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Nome: Maria Eduarda Alves Reis

Matrícula:049823

CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO

O Que é o Código de Trânsito Brasileiro?


O Código de Trânsito Brasileiro é a Lei Nº 9.503, sancionada no dia 23 de
setembro de 1997 pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso.
Trata-se de um documento legal que define as atribuições das autoridades
de trânsito brasileiras e estabelece normas de conduta, infrações, crimes
penalidades para os motoristas.

Para circular de maneira segura pelas vias terrestres nacionais, você já deve
ter se deparado com sinalizações, e, além disso, já deve ter tido algum contato
com normas que definem condutas e educação para o trânsito.

De modo geral, o Código de Trânsito Brasileiro, ou CTB, estabelece regras ou


leis de como transitar em vias públicas, seja conduzindo um carro, uma
bicicleta, um caminhão, conduzindo animais, ou ainda andando a pé.

Assim, por meio dessas leis, o Código de Trânsito Brasileiro garante a você e
aos outros o direito de estar seguro enquanto trafega. E determina, caso haja
infrações, o tipo e grau de penalidade para o infrator.

 importância de haver estas leis se dá não somente ao fato de organizar o


tráfego e responsabilizar infratores, mas, também, diminuir a incidência de
acidentes e crimes de trânsito.

Por exemplo, se você cometer um tipo de infração, como dirigir embriagado,


colocando em risco a sua própria vida e a vida de outros, você será autuado,
multado e, provavelmente, perderá a habilitação, de acordo com a lei do CTB
que fiscaliza a conduta no trânsito.

Obrigatoriedade do cinto de segurança


Embora ainda existam pessoas que negligenciem o uso de cinto de segurança,
especialmente no banco de trás, a lei obriga que condutor e passageiros,
independente do banco que estejam, usem o cinto de segurança.

Caso algum agente fiscalizador identifique algum ocupante sem o cinto de


segurança, a punição é de multa grave e retenção do veículo.

Respeito aos limites de velocidade


O Código de Trânsito Brasileiro prevê em lei diferentes limites de velocidade,
de acordo com as vias públicas e suas finalidades. Desrespeitar tais limites
implica em multa e pontos na carteira.
Além disso, se o limite de velocidade de determinada via for excedido em
mais de 50%, o condutor perde o direito de dirigir.

BLei Seca
Esta lei determina que é proibido dirigir depois de ingerir qualquer quantidade
de álcool ou ainda sob efeito de drogas.

Caso haja infração, além da cassação da CNH, o condutor deverá pagar uma
multa de R$ 5.869,40. E se for reincidente, ou seja, cometer uma segunda
infração, o valor da multa dobra.

Obrigatoriedade do uso dos equipamentos de retenção


Esta lei do CTB é popularmente chamada de “lei da cadeirinha”, e determina
que crianças menores de 10 anos que não tenham atingido 1,45m deverão
ocupar o banco traseiro e utilizar equipamento de retenção adequado.

Se isso for desrespeitado, o infrator receberá multa de infração gravíssima e


pontos na carteira

Quais as consequências de não seguir o Código


de Trânsito Brasileiro?
Além de ter inúmeras consequências para sua liberdade em conduzir veículos
e transitar por vias públicas, o descumprimento das leis pode significar mais
que uma dor de cabeça. Ou seja, desrespeitar as sinalizações e leis pode
representar risco a sua vida e dos outros.

Portanto, o primeiro passo para evitar transgredir leis de trânsito, é conhecê-


las. E conhecendo, você pode ter condutas defensivas de modo a evitar
acidentes e contribuir para que não haja crimes nas vias públicas do nosso
país.
Nome: Maria Eduarda Alves Reis

Lei 11343, de 2006: Lei de Drogas


Lei 11343, de 2006: Lei de Drogas
O dispositivo legal institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre
Drogas (Sisnad). Esse sistema estabelece as políticas públicas para o
enfrentamento da questão das substâncias de uso proscrito (proibido) no Brasil.
Entre elas estão a prevenção do uso indevido dessas substâncias, além de
estabelecer as bases da política de assistência social aos dependentes químicos.

Além disso, a Lei de Drogas define as políticas de repressão à produção e ao


tráfico ilícito de substâncias entorpecentes e também os crimes relacionados a
essas atividades.

