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ESCOLA DE DIREITO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

EDIMU VICTOR TAVARES CASE


JOANA D´ARC FERREIRA CAMELO

AQUISIÇÃO DE ARMAS DE FOGO NO BRASIL NA


PERSPECTIVA DO ATUAL ORDENAMENTO JURÍDICO

PROFESSORA ORIENTADORA: ERICA OLIVEIRA CAVALCANTI


SCHUMACHER

JABOATÃO DOS GUARARAPES/PE


2023.1
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AQUISIÇÃO DE ARMAS DE FOGO NO BRASIL NA PERSPECTIVA DO


ATUAL ORDENAMENTO JURÍDICO
Edimu Victor Tavares Case1
Joana D´arc Ferreira Camelo²
RESUMO
A finalidade desse trabalho é analisar a flexibilização do porte e posse de arma de fogo
na sociedade brasileira, evidenciando as consequências positivas e negativas. A arma de
fogo é um objeto que pode ser utilizado para defesa e ofensiva. O cidadão, mesmo tendo
o armamento em sua residência, não conta com o componente surpresa. O criminoso,
quando possui a intenção de roubar uma casa, projeta o ataque exatamente para o tempo
que a vítima não espera. Como o manejo de uma arma para autodefesa exige
recomendações legais para que o armamento esteja sempre em local seguro e de difícil
acesso, pelo risco que expõe para a família, o cidadão raramente consegue pegar a
tempo para se proteger. Nesse sentido, o objetivo geral dessa pesquisa é demonstrar
como a posse e o porte de uma de fogo podem contribuir com a legítima defesa e uma
provável diminuição da criminalidade. A metodologia utilizada compreendeu uma
pesquisa teórica, de abordagem qualitativa, a partir de resultados obtidos sugerem que,
tendo como base a percepção do fenômeno contexto. Portanto, a regulamentação
prevista no decreto que flexibilizou a circulação do armamento deve ser melhor
fiscalizada pelas forças de segurança diante da alteração da legislação, as penalidades
para quem descumprir a legislação deverão ser mais gravosas, tanto para o possuidor
legal, quanto para o criminoso que coloca a vida das pessoas em risco.

Palavras-chave: Arma de Fogo. Legítima Defesa. Posse e Porte de Arma.

ABSTRACT

The purpose of this work is to analyze the flexibility of carrying and possessing a
firearm in Brazilian society, highlighting the positive and negative consequences. A
firearm is na object that can be used for defense and offense. The citizen, even having
the weapons in his residence, does not have the element of surprise. The criminal, when
he has the intention of robbing a house, projects the attack exactly for the time that the
victim does not expect. As the handlig of a weapon for self-defense requires legal
recommendations so that the weapon is always in a safe and difficult to access place,
due to the risk it exposes to the family, the citizen rarely manages to pick it up in time to
protect himself. In this sense, the general objective of this research is to demonstrate
how the possession and carrying of a firearm can contribute to self defense and a
probale decrease in crime. The methodology used comprised a theoretical research, with
a qualitative approach, based on the perception of the context phenomenon. Therefore,
the regulations provided for in the decree that made the circulation of weapons more
flexible should be better monotored by the security forces in view of the change in
legislation, the penalities for those who fail to comply whith the legislation should be
more severe, both for the legal prossessor and for the criminal who puts people’s lives
at risk.
Keywords: Fire Gun. Self Defense. Gun Possession and Carring.
1
Graduandos em Direito pelo Centro Universitário dos Guararapes (UniFG/PE).
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Graduandos em Direito pelo Centro Universitário dos Guararapes (UniFG/PE).
3

