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Capitulo I....................................................................................................................................3
Introdução...................................................................................................................................3
Objectivos...................................................................................................................................4
Objectivos gerais:........................................................................................................................4
Objectivo específicos:.................................................................................................................4
Metodologia................................................................................................................................4
Capitulo 2 – Contextualização................................................................................................5
2. Autoritarismo......................................................................................................................5
2.1. História.............................................................................................................................6
3. Autoritarismo e totalitarismo.......................................................................................8
4. Totalitarismo..................................................................................................................9
4.7.5. Militarismo..........................................................................................................15
Capitulo III........................................................................................................................16
Conclusão..........................................................................................................................16
Referências Bibliográficas.................................................................................................17
Capitulo I
Introdução
Os regimes Totalitários e Autoritários são fenómenos da sociedade das massas, ambos os
regimes se inserem na Ciência Política como uma categoria de analise mais geral denominada
sistemas hierárquico, ou seja, regimes em que o poder deriva de uma cúpula que apresenta um
líder ou ainda de grupos de elite, regimes não democráticos, onde não existem eleições ou
qualquer outra forma de escolha de seus representantes, onde a vontade e as necessidades do
povo, não pesam nas decisões dos detentores do poder. O presente trabalho busca demonstrar
as particularidades do Totalitarismo e do Autoritarismo, apresentando também os principais
governos que cada regime teve, e demonstrando ainda algumas semelhanças e/ou diferenças
de ambos os regimes. Foram usados como base deste trabalho muitos pensadores, mas fica em
evidência que usamos como referencia a pensadora Hannah Arendt em Totalitarismo,
lembrando ainda que abordamos aqui o fascismo como forma de governo Totalitário, pois
Hannah Arendt é uma das defensoras de que essa forma de governo se aproxima mais da
forma totalitário do que da forma autoritária. a ideia aqui é apresentar os regimes como um
todo, e na sequencia apresentar um comparativo de cada regime.
Objectivos
Objectivos gerais:
Demonstrar o regime autoritário e totalitário.
Objectivo específicos:
Caracterizar os regimes autoritário e totalitário;
Diferenciar os regimes autoritários e totalitários;
Descrever as formas de governo de cada regime;
Metodologia
Para construção de um trabalho científico é necessário o uso dos métodos, portanto, para a
materialização deste trabalho, foi empregue o método bibliográfico, na qual constitui em
busca de diversos matérias electrónicos e manuais, artigos publicados, jornais, e monografias
referente ao assunto em estudo, assim como em busca de informações nas páginas de internet.
Após ter reunidos todas as informações úteis, seguiu-se com a segunda fase, a leitura dos
artigos e posteriormente começou-se a sua compilação do trabalho. Para a veracidade dos
factos, as citações que se encontra, nas referências bibliográficas.
Capitulo 2 – Contextualização
2. Autoritarismo
O autoritarismo é um sistema de liderança pelo qual o líder tem poder absoluto e autoritário e
implementa seus objectivos e regras sem buscar a orientação e conselhos dos seus seguidores.
Esse sistema de liderança é caracterizado por um poder central e pela repressão das liberdades
individuais dos cidadãos.
Um autoritário acredita que a liberdade é secundária à ordem social e que a ordem deve
emanar de uma pessoa.
O líder é o supremo poder, e não existe autoridade superior a ele ou ela. Em outras palavras,
os autoritários acreditam que a liberdade individual pode ser limitada ou suprimida para
manter a ordem na sociedade.
Autoritários não acreditam que o povo possa ser confiável para exercer sua liberdade
individual de maneira civilizada. O autoritarismo está entre os mais antigos sistemas de
liderança e tem sido praticado por grande nação há milhares de anos.
(https://conceitosdomundo.pt/autoritarismo/).
Essas ideias sobre o que é autoritarismo estão muito ligadas à concepção do filósofo e
cientista político Norberto Bobbio. Segundo Bobbio, o termo pode ser utilizado para retratar
vários contextos diferentes, sejam eles a respeito da estrutura de um sistema político
específico, de determinados comportamentos psicológicos ou então de ideologias políticas.
