Você está na página 1de 38

HORA DA VERDADE

PCSP
LEGISLAÇÃO ESPECIAL

INSTA
@PROF.PEQUENO
HORA DA VERDADE - PCSP
2.6.1 Decreto-Lei nº 3.688/1941 (Lei das Contravenções Penais).
2.6.2 Lei nº 7.716/1989 (Crimes de Preconceito Racial).
2.6.3 Lei nº 7.960/1989 (Prisão Temporária).
2.6.4 Lei nº 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente): artigos 2º, 171 a
178, 225 a 244-B.
2.6.5 Lei nº 8.072/1990 (Crimes Hediondos).
2.6.6 Lei nº 8.078/1990 (Código de Defesa do Consumidor): artigos 61 a 80.
2.6.7 Lei nº 8.429/1992 (Lei de Improbidade Administrativa).
2.6.8 Lei nº 9.099/95, com as alterações feitas pela Lei n.º 11.313/06 (Lei dos
Juizados Especiais Criminais): artigos 60 a 76, 88 a 92.
2.6.9 Lei nº 9.296/1996 (Lei de Interceptação Telefônica).
Prof. Antonio Pequeno
HORA DA VERDADE - PCSP
2.6.10 Lei nº 9.455/1997 (Tortura).
2.6.11 Dos crimes previstos na Lei nº 9.503/1997 (Código de Trânsito Brasileiro):
artigos 291 a 312-B; 2.6.12
Lei nº 9.605/1998 (Lei do Meio Ambiente): artigos 32, 42 e 65.
2.6.13 Lei nº 10.741/2003 (Estatuto do Idoso): artigos 93 a 109.
2.6.14 Lei nº 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento): artigos 12 a 21.
2.6.15 Lei nº 11.340/2006 (Lei "Maria da Penha"): artigos 1.º a 22, 24 e 41.
2.6.16 Lei nº 11.343/2006 (Lei Antidrogas).
2.6.17 Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação) e Decreto Estadual nº
58.052 de 16.05.2012.
2.6.18 Lei nº 12.830/2013 (Estatuto do Delegado de Polícia).
Prof. Antonio Pequeno
HORA DA VERDADE - PCSP
2.6.19 Lei nº 12.850/2013 (Repressão às Organizações Criminosas).
2.6.20 Lei nº 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência): artigos 88 a 91.
2.6.21 Lei nº 13.344/2016 (Prevenção e Repressão ao Tráfico de Pessoas).
2.6.22 Lei nº 13.709/2018 (Lei Geral de Proteção de Dados).
2.6.23 Lei nº 13.869/2019 (Lei de Abuso de Autoridade).
2.6.24 Lei nº 14.155/2021 (Lei de Proteção de Dados - Penal).
2.6.25 Lei Orgânica da Polícia do Estado de São Paulo (Lei Complementar nº
207/1979, Lei Complementar nº 922/02 e Lei Complementar nº 1.151/11).
2.6.26 Lei Estadual nº 10.261/1968 (Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do
Estado de São Paulo).

Prof. Antonio Pequeno


HORA DA VERDADE - PCSP
01- A Força Nacional está atuando legalmente em Salvador. O civil “X”, irmão de um
Policial Militar do Estado de São Paulo que integra a Força Nacional, residente na
referida cidade, se envolveu em acidente de trânsito sem vítimas, ao abalroar o
veículo do condutor “Y”. Após se identificar como irmão do Militar do Estado
integrante da Força Nacional, foi violentamente agredido por “Y”, que confessou ter
assim agido apenas por saber dessa condição. As agressões provocaram lesões
corporais gravíssimas no civil “X”. Diante do exposto, é correto afirmar que o crime
praticado por “Y”

