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art.

33, §1°,
incisos I a IV
Crimes
EQUIPARADOS
art. 34 a 37
Tráfico Ilícito
de Drogas Art. 33,
Crimes §§2° e 3°
SUBJACENTES
Arts. 38 e 39

→ O conceito de “droga” é o MAIS RESTRITO possível, limitando-se apenas


às substancias elencadas na Portaria n° 344/98 da ANVISA.

→ Os crimes previstos nos arts. 33, caput, §1° e 34 ao 37 (os de tráficos e


os equiparados) são INAFIANÇÁVEIS e INSUSCETÍVEIS de sursis, graça, indulto e
anistia e (liberdade provisória*).

↳ STF: admite liberdade provisória para o crime de Tráfico de Drogas.

Nestes crimes, dar-se-á o LIVRAMENTO CONDICIONAL após o cumprimento


de 2/3 da pena, VEDADA sua concessão ao reincidente específico.

ATENÇÃO! QUESTÃO DE PROVA!


Súmula 528 – Compete ao juiz federal do local da apreensão da droga remetida do
exterior pela via postal processar e julgar o crime de tráfico internacional.
SÚMULA CANCELADA: A Terceira Seção, na sessão ordinária de 23/02/2022, ao apreciar o
Projeto de Súmula n. 1.258, determinou o CANCELAMENTO da Súmula 528 do STJ (DJe
24/02/2022).
INTERNAÇÃO:

Art. 23-A. O tratamento do usuário ou dependente de drogas deverá ser


ORDENADO em uma rede de atenção à saúde, com PRIORIDADE para as
modalidades de tratamento ambulatorial, incluindo excepcionalmente FORMAS
DE INTERNAÇÃO (voluntária e involuntária) em unidades de saúde e hospitais
gerais nos termos de normas dispostas pela União e articuladas com os serviços
de assistência social e em etapas que permitam (...)

§ 1º Caberá à União dispor sobre os protocolos técnicos de tratamento,


em âmbito nacional.

Art. 23-A, §2°- A internação de dependentes de drogas SOMENTE será


realizada em unidades de saúde ou hospitais gerais, dotados de equipes
multidisciplinares e deverá ser OBRIGATORIAMENTE autorizada por médico
devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina - CRM do Estado onde
se localize o estabelecimento no qual se dará a internação.

I - INTERNAÇÃO VOLUNTÁRIA: aquela que se dá com o consentimento do


dependente de drogas;

→ REQUISITO: Deverá ser precedida de DECLARAÇÃO ESCRITA da pessoa


solicitante que optou por este regime de tratamento;

→ PRAZO: seu término dar-se-á por determinação do médico responsável


ou por solicitação escrita da pessoa que deseja interromper o tratamento.
II - INTERNAÇÃO INVOLUNTÁRIA: aquela que se dá, sem o consentimento
do dependente, a pedido de familiar ou do responsável legal ou, na absoluta
falta deste, de servidor público da área de saúde, da assistência social ou dos
órgãos públicos integrantes do SISNAD, com exceção de servidores da área de
segurança pública, que constate a existência de motivos que justifiquem a
medida.

→ REQUISITO: Deve ser realizada APÓS a formalização da decisão por


médico responsável;

→ Será indicada depois da avaliação sobre o tipo de droga utilizada, o


padrão de uso e na hipótese comprovada da impossibilidade de utilização de
outras alternativas terapêuticas previstas na rede de atenção à saúde;

→ Perdurará apenas pelo tempo necessário à desintoxicação, no prazo


MÁXIMO DE 90 DIAS, tendo seu término determinado pelo médico responsável;

→ A família ou o representante legal poderá, A QUALQUER TEMPO,


requerer ao médico a INTERRUPÇÃO do tratamento.

Art. 23-A §6º: A INTERNAÇÃO, em qualquer de suas modalidades, só será

indicada quando os RECURSOS EXTRA-HOSPITALARES

se mostrarem INSUFICIENTES.

§ 9º: É vedada a realização de qualquer modalidade de internação nas comunidades

terapêuticas acolhedoras.
1. O DEPENDENTE QUÍMICO SEVERO, comprovado por laudo pericial, que, para
comprar substancia entorpecente a fim de satisfazer seu vício, pratica
conduta descrita no tipo penal de FURTO, poderá arguir em sua defesa →
Excludente de Culpabilidade pela INIMPUTABILIDADE.

