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QUESTÕES 11/11/2020
PROF.: LUCAS HENRIQUE FÁVERO
LEI DE DROGAS
Com base nas Leis n.º 11.343/2006, n.º 11.903/2009 e n.º 13.021/2014, julgue o item.
Assertiva: Nessa situação, Mário responderá por tentativa de tráfico, já que não chegou a
comercializar a droga.
(FCC – 2018 – IAPEN-AP – Agente Penitenciário) O crime de posse de drogas para uso
pessoal (art. 28 da Lei n° 11.343/2006) está submetido à pena de
A) reclusão em regime fechado.
B) advertência sobre os efeitos das drogas.
C) liberdade assistida.
D) perda de bens e valores.
E) detenção em regime aberto.
(FGV – 2019 – DPE-RJ) Plínio foi flagrado enquanto transportava 10 (dez) “sacolés” de
maconha. Na ocasião, admitiu para os policiais que a droga destinava-se a seu consumo
pessoal e também de sua esposa, que não estava com ele na oportunidade, sendo que ele
adotaria essa conduta de transportar o material para usar com sua esposa recorrentemente.
Os policiais, nas suas declarações, disseram que alguns usuários próximos a Plínio
conseguiram se evadir antes da abordagem. Diante das declarações, o Ministério Público
ofereceu denúncia imputando a Plínio a prática do crime de tráfico de drogas (Art. 33, caput,
da Lei nº 11.343/06). Finda a instrução, com a juntada do laudo definitivo confirmando que o
material era entorpecente, sendo apresentadas em juízo as mesmas versões colhidas na fase
policial e restando certo que Plínio era primário e de bons antecedentes, os autos foram
conclusos para a sentença. Preocupado com sua situação jurídica, e as consequências no caso
de condenação, Plínio procura a Defensoria Pública.
(FGV – 2019 - Analista do MP) Diego, 20 anos, reincidente, foi denunciado pela
suposta prática do crime de tráfico de drogas, tendo em vista que trazia consigo 300g de
Cannabis Sativa L., popularmente conhecida como maconha. No curso da instrução, por
ocasião de seu interrogatório, Diego confirmou que estava portando as drogas mencionadas
na denúncia, mas assegurou que o material seria destinado ao seu próprio consumo e não
para comercialização.
Considerando apenas as informações narradas, de acordo com a jurisprudência dos Tribunais
Superiores, no momento da análise de aspectos relacionados à dosimetria da pena em
alegações finais, o promotor de justiça deverá destacar que a:
A) atenuante da confissão espontânea deverá ser reconhecida, podendo ser compensada
com a agravante da reincidência, mas não caberá reconhecimento da atenuante da
menoridade relativa;
B) atenuante da menoridade relativa e a atenuante da confissão espontânea devem ser
reconhecidas, não podendo, porém, a pena intermediária ser fixada abaixo do mínimo legal;
C) quantidade de drogas poderá ser considerada na fixação da pena base, devendo ser
reconhecida a atenuante da menoridade relativa, mas não a da confissão espontânea;
D) atenuante da menoridade relativa e a atenuante da confissão espontânea devem ser
reconhecidas, podendo a pena intermediária ser fixada abaixo do mínimo legal;
E) causa de diminuição de pena do tráfico privilegiado poderá ser reconhecida,
possibilitando a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.
(VUNESP - 2019 - Guarda Civil Municipal) A Lei Federal n° 11.343/2006 estabelece que,
se um indivíduo trouxer consigo, comprovadamente, para consumo pessoal, drogas sem
autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar,
A) não ficará sujeito a qualquer tipo de pena.
B) ficará sujeito, entre outras penas, à prestação de serviços à comunidade.
(FUNCAB – 2016 - PC-PA Delegado de Policia Civil) Jeremias integra de forma estável e
permanente a estrutura da facção criminosa instalada em determinada comunidade,
exercendo dupla função: é responsável por manter droga em depósito para revenda e, em
outras oportunidades, serve como “fogueteiro”, em razão do que aciona fogos de artifício toda
vez que percebe a ação de policiais ou de grupos rivais naquela localidade, a fim de alertar os
demais integrantes de sua facção. Nesse contexto, é correto afirmar que Jeremias pratica o(s)
crime(s) previsto(s) no(s)artigo(s):
A) 33, da Lei n° 11.343. de 2006.
B) 33, 35 e 37, da Lei n° 11.343. de 2006
C) 33 e 35, da Lei n° 11.343. de 2006.
D) 33 e 37, da Lei n° 11.343. de 2006.
E) 35, da Lei n° 11.343. de 2006.
(INTITUTO AOCP – 2019 – Delegado de Polícia) Assinale a alternativa que está de acordo
com a Lei n° 11.343/2006.
a) Em caso de apreensão de droga remetida do exterior por via postal, a competência
para processar e julgar o crime de tráfico internacional de drogas é do juiz federal do local da
apreensão.
b) Os crimes previstos nos artigos 33, caput, §1º, 34 e 37 da Lei n° 11.343/2006 são
inafiançáveis e insuscetíveis de sursis, graça indulto, anistia e liberdade provisória,
autorizada, entretanto, a conversão de suas penas em restritivas de direitos.
c) Em caso de prisão em flagrante, no prazo de 24 horas, a autoridade policial fará
comunicação ao juiz competente, remetendo-lhe cópia do auto lavrado, dando-se vista
imediata ao Ministério Público.
d) Em 10 dias, o Ministério Público poderá arrolar até 8 testemunhas.
e) Nas hipóteses dos crimes previstos nos artigos 33, caput, §1º, 34 e 37 da Lei n°
11.343/2006, dar-se-á o livramento condicional após o cumprimento de 2/5 da pena.