Prof. Antonio Pequeno


HORA DA VERDADE - PCSP
A) não é considerado hediondo, pois a legislação contempla apenas o crime de
homicídio doloso perpetrado contra o Militar do Estado.
B) é considerado hediondo, apenas por se tratar de uma lesão corporal dolosa de
natureza gravíssima, independentemente da condição da eventual vítima.
C) não é considerado hediondo, pois a legislação não contempla lesão corporal
dolosa de natureza gravíssima como crime hediondo.
D) é considerado hediondo, pois o civil “X” foi vítima de lesão corporal dolosa de
natureza gravíssima apenas por ser irmão de Militar do Estado em razão de sua
função.
E) somente seria considerado hediondo se o crime de lesão corporal dolosa de
natureza gravíssima fosse perpetrado contra o próprio Militar do Estado em razão de
sua função.
Prof. Antonio Pequeno
HORA DA VERDADE - PCSP
02 - A Lei dos crimes hediondos (Lei n° 8.072/90), embora não forneça o conceito
de crime hediondo, apresenta um rol dos crimes que se enquadram em seus
dispositivos, entre os quais se pode destacar
A) instigação ao suicídio.
B) lesão corporal de natureza grave.
C) incêndio qualificado pela morte.
D) extorsão mediante sequestro.
E) violação sexual mediante fraude.

Prof. Antonio Pequeno


HORA DA VERDADE - PCSP
03-Conforme a Lei n.º 8.072/1990, é considerado hediondo o crime de
A) favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de
mulheres.
B) infanticídio.
C) extorsão qualificada por qualquer resultado.
D) lavagem de dinheiro.
E) epidemia com resultado morte.

Prof. Antonio Pequeno


HORA DA VERDADE - PCSP
04-Segundo o que dispõe a legislação nacional acerca dos crimes hediondos
(Lei n° 8.072/1990),
A) o feminicídio não consta do rol dos crimes hediondos.
B) o crime de favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração
sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável é hediondo.
C) o crime de corrupção é definido como hediondo de acordo com o
ordenamento jurídico.
D) o delito de exposição a perigo embarcação ou aeronave, própria ou alheia, ou
praticar qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial
ou aérea é hediondo, conforme o Código Penal.
E) o crime de lesão corporal dolosa, em nenhuma de suas modalidades, é, para
efeito da lei brasileira, hediondo.
Prof. Antonio Pequeno
HORA DA VERDADE - PCSP
05- Considere as duas descrições fáticas que seguem: “induzir, instigar ou auxiliar
alguém ao uso indevido de droga” e “oferecer droga, eventualmente e sem objetivo
de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a consumirem”. É correto
afirmar que
A) apesar de serem ambas criminalmente tipificadas, as respectivas penas poderão
ser reduzidas de um sexto a dois terços, desde que o agente seja primário e não
integre organização criminosa.
B) ambas são condutas criminalmente tipificadas, às quais não se cominam penas
restritivas de liberdade.
C) ambas são condutas criminalmente tipificadas e a primeira é mais gravemente
apenada que a segunda.

Prof. Antonio Pequeno


HORA DA VERDADE - PCSP
D) a primeira delas é conduta criminalmente tipificada, mas a segunda não.
E) ambas são condutas equiparadas ao tráfico ilícito de entorpecentes, inclusive no
que concerne às penas.

Prof. Antonio Pequeno


HORA DA VERDADE - PCSP
06- No que concerne à lei de drogas, é correto afirmar que
A) o emprego de arma de fogo constitui causa de aumento da pena no crime de
tráfico, não configurando majorante, porém, o concurso de pessoas.
B) constitui crime a associação de três ou mais pessoas para o fim de,
reiteradamente ou não, financiar ou custear o tráfico de drogas.
C) a prescrição no crime de posse de droga para consumo pessoal ocorre no menor
prazo previsto no Código Penal para as penas privativas de liberdade.
D) é isento de pena o agente que, em razão de dependência, era, ao tempo da ação
ou da omissão relacionada, com exclusividade, a crimes de drogas, inteiramente
incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com
esse entendimento

Prof. Antonio Pequeno


HORA DA VERDADE - PCSP
07- A respeito do tráfico ilícito de drogas na sua forma privilegiada (artigo 33,
parágrafo 4º , da Lei nº 11.343/06), é correto afirmar que
A) impede a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.
B) não se aplica a réus reincidentes.
C) trata-se de crime equiparado a hediondo.
D) apenas a reincidência específica impede o reconhecimento da causa de redução
de pena

Prof. Antonio Pequeno


HORA DA VERDADE - PCSP
08- A Lei Federal n° 11.343/2006 estabelece que, se um indivíduo trouxer consigo,
comprovadamente, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em
desacordo com determinação legal ou regulamentar,
A) não ficará sujeito a qualquer tipo de pena.
B) ficará sujeito, entre outras penas, à prestação de serviços à comunidade.
C) poderá ser punido com a pena de prisão.
D) poderá ser obrigado a comparecer a programa ou curso educativo pelo período
de 12 meses.
E) ficará sujeito, entre outras, à pena de detenção.