2. TRÁFICO ILÍCITO na forma PRIVILEGIADA: penas reduzidas de 1/6 a 2/3:


↳ art. 33, caput e §1°

➜ Agente primário;

➜ Bons antecedentes;

➜ Não se dedicar às atividades criminosas nem organização criminosa.

⚠️ STF e STJ: é possível aplicar a redução de pena do Tráfico Privilegiado


às MULAS, uma vez que o fato de o agente transportar, por si só, não é suficiente
para afirmar que ele integra organização criminosa.

⚠️ Pode haver a SUBSTITUIÇÃO da pena privativa de liberdade pela pena


restritiva de direitos, desde que presentes os demais requisitos do art. 44 do CP,
vez que o STF declarou INCONSTITUCIONAL a expressão "vedada a conversão em
penas restritivas de direitos" do § 4º do art. 33 da Lei de drogas.
STF entende que o tráfico de drogas PRIVILEGIADO afasta o
caráter hediondo do comportamento.

Posse de drogas
para CONSUMO PESSOAL e suas penas

→ Crime de PERIGO ABSTRATO: é desnecessário que o agente demonstre


que seu comportamento criou risco ao bem jurídico protegido.

O agente flagrado portando drogas para uso próprio pode ser


conduzido ao Distrito Policial, livrando-se solto, haja vista trata-se de infração
de menor potencial ofensivo – Lavratura do Termo Circunstanciado de
Ocorrência (TCO) e providenciando-se as requisições dos exames e perícias
necessários.

Modalidade Equiparada: Art. 28, § 1º- Às mesmas medidas submete-se


quem, para seu consumo pessoal, semeia, cultiva ou colhe plantas destinadas à
preparação de pequena quantidade de substância ou produto capaz de causar
dependência física ou psíquica.
Por estarmos diante de infração penal de menor potencial ofensivo,

pode ser aplicada a condição de Suspensão Condicional do Processo ou


Transação Penal para o crime disposto no art. 28, desta lei.

Para determinar se a droga se destinava a CONSUMO PESSOAL, o JUIZ


atenderá:

▪ À natureza e à quantidade da substância apreendida;


▪ Ao local e as condições em que se desenvolveu a ação;
▪ Às circunstancias sociais e pessoas e;
▪ À conduta e aos antecedentes do agente.

SANÇÕES: isoladas ou cumuladas

I - advertência sobre os efeitos das drogas;

II - prestação de serviços à comunidade; Primário: até 5m.

III - medida educativa de comparecimento a programa Reincidente: até 10m.

ou curso educativo.

Art. 28, § 7º- O juiz determinará ao Poder Público que coloque à


disposição do infrator, GRATUITAMENTE, estabelecimento de SAÚDE,
preferencialmente ambulatorial, para tratamento especializado.
Caso haja a recusa INJUSTIFICADA do agente em cumprir tais penas,
também chamadas de medidas educativas, PODERÁ o juiz submetê-lo,
sucessivamente a: ADMOESTAÇÃO VERBAL e MULTA.

➜ A admoestação é uma repreensão! O juiz advertirá o agente sobre as


consequências de sua desídia delituosa.

STJ: Considerar um réu reincidente por causa de um crime cuja pena


sequer é prisão VIOLA o princípio constitucional da PROPORCIONALIDADE.

PRESCRIÇÃO: aplica-se por interpretação extensiva o disposto no art.


30, desta lei – prescrevem em 2 anos (...).

CONSEQUÊNCIAS PRÁTICAS PENAIS

➜ Não gera reincidência e maus antecedentes (STJ = a condenação no crime


do art. 28 não gera reincidência.)
➜ Não é cabível a impetração de Habeas Corpus.
➜ Não é possível a medida de internação de adolescente (ainda que
reincidente) em casos do art. 28.

3. O pedido de restituição, para ser conhecido, deve haver o


comparecimento pessoal do acusado.
4. O LAUDO de CONSTATAÇÃO da natureza e quantidade de droga deve ser
firmado por perito oficial, ou na falta deste, deve ser realizado por
pessoa idônea – e não duas pessoas.