INTRODUÇÃO

O presente artigo científico tem como foco principal desenvolver um


estudo da flexibilização do porte e posse de arma de fogo na sociedade brasileira,
evidenciando as consequências positivas e negativas, sob alguns dispositivos da
Lei 10.826/2003 o Estatuto do Desarmamento.
Os riscos quanto a posse de arma de fogo pelo cidadão em momento de
fúria, seria capaz de gerar um conflito armado, consta que as restrições impostas
que promovem a retirada de armas das mãos dos civis provavelmente não
afetariam o comércio ilegal de armas de fogo para desarmar os criminosos,
fazendo o cidadão comum se sentir ainda mais desprotegido, dessa forma, não
sendo o mencionado instrumento de limitação, eficiente que alcança a redução da
criminalidade.
A arma de fogo é um objeto que pode ser utilizado para a defesa e
ofensiva. O cidadão, mesmo tendo o armamento em sua residência, não conta com
o componente surpresa. O criminoso, quando possui a intenção de roubar uma
casa, projeta o ataque exatamente para o tempo em que a vítima não espera. Como
o manejo de uma arma para autodefesa exige recomendações legais para que o
armamento esteja sempre em local seguro e de difícil acesso, pelo risco que expõe
para a família, o cidadão raramente consegue pegar a tempo para se proteger.
Nesse sentido, o objetivo geral deste artigo é demonstrar como a posse e o
porte de uma arma de fogo podem contribuir com a legítima defesa e uma
provável diminuição da criminalidade. Os objetivos específicos são identificar o
argumento da permissão do armamento a favor da população civil; analisar os
impactos da flexibilização do porte e posse de armamento para sociedade
brasileira; e especificar os principais requisitos necessários para a obtenção de
arma de fogo no Brasil.
A metodologia utilizada compreendeu uma pesquisa teórica, de abordagem
qualitativa, a partir de dados buscando seu significado, tendo como base a
percepção do fenômeno contexto. Segundo Gil (2002), o uso dessa abordagem
propicia o aprofundamento da investigação das questões relacionadas ao
fenômeno em estudo e das suas relações, mediante a máxima valorização do
contato direto com a situação estudada, buscando-se o que era comum, mas
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permanecendo, entretanto, aberto para perceber a individualidade e os significados


múltiplos.
Para obtenção dos resultados propostos, o artigo subdivide-se da seguinte
maneira: Na primeira seção foram abordados os conceitos de arma de fogo e a
diferença entre a posse e o porte de arma no ordenamento jurídico brasileiro, de
forma objetiva que simplesmente com a leitura consiga compreender os conceitos
e outras características relacionadas a arma de fogo.
Na segunda seção discorre-se sobre uma abordagem sobre do Estatuto do
Desarmamento e os requisitos necessários para a obtenção da Posse e o Porte de
arma de fogo e a restrições necessárias para o acesso do armamento.
Na terceira secção, abordaremos justamente sobre os argumentos
contrários da posse e o porte de arma para o cidadão, outro ponto que vem
mencionando os argumentos sobre o armamento da sociedade civil que envolve
valores éticos e morais de uma população e seu grau de civilidade.
A quarta e ultima secção, foi desenvolvido uma análise da relação entre o
uso de armas de fogo e a legítima defesa com os pontos favoráveis ao porte e
posse de arma de fogo e a sua flexibilização.
Com base no desenvolvimento sobre a flexibilização do porte de arma de
fogo na sociedade brasileira, evidenciou-se que diante do cenário atual do Brasil,
ainda não temos políticas públicas eficazes para o seu controle. Certificando que a
inquisição do problema não está no ato de reprimir o cidadão civil de portá-la,
mas os resultados que podem advir para a sociedade, quando não se faz utilização
da posse e o porte da arma de fogo com consciência e responsabilidade.
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1. POSSE E PORTE DE ARMA DE FOGO NO ORDENAMENTO JURÍDICO