Prof. Antonio Pequeno


HORA DA VERDADE - PCSP
09- De acordo com a Lei nº 11.343/06, a conduta de cultivar, para seu consumo
pessoal, plantas destinadas à preparação de pequena quantidade de substância ou
produto capaz de causar dependência física ou psíquica, é considerada
A) típica, mas não punível.
B) atípica.
C) típica e punida com pena de reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos, podendo
ser reduzida de um sexto a dois terços, desde que o agente seja primário, de bons
antecedentes e não integre organização criminosa.
D) típica e punida, por exemplo, com pena de prestação de serviços à comunidade.
E) típica e punida com pena de reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos.

Prof. Antonio Pequeno


HORA DA VERDADE - PCSP
10-Assinale a alternativa correta em relação ao quanto previsto na Lei de Drogas.
A) O prazo de conclusão do inquérito policial em caso de indiciado preso por crime de
tráfico de entorpecentes poderá ser duplicado pelo juiz, não podendo, entretanto, referido
prazo exceder a 45 dias.
B) Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da
materialidade do delito de tráfico de entorpecentes, é suficiente o laudo de constatação
da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pelo
menos duas pessoas idôneas, e o perito que subscrever o laudo não fica impedido de
participar da elaboração do laudo definitivo.
C) O pedido de restituição de bens apreendidos em crime de tráfico de entorpecentes
poderá ser conhecido sem o comparecimento pessoal do acusado, podendo o juiz
determinar a prática de atos necessários à conservação de bens, direitos ou valores.
D) O processo e o julgamento dos crimes de tráfico de entorpecentes previstos no art.
33, da Lei n° 11.343/06, se caracterizado ilícito transnacional, são da competência da
Justiça Federal e os crimes praticados nos municípios que não sejam sede de vara
federal
Prof. Antonio Pequeno serão processados e julgados na vara federal da respectiva circunscrição.
HORA DA VERDADE - PCSP
11- Assinale a alternativa correta.
A) A indução ou a instigação de alguém ao uso indevido de droga não é considerado
crime.
B) Responde às mesmas penas do crime previsto no art. 33, caput, da Lei n°
11.343/2006 o agente que custeia ou financia o crime de tráfico.
C) Responde por delito autônomo ao do tráfico o agente que oferecer droga,
eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos
a consumirem.
D) A associação criminosa prevista no art. 35, caput, da Lei n° 11.343/2006 exige a
constatação da reiteração permanente da associação de duas ou mais pessoas
para prática constante do tráfico.
E) A causa de redução da pena, prevista no § 4° do art. 33 da Lei n° 11.343/2006, só
será
Prof. Antonio aplicável se o agente for primário e de bons antecedentes.
Pequeno
HORA DA VERDADE - PCSP
12- A Lei n 11.343/06 (Drogas) estabelece que
A) o artigo 28 dessa Lei não mais prevê pena corporal para o usuário de drogas e
não mais considera crime a conduta de quem é surpreendido usando drogas.
B) o crime de associação para o tráfico de drogas exige a presença de pelo menos
quatro agentes, podendo haver, dentre eles, menores de idade.
C) a conduta daquele que semeia ou cultiva plantas que constituam matéria prima
para a preparação de drogas, sem autorização legal, não caracteriza crime regulado
por essa Lei, mas sim crime ambiental
D) o agente que oferece drogas de forma gratuita para terceiro consumir, não pratica
o crime do artigo 33 dessa Lei, o qual exige lucro.
E) o agente primário, de bons antecedentes e que não integre organizações
criminosas e nem se dedique a atividades criminosas, condenado por tráfico de
drogas,
Prof. Antonio Pequeno poderá ter sua pena reduzida até 2/3
HORA DA VERDADE - PCSP
13- É correto afirmar a respeito do crime de disparo de arma de fogo, previsto na Lei
n 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento), que
A) é inafiançável, de perigo abstrato e que não admite a suspensão condicional do
processo.
B) se trata de crime comum, de perigo abstrato e que não admite a suspensão
condicional do processo.
C) se trata de crime próprio, afiançável e que admite a suspensão condicional do
processo.
D) não admite a suspensão condicional do processo, é afiançável e trata-se de
crime de mão-própria.
E) é inafiançável, de perigo concreto e que admite a suspensão condicional do
processo.
Prof. Antonio Pequeno
HORA DA VERDADE - PCSP
14- Assinale a alternativa que possui um crime da Lei n° 10.826/03 (Estatuto do
Desarmamento) apenado com detenção.
A) Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido.
B) Disparo de arma de fogo.
C) Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.
D) Comércio ilegal de arma de fogo.
E) Posse irregular de arma de fogo de uso permitido.

