Você está na página 1de 17

INSTITUTO SUPERIOR

POLITÉCNICO DO ZANGO

SOCIOLOGIA

CONCEITO E TIPO DE CONTROLE SOCIAL

DOCENTE

_________________________

LUANDA, DEZEMBRO, 2023


SOCIOLOGIA

CONCEITO E TIPO DE CONTROLE SOCIAL

Grupo nº 1
ANO: 1º

TURNO: NOITE

CURSO: PSICOLOGIA

INTEGRANTE DO GRUPO

1. JOSÉ MUZUMBI SALVADOR


2. MARIA A. ANTÓNIO FILHO
3. CATARINA F. JOSÉ
4. PAULINO VASCO MACUBA
RESUMO

Ao nos referirmos às formas de controle social, estamos falando dos meios de


intervenção, tanto positivos quanto negativos, que cada sociedade possui para induzir
determinado comportamento dos sujeitos que a integram. Trata-se de ferramentas de
manutenção das normas estabelecidas que desestimulam comportamentos desviantes e
estimulam positivamente aqueles que agem em conformidade com o sistema normativo
vigente. Além disso, esses mesmos mecanismos servem como forma de intervenção diante
das possíveis mudanças que aconteçam no meio social.
ÍNDICE GERAL PÁGINAS
Resumo

INTRODUÇÃO.......................................................................................................................01

1. CONCEITO E TIPO DE CONTROLE SOCIAL........................................................02

1.1. Controlo Social.... ............................................................................02


2. FORMAS DE CONTROLE SOCIAL.......................................................06
2.1.Função do Controlo Social........................................................................07
2.2.Mecanismos de Controlo Social................................................................08
3. TIPOS DE CONTROLE SOCIAL............................................................09
3.1. Exemplos de Controle
Social....................................................................10
CONCIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................................12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................................13
INTRODUÇÃO

O controlo social (português europeu) ou controle social (português


brasileiro) na teoria política é ambíguo, podendo ter sentidos
diferentes a partir de concepções de Estado e de sociedade civil. É
empregado para designar o controle do Estado sobre a sociedade ou o
controle da sociedade sobre as ações do Estado.

Segundo Edward Ross, o controle social é o conjunto de sanções


positivas e negativas a que uma sociedade recorre para assegurar a
conformidade das condutas, dos modelos, normas e valores culturais
estabelecidos. Controle social é a integração da sociedade com a
administração pública com a finalidade de solucionar problemas e as
deficiências sociais com mais eficiência e empenho.

No controle exercido pela sociedade sobre o governo, a sociedade é


envolvida no exercício da reflexão e discussão para politização de
problemáticas que afetam a vida coletiva. Mas também pode ser
considerado como eufemismo por referir-se a censura e outras formas
de tolhimento das liberdades individuais do ser humano.

Do outro lado, o governo atua na fiscalização da população, da


opinião pública e da esfera pública política. Suas formas de controle
da sociedade como um todo são: o castigo, multa, prisão, humilhação
e ridicularizarão.

1
1. CONCEITO E TIPO DE CONTROLE SOCIAL

1.1. Controlo Social

O controlo social consiste nos meios e processos pelos quais um grupo ou uma sociedade
obtêm conformidade dos seus membros às suas expectativas. Desta forma, as pessoas são
levadas a cumprir os seus papéis do modo esperado.

A expressão ‘controle social’ tem origem na sociologia. De forma geral é empregada para
designar os mecanismos que estabelecem a ordem social disciplinando a sociedade e
submetendo os indivíduos a determinados padrões sociais e princípios morais. Assim sendo,
assegura a conformidade de comportamento dos indivíduos a um conjunto de regras e
princípios prescritos e sancionados. Mannheim (1971, p. 178) a define como o “conjunto de
métodos pelos quais a sociedade influencia o comportamento humano, tendo em vista manter
determinada ordem”.

