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Argumentos a favor da posse de armas

O debate sobre o direito de possuir armas é antigo no Brasil. Ao contrário dos


Estados Unidos, onde este direito foi conquistado ao mesmo tempo que o país fazia
sua independência, o porte e a posse de armas não foi facilitado ao cidadão comum.
Os defensores desta prática argumentam que um cidadão armado torna-se um
potencial ajudante das forças de segurança da sua região. Se muitos possuem uma
arma, o criminoso pensaria duas vezes antes de atacar alguém, pois suas chances de
sair ileso diminuem.
Igualmente, alega-se a necessidade de defesa pessoal. Por isso, qualquer um
pode ter uma arma a fim de defender a si mesmo, sua propriedade ou sua família.
Há aqueles que lembram sobre os direitos que o Estado pode restringir ou não aos
seus cidadãos. Por este lado, ao negar a posse de arma, o Estado estaria negando um
direito do consumidor, pois as armas são produtos como qualquer outro.
Ainda há a tese que uma população armada estaria mais capacitada para defender-se
de um ataque cometido por um exército.
Por fim, ao facilitar o acesso às armas de fogo, o povo armado poderia ser um
obstáculo para os governantes que pensam em se perpetuar no poder. Afinal, de posse
de armas, o próprio povo impediria que isso acontecesse.

Argumentos contra a posse de armas


Em 2003, foi sancionado o Estado do Desarmamento que dificultava ainda mais a
aquisição de armas de fogo por parte da população civil. Dois anos depois, o artigo 35
sobre a liberação de compras de armas, foi levado a plebiscito e a proposta foi
rejeitada.
Estudiosos que são contra a vvliberação da posse de armas alegam que o problema da
violência decorre da profunda desigualdade social no Brasil. Assim, a posse de armas
não solucionaria este assunto.
Especialistas em segurança pública alertam que o despreparo ao manusear uma arma
pode ser mais letal do que não possuí-la. A sensação de falsa segurança que dá uma
arma é perigosa.
Com mais armas em casa, teme-se o aumento dos feminicídios, pois os crimes
cometidos contra as mulheres ocorrem em âmbito doméstico.
De igual maneira, muitos alegam que o Brasil não teria condições de aplicar e fiscalizar
um possível aumento de cidadãos que possuam armas de fogo, por falta de
profissionais especializados.
Além disso, trata-se de uma medida impopular. Segundo uma pesquisa realizada pelo
Datafolha, em dezembro de 2018, 61% dos entrevistados se declararam contra a
liberação do porte de armas.

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