5. ➜ Maquinário para USO de droga - fato atípico.


↳ Não é punível a conduta de possuir utensílio destinado a cultivo.

➜ Maquinário para TRÁFICO - fato típico.

Info 690, STJ: É incabível salvo-conduto para o cultivo da cannabis


visando a extração do óleo medicinal, ainda que na quantidade necessária para
o controle da epilepsia, posto que a autorização fica a cargo da análise do caso
concreto pela ANVISA.

STF:
“Disso resulta que a mera importação e/ou a simples posse da semente de
“cannabis sativa L.” NÃO SE QUALIFICAM COMO FATORES REVESTIDOS DE
TIPICIDADE PENAL, essencialmente porque, não contendo as sementes o
princípio ativo do tetrahidrocanabinol (THC), não se revelam aptas a produzir
dependência física e/ou psíquica, o que as torna inócuas, não constituindo,
por isso mesmo, elementos caracterizadores de matéria-prima para a
produção de drogas.”
6. Crimes com AUMENTO DE PENA (majorantes) de 1/6 a 2/3:

• Tráfico de drogas;
• Tráfico de matéria prima;
• Cultivo de plantas destinadas ao preparo da droga;
• Oferecer gratuita e eventualmente drogas para consumo compartilhado
com pessoa de seu relacionamento;
• Tráfico de maquinário para fabricação de drogas;
• Associação para fins de tráfico de drogas (2 ou mais pessoas);
• Financiamento ou custeio ao tráfico de drogas;
• Colaboração ao tráfico de drogas como informante;
• Entregar droga a um detento, dentro do estabelecimento prisional,
ainda que gratuitamente;
• Com emprego de violência, grave ameaça ou emprego de arma de fogo;
• Envolver ou visar a atingir criança ou adolescente.

ATENÇÃO!
Quando o agente envolve uma criança ou adolescente na prática de tráfico
de drogas (art. 33); tráfico de maquinários para drogas (art. 34); associação
para o tráfico (art. 35); financiamento do tráfico (art. 36); ou informante do
tráfico (art. 37), o legislador estabeleceu que ele deverá responder APENAS pelo
crime praticado com a pena aumentada de 1/6 a 2/3.

a) A natureza, a procedência da substância ou do produto apreendido e as


circunstâncias do fato evidenciarem a TRANSNACIONALIDADE do delito;

⇨ STJ: A caracterização (nítida) INEQUÍVOCA da procedência internacional


do entorpecente NÃO é suficiente para deslocar para a justiça federal a
competência para processar e julgar o crime.

Basta que o agente tenha a intenção de praticar o delito com caráter


transnacional, não sendo necessário que ele efetivamente consiga entra no
ou sair com a droga.
O tráfico TRANSNACIONAL de drogas configura uma causa de aumento de
pena (1/6 a 2/3).
b) O agente praticar o crime prevalecendo-se de FUNÇÃO PÚBLICA ou no
DESEMPENHO de missão de educação, poder familiar, guarda ou vigilância;

c) A infração tiver sido cometida nas dependências ou imediações de


estabelecimentos prisionais, de ensino ou hospitalares, de sedes de
entidades estudantis, sociais, culturais, recreativas, esportivas, ou
beneficentes, de locais de trabalho coletivo, de recintos onde se realizem
espetáculos ou diversões de qualquer natureza, de serviços de tratamento
de dependentes de drogas ou de reinserção social, de unidades militares ou
policiais ou em transportes públicos;

O mero transporte de droga em transporte coletivo NÃO implica o


aumento de pena. O aumento de pena aplica-se APENAS quando a
COMERCIALIZAÇÃO da droga é feita dentro do próprio transporte
público.
d) O crime tiver sido praticado com violência, grave ameaça, emprego de arma
de fogo, ou qualquer processo de intimidação difusa ou coletiva;

e) Caracterizado o tráfico entre Estados da Federação ou entre estes e o


Distrito Federal;
Não é necessário que as fronteiras estaduais sejam
efetivamente transpostas – STF;

f) Sua prática envolver ou visar a atingir criança ou adolescente ou a quem


tenha, por qualquer motivo, diminuída ou suprimida a capacidade de
entendimento e determinação;

g) O agente financiar ou custear a prática do crime.