Prof. Antonio Pequeno


HORA DA VERDADE - PCSP
15- Sobre o Estatuto do Desarmamento (Lei n o 10.826/2003), está correto afirmar
que
A) a posse e guarda de arma de fogo no interior da residência ou no local de
trabalho é autorizada, desde que a arma de fogo seja de uso permitido.
B) o Estatuto do Desarmamento só regula condutas envolvendo armas de fogo de
uso permitido
C) o artigo 14 do Estatuto do Desarmamento dispõe sobre o porte de arma de fogo
de uso permitido e o artigo 16 da mesma lei dispõe sobre o porte de arma de fogo
de uso restrito.
D) o crime de disparo de arma de fogo previsto no artigo 15 do Estatuto admite tanto
a conduta dolosa (disparo proposital), como culposa (disparo acidental).
E) o Estatuto do Desarmamento não pune o porte ou a posse de acessório ou
munição
Prof. Antonio Pequeno para armas de fogo.
HORA DA VERDADE - PCSP
16- É cominada pena de detenção aos seguintes crimes da Lei n 10.826/03:
A) posse de arma de fogo de uso permitido e posse de arma de fogo de uso restrito.
B) disparo de arma de fogo e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido
C) posse irregular de arma de fogo de uso permitido e porte ilegal de arma de fogo
de uso permitido
D) posse irregular de arma de fogo de uso permitido e omissão de cautela.
E) disparo de arma de fogo e omissão de cautela.

Prof. Antonio Pequeno


HORA DA VERDADE - PCSP
17- Assinale a alternativa que indica corretamente crimes que, de acordo com o
texto constitucional, a lei considerará inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou
anistia, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo
evitá-los, omitirem-se.
A) O tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo, os definidos como
crimes hediondos e o assédio sexual.
B) A posse e o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo, os
definidos como crimes hediondos e o racismo.
C) A prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo
e os definidos como crimes hediondos.
D) A prática da tortura, a posse e o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e o
terrorismo.
E) A prática da tortura, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos e o
assédio sexual.
Prof. Antonio Pequeno
HORA DA VERDADE - PCSP

Lei nº 7.716/1989 (Crimes de Preconceito Racial).

Prof. Antonio Pequeno


HORA DA VERDADE - PCSP

Lei nº 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente): artigos 2º, 171 a 178,


225 a 244-B

Prof. Antonio Pequeno


HORA DA VERDADE - PCSP

Lei nº 8.078/1990 (Código de Defesa do Consumidor): artigos 61 a 80.

Prof. Antonio Pequeno


HORA DA VERDADE - PCSP

Lei nº 9.099/95, com as alterações feitas pela Lei n.º 11.313/06 (Lei dos
Juizados Especiais Criminais): artigos 60 a 76, 88 a 92.

