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Uma das primeiras ações políticas de regimes ditatoriais é desarmar a população civil
para manter o monopólio do poder armado. No ano de 2005 os brasileiros votaram não
ao desarmamento de forma avassaladora no referendo nacional. E uma pesquisa feita
pela Globonews apontou que 84% defendem o direito de possuir armas. Parece absurdo,
mas os governos FHC e ainda mais, Lula e Dilma, desrespeitaram a vontade popular e
fortaleceram o Estatuto do Desarmamento. A democracia foi solapada.
Armas não matam! Quem mata é quem a usa de forma irregular. Desde o Estatuto do
Desarmamento o número de homicídio só aumentou, hoje temos grotescos 56 mil
homicídios por ano. Isso sem considerar os casos não resolvidos que elevam a marca
ainda mais. São números de guerra civil. Desarmar o cidadão apto a portar armas é a
solução? As estatísticas são inequívocas ao afirmar que não. Os EUA garantem ao
cidadão o direito de portar armas para autodefesa na segunda emenda da constituição e
essa nação tem cerca de 12 mil homicídios por ano com uma população de ao menos
100 milhões a mais que o Brasil. E mesmo assim a maior parte são cometidos com
armas ilegais. Suiça e Finlância são também exemplos de países com leis que garantem
esses direitos aos civis estão entre os mais seguros do mundo.
O pesquisador norte-americano John Lott, no livro More Guns, Less Crimes (mais
armas, menos crimes) comprova com dados oficiais de dezenas de países que as
políticas de desarmamento da população civil fracassaram. Um dos casos mais clássicos
é a Inglaterra onde a legislação restritiva foi aprovada em 1997 e, cinco anos depois, o
número de homicídios havia triplicado. No Brasil, o projeto de lei 3722/12 tenta superar
esse desvario antidemocrático que proíbe ao cidadão defender sua liberdade retomando
seu direito de adquirir armas cumprindo os requisitos legais objetivos. Considerando a
péssima segurança pública nacional e a ausência do Estado, faz-se necessário uma
legislação que garanta o direito de autodefesa do cidadão. Isso significa apenas respeitar
a vontade da maioria da população e evitar que o tema seja politizado de forma
autoritária como tem acontecido.