Isso mostra que, juntamente com os conceitos de totalitarismo e ditadura, a noção que se tem
de autoritarismo geralmente é de sistemas políticos que se contraponham ao sistema
democrático. (Souza, L. S. de, & Ferreira e Silva, V. 2021).
2.1. História
Segundo alguns historiadores, o termo autoritarismo surgiu logo após a queda do segundo
império francês na década de 1870, tornando-se comum, segundo a ciência política, a partir
do início do século XX.
Ainda Aristóteles definiu que é necessário admitir, em princípio, que as acções honestas e
virtuosas, e não apenas a vida comum, são a finalidade da sociedade política", demonstrou
que " De um lado existe o carácter puro e sadio da organização política, de outro, sua forma
viciada e corrompida, ocorrendo o primeiro quando a autoridade suprema (individual ou
colectiva) é exercida em benefício do interesse social; e o segundo, chamado degeneração,
quando prevalece o interesse particular.(Souza, L. S. de, & Ferreira e Silva, V. 2021)
Uma nova forma de governo autoritário surgiu pelo mundo nos últimos tempos. Os líderes
não precisam mais tomar o poder pelo uso da força, com apoio do exército ou por revoluções
armadas. Muitos são eleitos presidentes por vias democráticas e começam a adoptar medidas
que garantem sua permanência no controle do país após vencerem no voto popular.
Alguns presidentes conhecidos que tomam medidas autoritárias são Bashar Al-Assad, na
Síria; Recep Erdogan, na Turquia; Vladimir Putin, na Rússia; Xi Jinping, na China; Nicolás
Maduro, na Venezuela; Nayib Bukele, em El Salvador; e Viktor Orbán, na Hungria.
O professor da FGV aponta como medidas que podem ser adoptadas por líderes com
tendências autoritárias a restrição da imprensa, cortes de organizações que podem ser
oposição ao governo, e a criação de leis que desarticulam partidos que não são aliados. Paz
explica que essas são medidas adoptadas com o objectivo de enfraquecer a liberdade dos
indivíduos.
2.2.2. Autoritarismo antigo
Na África, parte do continente só deixou de ser colónia de nações europeias durante o século
20, e o processo de liberdade ainda é muito recente. Por ali, os líderes desses processos de
independência acabaram alçados ao poder e muitos governam até hoje.
Algumas das principais características e que são comuns aos regimes autoritários em todo o
mundo e em diversas épocas da história são:
Poder exclusivo para uma única pessoa, que comanda toda a nação;
Governo de Getúlio Vargas, durante o Estado Novo (entre 1937 e 1945), no Brasil.
3. Autoritarismo e totalitarismo
Autoritarismo não deve ser confundido com totalitarismo, apesar de ambos conduzirem, como
regimes de governo, à ditadura . São conceitos que envolvem uma diferença sutil, mas que
geralmente tem a ver com o modelo de exercício político e de sociedade que eles propõem.
O autoritarismo permite a existência de uma sociedade diversa, desde que sujeita aos
desígnios do líder. Em vez disso, o totalitarismo aspira a uma homogeneização da própria
sociedade, por meio da imposição de um conjunto de ideais ou ideologias por meio da
violência.
No início dos anos 20, o conceito de “totalitário”, em sua forma adjetiva, foi empregado pela
primeira vez na Itália por Giovanni Amendola (1882-1926), jornalista e político liberal, no
intuito de denunciar o fascismo italiano enquanto movimento político antidemocrático (Jesse,
1996, p. 12). No sentido original, “totalitários” seriam aqueles sistemas de governo que
tentariam conformar os cidadãos dentro de uma ideologia, para isso fazendo uso de
mecanismos de controlo e coação, e, ao mesmo tempo, buscariam mobilizá-los (Jesse, 1996,
p. 12). Todavia, em 12 de Maio de 1923, Benito Mussolini utilizou pela primeira vez a
expressão “sistema totalitário” aplicado ao Estado fascista, usurpando o conceito e tornando-o
de pejorativo, no sentido empregado por Amendola, em positivo (Jesse, 1996, p. 28). Cabe
lembrar que foi justamente na Itália, durante os anos 20, que se iniciou o debate em torno do
conceito de totalitarismo.
