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‘COMO AS
DEMOCRACIAS
MORREM’ – RESENHA
CRÍTICA DO LIVRO
Home > Notícias > Política > ‘Como as Democracias Morrem’ – Resenha crítica do
livro
P u b l i c ado e m
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Escrito para analisar a experiência estadunidense, após a ascensão de Donald Trump, o livro
Como as Democracias Morrem elucida questões presentes à realidade brasileira
uma produção fundamental para os dias atuais, não por acaso ela foi Best-Seller do
New York Times logo após sua publicação.
EM AI L · FAC EBO O K · T WI T T ER · PI N T EREST · G O O G LE+ · LI N KEDI N
Os dois estudiosos, professores de Ciência Política da Universidade de Harvard,
uniram esforços e conhecimentos para compreenderem como democracias têm se
escolhido por voto popular, mas, desde o ano em que tomou posse, tem trazido
inquietude a cientistas políticos e estadunidenses, por representar risco à sua sólida
democracia. Os autores pretendem responder a seguinte pergunta: democracias
tradicionais entram em colapso?
A conclusão alcançada foi que não apenas é possível, como tem sido comum ao redor
poderiam colocar rédeas em suas ações. O resultado foi o saldo de mais de seis
milhões de mortos na Alemanha nazista e uma ditadura que perdura até os dias de
hoje na Venezuela. Segundo os autores, desdenhar da escalada autoritária de guras
Ziblatt e Levistsky defendem que os membros dos partidos estabelecidos, por serem
os responsáveis pela escolha do candidato a concorrer o cargo presidenciável, são os
O primeiro tópico é a rejeição das regras do jogo democrático. Isso ocorre quando o
político rejeita a Constituição, deseja restringir direitos civis, indica meios ilegais para
modi car a governança conforme a sua vontade, deseja coibir organizações sociais e
mais viável ao país, considerando todos os estratos sociais. Quando o político trata
opositores como inimigos, acusando-os de subversão, ou diz, sem motivos, que
oponentes ameaçam à segurança nacional, ele pode representar grande risco à
democracia, pois quer que inexistam aspectos que fujam à sua visão de mundo.
propensão autocrática.
Embora o livro tenha sido publicado em janeiro de 2018, quando o então presidente
Jair Bolsonaro sequer era pré-candidato ao mais alto cargo do poder Executivo, o ex-
capitão do Exército já se enquadrava em todos os indicadores presentes da tabela.
1999, com a entrevista que concedeu à TV Bandeirantes, quando disse: “Só vai mudar,
infelizmente, se um dia nós partirmos para uma guerra civil aqui dentro, e fazendo o
trabalho que o regime militar não fez: matando uns 30 mil, começando com o FHC, não
deixar para fora não, matando! Se vai morrer alguns inocentes, tudo bem, tudo
quanto é guerra morre inocente”. Ele falou esta frase após a rmar que, caso fosse
entrevistas, que não aceitaria resultado que não fosse a sua vitória.
democrático.
Bolsonaro e sua família têm expressiva proximidade com as milícias do Rio de Janeiro,
segundo a Operação ‘Intocáveis’, do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime
Ataques a pro ssionais que praticam o Jornalismo crítico e independente são comuns
Mesmo após Patrícia ter divulgado dezenas de provas contra o acusante, Bolsonaro
disse em uma coletiva em frente ao Palácio da Alvorada: “Ela queria um furo. Ela queria
dar o furo a qualquer preço contra mim”, rindo e arrancando gargalhadas de
De acordo com o levantamento de Levitsky e Ziblatt, assim como Donald Trump nos
Estados Unidos, o atual presidente brasileiro possui todos os traços que ameaçam a
A primeira regra não escrita levantada pelos estudiosos é o que eles chamaram de
‘tolerância mútua’. Este princípio entende que o governante, independentemente de
sua visão ideológica, deve enxergar e respeitar seus oponentes políticos como
A segunda foi nomeada ‘reserva institucional’, essa regra existe apenas a partir do
respeito à tolerância mútua, pois, para que haja a possibilidade de governança, os
políticos devem evitar utilizar todos os mecanismos possíveis, e brechas nas leis, para
das mais antigas e sólidas do mundo, eles não omitem o fato de que essa harmonia
democrática era mantida amparada em uma exclusão racial e esclarecem que a
polarização norte-americana foi intensi cada após o sufrágio negro, o que ocasionou
preservação da democracia.
Os autores elucidam saudosamente o fenômeno de recessão democrática ocorrida
em vários países. A partir do conhecimento organizado por eles, os quais explicitaram
os sintomas desse mal, a classe política e cidadãos podem optar por secundarizar os
próprios interesses e priorizar a liberdade democrática do país, pois a divisão dos
poderes e a existência da oposição garantem o equilíbrio para que líderes extremistas
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Por Bianca Rafaela da Silva – Fala! Anhembi
T ag s
C O M O AS DEM O C RAC I AS M O RREM · LI VRO C O M O AS DEM O C RAC I AS M O RREM ·
LI VRO S · RESEN HA DE LI VRO
PO ST S RELAC IO NADO S
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