Prof. Antonio Pequeno


Lei nº 9.296/1996 (Lei de Interceptação Telefônica).
Art. 8º-A. Para investigação ou instrução criminal, poderá ser autorizada pelo juiz, a
requerimento da autoridade policial ou do Ministério Público, a captação ambiental de
sinais eletromagnéticos, ópticos ou acústicos, quando: (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)
I - a prova não puder ser feita por outros meios disponíveis e igualmente eficazes;
e (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
II - houver elementos probatórios razoáveis de autoria e participação em infrações
criminais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos ou em infrações
penais conexas. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
§ 1º O requerimento deverá descrever circunstanciadamente o local e a forma de
instalação do dispositivo de captação ambiental. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)
§ 2º A instalação do dispositivo de captação ambiental poderá ser realizada, quando
necessária, por meio de operação policial disfarçada ou no período noturno, exceto na
casa, nos termos do inciso XI do caput do art. 5º da Constituição
Federal.
Prof. Antonio Pequeno (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência)
Lei nº 9.296/1996 (Lei de Interceptação Telefônica).
§ 3º A captação ambiental não poderá exceder o prazo de 15 (quinze) dias,
renovável por decisão judicial por iguais períodos, se comprovada a
indispensabilidade do meio de prova e quando presente atividade criminal
permanente, habitual ou continuada. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
§ 4º A captação ambiental feita por um dos interlocutores sem o prévio
conhecimento da autoridade policial ou do Ministério Público poderá ser utilizada,
em matéria de defesa, quando demonstrada a integridade da
gravação. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência)
§ 5º Aplicam-se subsidiariamente à captação ambiental as regras previstas na
legislação específica para a interceptação telefônica e telemática. (Incluído pela
Lei nº 13.964, de 2019)

Prof. Antonio Pequeno


Lei nº 9.296/1996 (Lei de Interceptação Telefônica).
Art. 10-A. Realizar captação ambiental de sinais eletromagnéticos, ópticos ou
acústicos para investigação ou instrução criminal sem autorização judicial, quando
esta for exigida: (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº
13.964, de 2019)
§ 1º Não há crime se a captação é realizada por um dos interlocutores. (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)
§ 2º A pena será aplicada em dobro ao funcionário público que descumprir
determinação de sigilo das investigações que envolvam a captação ambiental ou
revelar o conteúdo das gravações enquanto mantido o sigilo judicial. (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)

Prof. Antonio Pequeno


Lei nº 11.340/2006 (Lei "Maria da Penha"): artigos 1.º a 22, 24 e 41.

Prof. Antonio Pequeno


Lei nº 13.869/2019 (Lei de Abuso de Autoridade).

Prof. Antonio Pequeno


Lei nº 14.155/2021 (Lei de Proteção de Dados - Penal).
Lei 12737/2012 Lei nº 14155 de 27 de maio de 2021
Invasão de dispositivo informático “Invasão de dispositivo informático

Art. 154-A. Invadir dispositivo informático alheio,


conectado ou não à rede de computadores, mediante Art. 1º O Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal),
violação indevida de mecanismo de segurança e com o fim passa a vigorar com as seguintes alterações:
de obter, adulterar ou destruir dados ou informações sem
autorização expressa ou tácita do titular do dispositivo ou
instalar vulnerabilidades para obter vantagem ilícita: “Art. 154-A. Invadir dispositivo informático de uso alheio, conectado ou não
à rede de computadores, com o fim de obter, adulterar ou destruir dados ou
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e informações sem autorização expressa ou tácita do usuário do dispositivo ou de
multa. instalar vulnerabilidades para obter vantagem ilícita:

§ 1º Na mesma pena incorre quem produz, oferece,


distribui, vende ou difunde dispositivo ou programa de Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
computador com o intuito de permitir a prática da
conduta definida no caput .
..........................................................................................................
§ 2º Aumenta-se a pena de um sexto a um terço se
da invasão resulta prejuízo econômico.
§ 2º Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços) se da invasão
§ 3º Se da invasão resultar a obtenção de conteúdo resulta prejuízo econômico.
de comunicações eletrônicas privadas, segredos
comerciais ou industriais, informações sigilosas, assim
definidas em lei, ou o controle remoto não autorizado do § 3º .................................................................................................
dispositivo invadido:

Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.

Prof. Antonio Pequeno


Lei nº 12.850/2013 (Repressão às Organizações Criminosas).
Art. 3º-A. O acordo de colaboração premiada é negócio jurídico processual e meio de obtenção de prova, que pressupõe utilidade e interesse
públicos. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