Na teoria política, o significado de ‘controle social’ é ambíguo, podendo ser concebido em


sentidos diferentes a partir de concepções de Estado e de sociedade civil distintas. Tanto é
empregado para designar o controle do Estado sobre a sociedade quanto para designar o
controle da sociedade (ou de setores organizados na sociedade) sobre as ações do Estado.

Nos clássicos da política, expoentes do contratualismo moderno, Hobbes, Locke e Rousseau,


jusnaturalistas cujos fundamentos estão guiados pela razão abstrata o ponto em comum é o
conceito de sociedade civil como sinônimo de sociedade política contraposta ao estado de
natureza, em que o Estado é a instância que preserva a organização da sociedade, a partir de
um contrato social, diferem quanto à concepção de ‘contrato social’ que funda o Estado.

Hobbes atribuiu ao Estado poder absoluto de controlar os membros da sociedade, os quais lhe
entregariam sua liberdade e se tornariam voluntariamente seus ‘súditos’ para acabar com a
guerra de todos contra todos e para garantir a segurança e a posse da propriedade.

Locke limitou o poder do Estado à garantia dos direitos naturais à vida, à liberdade e,
principalmente, à propriedade. O ‘povo’ que, para Locke, era a sociedade dos proprietários
mantém o controle sobre o poder supremo civil, que é o legislativo, no sentido de que este
cumpra o dever que lhe foi confiado: a defesa e a garantia da propriedade.

2
Em toda a obra de Rousseau “O Contrato Social” perpassa a ideia do poder pertencente ao
povo e/ou sob seu controle. O autor defendeu o governo republicano com legitimidade e sob
controle do povo; considerava necessária uma grande vigilância em relação ao executivo, por
sua tendência a agir contra a autoridade soberana (povo, vontade geral).

Nesta perspectiva, o ‘controle social’ é do povo sobre o Estado para a garantia da soberania
popular. Para algumas análises marxistas, “a burguesia tem no Estado, enquanto órgão de
dominação de classe por excelência, o aparato privilegiado no exercício do controle social”
(Iamamoto & Carvalho, 1988, p. 108).

Na economia capitalista, o Estado tem exercido o ‘controle social’ sobre o conjunto da


sociedade em favor dos interesses da classe dominante para garantia do consenso em torno da
aceitação da ordem do capital. Esse controle é realizado através da intervenção do Estado
sobre os conflitos sociais imanentes da reprodução do capital, implementando políticas sociais
para manter a atual ordem, difundindo a ideologia dominante e interferindo no “cotidiano da
vida dos indivíduos, reforçando a internalização de normas e comportamentos legitimados
socialmente” (Iamamoto & Carvalho, 1988, p. 109).

A partir do referencial teórico do marxista italiano, Gramsci, em que não existe uma oposição
entre Estado e sociedade civil, mas uma relação orgânica, pois a oposição real se dá entre as
classes sociais, pode-se inferir que o ‘controle social’ acontece na disputa entre essas classes
pela hegemonia na sociedade civil e no Estado. Somente a devida análise da correlação de
forças entre as mesmas, em cada momento histórico, é que vai avaliar que classe obtém o
‘controle social’ sobre o conjunto da sociedade. Assim, o ‘controle social’ é contraditório ora
é de uma classe, ora é de outra e está balizado pela referida correlação de forças.

Na perspectiva das classes subalternas, o ‘controle social’ deve se dar no sentido de estas
formarem cada vez mais consensos na sociedade civil em torno do seu projeto de classe,
passando do momento ‘econômico-corporativo’ ao ‘ético-político’, superando a racionalidade
capitalista e tornando-se protagonista da história, efetivando uma ‘reforma intelectual e
moral’ vinculada às transformações econômicas. Esta classe deve ter como estratégia o
controle das ações do Estado para que este incorpore seus interesses, na medida que tem
representado predominantemente os interesses da classe dominante.