O primeiro simpósio sobre o tema foi realizado em 1939 nos Estados Unidos, quando já era
corrente se aplicar o conceito de totalitarismo para se definir os regimes nazista e stalinista
(Jesse, 1996, p. 13). Naquela oportunidade, o cientista social norte-americano Carlton Hayes
(1882-1964), que se tornaria embaixador dos Estados Unidos na Espanha de 1942 a 1944,
definiu o totalitarismo a partir dos seguintes traços característicos:
O totalitarismo monopoliza todo o poder, se sustenta nas massas, lança mão de novos meios
de propaganda, exerce uma grande força de fascinação através de sua fé missionária, tem
desenvolvido um sistema moderno de métodos e técnicas, utiliza o poder não apenas como
meio para se alcançar os fins, e representa uma revolta contra a cultura histórica do Ocidente.
(apud Jesse, 1996, p. 13)
Todavia, com a deflagração da guerra em 1º de Setembro de 1939 com a invasão da Polónia e
o ataque da Alemanha nazista à União Soviética em 22 de Junho de 1941, os estudos sobre o
totalitarismo se concentraram no nazismo, tendência alterada apenas com o fim da guerra e a
escalada da Guerra Fria, que colocou a União Soviética sob o poder de Stalin novamente no
âmbito de interesse de estudos dessa natureza.
Os grandes representantes dos estudos sobre totalitarismo após 1945 são, sem dúvida, Hannah
Arendt, de um lado, e Carl Joachim Friedrich e Zbigniew Brzezinski, de outro. Focada numa
orientação centrada no conceito de ideologia, Hannah Arendt aponta para o fato de que o
terror é “a própria essência do domínio totalitário” (apud Jesse, 1996, p. 15) (das eigentliche
Wesen der totalitären Herrschaft), não é um meio para se atingir os fins, mas o próprio fim
em si. No prefácio à 1ª edição da obra The Origins of Totalitarianism (1951), Hannah Arendt
propõe a seguinte reflexão nesse sentido: “E, se é verdade que, nos estágios finais do
totalitarismo, surge um mal absoluto (absoluto, porque já não pode ser atribuído a motivos
humanamente compreensíveis), também é verdade que, sem ele, poderíamos nunca ter
conhecido a natureza realmente radical do Mal” (2000, p. 13). Esse é um aspecto explorado
mais tarde, por exemplo, por João de Scantimburgo na obra O mal na História: os
totalitarismos do século XX (1999). Entretanto, como aponta Eckhard Jesse, o papel da
violência e do terror não deve, por si só, ser decisivo na avaliação de um dado regime como
“totalitário”: “Não apenas mãos e pés são aprisionados, mas também o ato de planejar e de
pensar” (1996, p. 12). Para o teórico, estados totalitários não se baseiam apenas em repressão,
violência e terror, mas também em persuasão, mobilização e integração dos cidadãos. Por
isso, Jesse chama a atenção para o fato de que as pesquisas em torno do conceito de
totalitarismo não deveriam se ocupar apenas do aspecto repressivo de regimes tidos como
totalitários, mas também dos elementos que exerciam força de atração para as massas (1996,
p. 25). Além disso, o teórico chama a atenção ainda para um traço característico essencial de
movimentos totalitários, ou seja, o fato de possuir semelhanças com movimentos religiosos, e
tal dimensão religiosa, muitas vezes, era empregada no sentido de justificar os excessos de
violência (1996, p. 29).
Todavia, por longas décadas, o conceito pareceu ter se tornado ultrapassado, sobretudo, com o
fim da era stalinista, momento em que, segundo Hanna Arendt, ocorre um processo de
“destotalitarização” (Enttotalisierung) da União Soviética (2000, p. 348), e certas alterações
nos sistemas de governo socialista no Leste europeu, de modo que se tornou praticamente
tabu, pelo menos na Alemanha, “comparar” ou mesmo “equiparar” o nazismo a tais regimes.
