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Disciplina: Ciencias Politicas e Sistemas Politicas
As empresas realizam diversas transações com os seus clientes e fornecedores, e com isso, é de
extrema importância o uso de documentos que suportam a existência e conformidade das mesmas
transacções realizadas por estes. Os documentos comerciais, são o suporte de qualquer operação
financeira realizada por uma empresa, quer seja com os seus clientes ou com os seus
fornecedores.
No presente trabalho irei falar sobre os documentos comercias, seus tipos, funcionalidade e
elementos que fazem parte de cada tipo de documento comercial.
2. OBJECTIVOS
2.1. Geral
Saber o que são documentos comerciais e quais são.
Analisar a importância do uso dos documentos comerciais
2.2. Especifico
Definir os documentos comerciais;
Conhecer os tipos de documentos comerciais;
Identificar os itens que constam em cada tipo de documento comercial.
3. METODOLOGIA
O método usado para a realização do presente trabalho foi o método qualitativo e o tipo de
pesquisa empregue foi a pesquisa bibliográfica, pois colectei as informações em obras e artigos
da internet, e fiz a posterior compilação e organização de acordo com os meus objectivos. Para
(Marconi e Lakatos, 2003, p.183) a pesquisa bibliográfica, ou de fontes secundárias, abrange toda
bibliografia já tornada pública em relação ao tema de estudo, desde publicações avulsas, boletins,
jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, material cartográfico etc.
1. DEFINIÇÃO
Organização politica e qualquer organização que se envolve no processo político, incluindo partidos
políticos, organização não-governametais, e grupos de interesse.
A organização política de um povo abrange o conjunto de instituições através das quais se mantêm
a ordem, o bem-estar e a integridade do grupo, sua defesa e proteção. Essas instituições regulam e
controlam a vida da sociedade, garantindo a seus membros:
Hoebel e Frost (1981 :321) definem organização política como "aquela parte da cultura que
funciona explicitamente para dirigir as atividades dos membros da sociedade em direção às metas
da comunidade", entendida esta como a depositária dos valores e idéias comuns a um grupo
humano, que encontra correspondência na sociedade mais ampla.
A característica essencial da organização política é o exercício do poder. Outros aspectos têm igual
importância: participação, lealdade, tradições e símbolos comuns, governo e sistema de relações
externas.
Três elementos são considerados básicos na constituição do aspecto político das sociedades ágrafas:
o parentesco, a religião e a economia.
Parentesco
Religião
A religião exprime-se através das crenças, da mitologia e determina a visão de mundo das
sociedades. Tem função política ou é o instrumento do político que regula as relações sociais.
Torna-se necessário o conhecimento dos diferentes tipos de manifestação religiosa em face da inter-
relação entre o político, o religioso e o social.
Economia
Indivíduos e grupos participam das múltiplas formas de produção que as sociedades apresentam,
desde a coleta e a caça rudimentares, praticadas pelos aborígenes australianos, passando pela
agricultura e criação intensivas até as complexas economias de Estado dos Incas e Astecas. Através
dessas formas organiza-se o trabalho, a produção e a distribuição dos recursos existentes (terra,
água e outros bens). Esses elementos propiciam prestígio, poder e status que resultam em
desigualdades no interior das sociedades, dando origem ao Estado.
Estado
Costuma-se defini-lo como a nação politicamente organizada. Copans (1970:27) afirma que o
Estado é uma forma não primitiva de governo, um meio de governar sociedades, devendo ser
compreendido em termos de território, população e governo. O território e a população são
anteriores ao Estado, e o governo é o próprio Estado.
Território - uma unidade territorial corresponde a uma unidade política. São áreas definidas,
menores ou maiores, ocupadas respectivamente por pequenos agrupamentos (bandos ou hordas) ou
por organizações maiores (tribos, confederações, impérios), ligados por padrões e idéias comuns.
População - grupos de indivíduos ligados por uma cultura comum. As populações formam
sociedades, portadoras de interesses individuais e grupais.
Sociedade e Estado
Segundo alguns autores, o Estado é um elemento universal da organização social humana. Krader
(1970:27) defende a idéia de que o governo é universal, enquanto outros aspectos da cultura, como
o Estado, não o são.