Veja abaixo a lista dos principais crimes associados à Lei 11.343:

 Tráfico de Drogas;
 Porte de drogas para uso próprio;
 Colaboração com Informante;
 Induzimento, Instigação ou Auxílio ao uso indevido de drogas;
 Condução de embarcação ou aeronave sob efeito de drogas;
 Tráfico privilegiado;
 Tráfico de maquinários;
 Associação para o tráfico de drogas;
 Financiamento e custeio do tráfico de drogas;
 Figuras assemelhadas ao tráfico de drogas.
Todos os exemplos citados, bem como todos os demais associados às Leis de
Drogas são vistos perante a lei como dolosos. A única exceção dá-se ao previsto
no artigo 38, classificado como culposo.

“Art. 38. Prescrever ou ministrar, culposamente, drogas, sem que delas


necessite o paciente, ou fazê-lo em doses excessivas ou em desacordo com
determinação legal ou regulamentar.”

Lei 11.343: quais foram as mudanças?


A Lei 11. 343  de 2006 revogou a Lei n. 6.368/76 e 10.409/02 sobre
procedimentos , apresentando mudanças fundamentais. Assim, a chamada
“nova Lei de Drogas” aborda a questão da ressocialização do usuário,
abandonando em parte a visão punitivista e deslocando a questão para o âmbito
da saúde pública.

Pontos característicos da “Nova Lei de Drogas”, assim, incluíram:

 Crimes relacionados à drogas podem ser classificados como ofensas


contra a saúde pública;
 Substitui o termo substância entorpecente por droga, visando incluir um
número maior de substâncias;
 Sem pena de prisão em flagrante para usuário;
 Medidas mais rigorosas contra o tráfico.
Lei de Drogas: mudanças recentes
A Lei 13.840 (5 de junho de 2019) dispõe sobre o Sistema Nacional de Políticas
Públicas sobre Drogas e as condições de atenção aos usuários ou dependentes
de drogas e para tratar do financiamento das políticas sobre drogas. As
principais mudanças giram em torno de:

 Medidas para internação (inclusive involuntária);


 Mudança das penas condenadas por tráfico: 4 para 6 anos;
 Privilégio de linha de financiamento direto de comunidades terapêuticas.
A Lei de Drogas também foi influenciada pela Lei 13.964/19, também
chamada de “Pacote Anticrime”. Nesse sentido podemos destacar:

 Retirada da pena de privação de liberdade para crime de porte de drogas


para consumo próprio. Ao invés disso, devem ser implantadas medidas
de advertência sobre os efeitos da droga, serviços à comunidade e
comparecimento à programas educativos em um prazo máximo de 5 a
10 meses;
 Introdução no sistema processual penal da figura do agente de polícia
disfarçado, adicionando assim ao art. 33 como condição para o crime
de reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500
(quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa: “venda ou
entrega drogas ou matéria-prima, insumo ou produto químico
destinado à preparação de drogas, sem autorização ou em desacordo
com a determinação legal ou regulamentar, a agente policial
disfarçado, quando presentes elementos probatórios razoáveis de
conduta criminal preexistente.
Lei de Drogas: o que mudou com a Lei 14.322/2022?
No dia 6 de abril de 2022 entrou em vigor a Lei 14.322/2022, que altera
essencialmente os artigos 60 e 61 da Lei 11343 de 2006. As principais
modificações dizem respeito à possibilidade de apreensão definitiva dos
veículos utilizados para o transporte de droga ilícita. Além disso,
também indica que tais instrumentos ou formas de transporte envolvidas,
deverão ser ” imediatamente comunicadas pela autoridade de polícia
judiciária responsável pela investigação ao juízo competente.”

A Lei 14.322/2022 especifica sobre a apreensão de: “veículos, embarcações,


aeronaves e quaisquer outros meios de transporte e dos maquinários,
utensílios e instrumentos envolvidos no transporte de drogas ilícitas”.