Nessa fase, predominou o conceito de “ditadura” para classificação desses regimes do Leste
europeu, enquanto o conceito de totalitarismo era atribuído exclusivamente ao regime nazista
enquanto protótipo de um sistema de governo totalitário, pois nele identificamos de modo
mais evidente os pressupostos característicos de todo e qualquer regime totalitário. Como
apontamos anteriormente, tal quadro se alterou com a Queda do Muro de Berlim e o fim da
União Soviética, momento que marca a retomada dos estudos sobre o conceito de
totalitarismo na Alemanha, principalmente nos estudos recentes sobre a antiga República
Democrática Alemã.
Um primeiro aspecto a se destacar no estudo proposto por Friedrich & Brzezinski em torno do
conceito de totalitarismo é o seu carácter organizacional. Segundo os teóricos, os estudos que
buscam a essência do totalitarismo, sejam eles ideológicos ou antropológicos, fazem com que
os critérios de organização e métodos assumam uma posição secundária (1996, p. 226).
Todavia, a renúncia a esclarecimentos de ordem puramente ideológica abre novas
possibilidades para se estudar as semelhanças e diferenças fundamentais entre regimes
totalitários. Organização, procedimentos, estrutura, instituições e processos de governança
assumem, então, um valor decisivo em estudos dessa natureza (1996, p. 228).
1) Uma ideologia elaborada, composta de uma doutrina oficial que abrange todos os aspectos
vitais da existência humana, e diante da qual todos os que vivem nessa sociedade têm de, pelo
menos, se manter passivos; tal ideologia é direccionada e projectada para um estado final
ideal da Humanidade, exigência fundamentada na rejeição radical da sociedade vigente e na
conquista do mundo para uma nova sociedade;
2) um único partido de massa, no caso típico, conduzido por um único ditador e formado por
uma percentagem relativamente baixa da população total (até 10 %) de homens e mulheres,
no qual uma base rígida está atrelada à ideologia apaixonadamente e sem restrição e
preparada para incentivar, de todas as formas, a imposição de sua aceitação. Um partido dessa
natureza é organizado hierárquica e oligarquicamente e, de modo característico, super posto à
burocracia do Estado ou totalmente atrelado a ela;
3) Um sistema de terror, sobre base física ou psíquica, posto em prática por meio de controle
através do partido e da polícia secreta, mas que também vigia o partido e, de modo
característico, não está direccionada exclusivamente contra “inimigos” declarados do regime,
mas também contra segmentos da população mais ou menos escolhidos arbitrariamente. O
terror, seja ele emanado da polícia secreta ou da pressão exercida pelo partido sobre a
sociedade, faz uso sistemático da ciência moderna, sobretudo da psicologia científica;
Hannah Arendt foi uma filósofa alemã de origem judaica nascida em 1906. Uma de suas
mais importantes obras foi o livro Origens do Totalitarismo, em que se empenha a identificar
as origens e razões políticas que deram ensejo ao totalitarismo e suas formas de manifestação.
Os regimes totalitários dão uma ênfase muito grande à figura do líder, a ponto de tornar sua
imagem omnipresente.
O dirigente sempre é retratado como a pessoa que possui liderança nata e reúne todas as
qualidades para conduzir o povo a melhores condições de vida. A biografia é contada em tom
grandioso e convenientemente editada. Isso significa que seus opositores são omissos ou
caluniados.
Assim, por meio de uma ideologia oficial e hierarquia rígida, a política deixa de ser algo que
pode ser discutido por toda sociedade, para ser apenas feita por um grupo reduzido.
4.7.3. Educação
O regime totalitarista tem um cuidado especial com a educação. Além de ditar o conteúdo que
deve ser ensinado nas escolas, regimenta a infância e a juventude em clubes e organizações.
Ali, muitas vezes as crianças recebiam treinamento militar, instrução sobre a ideologia do
Estado e faziam juramentos de fidelidade ao líder.