Consiste, pois, em uma instituição de governo, mas não a única instituição política existente para
governar sociedades. Nem todos os grupos humanos possuem um Estado político. Segundo Copans
(1970:8), "ele tem um papel que é uniforme em toda parte: controlar e dirigir as vidas das pessoas
sob seu império, por meio de poder social centralizado nas mãos de uns poucos".
A perspectiva histórica demonstra que os Estados, mesmo assumindo formas diferentes, apresentam
uma base comum: território definido, população estável, grupos diferenciados, instituições
governamentais etc. A partir dessa base comum, o Estado acha-se em condições de cumprir seus
objetivos: dirigir e assegurar as vidas dos cidadãos; controlar as relações entre os diversos Estados;
garantir o bem-estar dos membros da sociedade.
Governo
Entende-se por Governo a autoridade individual ou grupal que controla determinado território e que
exerce poder sobre ele.
Pode também ser definido como a administração oficial dos negócios públicos, regidos por pessoas
especializadas, com delegações de poderes. Em todas as sociedades, o governo atua por meio de
arranjos políticos e processos legais e judiciais.
Características
Todo governo desenvolve relações formais e informais nas sociedades em geral. Nos grupos
simples, o governo é informal, enquanto nas sociedades complexas é formalizado e relaciona-se
diretamente com o Estado.
Nas sociedades sem Estado, a proteção e o controle são executados, quando necessários, pelo
próprio grupo. Cessa quando a necessidade desaparece.
3. FORMAS DE GOVERNO
A mais elementar forma de governo encontra-se nos bandos ou hordas. São grupos de subsistência,
nômades, com um conselho de homens que exercem o poder político.
Nas aldeias (populações sedentárias), a vida política torna-se mais complexa e mais
interdependente. Os líderes são os responsáveis pelo controle social, pela ação coletiva e pela
preservação da lei e da ordem.
O mesmo acontece nas associações, compostas de membros unidos por um fim comum,
praticamente independentes da organização de parentesco e de vizinhança da sociedade.
Exemplo - Os índios crow, das planícies dos Estados Unidos, organizam-se em associações.
Exemplos - A liga dos Iroqueses, chamada As Cinco Nações; os grupos tribais do Alto Xingu
(Brasil), em sua aculturação intertribal, conservaram sua autonomia.
O controle político assume formas diferentes, de acordo com as culturas onde se manifesta.
De todas essas formas de governo, a mais freqüente entre os povos ágrafos é a gerontocracia.
O governo de mulheres em sociedades não civilizadas parece nunca ter existido. Matriarcado e
matrilinearidade são formas de organização social que não devem ser confundidas com governo de
mulheres.
4. NÍVEIS DE DESENVOLVIMENTO
Bandos ou hordas
O bando patrilocal, a mais simples e rudimentar forma de estrutura social, encontra-se em todas as
partes da Terra. Os bandos constituídos por poucas famílias nucleares aparentadas (100 pessoas no
máximo) são nômades, com economia de subsistência: coleta, caça e pesca.
"Não existe lá vida política separada, nem governo ou sistema legal acima da modesta autoridade
informal dos chefes de família e dos líderes efêmeros", afirma Service (1970: 120); e conclui: a
família e o bando são a única organização econômica, política e religiosa e suas relações não são
formalizadas, são apenas familiares.
Tribos e nações
O nível tribal de organização sociocultural das tribos e nações é mais complexo do que o do bando,
do qual conservam ainda algumas características. São "organizações segmentares", marcadamente
familiares, igualitárias, com laços baseados no parentesco.
Nesse nível surgem instituições propriamente tribais que levam à integração das partes num todo
cultural mais amplo e controlam as relações entre os vários grupos - etários, religiosos, econômicos
etc. Entre esses outros grupos menores, como linhagens, anciãos, homens, mulheres etc.,
estabelece-se uma hierarquização não institucionalizada.
Exemplos - Os Tiv da Nigéria, estudados por Balandier; a tribo ou "nação" Tupi-guarani, da costa
brasileira, do século XVI.