BRASILEIRO

A arma de fogo é o instrumento em condições de ser utilizado ou que pode a


qualquer instante ser posto em circunstâncias de ser usado para o ataque ou defesa.
Segundo esse raciocínio, qualquer objeto que possa ser utilizado para atingir outrem
com o intuito de ferir, agredir, ou até matar pode ser considerado como uma arma,
estando a pronto uso (FRAGOSO, 1971, p. 76).
As armas de fogo são os instrumentos que, mediante a utilização da energia
proveniente da pólvora, lançam a distância e com grande velocidade os projéteis.
Possuem várias espécies, como, por exemplo, revólveres, pistolas, espingardas,
metralhadoras, granadas etc. As armas de fogo de uso permitido são aquelas cuja
utilização pode ser autorizada a pessoas físicas, bem como a pessoas jurídicas, de
acordo com as normas do comando do Exército e nas condições estabelecidas na Lei.
10.826/2003 (EDUARDO, 2020, p. 132).
O registro da arma de fogo é a matrícula do armamento vinculado à identificação
do respectivo proprietário em banco de dados (RENATO, 2021, P.14).
É de extrema importância diferenciar a posse e o porte do armamento. Em
relação ao Estatuto do Desarmamento, Lei 10.826/2003, a posse de arma de fogo
equivale em tê-la no interior de sua residência, enquanto o porte é ter o direito de estar
com ela em qualquer lugar (QUINTELA; BARBOSA, 2015).
Havendo-se o porte de arma, cabe diferenciá-lo de transporte, na medida em que
no caso do porte a arma está pronta para o uso imediato, enquanto no simples transporte
a arma não deve ter condições de uso imediato. De forma que, em tese, quem está
levando uma arma desmuniciada, não está portando, mas sim transportando uma arma
de fogo. No entanto, a Lei nº 10.826/2003 não deixa compreensível essa diferença, já
que mesmo quem esteja transportando uma arma pode responder pelo crime de porte de
arma de fogo (WALDOW, 2018, p. 23).
A posse consiste em manter no interior de residência (ou dependência desta), ou
no local de trabalho. O porte, por sua vez, garante ao cidadão trazer a arma consigo
mesmo fora do ambiente residencial ou comercial, ou seja, poder de andar com a arma
de fogo na rua (GLOBO, 2019).
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O autor Guilherme Nucci (2014, p. 26) define dependência da residência como


o lugar a ela vinculado, tal como o quintal e a garagem. Não se pode considerar como
dependência da residência, por exemplo, um celeiro ou um galpão de fazenda, afastado
da sede.
A posse de arma de fogo é a autorização da compra e registro de armamento e
munição na residência ou local que o portador da autorização exerça seu trabalho e seja
responsável legal pelo estabelecimento. De acordo com o artigo 12 da Lei nº
10.826/2003 do Estatuto do Desarmamento:
Art. 12. Possuir ou manter sob guarda arma de fogo, acessório ou munição,
de uso permitido, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, no
interior de sua residência ou dependência desta, ou ainda no seu local de
trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do estabelecimento
ou empresa:
O Porte de arma assegura aos proprietários a possibilidade de andar armado fora
de sua residência ou local de trabalho com a arma de fogo junto a si. O Estatuto do
Desarmamento possibilita o porte só para determinadas pessoas, conforme dispõe o
Art. 14 da Lei nº 10.826/2003 do Estatuto:
Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito,
transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar,
manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso
permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou
regulamentar.
Compreende-se que em regra o porte de arma de fogo é proibido em todo o país,
com algumas possíveis exceções. Conforme o que informa o Art. 6º do Estatuto do
Desarmamento:
Art. 6º O porte de arma de fogo é proibido em todo território nacional, salvo
em casos excepcionais. Portanto, excepcionalmente a Polícia Federal poderá
conceder porte de arma de fogo desde que o requerente demonstre a sua
efetiva necessidade por exercício de atividade profissional de risco ou de
ameaça à sua integridade física, além de atender as demais exigências do art.
10º da Lei 10.826/2003.
É preciso que o artefato de uso permitido seja possuído em desacordo com
determinação legal ou regulamentar, conforme dispõe o doutrinador Fernando Capez
(2014, p. 241):
Destaca que haverá uma configuração típica nas situações em que, possuir
ou manter sob guarda arma de fogo, acessório ou munições, sendo um
desrespeito aos requisitos constantes da Lei 10.826/2003 e de seu
regulamento citando como exemplo a posse de arma de fogo cujo registro e
autorização deveria ser concedido pela autoridade competente ou quando
prazo determinado apresentar prazo de validade expirado.
O porte de arma de fogo é caracterizado como o deslocamento do proprietário
com arma curta municiada e em condição de pronto uso, fora dos limites de casa,
propriedade rural ou local de trabalho. É proibido o porte de arma de fogo em todo o
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território nacional, ressalvados os casos legalmente previstos (AGÊNCIA SENADO,


2023).
A posse de armas é permitida para o cidadão comum no Brasil, desde que
seguidas as regras para a comercialização e registro de armamento, o porte é restrito aos
profissionais de segurança pública, membros das Forças Armadas, policiais e agentes de
segurança privada (AGÊNCIA SENADO, 2023).
A flexibilização da arma de fogo, é a garantia de segurança, visto que, o governo
não assegura um direito constitucional básico que é a segurança. As armas de fogo
servem como um meio de se defender, mesmo sabendo que foram feitas para matar
(WESENDONCK E PEREIRA, 2019).