Para controlar a população são criados órgãos de repressão como a polícia política.
Todo indivíduo que leia, discuta ou propague uma ideia diferente daquela ensinada pelo
Estado seria passivo de condenação.
Vemos, então, que o totalitarismo gera violência, posto que as pessoas que não se alinham à
ideologia do Estado são punidas de maneira severa. Alguns exemplos são as prisões políticas,
campos de reeducação, perda de direitos políticos e de emprego.
4.7.5. Militarismo
O militarismo gera a vontade e a desculpa para conquistar territórios ou manter aqueles que já
se possuía. Por isso, diante desses aspectos, não causa espanto que todos os regimes
totalitários europeus procuraram expandir suas fronteiras.
Os meios de comunicação são censurados e somente aquilo que era autorizado pelo Estado
podia ser transmitido. Desta maneira, a população deixa de ter contacto com novas ideias.
Além disso, o totalitarismo exalta o povo a quem se dirige como o melhor do mundo e sempre
escolhe um "inimigo" para contrapor. Isto será largamente explorado pela propaganda oficial.
Países como Portugal, Itália e Espanha organizaram suas economias de forma corporativa;
enquanto na Alemanha, as grandes empresas tiveram mais liberdade para realizar seus
negócios.
Já na URSS, a economia estava toda a cargo do Estado, pois toda propriedade lhe pertencia.
(Friedrich & Brzezinski, 1996, p. 230-231)
Capitulo III
Conclusão
Depois de demonstrado pelo presente trabalho os governos totalitários e os governos
autoritários, com suas características e particularidades, os elementos que causaram esses
movimentos, a forma que chegaram ao poder passo as conclusões do presente trabalho. No
totalitarismo o uso da obra de Hannah Arendt neste trabalho, possibilita a compreensão deste
fenómeno totalitário, é necessária aqui a percepção que este movimento visa uma destruição
dos elos de convivência dos indivíduos, do quotidiano, esse movimento tão cruel busca
transformar o ser humano em uma simples coisa, que pode ser exterminada a qualquer
momento. O movimento totalitário usa o extremo da forca sobre a razão, buscando absorver a
sociedade, esse movimento busca afastar o homem de preceitos básicos como a religião e a
vida em sociedade, a centralidade do poder é uma forma de fazer com que todas as acções
realizadas pelo movimento fossem executadas da forma em que eram determinadas, buscando
sempre uma perfeição do movimento. Para o Estado Totalitário não importa o que será
necessário para alcançarem seus objectivos, o que importa é que esses objectivos sejam
alcançados a qualquer preço, transformando o indivíduo em uma mera molécula, visando
transformar a própria natureza do ser humano.
O autoritarismo não é uma forma de governo tão organizada e destinada a concluir seus
objectivos não importe o que como o totalitarismo, era uma forma de governo mais
organizada, embora ainda não democrática. A falta de organização levava muitas vezes a
criação da oposição e até a queda do governo. Os regimes totalitários e autoritários
apresentam dois elementos comum, a eliminação parcial ou total do pluralismo político, e
também os critérios distribuir e de repartir o poder político não ser fundado em eleições, pelo
menos não eleições livre onde considere a vontade do povo. Por fim o totalitarismo se
diferencia de regimes autoritários porque o primeiro usa do terror para dominar as pessoas, os
grupos, a sociedade, as massas; formando pessoas perfeitamente obedientes ao Estado, já o
autoritarismo busca suprimir as diversidades, sem o uso do terror. Conclui-se por fim que
enquanto o totalitarismo faz com que o ser humano se prive de sua capacidade de fazer
escolhas, se torne em não humano, devido a aniquilamento da capacidade de pensar e julgar,
um homem isento de vontades que acredita e segue todos os preceitos e ideologias do
movimento devido ao medo criados pelo governo, o autoritarismo toma o poder através da
força mas usa a seu favor a censura para que sua permanência no poder não seja ameaçada
pela propagação de ideias contrárias ao governo e a possibilidade de formação da oposição.
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