Art. 3º-B. O recebimento da proposta para formalização de acordo de colaboração demarca o início das negociações e constitui também marco de
confidencialidade, configurando violação de sigilo e quebra da confiança e da boa-fé a divulgação de tais tratativas iniciais ou de documento que as formalize,
até o levantamento de sigilo por decisão judicial. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 3º O recebimento de proposta de colaboração para análise ou o Termo de Confidencialidade não implica, por si só, a suspensão da investigação,
ressalvado acordo em contrário quanto à propositura de medidas processuais penais cautelares e assecuratórias, bem como medidas processuais cíveis
admitidas pela legislação processual civil em vigor. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 4º O acordo de colaboração premiada poderá ser precedido de instrução, quando houver necessidade de identificação ou complementação de seu
objeto, dos fatos narrados, sua definição jurídica, relevância, utilidade e interesse público. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 5º Os termos de recebimento de proposta de colaboração e de confidencialidade serão elaborados pelo celebrante e assinados por ele, pelo
colaborador e pelo advogado ou defensor público com poderes específicos. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 6º Na hipótese de não ser celebrado o acordo por iniciativa do celebrante, esse não poderá se valer de nenhuma das informações ou provas
apresentadas pelo colaborador, de boa-fé, para qualquer outra finalidade. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 1º Nenhuma tratativa sobre colaboração premiada deve ser realizada sem a presença de advogado constituído ou defensor público. (Incluído pela Lei
nº 13.964, de 2019)

Prof. Antonio Pequeno


Lei nº 12.850/2013 (Repressão às Organizações Criminosas).
Art. 4º O juiz poderá, a requerimento das partes, conceder o perdão judicial, reduzir em até 2/3 (dois terços) a pena privativa de
liberdade ou substituí-la por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação e com
o processo criminal, desde que dessa colaboração advenha um ou mais dos seguintes resultados:

I - a identificação dos demais coautores e partícipes da organização criminosa e das infrações penais por eles praticadas;

II - a revelação da estrutura hierárquica e da divisão de tarefas da organização criminosa;

III - a prevenção de infrações penais decorrentes das atividades da organização criminosa;

IV - a recuperação total ou parcial do produto ou do proveito das infrações penais praticadas pela organização criminosa;

V - a localização de eventual vítima com a sua integridade física preservada.

Prof. Antonio Pequeno


Lei nº 12.850/2013 (Repressão às Organizações Criminosas).
§ 4º Nas mesmas hipóteses do caput deste artigo, o Ministério Público poderá deixar de oferecer denúncia se a proposta de acordo de colaboração
referir-se a infração de cuja existência não tenha prévio conhecimento e o colaborador: (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)

I - não for o líder da organização criminosa;

II - for o primeiro a prestar efetiva colaboração nos termos deste artigo.

§ 6º O juiz não participará das negociações realizadas entre as partes para a formalização do acordo de colaboração, que ocorrerá entre o delegado de
polícia, o investigado e o defensor, com a manifestação do Ministério Público, ou, conforme o caso, entre o Ministério Público e o investigado ou acusado e
seu defensor.
I - regularidade e legalidade; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

II - adequação dos benefícios pactuados àqueles previstos no caput e nos §§ 4º e 5º deste artigo, sendo nulas as cláusulas que violem o critério de
definição do regime inicial de cumprimento de pena do art. 33 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), as regras de cada um dos
regimes previstos no Código Penal e na Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984 (Lei de Execução Penal) e os requisitos de progressão de regime não abrangidos
pelo § 5º deste artigo; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

III - adequação dos resultados da colaboração aos resultados mínimos exigidos nos incisos I, II, III, IV e V do caput deste artigo; (Incluído pela Lei nº
13.964, de 2019)

IV - voluntariedade da manifestação de vontade, especialmente nos casos em que o colaborador está ou esteve sob efeito de medidas
cautelares. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

Prof. Antonio Pequeno


Lei nº 12.850/2013 (Repressão às Organizações Criminosas).
§ 14. Nos depoimentos que prestar, o colaborador renunciará, na presença de seu defensor, ao direito ao silêncio e estará sujeito ao compromisso legal
de dizer a verdade.

§ 16. Nenhuma das seguintes medidas será decretada ou proferida com fundamento apenas nas declarações do colaborador: (Redação dada pela Lei
nº 13.964, de 2019)
I - medidas cautelares reais ou pessoais; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

II - recebimento de denúncia ou queixa-crime; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

III - sentença condenatória. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

§ 17. O acordo homologado poderá ser rescindido em caso de omissão dolosa sobre os fatos objeto da colaboração. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)

§ 18. O acordo de colaboração premiada pressupõe que o colaborador cesse o envolvimento em conduta ilícita relacionada ao objeto da colaboração,
sob pena de rescisão. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

Prof. Antonio Pequeno

Você também pode gostar