2. ESTATUTO DO DESARMAMENTO E SEUS REQUISITOS PARA


OBTENÇÃO DE ARMA DE FOGO

O atual Estatuto do Desarmamento regulamentou também de modo mais


inflexível o porte e a posse de arma de fogo no Brasil. Refere-se de uma legislação que
veio com a intenção de dificultar, a aquisição de armas por civis estabelecendo situações
específicas e limitando o tipo de arma que poderia ser adquirida (NUCCI, 2006. p. 251).
O estatuto do desarmamento que foi regulado pela lei 10.826 criada no ano de
2003 que tinha como objetivo reduzir e controlar o acesso ao armamento a indivíduos
que não possuíam os requisitos para possuir armas de fogo, pois estava ocorrendo um
alto índice de crimes e acidentes que estavam relacionados a esses objetos, que na
maioria das vezes essas armas estavam sendo usadas por pessoas que não possuíam
preparo técnico, e não deveriam estar de posse desse armamento (NASCIMENTO,
2019).
Antes do Estatuto do Desarmamento, o Brasil não possuía uma política com o
intuito de dificultar o processo para adquirir uma arma de fogo, era um processo simples
para alguém acima dos 21 anos, existia uma enorme divulgação da venda dos
armamentos em vários locais, ficando as mesmas disponíveis para aquisição em
estabelecimento comerciais variados, mas no decorrer do tempo, onde o país sofria uma
crise com algumas pessoas vivendo em estado de miséria, os crimes começaram a
aumentar, principalmente o crime de homicídio (ALESSI – EL PAÍS, 2017).
A descriminalização do uso de arma de brinquedo, embora, a Lei 10.826/2003,
no aspecto geral, apresente inegáveis pontos positivos, não cuidou dessa delicada
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questão envolvendo a utilização, cada vez mais frequente, de simulacros de arma de


fogo para a prática de crimes. É certo que os criminosos não adquirem armas de fogo
em lojas ou casas de armas, tendo fácil acesso a poderoso armamento por meio do
desenfreado contrabando que assola o país (ANTONIO, 2021. p. 300).
O Estatuto do Desarmamento produziu uma série de requisitos para se adquirir
uma arma de fogo, outro fator importante é o longo prazo para reunir toda a
documentação necessária para conseguir comprar uma arma de uso permitido, o tempo
considerado em média é de seis meses, podendo chegar até um ano para conseguir toda
a documentação e passar pelos testes necessários, que está previsto no art. 4º do Estatuto
do Desarmamento (BRASIL, 2003).
O artigo 4° do estatuto do desarmamento discorre sobre os requisitos necessários
para a aquisição de uma arma de fogo no Brasil.
Art. 4° - Para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado deverá,
além de declarar a efetiva necessidade, atender aos seguintes requisitos: I -
comprovação de idoneidade, com a apresentação de certidões negativas de
antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e
Eleitoral e de não estar respondendo a inquérito policial ou a processo
criminal, que poderão ser fornecidas por meios eletrônicos; II – apresentação
de documento comprobatório de ocupação lícita e de residência certa; III –
comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para o manuseio
de arma de fogo, atestadas na forma disposta no regulamento desta Lei
(BRASIL, 2003).
Pelo atual regime da Lei nº 10.826/2003, a pessoa interessada na aquisição de
arma de fogo deve ter mais de 25 anos, comprovar idoneidade e a inexistência de
inquérito policial ou processo criminal, por meio de certidões de antecedentes criminais
das Justiças Federal, Estadual, Militar e Eleitoral, ocupação lícita e residência;
capacidade para manuseio da arma; demonstração de aptidão psicológica para o
manuseio de arma de fogo; atestada em laudo conclusivo fornecido por psicólogo
credenciado pela Polícia Federal (EDUARDO, 2020, p.132).
O Sistema Nacional de Armas (SINARM), é o órgão competente que expedirá
autorização de compra de arma de fogo após atendidos os requisitos anteriormente
estabelecidos, esse registro é gerenciado pela Polícia Federal, em nome do requerente e
para a arma indicada, sendo intransferível essa autorização (ANTONIO, 2021, p. 301).
O sistema Nacional de Armas (SINARM), órgão instituído no Ministério da
Justiça, no âmbito da Polícia Federal, com circunscrição em todo o território nacional, a
quem incumbe, basicamente, cadastrar as características das armas de fogo e suas
eventuais alterações; a propriedade das armas de fogo e suas respectivas transferências,
bem como eventuais perdas, extravios, furtos, roubos, e ainda, aquelas que forem
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apreendidas, mesmo que vinculadas a procedimento Policial ou judicial; as


