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Um olhar sobre o
presente para construir o futuro”
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- Expansão desordenada dos cursos de Psicologia e sua qualidade:
Examina a proliferação de cursos de Psicologia durante o período autoritário e
os desafios relacionados à qualidade do ensino, à formação dos profissionais e
à saturação do mercado de trabalho.
- Restrição da demanda do mercado de trabalho em meio à crise
econômica: Analisa os impactos da crise econômica dos anos 1980 na demanda
por serviços psicológicos, resultando em dificuldades para os profissionais
recém-formados e para os estabelecidos.
- Discrepância entre o número de diplomados e inscritos nos Conselhos
Regionais de Psicologia: Destaca a disparidade entre o número de profissionais
formados em Psicologia e aqueles efetivamente registrados nos Conselhos
Regionais, evidenciando questões relacionadas à empregabilidade e à
precarização do trabalho.
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- A luta de classes refletida no interior da profissão e suas contradições:
Examina as contradições internas da Psicologia frente às lutas sociais e políticas
do período autoritário, revelando tensões entre diferentes abordagens teóricas e
posicionamentos éticos.
8. Clínica:
1. Evolução da Psicologia Clínica: diferenciação entre o modelo tradicional
e as tendências emergentes.
2. Expansão do campo da clínica: aproximação de contextos como saúde
pública, comunitários e institucionais.
3. Mudanças nos referenciais teóricos: inclusão da dimensão social e
crítica aos modelos estrangeiros.
4. Movimento de saída para saúde pública: aumento da atuação em
unidades básicas de saúde e hospitais públicos.
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5. Desafios na formação: contextualização do fenômeno clínico,
integração de conteúdos e práticas, e compromisso social.
9. Organizacional:
1. Mudança de paradigma: autonomia da área e ascensão de teorias
subjetivistas.
2. Novos requisitos para o trabalho: rompimento com níveis técnicos,
busca por uma visão ampliada do trabalho, e necessidade de produção de
conhecimento nacional.
3. Profissional da saúde: reconhecimento da(o) psicóloga(o) como parte
do sistema de saúde.
4. Apropriação de cultura empresarial: necessidade de se alinhar aos
valores e ética das empresas.
5. Desenvolvimento de atividades complexas: ênfase em planejamento
estratégico e mudança organizacional.
10. Educacional:
1. Crítica aos determinismos hereditários: superação de modelos
reducionistas na relação entre Psicologia e Educação.
2. Mudança na relação entre psicóloga(o) e instituição: atuação como
assessoria independente.
3. Desafios na formação: atendimento às demandas sociais,
contextualização teórica, e formação crítica e ética.
4. Ênfase na compreensão do comportamento nos contextos de interação
educacionais.
5. Promoção de práticas pedagógicas de melhor qualidade e trabalho
individual e grupal com novos referenciais.
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- Integração de conteúdos e práticas para atender demandas
institucionais.
- Requisitos para uma formação mais reflexiva e contextualizada.
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desafios de coordenação e unidade de ação. A Psicologia é apresentada como
uma profissão engajada na defesa dos direitos humanos e na luta contra o
retrocesso civilizatório, mas enfrenta obstáculos diante do atual contexto político
e social. Por fim, o texto enfatiza a necessidade de mobilização em torno de
projetos mais amplos e radicais para enfrentar os desafios do presente,
buscando construir um futuro mais justo e igualitário.
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CAPÍTULO 2: Quem somos? Caracterizando o perfil dos psicólogos no
Brasil
INTRODUÇÃO:
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- A maioria dos profissionais (61,6%) possui renda mensal inferior a seis
salários mínimos.
- Variabilidade nos rendimentos, com a média de renda mensal total
sendo um pouco além de R$ 6 mil.
- Predominância de renda proveniente da atuação na área de Psicologia,
mas uma porcentagem significativa também obtém renda de atividades fora da
área.