OBSERVAÇÃO!
Não se considera majorante (aumento de pena) → o concurso de pessoas.

7. No crime de OFERECER gratuita e eventualmente drogas para consumo


compartilhado com pessoa de seu relacionamento – USO
COMPARTILHADO (art. 33, §3°):

Deve haver uma relação de proximidade entre as pessoas – amizade,


coleguismo, namoro, vínculo familiar – caso contrário, sendo ofertada droga a
pessoa recém-conhecida, configura o crime de tráfico de drogas.
Tal conduta descrita no item da questão é denominada pela doutrina e
pela jurisprudência de “uso compartilhado” e é um DELITO AUTÔNOMO em relação
ao tráfico de entorpecente – sendo considerado crime de menor potencial
ofensivo Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e pagamento de 700
(setecentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa

8. Crime de ASSOCIAÇÃO para fins de tráfico de droga (art. 35):


Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de praticar,
reiteradamente ou não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33,
caput e § 1º, e 34 desta Lei:

Pena - reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e pagamento de 700 (setecentos) a


1.200 (mil e duzentos) dias-multa.

Código Penal Lei de Drogas


3 ou mais pessoas 2 ou mais pessoas

Não exige reiteração de condutas e sequer a prática efetiva de algum


crime de tráfico.

A participação do MENOR DE IDADE pode ser considerada para a


configuração do crime de Associação para o Tráfico de Drogas e, ao mesmo
tempo, para AGRAVAR a pena com a causa de aumento prevista no art. 40, VI,
desta lei.
⇨ CONSUMAÇÃO: não é necessária a preensão de drogas ou de exame
toxicológico para a consumação deste delito.

⇨ Admite Acordo de Não Persecução Penal – diante da pena mínima de


03 anos, ante a ausência de violência ou grave ameaça.

⇨ CRIME AUTONÔMO: podendo se consumar mesmo que os delitos


mencionados acabem não ocorrendo.

⇨ CRIME PERMANENTE: Para que se configure, basta apenas a associação,


de modo estável e permanente, de duas ou mais pessoas, com o DOLO de
praticar, de modo reiterado ou não, os crimes:

⇨ Tráfico de Drogas.

⇨ Tráfico de Maquinário para fabricação de drogas.

⇨ Financiamento ou Custeio ao tráfico de drogas.

A estabilidade e permanência dizem respeito ao vínculo associativo entre


os agentes. Esse vínculo permanente pode ser único, prescindindo de
reiteração, que pressupõe repetição, em outros momentos temporais, de
formação desses vínculos entre os agentes para a configuração do delito.

9. PRESCRIÇÃO:

PRESCRIÇÃO: Art. 30. Prescrevem em 2 (dois) anos a imposição e a


execução das penas no tocante aos crimes dispostos nesta Lei.
10. No caso em que o FUNCIONÁRIO PÚBLICO for o sujeito ativo dos crimes
dispostos no art. 33, caput e §1°, 34 ao 37:

O juiz poderá, ao receber a denúncia, decretar o afastamento cautelar do


denunciado de suas atividades (medida cautelar), comunicando o seu respectivo
órgão.

11. COLABORAÇÃO VOLUNTÁRIA DO AGENTE: Redução da pena

No caso de condenação, terá pena reduzida de um terço a dois terços:

O indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente com a investigação


policial e o processo criminal na:

➜ Identificação dos demais co-autores ou partícipes do crime e

➜ Na recuperação total ou parcial do produto do crime.

12. INFILTRAÇÃO POLICIAL:

⇨ A infiltração por agentes de polícia, em tarefas de investigação, será


realizada mediante AUTORIZAÇÃO JUDICIAL e OUVIDO O MINISTÉRIO PÚBLICO.
PROCEDIMENTOS INVESTIGATIVOS ESPECIAIS
Necessitam de autorização judicial
INFILTRAÇÃO Agentes policiais são introduzidos na organização
criminosa.

