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Problema ou Solução?
Nome: Laura, Giovanna S. e Jordana
A História das Armas de Fogo
● Mas tal aperfeiçoamento e distribuição das armas levantou questões polêmicas, como,
por exemplo, se elas trazem, ou não, segurança para quem as possui.
Antes de começar, precisamos definir o
que é porte e posse de armas.
• Posse de armas: direito em possuir uma arma de fogo,
mas não de transportá-la.
• Porte de armas: permissão para andar armado.
Ainda há a tese que uma população armada estaria mais capacitada para defender-se
de um ataque cometido por um exército. Por fim, ao facilitar o acesso às armas de
fogo, o povo armado poderia ser um obstáculo para os governantes que pensam em se
perpetuar no poder. Afinal, de posse de armas, o próprio povo impediria que isso
acontecesse.
● Leopoldo Fiewski, um dos diretores da Confederação Brasileira de Caça e Tiro
(CBCT):
“As forças de segurança pública hoje não dão conta de cuidar de todas as cidades,
de todas as ruas. Nós entendemos que o cidadão de bem precisa da arma para defender
a sua casa, a sua fazenda ou seu negócio. Todos sabem que o bandido, ao saber que
naquela propriedade há uma pessoa armada, vai pensar duas vezes antes de invadi-la.
Hoje a criminalidade age tranquilamente porque entende que o cidadão não está
preparado para reagir. E é importante lembrar que a posse e o porte de arma exigem
treinamento. Um atirador civil mediano dá mais tiros treinando num único fim de
semana do que um policial num ano inteiro. O cidadão de bem, quando tem a ficha
limpa, passa no teste psicológico e é capacitado para usar a arma, pode agir como
força suplementar na segurança pública.”
Com mais armas em casa, teme-se o aumento dos feminicídios, pois os crimes
cometidos contra as mulheres ocorrem em âmbito doméstico. Assim como os
massacres de pessoas em massa em ambientes públicos.
De igual maneira, muitos alegam que o Brasil não teria condições de aplicar e
fiscalizar um possível aumento de cidadãos que possuam armas de fogo, por
falta de profissionais especializados.
• Melina Risso, uma das diretoras do Instituto Igarapé (ONG dedicada à
segurança pública e aos direitos humanos):
“A arma de fogo é um instrumento bom para o ataque, mas não para a defesa. A
vítima, mesmo tendo uma arma em casa, não conta com o elemento surpresa. O
bandido, quando quer roubar uma casa, planeja o ataque justamente para o
momento em que a vítima menos espera. Como a arma para a autodefesa costuma
ficar escondida num lugar de difícil acesso, pelo perigo que representa para a
família, o cidadão dificilmente consegue alcançá-la a tempo para contra-
atacar.”
“Esses estudos existem há muito tempo, mas as conclusões são decepcionantes, pois existem
resultados que mostram que cenas violentas podem gerar comportamento violento,
porém ,existem outros estudos que afirmam que cenas violentas podem diminuir a violência
no público, pois ocorreria uma descarga de violência”, afirma Codo, que ainda completa:
“É um problema sem soluções simples”.