3
Neste sentido, o ‘controle social’ envolve a capacidade que as classes subalternas, em luta na
sociedade civil, têm para interferir na gestão pública, orientando as ações do Estado e os
gastos estatais na direção dos seus interesses de classe, tendo em vista a construção de sua
hegemonia. A expressão ‘controle social’ tem sido alvo das discussões e práticas recentes de
diversos segmentos da sociedade como sinônimo de participação social nas políticas públicas.
Durante o período da ditadura militar, o ‘controle social’ da classe dominante foi exercido
através do Estado autoritário sobre o conjunto da sociedade, por meio de decretos secretos,
atos institucionais e repressão.

Nesse período, a ausência de interlocução com os setores organizados da sociedade, ou


mesmo a proibição da organização ou expressão dos mesmos foi a forma que a classe
dominante encontrou para exercer o seu domínio promovendo o fortalecimento do capitalismo
na sua forma monopolista.

Este contexto caracterizou uma pseudodicotomia entre Estado e sociedade civil e uma
pseudo-homogeneização desta última como se ela fosse composta unicamente por setores
progressistas, ou pelas classes subalternas. A sociedade civil era tratada como a condensação
dos setores progressistas contra um Estado autoritário e ditatorial, tornando-se comum falar da
necessidade do controle da sociedade civil sobre o Estado (Coutinho, 2002).

No período de democratização do país, em uma conjuntura de mobilização política


principalmente na segunda metade da década de 1980, o debate sobre a participação social
voltou à tona, com uma dimensão de controle de setores organizados na sociedade civil sobre
o Estado. A participação social nas políticas públicas foi concebida na perspectiva do
‘controle social’ no sentido de os setores organizados da sociedade participarem desde as suas
formulações planos, programas e projetos, acompanhamento de suas execuções até a
definição da alocação de recursos para que estas atendam aos interesses da coletividade.

A área da saúde foi pioneira neste processo devido à efervescência política que a caracterizou
desde o final da década de 1970 e à organização do Movimento da Reforma Sanitária que
congregou movimentos sociais, intelectuais e partidos de esquerda na luta contra a ditadura
com vistas à mudança do modelo ‘médico-assistencial privatista’ (Mendes, 1994) para um
sistema nacional de saúde universal, público, participativo, descentralizado e de qualidade.

4
A participação no Sistema Único de Saúde (SUS) na perspectiva do ‘controle social’ foi um
dos eixos dos debates da VIII Conferência Nacional de Saúde, realizada em 1986. Nessa
conferência, a participação em saúde é definida como “o conjunto de intervenções que as
diferentes forças sociais realizam para influenciar a formulação, a execução e a avaliação das
políticas públicas para o setor saúde” (Machado, 1987, p. 299). O ‘controle social’ é apontado
como um dos princípios alimentadores da reformulação do sistema nacional de saúde e como
via imprescindível para a sua democratização.

Esta participação foi institucionalizada na Lei 8.142/90, através das conferências que têm
como objetivo avaliar e propor diretrizes para a política de saúde nas três esferas de governo e
através dos conselhos instâncias colegiadas de caráter permanente e deliberativo, com
composição paritária entre os representantes dos segmentos dos usuários, que congregam
setores organizados, na sociedade civil e nos demais segmentos (gestores públicos,
filantrópicos e privados e trabalhadores da saúde), e que objetivam o ‘controle social’.

Vários autores brasileiros vêm trabalhando a temática do ‘controle social’ no eixo das
políticas sociais. Para Carvalho (1995, p. 8), “controle social é expressão de uso recente e
corresponde a uma moderna compreensão de relação Estado-sociedade, onde a esta cabe
estabelecer práticas de vigilância e controle sobre aquele”. Valla (1993) inscreveu o ‘controle
social’ dos serviços de saúde em um Estado democrático que vem passando por mudanças no
modo de planejar e gerenciar recursos.

Na mesma direção, Barros (1998) trata o ‘controle social’ sobre a ação estatal dentro da
perspectiva da democratização dos processos decisórios com vistas à construção da cidadania.
Destaca que “ao longo de décadas, os governos submeteram os objetivos de sua ação aos
interesses particulares de alguns grupos dominantes, sem qualquer compromisso com o
interesse da coletividade” (Barros, 1998, p. 31).

