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“Aqueles que abrem mão de uma liberdade essencial por uma segurança temporária não

merecem nem liberdade e nem segurança”.

BENJAMIN FRANKLIN

Antes de mais nada, acho interessante fazermos um breve


rastreamento na história das discussões sobre o tema do
desarmamento no Brasil.

Poderíamos falar sobre a primeira restrição chamada de Ordenações


de Filipinas, feitas por Portugal a todas as colônias portuguesas.

Ou então no Brasil Império em que Diego Antônio Feijó, o então


“administrador” do Brasil, com medo das inúmeras revoltas que
estavam ocorrendo, proibiu a criação de milícias, fazendo
exatamente o contrário do que ocorria nos EUA, onde justamente se
fomentou a criação de milícias para a defesa do país contra
ameaças externas e internas.

Se avançarmos mais um pouco, chegamos em Getúlio Vargas, que


após a revolução de 32, sancionou uma lei que proibia a criação de
fabricas civis destinadas a armas e munições.

Quem sabe se cutucarmos as feridas de nossa história com o Regime


Militar, com uma lei que endurecia ainda mais o R105 (Regulamento
de fiscalização de produtos controlados pelo exército).

Passaríamos pelo Socialista Fernando Henrique Cardozo que em


1997 com seu decreto de lei, que tinha como objetivo o registro de
todas as armas, cumpriu exatamente como manda a cartilha da
Sociedade Fabiana.
“Procure catalogar todos aqueles que possuam armas de fogo, para que elas
sejam confiscadas no momento oportuno, tornando impossível qualquer
resistência à causa”

Lenin

Terminaríamos o rastreamento dessa história com o estatuto iniciado


em 2003, o qual abriu as portas para o desarmamento total da
população.

MÚSICA

Estávamos fazendo um breviário da história do desarmamento no


Brasil.

O fato é que não precisávamos ir muito longe, bastava você


conversar com aquele seu tio-avô que está agora na varanda, com
seu “paiero” em uma mão, e uma cuia de mate na outra, pra não
dizer, tomando aquela “branquinha”, por que ninguém é de ferro né!
Logo descobriríamos como era tratado o assunto das armas a 40 ou
50 anos atrás.

O problema é: O que realmente está em discussão não é a história


do desarmamento no Brasil, mas sim o que vem acontecendo desde
o Estatuto do desarmamento pra cá.

Primeiro podemos pontuar algo interessante que ocorreu no


processo de implantação do estatuto. Na época houve um referendo
popular para saber se o povo concordaria ou não com a proibição da
comercialização de armas de fogo e munições em 23 de outubro de
2005 e o resultado final foi de 59.109.265 votos rejeitando a proposta
(63,94%), enquanto 33.333.045 votaram pelo “sim” (36,06%).

E como pudemos perceber, mesmo com a vontade da maioria


apontando para a liberdade de possuir armas, o governo do então
presidente Lula alcançou sua plenitude de nossa democracia, e
decidiu não respeitar a vontade popular.

Sabemos também que o Estatuto foi elaborado com o objetivo de


diminuir os índices de violência retirando as armas da população.
Mas foi um verdadeiro fracasso, visto que em mais de 15 anos de
vigência os índices de todos os tipos de violência só aumentaram ano
após ano.

Então qual a explicação dos Intelectuais, dos especialistas e das


ONG’s desarmamentistas?

Por que muitos famosos como Luciano Huck e Angélica, Xuxa, Bruna
Marquezine... que apoiam o desarmamento, andam com seguranças
armados?

Sabendo que a população não tem acesso as armas e que a


criminalidade só aumenta. Qual seria o fundamento para dizer que o
aumento de armas contribui para o aumento de crimes?

A pergunta essencial que fica é: Por que desarmar o povo?

Um povo que não pode defender a si mesmo, torna-se refém de um


pequeno grupo organizado e armado, Cuba e Venezuela são
exemplos atuais disso.

A verdade é que nunca existiu e nem nunca existirá um genuíno


'desarmamento'. O que existe é apenas armamento centralizado nas
mãos de um pequeno grupo que está no poder e de militares que
protegem os interesses desse pequeno grupo.
Se você ainda não acredita, então ouça o que diz um dos homens
mais sanguinários da história da humanidade:
“Todo o poder político vem do cano de uma arma.
O partido comunista precisa comandar todas as armas;
desta maneira, nenhuma arma jamais poderá
ser usada para comandar o partido”.
MAO TSÉ TUNG