Nação é um povo fixado em determinada área geográfica possuindo certa organização, sentimentos
de união, identidade de língua, etnia, religião etc. A formação de nações encontra-se com mais
freqüência no âmbito das sociedades civilizadas.
Chefaturas
Consistem em um tipo de organização política, mas ainda não estatal, embora tenham já certa
autonomia em nível político e condições de passarem a Estado. Colocam-se entre os bandos e as
tribos e o Estado. Em vários aspectos da cultura _ economia, arte, religião, política – contrastam
com as tribos.
São sociedades não mais igualitárias; não têm propriamente um governo, mas possuem autoridade
centralizada. Não há propriedade privada, nem mercado, nem classes socioeconômicas definidas.
Faltam-lhes urna hierarquia propriamente política e uma administração específica.
Estados
Nas sociedades organizadas em Estado persistem muitas características das chefaturas, mas o que
as distingue é uma nova forma de integração socioeconômica, que envolve a burocracia e a força
legitimada. Tem urna existência legal, que interfere e regula as relações entre indivíduos e grupos.
Mesmo os grupos humanos mais simples e isolados possuem alguma forma de governo. Por isso, o
mundo primitivo oferece exemplos de diferentes e numerosos tipos. Nas sociedades sem Estado, o
governo é informal, sem autoridade centralizada, onde as funções políticas são exercidas por
subgrupos, não havendo propriamente um chefe.
Organização indiferenciada
Nesse tipo de organização, as relações sociais acham-se intimamente ligadas ao parentesco e são
comumente encontradas nas hordas e bandos. Entre estes, a família, geralmente, é patriarcal, a
descendência patrilinear e o governo gerontocrático (de homens idosos).
Nesse sistema de organização política, atribui-se o poder de decisão às linhagens, ou seja, aos
grupos de parentesco que se consideram descendentes de um ancestral comum. As tribos dividem-
se em segmentos e esses em linhagens. São formações sociais baseadas também no parentesco.
Exemplo - Os Nuer do Sudão, segundo Evans-Pritchard, vivem em uma "anarquia organizada", sem
instituições legais e onde os valores políticos são relativos.
Sistema político pouco difundido, sendo o grupo de idade a base da organização e cujos chefes têm
a direção dos assuntos de governo e a responsabilidade da integração política.
Exemplo - Os Nyakyusa.
Tipo de organização política em que a autoridade emana dos conselhos das aldeias que constituem
o próprio governo tribal.
O papel do chefe ou líder ganha grande projeção nesse tipo de organização política, onde o
parentesco tem importância secundária. O indivíduo, investido de autoridade política, goza da
confiança e recebe o apoio dos grupos vizinhos, responsabilizando-se pela união e pelo controle do
seu grupo local. Suas qualidades pessoais permitem-lhe exercer essa liderança.
Sociedades de Estado
Estabelecem-se as sociedades de Estado nas quais a autoridade é exercida por chefes, reis,
conselhos e mesmo por associações de caráter apolítico, e abrange toda a sociedade.
Chefias
A necessidade de liderança faz surgir o chefe, que se distingue socialmente pela autoridade a ele
conferida. O exercício da chefia, assim como suas funções e poderes, varia entre os diferentes
grupos humanos, podendo ser hereditário ou não.
Muitas vezes faz-se a distinção entre chefes de paz e chefes de guerra, Com atribuições específicas
nas relações tribais internas e externas.
Em algumas tribos africanas a função do chefe é múltipla: legisla, controla a distribuição e o uso da
terra, organiza caçadas, cerimônias religiosas, como também orienta o grupo na defesa e na guerra.
Exemplo - Os Trobriandeses.
Reinos
Não é mais a linhagem ou outro segmento que retém a autoridade, mas um governo central, com
chefe supremo exercendo o poder sobre a sociedade toda. É sempre hereditário e tem como função
garantir a lei e a paz através da estabilidade na administração do governo. Se, por um lado,
representa segurança para os membros da sociedade, por outro pode levar à tirania, à corrupção, em
decorrência da possível incapacidade e incompetência de chefes que a hereditariedade colocou no
poder.
Na Polinésia e na África é comum a primogenitura, ou seja, o filho mais velho ser o sucessor do
pai.
