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O primeiro fator que chama a atenção é o espantoso crescimento nos registros dos
chamados “Eventos (fatos) cuja intenção é indeterminada”, um dos rótulos utilizados
Articulando em Segurança:
no sistema. Em 2014, o total dessas mortes tinha somado 9.468 casos; já em 2015,
contrapontos ao
saltou para 14.225, um incremento de 50,2%, a maior variação já registrada nesse desarmamento civil
indicador, contrariando uma tendência de queda estabelecida desde 2012. Apenas (3ª Edição)
para se dimensionar o imenso desvio desse número, antes dele o máximo aumento
em tais registros tinha acontecido entre 2006 e 2007, quando o percentual foi de
Curso em Parceria (Burke)
24,27% - menos da metade.
Portanto, é absolutamente impossível não desconfiar de que, dentre essas mortes sem
intenção identificada, estejam camuflados homicídios. E basta que o número real de
2015 tenha mantido a média de 9.800 registros dos cinco anos anteriores (2010 a Porte de arma branca:…
2014), para que se tenham escondidos nesse rótulo mais de 4 mil assassinatos, o que
significaria um aumento, e não redução, no total de mortes intencionais, rompendo a
casa dos 60 mil registros. Nada a comemorar.
De todos os indicadores relativos aos efeitos das políticas de restrição às armas no Tweets by @CEPEDES_Brasil
panorama homicida, nenhum é mais relevante do que a participação delas na prática
CEPEDES
de assassinatos. Como proibir o acesso a esses artefatos não produz qualquer efeito em
@CEPEDES_Brasil
quem mata com outros meios (facas, pedras, vidro, espancamento, etc.), a variação
Em artigo para o @sensoinc, nosso
dessas mortes não é influenciada por legislações sobre armas de fogo, servindo, sim, coordenador escancara a farsa de
manipulação produzida pelo
como elemento comparativo do emprego delas. Se o percentual de mortes com armas
@Comprova. Seguimos em busca do
de fogo se reduz em relação ao total, é viável inferir que, de fato, usá-las como meio restabelecimento da verdade, ainda que
os danos à nossa imagem pública
de agressão letal tenha se tornado mais difícil, favorecendo à redução dos casos.
tenham sido inegáveis.
Porém, se esse percentual aumenta, o uso de armas nos homicídios está contribuindo https://twitter.com/Fabricio_Rebelo/statu
diretamente para que seu total também aumente. s/1311640247793586177
Oct 1, 2020
Na realidade brasileira pós-desarmamento, mesmo com números que tendem ao
disfarce, a conclusão é direta, incontestável e reiterada: o impacto das restrições legais
CEPEDES
às armas no quadro homicida é negativo. Negar essa constatação é lutar contra a @CEPEDES_Brasil
precisão matemática, além da própria lógica. É como dizer que produzir mais alguma Nota de Repúdio em razão do leviano
ataque travestido de checagem que nos
coisa a torna mais escassa. Não dá para cair nessa.
foi direcionado pelo @Comprova. A
verdade dos fatos tem de ser
restabelecida.cepedes.org/p/nota-de-
[Clique nas imagens para ampliar]
repu…
"O estatuto do
desarmamento é uma lei
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socialmente desajustada."
Data Atual: Conheça o artigo que inspirou o PL
Domingo, 11 de outubro de 2020 3722/12, propondo a revogação o
estatuto do desarmamento.