autorizações para o porte de arma de fogo e as renovações expedidas pela Polícia
Federal; os armeiros em atividade no País, bem como os produtores, atacadistas,
varejistas, exportadores e importadores autorizados de armas de fogo (EDUARDO,
2020, p. 129).
O registro assegura o direito à posse da arma de fogo pelo interessado nos locais
indicados pela Lei. A ausência do registro torna a posse irregular, caracterizando a
figura criminosa (CAPEZ, 2022, p. 186).

3. ARGUMENTOS CONTRARIOSÀ POSSE E PORTE DE ARMA

O Estatuto do Desarmamento, que foi uma lei sancionada no ano de 2003, tinha
o objetivo de complexificar a aquisição de arma de fogo para os cidadãos civis. Alguns
especialistas como Melina Risso, uma das diretoras do Instituto Igarapé (ONG
dedicada à segurança pública e aos direitos humanos) acredita que o governo tem a
responsabilidade de proteger a sociedade, e que colocar armas nas mãos de civis é uma
forma de se eximir dessa obrigação (AGÊNCIA SENADO, 2018).
Um posicionamento contra a liberação das armas no Brasil se dá por causa da
grande taxa de homicídios e criminalidade. Ainda que os dados estatísticos não revelem
que esses atos são cometidos por criminosos ou indivíduos com atitudes violentas, aos
quais não teriam acesso as armas legalizadas (WALDON, 2018).
O Brasil, por ser um país com grandes desigualdades sociais, pode ter um
aumento da violência caso mais armas sejam adquiridas pela população. Crimes como
o feminicídio, que acontecem nos lares brasileiros, contra as mulheres tendem a
aumentar (CÂMARA DOS DEPUTADOS, 2018).
Ainda há o problema da fiscalização que seria falha, pois o número de agentes
profissionais que fariam a fiscalização é reduzido no Brasil, sendo uma medida que não
possui muita popularidade. Uma pesquisa realizada pelo Datafolha, em dezembro de
2022, onde 7 (sete) de cada 10 (dez) entrevistados se declarava contra a liberação do
porte de armas (DATAFOLHA,2022).
Em territórios onde há uma maior restrição as armas, os índices se mostram
menores, em relação aos crimes violentos cometidos por elas, de acordo com ma
pesquisa Global de Mortalidade por Armas de Fogo, 1990-2016, os países com mais
restrição como Alemanha, Japão e Austrália mostram que a cada 100 mil habitantes no
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ano de 2016 não passava de 1 (um) habitante (GLOBAL MORTALITY FROM