No entanto, a situação de apreensão definitiva nem sempre é aplicada:


caso seja provado que veículos de terceiros foram utilizados para o transporte
ilegal de drogas, sem o consentimento e ciência dos proprietários, o juiz poderá
ordenar a devolução aos verdadeiros titulares. É importante prestar atenção
neste ponto, já que muito provavelmente será o assunto de muitas pegadinhas
nos próximos concursos públicos!
NOME: MARIA EDUARDA ALVES REIS
MATRÍCULA: 049823
- LEI N° 9.455/97

1. ASPECTOS GERAIS DA LEI N° 9.455/97


1.1. BREVE HISTÓRICO
o Ordálios: Juízos de Deus
o Sistemas inquisitoriais: busca da verdade real - em sistema democrático o juiz deve buscar a
verdade processual, a que está nos autos
1.2. PRECEDENTES NACIONAIS

o Agravante genérica: art. 61, II, "d", do CP.


o Art. 121, 52°, Ill, do CP.
o Art. 233 do ECA: revogado.
o Mandado constitucional de criminalização: art. 5°, lI, da CF/88.
o Garantia individual absoluta: e a teoria do Ticking Time Bomb Scenario? Patriotic Acts (guerra ao
terror).
o Crime equiparado a hediondo.
o Lei n° 9.455/97: o Brasil foi um dos últimos países do mundo ocidental a tipificar o delito de
tortura.
o Sistema Nacional de Prevenção e Combate à Tortura: Lei n° 12.847/13.
Nos outros países tortura é crime próprio (só pode ser praticado por policiais e etc.), no Brasil, é crime
comum (qualquer pessoa pode praticar tortura).
1.3. TRATADOS E CONVENÇÕES INTERNACIONAL

1. Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos de Nova lorque (1966):


2. A Convenção Americana sobre Direitos Humanos (1969):
3. Convenção contra Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes -
ONU
(1984):
4. Estatuto de Roma (1998):

• O Tratado Internacional firmado pelo Brasil que verse sobre direitos humanos deve ser incorporado ao
Ordenamento Jurídico nacional como norma Constitucional ou supralegal?

1.4. LEGISLAÇÃO NACIONAL X TRATADOS E CONVENÇÕES INTERNACIONAIS

Sujeito ativo: crime comum ou crime próprio? Maior parte dos países tratam a tortura como crime próprio
(apenas policiais e autoridades), mas no Brasil a tortura é um crime comum. Qualquer pessoa pode
praticar tortura, ser sujeito ativo do delito (ex. torturar dono de fábrica para conseguir a receita). A
legislação brasileira não restringiu o tratado, ela ampliou, então não há nenhum óbice a respeito disso.
b) (Im)prescritibilidade: vide art. 7°, 1, "*, c.c. art. 29, ambos do Estatuto de Roma. Alguns autores dizem
que sim, por causa do estatuto de Roma no qual o Brasil é signatário, o problema é que a
CF/88 diz que dois crimes apenas são imprescritíveis: a ação de grupos armados contra a ordem
constitucional e, o crime de racismo. Então de acordo com a CF a tortura não está englobada. Em termos
criminais a tortura é um crime prescritível, agora o STJ vem entendendo a tortura no ramo direito civil, é
um assunto imprescritível (ex. tortura que aconteceu há 30 anos, em termos criminais prescreveu,
contudo, se o autor pedir indenização esse ramo civil é imprescritivel, por tanto, tem direito a
indenização).
1.5. BEM JURÍDICO TUTELADO

• Quais são os bens jurídicos tutelados pela Lei n° 9.455/97? Integridade física e mental da vítima
1.6. COMPETÊNCIA

1. Justica Estadual: em regra. Tortura "comum"


2. Justica Federal: exceção. Se a tortura for praticada por funcionário público federal por intermédio
de sua função, ou contra funcionário público federal em razão da sua função.
3. CRIME DE TORTURA (ART. 19, 1)
• Pena: reclusão, de dois a oito anos - não cabe suspenção, não cabe também transação, nem acordo de
não persecução penal (envolve violência), não dá para substituir por restritiva de direito (envolve
violência), não aplica sursi (pena inicial já é 2 anos). Pode pegar regime aberto, caso tenha bons
antecedentes etc.
a) Tipo objetivo: constranger (obrigar).
o Violência ou grave ameaça.
o Sofrimento físico ou mental (elemento de caráter genérico e subjetivo).
1. Tipo subjetivo: alíneas "a" e "b" elemento subjetivo específico - exige dolo específico "com fim"
2. Sujeito ativo: crime comum, qualquer pessoa pode praticar.
3. Sujeito passivo: crime comum, qualquer pessoa pode ser vítima.