MÚSICA

Seguem algumas verdades curiosas sobre a questão do armamento


para a população.
1-) Quanto mais totalitário é um governo, maiores são as
restrições ao armamento da população civil. Os regimes mais
sanguinários da história foram também os mais eficientes em
desarmar as pessoas, pois um povo desarmado é um povo
incapaz de reagir contra um governo armado. Lembre-se: quem
tem a força bélica tem o poder de impor sua vontade.
Desarmamento é sinônimo de controle social; quem disser o
contrário é ingênuo ou mal-intencionado.
2-) Armas são como carros – seu uso depende de quem está
no controle. Uma arma só mata um inocente se por trás dela
estiver um assassino, assim como uma faca, um bastão, uma
moto, um carro, um tijolo, um caco de vidro, uma vassoura, uma
chave inglesa etc. A responsabilidade sobre uma morte é
sempre de uma pessoa, e não de um objeto inanimado.
3-) A única maneira de uma pessoa se defender em uma
situação em que seja mais fraca que seu agressor – por
exemplo, uma mulher contra um homem, ou um homem contra
um grupo – é utilizando uma arma de fogo. Quanto maior for a
diferença de força entre o pretenso agressor e a pretensa
vítima, maior será o benefício do uso de uma arma.
4-) Vidas incontáveis são salvas todos os dias pelo uso
defensivo das armas, e na grande maioria dos casos não ocorre
nenhum disparo, pois o simples fato de sacar a arma na frente
do criminoso faz com que ele desista do crime.
5-) Países com uma política pouco restritiva ao porte e/ou à
posse de armas de fogo possuem índices de violência baixos;
o mesmo não se pode dizer entre os que as proíbem ou
restringem. Na verdade, em muitos casos esses últimos
apresentam um aumento considerável nos crimes violentos nos
anos seguintes à aprovação de tais leis restritivas.
6-) Criminosos não entram em lojas para comprar armas, não
preenchem fichas para registrá-las e nem as devolvem em
campanhas de desarmamento.
7-) As armas registradas raramente saem das mãos do cidadão
de bem e vão parar nas mãos dos criminosos. A grande maioria
das armas utilizadas em crimes são provenientes do mercado
negro.
8-) Em nenhum lugar onde foram implementados controles
rigorosos sobre as armas, como registros e renovações
compulsórios e procedimentos burocráticos para a compra de
armas, houve um efeito de melhoria nos índices de
criminalidade. Novamente, criminosos não compram armas em
lojas e nem as registram com as autoridades. Quem perde com
essas medidas é sempre o cidadão pacífico.
9-) Dificultar o acesso das pessoas comuns às armas é facilitar
a vida dos criminosos.
10-) Um cidadão armado protege a si mesmo, sua família, e as
pessoas à sua volta. Sabendo que é impossível haver presença
policial em todos os lugares, a todos os momentos, a única
barreira que pode deter um criminoso é o cidadão armado.
Essa é a verdadeira prevenção ao crime.
11-) Uma pessoa armada que reage a um ataque criminoso tem
duas vezes mais chances de sobreviver do que uma que se
rende incondicionalmente ao seu agressor.
12-) Acidentes domésticos com armas são raríssimos, em
quantidade muito menor do que acidentes com coisas bem
mais comuns numa casa, como produtos de limpeza,
banheiras, fogões, fósforos, sacos plásticos, piscinas e
bicicletas. Isso vale tanto para acidentes com crianças como
com adultos.
13-) A presença de uma arma em casa não aumenta os riscos
de que alguém cometa suicídio.
14-) O Estatuto do Desarmamento não funciona, pois desde
sua aprovação e colocação em prática os índices de violência
brasileiros jamais deixaram de aumentar.
15-) A população brasileira, em sua grande maioria, não apoia
o desarmamento, tanto que votou contra a proibição do
comércio de armas no referendo de 2005.
16-) As leis brasileiras referentes à propriedade de armas estão
entre as mais restritivas do mundo, e impõem ao cidadão de
bem um custo extremamente alto, tanto monetário como
burocrático. Pior do que isso, elas tratam o direito à autodefesa
como um privilégio, pois permitem que os agentes do Estado
concedam ou não uma autorização de compra de arma de
acordo com sua avaliação pessoal do caso.

MÚSICA

Você pode estar se perguntando: E nóis que semo do campo, o que


ganhamo? O que tem a ver cás carça?

Eu respondo: Ara! Se acarma hóme.

Já estamos com três dados objetivos sobre o 1º trimestre de 2019


para avaliar as primeiras reações deste governo.

O primeiro deles é a nova alteração feita em 07 de maio deste ano,


permitindo ao homem do campo, ter mais facilidade para possuir e
portar armas e munições que passou de 50 para 1000 por ano, bem
como poder portá-las em todo o perímetro de sua propriedade.

O segundo é que caiu de 56 para 1, o número de invasões do MST


em relação ao mesmo período em 2018, como inclusive o presidente
postou em seu Twitter em 02 de maio de 2019.

O terceiro dado nos coloca em um caminho contrário a mídia


convencional, a qual tenta imputar a ideia de que logo estaremos em
uma corrida armamentista, num verdadeiro filme de bang-bang, mas
é fato que ainda não estamos vivenciando isto. A prova disso é que
o registro de novas armas nas mãos de civis aumentou somente
3,6% em relação ao ano anterior, ou seja, quase nada.

Cabe ressaltar que tanto Bolsonaro quanto o Sérgio Moro já


afirmaram que a flexibilização da posse e do porte de armas não é
politica de segurança pública, mas trata-se sim de um direito
fundamental, de liberdade do indivíduo, de legitima defesa, de
proteção da família e da propriedade.

Considerando a realidade das propriedades rurais, a atuação do


Estado acaba sendo limitada por forças das seguintes circunstâncias:
1-) A polícia não consegue estar em todos os lugares.
2-) O Brasil é um país de proporções continentais.

Logo a responsabilidade individual pela proteção da propriedade


acaba ficando subsidiária, isto quer dizer que, o primeiro responsável
pela proteção da propriedade é o indivíduo, e este indivíduo é você,
meu caro!

“Um povo livre precisa estar armado”.

GEORGE WASHINGTON

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