militar 1º SEMESTRE 2021
Fone/Fax:(0XX47) 3643-7855
COMPONENTE CURRICULAR: Nivelamento
ENSINO CEEBJA
SEMESTRE DO CURSO: 3 TURNO: Noturno SALA
PROFESSOR(A): Murilo Biudes Schimmelpfeng
ALUNO (A):
ATIVIDADE Nº 01 DATA DA ENTREGA: 01/03/2021
Orientações sobre a atividade: Ler e responder os exercícios.
Indicar a fonte de pesquisa: Tudo o que você precisa já está no texto.
Avaliação: Serão avaliados a compreensão e a resolução correta dos exercícios.
Devolver dia:15/03/2021

A FORMAÇÃO DA PÓLIS GREGA

A pólis foi uma das mais importantes experiências desenvolvidas em toda a


Antiguidade. Em sua compreensão mais simples, a pólis corresponde às diversas
cidades-Estado que se formaram no território grego entre o final do Período Homérico
e o desenvolvimento do Período Arcaico. A princípio, o Período Homérico (XII a.C. –
VIII a.C.) ficou conhecido pela formação das chamadas comunidades gentílicas. Estas
consistiam em pequenas unidades agrícolas autossuficientes, nas quais todas as
riquezas eram produzidas de forma coletiva. À frente desse grupo tínhamos o pater,
uma espécie de patriarca que determinava a organização das ações a serem
desempenhadas por todos que compartilhavam aquele mesmo espaço.
A falta de terras e o uso de técnicas de plantio primitiva, estabeleceram um
crescimento populacional maior que a produção agrícola das comunidades gentílicas,
possibilitando que o caráter coletivo dos genos fosse perdendo espaço para outro tipo
de configuração social. Os membros mais próximos ao pater passaram a integrar uma
restrita classe de proprietários de terras que eram subordinados aos outros integrantes
da comunidade. Os parentes mais próximos do pater se transformaram nos
integrantes da classe dos Eupátridas, termo grego que significava o mesmo que “bem-
nascido”. Abaixo deles os Georgoi (“agricultores”), que formavam a classe de
pequenos proprietários de terras ainda existentes. Por fim, no estrato mais baixo
dessa formação social, estavam os Thetas (“marginais”), que não tinham qualquer tipo
de propriedade. Além da terra, os Eupátridas controlavam a terra, organizaram os
instrumentos e instituições responsáveis pelas decisões políticas, religiosas e todas as
outras manifestações que reafirmassem o poder dessa classe dirigente. Temos de tal
modo, a organização de uma aristocracia que se organizava a partir da maior riqueza
daqueles tempos: a terra.
Já que a propriedade da terra estabelecia disputas de poder, alguns genos passaram
a se mobilizar em defesa de seus territórios. Tínhamos assim, a formação das fratrias,
que eram formadas como meio de preservação das terras. As fratrias também se
uniriam coletivamente para a organização das tribos, que também desempenhavam –
em uma escala mais ampla – a defesa das terras dos genos pertencentes a uma
determinada região. Quando as demandas políticas dessas comunidades se tornavam
cada vez mais recorrentes, vemos que essas associações de cunho militar passaram
a ter outro significado. O agrupamento das tribos e a influência dos Eupátridas
determinaram a formação das primeiras cidades-Estado, ou seja, as pólis gregas. Em
muitas dessas pólis a povoação se desenvolvia em torno da acrópole. Situada no
ponto mais alto da cidade, esse espaço congregava os palácios e templos de uma
pólis. Por meio da criação da pólis, determinamos o estabelecimento de uma
aristocracia responsável pelo destino político de toda uma população. A formação das
pólis instituiu um espaço em que diferentes formas de organização políticas foram
criadas e desenvolvidas. Ao racionalizar a vida em sociedade, a pólis abre caminho
para outros tipos de experiência política, resultando na implementação da Democracia.
Por volta de 510 a.C. a Democracia surge em Atenas através da vitória do político
aristocrata grego Clístenes. Considerado o "Pai da Democracia", ele liderou uma
revolta popular contra o último tirano grego, Hípias, que governou entre 527 a.C. e 510
a.C. Após esse evento, Atenas foi dividida em dez unidades denominadas “demos”,
que era o elemento principal dessa reforma e, por esse motivo, o novo regime passou
a se chamar “demokratia”. Atenas possuía uma democracia direta, onde todos os
cidadãos atenienses participavam diretamente das questões políticas da polis.
(ADAPTADO. SOUSA, Rainer Gonçalves. "A formação da pólis grega"; Brasil Escola.
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/a-formacao-polis-grega.htm.
Acesso em 10 de fevereiro de 2021).

Exercícios

1- (Enem 2019) A soberania dos cidadãos dotados de plenos direitos era


imprescindível para a existência da cidade-estado. Segundo os regimes políticos, a
proporção desses cidadãos em relação à população total dos homens livres podia
variar muito, sendo bastante pequena nas aristocracias e oligarquias e maior nas
democracias. (CARDOSO, C. F. A cidade-estado clássica. São Paulo: Ática, 1985).
Nas cidades-Estado da Antiguidade Clássica, a proporção de cidadãos descrita no
texto é explicada pela adoção do seguinte critério para a participação política:
a) Controle da terra.
b) Liberdade de culto.
c) Igualdade de gênero.
d) Exclusão dos militares.
e) Exigência da alfabetização.

2-Preencha a lacuna:
A __________ foi um regime político criado e adotado em Atenas, no período da
Grécia Antiga.
a) ática
b) democracia
c) ditadura
d) monarquia
e) talassocracia

Você também pode gostar