e) Consumação: crime formal nas alíneas "a" e "" - porque é possível prevê o resultado, mas não precisa
ocorrer para consumar (ex. a - tortura para conseguir a receita secreta, mas não consegue; b
- tortura para alguém praticar crime em seu lugar, mas a pessoa não pratica). Crime material na alínea "c
) Tentativa: crime plurissubsistente.
2.1. TORTURA-CONFISSÃO OU TORTURA PROVA (ART. 19, I, "A")
• A confissão pode ter diversas naturezas: fatos penais, de importância jurídica (confissão de uma dívida),
comerciais ou pessoais.
1. Tipo subjetivo: elemento subjetivo específico ("com o fim de obter informação, declaração ou
confissão"). Tem que dolo específico - obter informações.
2. Sujeito ativo: crime comum, qualquer pessoa pode praticar.
3. Sujeito passivo: crime comum, qualquer pessoa pode sofrer.
4. Consumação: crime formal. A obtenção da informação é necessária? Não, se já gerou a
violência/sofrimento com finalidade de obter informação, o crime já está consumado
5. Tentativa: possível, crime plurissubsistente.
2.2. TORTURA-CRIME (ART. 19, l, "B")
Além de responder por tortura, responde pelo crime que o sujeito torturado praticar. A vítima não
responde, pois cometeu mediante coação irresistível.
1. Tipo subjetivo: elemento subjetivo específico, dolo específico ("para provocar ação ou omissão
de natureza criminosa").
2. Sujeito ativo: crime comum.
3. Sujeito passivo: crime comum.
4. Consumação: crime formal. É necessário que a vítima pratique algum crime? Não, basta torturar
a vítima com essa finalidade.
5. Tentativa: é possível. Trata-se de crime plurissubsistente.
o E se a finalidade for a prática de contravenção? O texto legal se refere "natureza criminosa", não
natureza contravencional, então não configura esse crime de tortura. Deve responder por
constrangimento ilegal mais a contravenção que a vítima praticar.
o E se a finalidade for a prática de um ato infracional por um menor? Exemplo: torturar um menino
de 15 anos para que estupre uma menina de 13, por ter 15 anos o menor responderia por

infracional, responderá por tortura? Sim, embora o menor vá responder por ato infracional, não se pode
esquecer que estupro de vulnerável é um fato de natureza criminosa no qual o adulto poderá responder já
que forçou o menor a praticar ato de natureza criminosa - responde por tortura e por estupro de
vulnerável, mesmo não tendo praticado o estupro. O menor não será responsabilizado em razão da
coação moral ou física irresistível.
2.3. TORTURA-PRECONCEITO OU TORTURA DISCRIMINATÓRIA (ART. 19, I, "C")
Nos casos anteriores o sujeito ativo tem uma finalidade, objetivo, já aqui tem um motivo
• Raça: compreendida em sentido jurídico e não biológico.
1. Tipo subjetivo: especial motivo de agir (* especial fim de agir). Não há elemento subjetivo
específico, é dolo genérico.
2. Sujeito ativo: crime comum, qualquer pessoa pode praticar.
3. Sujeito passivo: crime comum, pode até parecer próprio, mas não é, pois é genérico, ou seja,
qualquer religião, ou cultura.
4. Consumação crime material, exige um resultado, sofrimento físico ou mental - diferentes das
alíneas anteriores, nos quais o resultado (dar informação, praticar crime) não precisam ser
praticados para configuração.
5. Tentativa: é possível, crime plurissubsistente.

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• E a tortura homofóbica? Entendimento do STF sobre homofobia. Equiparou o crime de homofobia ao
crime de racismo - professor entender ser errado, em razão do princípio da reserva legal, que diz que ou
o fato está na lei ou o fato é atípico, não se pode criminalizar uma conduta por meio de um entendimento
do supremo. O mais correto seria debater esse assunto no congresso, criar mecanismos para que o
supremo travasse a pauta do congresso, para o supremo não ficar tendo atitudes ativistas, o que causa
um desprestigio. O motivo é louvável, mas o meio é inadequado.

3. TORTURA-CASTIGO OU INTIMIDATÓRIA (ART. 1°, II)


• Pena: reclusão, de dois a oito anos - mesma pena do caput. A pena inviabiliza transação do processo,
não tem acordo de não persecução penal pois envolve violência contra pessoa; não é possível
substituição de pena privativa de liberdade por restritiva de direitos por ter violência ou grave ameaça. O
que poderia eventualmente acontecer é aplicação do sursi, se preenchido todos os requisitos mínimos
a) Tipo objetivo: submeter (dominar).
o Violência ou grave ameaça.
o Intenso sofrimento (elemento de caráter genérico e subjetivo): as condições pessoais da vítima
o devem ser analisadas.