Neste sentido, é que houve a ‘privatização do Estado’. Em contraponto a esta realidade, o


autor afirma que a concepção de gestão pública do SUS é essencialmente democrática,
devendo ser submetida ao controle da sociedade. Cohn (2000) afirma que o termo ‘controle
social’ vem sendo utilizado para designar a participação da sociedade prevista na legislação
do SUS. Bravo e Souza (2002) fazem uma análise das quatro posições teóricas e políticas que
têm embasado o debate sobre os conselhos de saúde e o ‘controle social’. A primeira, baseia-
se no aparato teórico de Gramsci, a segunda na concepção de consenso de Habermas e dos

5
neo-habermasianos que consideram os conselhos como espaço de formação de consensos,
através de pactuações. A terceira posição teórica é influenciada pela visão estruturalista
althusseriana do marxismo que nega a historicidade e a dimensão objetiva do real, analisando
o Estado e as instituições como aparelhos repressivos da dominação burguesa. A quarta
posição é a representada pela tendência neoconservadora da política que questiona a
democracia participativa, defendendo, apenas a democracia representativa.

Abreu (1999, p. 61) analisa, a partir da categoria gramsciana de Estado ampliado (relação
orgânica entre sociedade política e sociedade civil), a dimensão política dos ‘conselhos de
direitos’, e tem como hipótese central que, com o formato atual, “se identificam muito mais
com as estratégias do controle do capital do que com a luta da classe trabalhadora no sentido
da transformação da correlação das forças, tendo em vista a sua emancipação econômica,
política e social”. Correia (2002) também parte do conceito gramsciano de Estado e considera
o campo das políticas sociais como contraditório, pois, através deste o Estado controla a
sociedade, ao mesmo tempo em que apreende algumas de suas demandas.

2. FORMAS DE CONTROLE SOCIAL

É possível identificar duas formas distintas de controle social que servem para a contenção
das ações sociais dentro da forma normativa: as formas de controle interno e as formas de
controle externo.

As formas de controle interno estão associadas ao processo de interiorização do conjunto


normativo, isto é, o processo de inserir uma noção, ideia ou valor na consciência do sujeito,
de forma que ela passe a fazer parte de seu pensamento.

Normas e valores específicos desse meio social, considerados indispensáveis para a ordem,
são introduzidos ao processo de construção da identidade do sujeito, que passa a delimitar
suas ações de acordo com esse conjunto normativo.

Esse tipo de controle, no entanto, é dependente de um processo de socialização bem


construído. A socialização inicia-se na infância. Os primeiros contatos sociais a que somos
expostos, geralmente, são de nossa família.

6
É por ela que aprendemos os primeiros conjuntos de ideias, normas e valores. Essa primeira
ordem de aprendizado é determinante para grande parte do caminho que percorreremos na
construção de nossa identidade e de nossa posição em relação ao conjunto normativo
estabelecido.

Se essa primeira ordem for realizada de forma suficiente, o indivíduo tornar-se-á vigia de suas
próprias ações.

As formas de controle externo referem-se a ações punitivas, como sansões ou ações coercivas,
que são acionadas diante da prática de ações que não condizem com as normas estabelecidas.

Essas punições variam em forma e podem ser tanto de caráter físico, como a punição capital,
quanto de caráter social, como o isolamento ou a ridicularização pública.

As sanções e punições, por exemplo, podem ser aplicadas pelo próprio grupo social em que
estamos inseridos.

A exclusão social é o mais claro exemplo de sanção que um grupo pode infligir a um sujeito
que assume um comportamento não condizente com a norma estabelecida.

O controle social é, portanto, um conjunto de formas externas de intervenção no


comportamento do sujeito desviante, como no caso de um criminoso que é detido pela polícia;
e um conjunto de sequências de construção de uma consciência guiada pelas regras e normas
de uma sociedade.

Essas formas de controle exercem força sobre nossa individualidade, de forma que quase
sempre delimitamos nossas ações de acordo com o que aprendemos ser certo ou errado.