FIREARM, JAMA 2018).
O doutrinador Guilherme de Souza Nucci resguarda que as asmas de fogo
devem ser rigorosamente controladas pelo Estado com as menções abaixo:
A arma de fogo é instrumento relevante, fabricado particularmente, para
ofender a integridade física de alguém, ainda que possa ser como o propósito
de defesa contra a agressão injusta. De todo modo, para o bem ou para o mal,
em função do direito individual fundamental à segurança pública, é
necessário que as armas de fogo, sejam rigorosamente controladas pelo
Estado (NUCCI, 2014, p.22).
As manifestações em sentido contrário ao armamento, que existem para
sofisticar o Brasil, indicam que mais armas em circulação, significa mais crimes,
conforme leciona o autor José Cerezo (2001, p. 210 e p. 211) que:
A impossibilidade de atuação dos órgãos do Estado não é sequer um
pressuposto ou requisito da legítima defesa. Se a agressão coloca em perigo o
bem jurídico atacado, a defesa é necessária com independência de que os
órgãos do Estado possam atuar ou não nesse momento eficaz.
Outra linha de entendimento é a efetividade da política de controle de armas
merece ser observada com profundidade, havendo uma linha de compreensão onde se
sustenta que uma maior restrição geraria benefícios para a sociedade, ao reduzir
homicídios entre cidadãos comuns (BANDEIRA, 2019, p. 95).
Saliente-se, que ao comparar as políticas de desarmamento do Brasil com as de
outros países, o mesmo resultado é verificado: o aumento de criminalidade. No entanto,
não é de se esperar que a lei alcance seu objetivo somente em curto prazo. É nesse
sentido que se instaura a urgência de se alinhar as propostas de políticas de combate ao
crime à necessidade de uma legislação que seja efetiva no desarmamento da população:
Com a adoção da política de desarmamento em países mais desenvolvidos, a
redução da criminalidade só foi observada quando os Governos fizeram
investimentos em políticas e ações de controle ao crime organizado,
planejaram programas educativos para a sociedade, troca recíproca entre as
polícias a fim de realizar uma luta eficiente contra facções, e estabeleceram a
intervenção das forças armadas contra agitações populares (ROCHA, 2016,
p. 87).

4. ARGUMENTOS FAVORÁVEIS À POSSE E O PORTE DE ARMA

A flexibilização da arma de fogo, é a garantia de segurança, visto que, o governo


não garante um direito constitucional básico que é a segurança. As armas de fogo
servem como um meio de se defender, mesmo sabendo que foram feitas para matar
(WESENDONCK E PEREIRA, 2019).
De acordo com Quintela e Barbosa (2015), as autorizações para adquirir armas
de fogo autorizadas pela Polícia Federal foi reduzido de 20.000 para cerca de 4.000 por
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ano, um número abaixo do que era proposto pela regulamentação anterior. conforme os
autores, o governo considera a redução a parte fácil do processo, visto que pessoas que
não são criminosas só procuram obter armas com o objetivo de se auto defender, e
geralmente seguem a lei. A parte considerada difícil, é conseguir desarmar os
criminosos e fazer com que esse público cumpra a o Estatuto do Desarmamento. Sendo
assim chegaram à conclusão de que “a lei só pune o cidadão cumpridor da lei, e não
retira as armas dos criminosos” (QUINTELA; BARBOSA, 2015, p. 44).
Com base no Decreto 9.785, de 7 de maio de 2019, é possível notar que seu
objetivo era facilitar a posse de armas para a sociedade geral e o porte para alguns
profissionais que em seus trabalhos pudessem ser necessário o uso de armamento por
questão de segurança, como advogados, agentes de trânsito e conselheiros tutelares
(AGÊNCIA SENADO, 2021).
Com o Brasil sendo um país com uma alta taxa de mortes violentas
intencionais, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública (2017), houve um
aumento na taxa de mortes violentas, onde o crescimento foi de quase 3% no ano de
2017 em relação ao ano anterior, onde se contabilizava aproximadamente 175 pessoas
mortas por dia no ano de 2017 (FÓRUM SEGURANÇA, 2017).
Para aqueles que cometem crimes, o Estatuto do Desarmamento se mostrou
ineficiente, pois com a facilidade de adquirir armamento ilegal os marginais continuam
armados com armas de fogo, enquanto a população se torna mais instável se sentindo
insegura.O Atlas de Violência 2019, mostra que em 2016 não houve alteração
significativa no índice de mortes causadas por armas de fogo em relação ao ano de
2003, o ano em que a lei foi criada (ATLAS DA VIOLÊNCIA, 2019).
No Brasil existem outras perspectivas relacionadas a criminalidade, que são
elas, sociais, econômicas e históricas que influenciam diretamente nos crimes, e da
mesma forma, nos crimes que envolvem arma de fogo. Conforme aponta Albuquerque
(2013), a Lei do Desarmamento alcança a criminalidade até certo ponto, mas essa ótica
pode ser colocada à prova quando se considera desarmar o cidadão, mas não consegue
diminuir os atos criminosos.
Observando todos os números, é possível constatar que a lei não contribuiu
de maneira significativa para a redução de homicídios, provocando ainda um
grande desequilíbrio no fluxo de armas no país, causando um efeito
essencialmente contrário ao que se esperava. A real execução dessa
ideologia experimental do desarmamento terminou por revelar que a
diminuição das armas com circulação legal no país estimulou um crescente
considerável na quantidade de mortes propositalmente violentas
(ALBUQUERQUE, 2013, p.96).
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No Brasil, assim como em outros Países, uma política de desarmamento por si