Guarda, poder ou autoridade: "eu sou ladrão e vacilão" - não precisa ser guarda formal, pode ser guarda
de fato, exemplo babá.
1. Tipo subjetivo: elemento subjetivo específico, exigência de um dolo específico ("aplicar castigo
pessoal ou medida de caráter preventivo"). Se não tiver não configura esse crime.
2. Sujeito ativo: crime próprio - ter a guarda, ou ter a vítima em seu poder, ou ter a vítima sob sua
autoridade. É necessário que um funcionário público pratique o crime? Não precisa.
3. Sujeito passivo: crime próprio - ser alguém sob a guarda de outrem, sob autoridade e poder de
outrem.
e Consumação: com o sofrimento provocado
f) Tentativa: é possível tentativa, trata-se de crime plurissubsistente.
3.1. TORTURA-CASTIGO X MAUS-TRATOS (ART. 136 DO CP)
a) Tortura-castigo:
o Crime de forma livre - legislador não descreveu uma forma específica, pode ser com cigarro,
tatuar a pessoa a forca etc.
o Dolo de dano - provocar sofrimento, quer ver o outro sofrer.
o Finalidade: causar o padecimento da vítima.
o Pressupõe sofrimento intenso.
b) Maus-tratos:
o Crime de forma vinculada.
o Dolo de perigo - dolo de expor a pessoa a perigo com a finalidade de correção
o Finalidade: repreensão de uma indisciplina.
4. TORTURA IMPRÓPRIA OU 'TORTURA PELA TORTURA" (ART. 1°, 51°)
o Pena: reclusão, de dois a oito anos.
o Fundamento: art. 5°, incisos III e XLIX, da CF.
a) Tipo objetivo:
• Pessoa presa ou sujeita a medida de segurança.
o Engloba qualquer tipo de prisão (civil, por exemplo)? Sim, a lei não especifica o tipo de prisão
o E a medida socioeducativa de internação ou semi-liberdade? Não, não há previsão neste sentido
o Sofrimento físico ou mental.
o Dispensa violência ou grave ameaça. (ex. privação de alimentos, colocar em cela escura - já
configura)
1. Tipo subjetivo: não há elemento subjetivo específico. Não precisa ter finalidade, as vezes o
carcereiro só não foi com a cara do preso
2. Elemento normativo do tipo: "prática de ato não previsto em lei ou não resultante de medida
legal".
Vide arts. 41 e 45 da LEP.
3. Sujeito ativo: é crime comum ou próprio? Divergência na doutrina. Pois dentro de uma unidade
prisional, via de regra, quem vai entrar é o funcionário público, como poderia alguém não
funcionário público torturar um preso, alguns falam que por isso é crime próprio. Mas o texto
legal não exige, por isso defendem ser comum.
O que ocorre se o crime for praticado por um funcionário de uma unidade prisional delegada à
iniciativa privada? Os carcereiros, pessoas que prestam serviço neste caso são funcionários
públicos por equiparação (art. 327, §1° CP), então incorre sobre o crime da mesma forma.
4. Sujeito passivo: crime próprio - pessoa deve estar presa ou sujeita a medida de segurança.
5. Consumação: configuração do sofrimento
6. Tentativa: é possível, crime plurissubsistente
5. TORTURA OMISSÃO (ART. 1°, 52°)
Ponto mais polêmico desta lei - de acordo com o código penal a pessoa que tem o dever de evitar o
resultado e se omite ela responde como se tivesse praticado o crime dolosamente, como se tivesse
praticado o crime por ação. O 52° traz outra lógica, uma pena que no mínimo ou no máximo cai pela
metade.
• Detenção de um a quatro anos.
a Dever de evitar: omissão simultânea à tortura.
o Crime omissivo impróprio - dever de evitar, em regra responderá da mesma forma que o sujeito
que praticou a ação. Pode ter tentativa.
o Princípio da especialidade (art. 12 do CP): não aplica o art. 13, 52°, do CP.
o Crime não equiparado a hediondo.

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