2.1. Função do Controlo Social

 A de ordem social;
 A de proteção social
 A de eficiência social.

7
2.2. Mecanismos de Controlo Social

Os Mecanismos de controlo social dizem respeito a um conjunto de meios que a sociedade


usufrui para evitar todos os comportamentos considerados desviantes.

Destes mecanismos fazem parte o processo de socialização onde se dá a aprendizagem e


interiorização das normas e dos padrões de comportamentos socialmente desejáveis; e as
sanções que visam assegurar a conformidade dos comportamentos às normas, podendo tratar-
se de recompensas ou punições consoante os comportamentos sociais dos indivíduos.

Considera-se assim o processo de socialização um mecanismo de controlo social, pois permite


que os indivíduos aceitem os padrões de comportamento socialmente aceites.

Por outro lado, temos as sanções que se dividem em sanções negativas onde os indivíduos se
afastam dos comportamentos por eles esperados e as sanções positivas onde os indivíduos
apresentam comportamentos em conformidade com as normas estabelecidas.

Para concluir, as sanções poderão ser ainda formais como por exemplo, um sistema de
punição dos tribunais onde existem regras que os cidadãos têm de seguir, ou informais com
por exemplo, uma brincadeira de colegas de escola.

Posto isto, os mecanismos de controlo social servem para obtermos uma sociedade sem
qualquer tipo de comportamento que seja considerado desviante, havendo em múltiplos casos
uma sanção para esses indivíduos que tendem a desobedecer a normas e regras estabelecidas
pela nossa sociedade.

Na vida social, não se pode negar que há um desvio, seja ele roubo, briga, uso de drogas e
assim por diante. Para superar o comportamento desviante e criar equilíbrio na sociedade, o
controle social é necessário.

O controle social é um esforço da comunidade para prevenir e superar várias formas de


comportamento desviante. A razão é que o comportamento desviante perturba a ordem e a
ordem da sociedade. Na verdade, uma condição de comunidade calma, segura e ordeira é o
sonho de toda sociedade.

8
O controle social em si tem várias características, incluindo; um determinado método ou
método em relação à sociedade, visa alcançar a harmonia entre a estabilidade e as mudanças
que continuam a ocorrer em uma sociedade, é realizado por um grupo contra outro grupo ou
realizado por um grupo contra indivíduos, e é realizado reciprocamente ainda que às vezes
não é percebido por ambos os lados.

Existem vários meios para garantir o controle social e dois grandes grupos se distinguem, a
mídia formal e a informal

Os primeiros se caracterizam por estarem amparados pela lei, e é o Estado que os executa em
benefício da melhoria da convivência na sociedade.

Já os informais não precisam desses elementos, pois existem outros mecanismos que ajudam
a alcançar esse bem-estar geral.

3. TIPOS DE CONTROLE SOCIAL

O controle social é dividido em vários tipos com base no tempo, pessoal e natureza. De
acordo com a época, o controle social pode ser dividido em dois, quais sejam, controles
preventivos e repressivos.

Controle preventivo, é feito antes que haja desvio de comportamento. Por exemplo,
conselhos, conselhos, patrulhas de segurança e guardas pelas autoridades de segurança. Este
controle visa prevenir violações.

Controle repressivo é um controle que é exercido após a ocorrência de uma violação ou


desvio de comportamento. Por exemplo, repreensões, advertências verbais e escritas, sanções
administrativas, multas e prisão. Este controle visa restaurar a situação anterior à ocorrência
da violação. Segundo o dirigente, o controle social se divide em controles formais e informais.

Controles formais realizadas por instituições oficiais que têm regulamentação oficial, como
empresas, associações sindicais ou instituições judiciárias.

Os regulamentos desta instituição são geralmente escritos e padronizados. Por exemplo, uma
empresa estabeleceu regras relativas a promoção, salário ou licença junto com as sanções.

9
Controles informais realizada por um pequeno grupo de pessoas que não são de natureza
oficial e não possuem regras oficiais escritas. Por exemplo, as regras que se aplicam à família
ou ao grupo de jogos.