Considerando que nas sociedades ágrafas o mundo material acha-se em perfeita conexão com o
sobrenatural, os chefes políticos e os chefes sacerdotais agem de forma harmoniosa e o controle das
ações dos indivíduos está relacionado com o sobrenatural.
Nas sociedades de horticultores, os chefes têm poderes não apenas políticos, mas são responsáveis
também pelo bom desenvolvimento da economia e pela segurança religiosa do grupo.
Exemplo - Os Ashanti.
Conselhos
O conselho tem caráter democrático e é integrado pelos chefes dos bandos que participam das
decisões.
São grupos não políticos, extra-estatais, que colaboram na determinação e na execução das normas
políticas: grupos de homens, sociedades secretas (África, Melanésia), sociedades militares (Índios
das Planícies, Estados Unidos), conselhos tribais, castas (Índia) e outros.
6. PROCESSO POLÍTICO
A estrutura política caracteriza-se por tendências próprias, que permitem sua fácil identificação em
relação à sociedade mais ampla.
A função das diferentes estruturas políticas atinge vários aspectos da cultura em termos de
atividades e deveres, expectativas e obrigações, podendo ampliar sua atuação.
Funções
Organizar os trabalhos públicos grupais (caçadas tribais, construções, consertos, hortas etc.);
A política é comportamento social não isolado, mas integrado aos demais aspectos da cultura:
organização econômica, sistema de parentesco, hierarquização social, organização religiosa etc.,
como se pode inferir ao se proceder à análise das funções que o processo político deve
desempenhar no interior das sociedades.
Atributos
Público e não privado - sua ação atinge toda a sociedade, amplamente considerada, tendo poder de
decisão nas ocorrências de âmbito público, não sendo, portanto, um assunto nem individual, nem
familiar.
Orientado para uma finalidade - tem o objetivo de satisfazer os interesses públicos em detrimento
dos interesses individuais ou grupais. Preocupa-se com os meios e os fins para atingir os seus
propósitos, ou seja, compete à política a tomada de decisões pertinentes, de definições das normas
sociais e dos valores da cultura.
Atribui e centraliza o poder - as pessoas que tomam decisões e exercem o poder na esfera pública
estão investidas de autoridade política, presente mesmo nos grupos mais primitivos. É a autoridade
que obriga o cumprimento das normas estabelecidas; para tanto, lança mão de sanções e de
coerções.
Nas sociedades simples, o poder e as lideranças surgem naturalmente, enquanto nas sociedades
complexas, os mecanismos de controle do cargo, do poder de decisão, da legitimidade da
administração política requerem maior complexidade, dadas as exigências impostas pela própria
cultura.
Chefias e lideranças
A liderança política consiste no controle interno e externo de um grupo por um chefe ou por um
conselho de homens. Essas pessoas são investidas de autoridade, que é uma forma de liderança
institucionalizada.
A liderança política pode ser permanente e temporária. A primeira, denominada "chefia", pode ser
hereditária ou eletiva. Quando hereditária, a indicação do chefe implica muitos problemas
relacionados a sua legitimidade, capacidade, qualidades pessoais, poderes sobrenaturais etc. A
segunda tem caráter temporário e age em casos de necessidade. Na guerra, por exemplo, o
indivíduo é nomeado para assumir a direção e o poder na sociedade, transitoriamente, em face da
sua eclosão.
Ao desempenhar o seu papel, o chefe torna-se portador de direitos e deveres em relação a sua
comunidade.
No setor religioso - atribui-se ao chefe possíveis poderes sobrenaturais e mágicos, que o vinculam à
comunidade através de obrigações rituais. Por exemplo: quando ocorrem calamidades públicas.
Somente o chefe, com seus poderes mágicos, pode afastá-las.
No setor econômico - concede-se ao chefe uma série de prerrogativas: monopólio sobre frutos,
caça, pesca; recebimento de dádivas, geralmente em espécie, como também dízimos, tributos;
direito à terra e aos seus recursos; direitos preferenciais a esposas.
Nas sociedades simples, sem Estado, o governo atua mais pela persuasão que pela força. A partir do
Estado de Conquista, o governo passa a ser exercido através da força e da coerção.
1. CONCLUSÃO