só, não diminui os índices de criminalidade, e não é possível esperar um resultado
desejado apenas com o desarmamento, e sendo assim, faz-se necessário uma política de
combate ao crime juntamente a uma legislação desarmamentista.
Com a adoção da política de desarmamento em países mais desenvolvidos, a
redução da criminalidade só foi observada quando os Governos fizeram
investimentos em políticas e ações de combate ao crime organizado,
planejaram programas educativos para a sociedade, troca recíproca entre as
polícias a fim de realizar uma luta eficiente contra facções, e estabeleceram a
intervenção das forças armadas contra agitações populares (ROCHA, 2016,
p.87).
De acordo Quintela e Barbosa (2015), o estatuto em vigor não conseguiu
reduzir os números de violência no Brasil, pois não foram investidas medidas de
segurança em outras áreas essenciais.
As medidas de desarmamento da população não foram acompanhadas por
reformas essências dos aparatos judiciário, penitenciário e policial, e as
quedas no número de homicídios em 2004 e 2005 não possuem correlação
estatística com as entregas voluntárias de armas que foram feitas no período,
mesmo quando tomadas em nível estadual. (QUINTELA; BARBOSA, 2015,
p.120).
Rogério Greco (2016, p. 443) informa com clareza a fragilidade do Estado e a
necessidade clara do instituto da legítima defesa, o direito a posse ou porte, não
assegura de forma necessária a vida ou o patrimônio. No entanto, o bloqueio evidente
deixa o cidadão em desvantagem quando estiver sob grave ameaça, as restrições
acabam por deixar em circulação as armas de que é habituada a violar as leis, em
diversas ocasiões, o autor supra informa:
Como é do conhecimento de todos, o Estado, por meio de seus
representantes, não pode estar em todos os lugares ao mesmo tempo, razão
pela qual permite aos cidadãos a possibilidade de, em determinadas
situações, agir em sua própria defesa.
O autor Cleber Masson (2010, p. 356) discorre que a legítima defesa se
caracteriza como uma causa de exclusão de ilicitude que fundamenta em afastar uma
injusta agressão, não só direito próprio como também de direito alheio, utilizando-se
para isso de meios necessários.
Nessa circunstância, é possível observar que o direito a posse de arma e a
legítima defesa estão relacionados, logo tem o objetivo de proteger um bem jurídico
especifico, a vida. Para Martins (2018), é considerado um direito fundamental a
autorização de portar arma, logo se lhe é negado esse direito, significa que essa pessoa
também não poderá exercer o direito de legitima defesa. Essa auto defesa é estabelecida
no artigo 25 do Código Penal, que estabelece o uso adequado dos meios necessários
para repelir a agressão injusta atual ou iminente contra os direitos individuais. Uma
população desarmada pode trazer à tona um problema, que pode ser um incentivo ao
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mundo do crime, onde pode ocorrer um aumento no número de atos criminosos