Esse controle, geralmente não é planejado ou espontâneo. Por exemplo, insinuações ou


provocações feitas por um colega de brincadeira quando um amigo está trapaceando.

De acordo com sua natureza, existem dois tipos de controle social, a saber, controle curativo e
controle participativo.

Controle social curativo realizado na forma de treinamento ou cura contra várias formas de
comportamento desviante. Por exemplo, reabilitação de usuários de drogas e álcool.

Enquanto controle social participativo. Isso é feito envolvendo o perpetrador para curar ou
melhorar o comportamento das pessoas. Por exemplo, ex-usuários de drogas que são
designados para se tornarem embaixadores antidrogas para que desenvolvam o desejo de ser
bons e deixar para trás velhos hábitos.

3.1. Exemplos de Controle Social

Alguns exemplos de controle social podem ser os seguintes:

Lei antitabaco: Esta lei está presente em inúmeros países. Consiste na proibição de fumar em
espaços públicos fechados. Para não perturbar e não prejudicar a saúde das restantes pessoas
com quem a cabina é partilhada. Assim, busca corrigir certos hábitos de cidadania. Entrou em
vigor no México em 2009 e na Espanha em 2006.

Proibição de venda de álcool: Alguns estabelecimentos estão proibidos de vender bebidas


alcoólicas em determinados horários da noite. Com isso, espera-se a redução da prática
conhecida como “mamadeira”. Isso gera overdose de álcool entre os jovens e distúrbios da
ordem pública, além de sujar estradas e parques.

Limites de velocidade: Para evitar um maior número de acidentes e o perigo da condução


automóvel, as estradas têm limites de velocidade diferentes. Espera-se que os motoristas
controlem sua velocidade ao volante. Isso é conseguido graças à existência de radares e
controles por parte das forças policiais.

10
Família: A família, pela hierarquia da mesma e pelo respeito que se promove entre os seus
componentes, estabelecendo relações verticais de submissão, penaliza as más ações. Como
bater em outro membro ou alertar sobre os perigos do mau comportamento, como o
comportamento criminoso. Assim, a família é um grande muro de contenção que promove o
controle social.

A família, por sua vez, é também fiadora do controle social. Hierarquia, respeito pelos mais
velhos e a obediência dos filhos aos pais, fazem com que haja um controle nesta
"organização".

Esses valores também são terceirizados para o restante da sociedade. A mídia também
desempenha um papel em qualquer formato. Destinam-se às grandes massas, sobre as quais
tem grande influência. O protocolo social sob o qual uma população se comporta também é
um meio de controle social.

11
CONSIDERAÇÕES FINAIS

O controlo social consiste nos meios e processos pelos quais um grupo ou uma sociedade
obtêm conformidade dos seus membros às suas expectativas. Desta forma, as pessoas são
levadas a cumprir os seus papéis do modo esperado.

Os mecanismos de controlo social são necessários para assegurar que os comportamentos


individuais se mantenham dentro dos limites estabelecidos ou tolerados pela ordem social.

É esse conjunto de mecanismos que mantém a sociedade coesa, tanto na estabilidade como na
mudança. Torna-se, assim, uma extensão do processo de socialização.

A ordem de uma sociedade apoia-se numa rede de papéis, de acordo com os quais cada pessoa
aceita certos deveres em relação aos outros e deles reivindica certos direitos. Uma sociedade
ordeira somente pode operar enquanto a maioria das pessoas cumprem os seus deveres para
com o outro.

12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

https://acessoainformacao.es.gov.br/o-que-e-controle-social#:~:text=O%20controle%20social
%20%C3%A9%20a,servi%C3%A7os%20de%20atendimento%20ao%20cidad%C3%A3o.

https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$controlo-social

http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/consoc.html

https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$controlo-social

https://pt.economy-pedia.com/11040984-social-control

https://goianinha.org/quimica/definicao-de-controle-social-e-seus-tipos/

13

Você também pode gostar