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segurança pública, em que adotei para este trabalho os crimes somados pela Lei 10.826
de 22 de Dezembro de 2003, famigerado estatuto do desarmamento, para discutir e
apontar soluções para este estigma social. Em que pese o termo segurança pública ter
diversos significados, cabe esclarecer que eu foquei quanto os fatos típicos, ou seja
crime, contra a vida e patrimônio, que são os principais temas que vem à mente quando
mencionamos segurança pública.
Dito isto, iniciemos falando o que é arma. Para este trabalho, defino arma como qualquer
utensílio ou artefato utilizado pelos seres humanos a fim de conferir dano corporal contra
outrens, de modo a dar vantagem a quem utiliza esta da melhor maneira que foi
projetada.
Assim, uma arma pode ser utilizada para de forma arbitrária e liminarmente causar um
dano a terceiro ou representar-lhe tamanha ameaça que o faz subordinado do portador
da arma, ou em lado oposto, ser empregada a fim de se defender contra esta injusta
ameaça.
Com isso, notamos que arma vai além daquelas que funcionam com pólvora, sendo em
maioria facas, martelos, pedras, estacas, cacos de vidros entre outras. Todavia, é notório
que nenhum destes itens mencionados são proibidos de portá-los. Assim, independente
de proibição de armas de fogo, que atualmente é o meio mais eficaz de defesa pessoal
disposto pela tecnologia vigente, qualquer objeto maciço e afiado é capaz de dar uma
enorme vantagem nos momentos de luta corporal.
Nada do que vou pugnar neste momento seria necessário caso todos obedecessem
fielmente a lei, não querendo adquirir armas, e neste sentido extremamente utópico,
melhor ainda seria caso ninguém mais quisesse usar uma pedra, faca ou semelhante
para ferir seu próximo, entretanto sabemos que o comportamento humano não segue
exatamente o que o legislador pôs em lei.
Então, avançando nesta análise, digo que a melhor opção para diminuir drasticamente a
criminalidade e o sentimento de insegurança pública sentida principalmente pelos mais
humildes, é pela flexibilização do ordenamento para o acesso de armas pelo cidadão de
bem, somado fundamentalmente com o enrijecimento da lei penal e maior efetividade do
poder regulatório em levar justiça aos criminosos deste segmento.
1° argumento: Sociedades que o cidadão de bem possui maior proteção jurídica para
portar arma geralmente possuem menores taxas de criminalidade, em especial os de
roubos, latrocínio, em comparação a estados que mais desincentivam o porte de arma
pela população de bem. Isto somado, obviamente, com leis penais mais rígidas e
incisivas em relação às brasileiras.
Aqui temos as cidades mais violentas do páis, que claramente se concentram em regiões
humildes do Nordeste e Norte.
Aliás, percebe-se quanto a discrepância em estado populosos do norte e nordeste em
relação aos seus índices de homicídios dolosos e latrocínios, enquanto os estados do
sudeste e sul possuem equivalente ou superior população mas menos crimes hediondos
em comparação ao norte. Ceará possui 9 milhões e Rio grande do Sul e paraná 11
milhões de habitantes. Ou seja, possuem menor população e maior taxa de crimes
graves.
Seguindo, na mesma pesquisa abarcada por este anuário da segurança pública, tem-se
quanto aos dado de números de pessoas com armas ativas no SINARM/PF, em relação
aos estados sul e sudeste e quanto aos estados norte e nordeste. Ou seja, em que pese
terem maior números de armas regularizadas junto ao poder público, ainda sim possuem
menores taxas de crimes bárbaros, que lesam e põe fim à dignidade da vida humana.
Também de forma rápida abordo que países com muito mais arma em circulação,
também possuem menores índices de criminalidade, ao passo de cada abordagem
policial da fiscalização e punição de criminosos que utilizam de forma errônea o
armamento de fogo.
Paquistão, que é bastante povoado, produz bastante arma e segue a lei da sharia, entre
outros países do oriente médio, como Yemen, Libano, Arábia saudita, etc...
É claro que ainda que apreendido eventualmente uma carga aqui ou ali de armas, este
ramo ainda sim compensa os prejuízos para os chefões do crime, porquanto o preço
desta operação para os criminosos, que ocorrem a muito tempo, aparentemente quita os
prejuízos decorrentes destas ações policiais, visto o uso de armas não registradas já nas
grandes metrópoles do país.