(MARTINS, 2018).
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com base na pesquisa sobre a aquisição do porte e a posse de arma de fogo na


sociedade brasileira, destacando-se o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/2003), a
sociedade vem elaborando vários questionamentos positivos e negativos sobre o tema.
De um lado, há os que defendem flexibilização do porte e a posse é uma forma de
proteção a si mesmo e da sua família. Já os opositores, alegam que traria uma série de
problemas pelo despreparo de alguns cidadãos para manusear uma arma.
A flexibilização do armamento trouxe uma facilidade de atrair pessoas que
gostam de armas, porém conduziu alguns problemas, pois não foi bem elaborado e abriu
brechas para a sociedade portar a arma de fogo.
Os defensores do Estatuto do Desarmamento mencionam que liberar armas
para a população vai alimentar o crime organizado, de fato que não é verídico, pois é
notório que os criminosos para adquirir os armamentos, não necessitam de autorização
da Polícia ou de órgãos competentes, uma vez que são armas de calibres pesados não
encontrados no mercado nacional, mas sim no tráfico internacional, de forma que
também não são autorizados pela regulamentação.
A legislação vigente no Brasil, é possível observar que apenas um grupo de
pessoas consegue obter a arma de fogo de maneira legalizada e um número ainda mais
restrito pode fazer o uso do porte legal de arma de fogo.
O controle ao acesso às armas possui relação não apenas com a violência
habitual, mas com a viabilidade da imposição estatal, ferindo a liberdade dos
indivíduos. Ficou evidente pelo levantamento feito na presente pesquisa que o Estado
brasileiro falha em prover segurança pública para as pessoas contra criminosos, que
políticas de segurança pública voltadas para o comum desarmamento da população
servem apenas para expor ainda mais as vítimas, sem causar efeito significativo no nível
de segurança da coletividade.
Sendo assim, a regulamentação conforme que está prevista nos decretos que
flexibilizou a arma de fogo, deve ser melhor fiscalizada pelas forças de segurança
pública, conforme a alteração da legislação, as penalidades para quem descumprir as
normas deverão ser mais rigorosas, tanto para o possuidor legal, quanto para o
criminoso que coloca a vida das pessoas em risco.
Destaca-se que, um problema tão complexo como o da violência vai muito além
de regras e preceitos, ou de agravamento de penas, demandando estudos aprofundados
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conforme a realidade da população brasileira e condutas diretas adiante do acesso


inviolável a sua legítima defesa. Porém, uma confiança recíproca nas forças de
segurança regulada pelo Estado brasileiro e uma garantia certificando que a população
estará em segurança.
Com a proibição da circulação de armas, o Estatuto do Desarmamento se
mostrou ineficiente, revelando que uma parte das armas que são apreendidas com
criminosos são adquiridas de forma legal e depois são extraviadas, furtadas ou roubadas
vindo a cair em mãos erradas e favorecendo o aumento da violência.
Sendo assim com um aumento da circulação de armamento no país, pode- se
observar no fato de que haveria um acréscimo de armas nas mãos de delinquentes,
gerando também o resultado de pessoas legalizadas a portarem arma de fogo, gerarem o
aumento de delitos passionais e por motivos muitas vezes fúteis, levantando então a um
questionamento importante, será que a população brasileira com a educação que possuí
estaria pronta para porta uma arma de fogo.
Com uma visível violência que afeta todo o Brasil, que pode ser vista em todo
meio de comunicação, não é resultado de simplesmente a falta de armas nas mãos de
cidadãos, e sim de uma educação precária e de uma desigualdade social que afeta
principalmente as classes mais baixas, onde muitos que não conseguem emprego formal
e recorrem ao uso de armas para cometerem delitos, com a falta de investimento por
parte do governo vemos uma população sem expectativas e oportunidades.
Sendo assim, uma maneira pra tentar diminuir de forma significativa o número
de homicídios causados por armas, seria investir em educação, dignidade e emprego
para a população, e não só focar em decretos e leis que controlam o porte de arma de
fogo.
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REFERÊNCIAS

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munição nas lojas de ferragem. 31 de outubro de 2017. Disponível em
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direito para o cidadão brasileiro? 2019. 12 F. TCC (graduação em Direito)
Universidade do Oeste de Santa Catarina, Santa Catarina, 2019.
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AGRADECIMENTO

Obrigado à universidade UNIFG, pela oportunidade de fazer o curso de Direito.


Agradecemos por nos oferecer bons professores, um ambiente de estudo agradável e
muitos estímulos para participar de atividades acadêmicas e oportunidades de estágios.
Agradecemos não só aos professores, mas aos amigos que fizemos, e por ter vivido está
ótima experiencia de aprendizado, também queremos reconhecer o importante trabalho
da direção, do administrativo, e demais colaboradores da instituição.

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