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343/2006)
Aspectos Gerais:
Art. 7º.
- A orientação do SISNAD é CENTRALIZADA, enquanto que a execução é DESCENTRALIZADA.
Art. 8º.
- Não confundir os objetivos do Plano Nacional de Políticas sobre Drogas com os objetivos do SISNAD.
- Os objetivos do Plano Nacional de Políticas sobre drogas têm substancialmente determinações de cunho mais prático.
- Duração do Plano será de 5 anos, contados de sua APROVAÇÃO.
Art. 8º-E
- Os Conselhor de Políticas sobre Drogas tem atuação regionalizada (Estados, DF e Municípios), fato que leva que seus
OBJETIVOS tenham um viés complementar e colaborativo quanto a política sobre drogas.
Art. 16.
- O atendimento aos usuários deve ser comunicado ao respectivo sistema MUNICIPAL de saúde.
Art. 23.
- Obrigatoriedade de previsão orçamentária ADEQUADA para programas de atenção ao usuário/dependente.
Art. 23-A
- Regra: tratamento AMBULATORIAL do usuário/dependente
- Exceção: INTERNAÇÃO do usuário/dependente
Art. 26-A.
- A adesão e permanência na Comunidade Terapêutica Acolhedora se da de forma VOLUNTÁRIA (por escrito).
- É vedado o ISOLAMENTO FÍSICO do usuário/dependente.
- Não será possível o acolhimento de pessoas com comprometimentos biológicos e psicológicos de natureza GRAVE.
§6º. No caso de recusa de cumprimento das medidas educativas, o juiz poderá (a lei não coloca como dever do juiz):
1º – Admoestação Verbal
2º – Multa: dias-multa entre 40 e 100 dias
valor 1/30 até 3 x salário mínimo – capacidade econômica
OBS: a lei fala em aplicação SUCESSIVA, ou seja, o juiz, no caso de descumprimento, não pode determinar
prontamente a aplicação de MULTA, exigindo que já tenha superado a etapa de admoestação verbal.
§7º: a lei destaca um prazo prescricional de 2 ANOS para IMPOSIÇÃO e EXECUÇÃO das penas do art. 28.
Art. 32.
- A lei destaca que o próprio DELEGADO DE POLÍCIA determinada a imediata destruição de plantações ilícitas de
drogas (não passe pelo crivo do Judiciário).
- Para a destruição da plantação por meio de queimada NÃO é necessária autorização prévia do SISNAMA.
Art. 33.
- Haverá caracterização do tráfico de drogas mesmo que ainda que o fornecimento da substância seja GRATUITO.
- Agente primário + bons antecedentes + não se dedicar atividade criminosa + não integrar organização criminosa:
possibilidade de redução da pena entre 1/6 a 2/3 (§4º)
§3
Núcleo do tipo: OFERECER + EVENTUALMENTE (esporádico, não repetitivo) + SEM OBJETIVO DE LUCRO +
PESSOA DE SEU RELACIONAMENTO + CONSUMO DA DROGA DEVE SER SIMULTÂNEO POR AMBOS.
Obs: a ausência de qualquer elementar, configura a figura do caput do 33.
Obs: além de pena de DETENÇÃO e multa, a lei prevê aplicação cumulativa das penas do art. 28.
Art. 38.
- Consta como elementar do crime que a ação do agente seja CULPOSA (negligência/imprudência/imperícia). Caso
exista ação DOLOSA, poderá configurar tráfico de drogas (caput do art. 33).
Art. 39.
- Lei fala apenas em EMBARCAÇÃO e AERONAVA (interpretação restritiva)
- A lei exige para a configuração MERA EXPOSIÇÃO a dano, não exigindo sua ocorrência para caracterização do
delito.
Art. 41
- A colaboração doa gente deve ser VOLUNTÁRIA
Art. 44
- A lei veda a concessão de livramento condicional ao reincidente ESPECÍFICO (praticou novamente o mesmo crime).