NÃO ATUAÇÃO A autoridade policial deixa de agir no momento do


POLCIIAL, ENTREGA flagrante, autoriza os policiais a não efetuarem a prisão
VIGIADA, REPASSE em flagrante, de forma a identificar e responsabilizar as
CONTROLADO OU demais pessoas envolvidas na atuação criminosa.
FLAGRANTE
RETARDADO

Art. 53, Lei 11.343/06:

"Em qualquer fase da persecução criminal relativa


aos crimes previstos nesta Lei, são permitidos, além
dos previstos em lei, mediante autorização judicial e
ouvido o Ministério Público, os seguintes
procedimentos investigatórios:

I - a INFILTRAÇÃO POR AGENTES DE POLÍCIA, em


tarefas de investigação, constituída pelos órgãos
especializados pertinentes; (...)”.
13. ISENÇÃO DA PENA:

Art. 45. É ISENTO DE PENA o agente que, em razão da dependência, OU sob


o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo
da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada,
INTEIRAMENTE INCAPAZ de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-
se de acordo com esse entendimento.

Quando absorver o agente, reconhecendo, por força pericial, que este


apresentava, à época do fato previsto neste artigo, as condições referidas
acima, PODERÁ determinar o JUIZ, na sentença,
o seu encaminhamento para tratamento médico adequado.

14. DESTRUIÇÃO DE DROGAS – hipóteses:

Há prisão em flagrante → Juiz determina, Delegado de Polícia


executa.

1° Após receber a cópia do APF, o juiz, no prazo de 10 dias verificará


a regularidade FORMAL do laudo de constatação e DETERMINARÁ a destruição
das drogas apreendidas (guardando amostra necessária).

→ Nesse caso, a destruição será executada pelo DELEGADO DE


POLÍCIA, no prazo de 15 dias, na presença do MP e da autoridade sanitária.

→ O local será vistoriado ANTES e DEPOIS de efetivada a destruição


das drogas apreendidas.
Não há prisão em flagrante → a destruição da droga será feita
por INCINERAÇÃO, no prazo de 30 dias contados da data da apreensão,
guardando- se amostra necessária à realização do laudo definitivo.

Encerrado o processo penal ou arquivado o inquérito policial, o JUIZ, de


ofício OU mediante representação do Delegado de Polícia OU a requerimento
do MP, determinará a DESTRUIÇÃO DAS AMOSTRAS guardadas para
contraprova, certificando isso nos autos (art. 72).

15. O LAUDO PRELIMINAR, requisito para lavratura do APF de crimes


relacionados ao tráfico de drogas, deverá ser assinado por 1 perito
oficial ou pessoa idônea, quando não tiver 1 perito oficial.

16. Destruição IMEDIATA de PLANTAÇÕES ilícitas e desnecessidade de


prévia autorização judicial:

➜ As plantações ilícitas serão imediatamente destruídas pelo Delegado


de Polícia, que recolherá quantidade suficiente para exame pericial, de tudo
lavrado auto de levantamento das condições encontradas, com a delimitação do
local, asseguradas as medidas necessárias para preservação da prova.

➜ Vale destacar que as glebas cultivadas com plantações ilícitas serão


EXPROPRIADAS.
O crime de tráfico do art. 33 ABSORVE o do art. 34 (tráfico maquinário
para a fabricação de drogas), por ser mais grave.

TEMAS RELEVANTES - STJ


Quando o agente cometer o crime de Associação para o Tráfico (art. 35), este
ABSORVERÁ o crime de Colaboração para o Tráfico de Drogas como
Informante (art. 37).

A inobservância do art. 55, da Lei n. 11.343/06, que determina o recebimento


da denúncia após a apresentação da defesa prévia, constitui NULIDADE
RELATIVA quando forem demonstrados os prejuízos suportados pela defesa.

A falta de assinatura do perito criminal no laudo toxicológico é mera


irregularidade que não tem o condão de anular o referido exame.

É desproporcional que prática do art. 28, Lei n. 11.343/06 configure


reincidência, uma vez que NÃO é punido com pena privativa de liberdade.

É cabível a aplicação retroativa da Lei n. 11.343/06, desde que o resultado


da incidência das suas disposições, na íntegra, seja mais favorável ao réu do
que o advindo da aplicação da Lei n. 6.368/76,
SENDO VEDADA A COMBINAÇÃO DE LEIS.

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