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DÉCIMA SÉTIMA REGIÃO DE POLÍCIA MILITAR

QUIQUAGÉSIMO NONO BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

QUINQUAGÉSIMA PRIMEIRA COMPANHIA DE ENSINO E TREINAMENTO

O ÁLBUM DE FOTOS UTILIZADOS POR POLICIAIS PARA IDENTIFICAS


INFRATORES NAS OCORRÊCIAS POLICIAS

Trabalho entregue ao
professor
Senhor Primeiro Tenente
Mathews Moraes Santos.
Como requisito parcial para
obtenção de nota na
disciplina de Direito
Constitucional.

Extrema, 14 de Fevereiro de 2024


DÉCIMA SÉTIMA REGIÃO DE POLÍCIA MILITAR

QUIQUAGÉSIMO NONO BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

QUINQUAGÉSIMA PRIMEIRA COMPANHIA DE ENSINO E TREINAMENTO

Trabalho elaborado por:


N° 185.201-1, Sd 2ª Cl Tadeu
N° 185.272-2, Sd 2ª Cl Maycon
N° 185.273-0, Sd 2ª Cl Martins
N° 184.636-9, Sd 2ª Cl Aguiar

Extrema, 14 de Fevereiro de 2024


SUMÁRIO

1. O álbum de fotos utilizado pelos policiais para identificar infratores nas


ocorrências policiais ................................................................................................. 3
2. A vedação expressa à violação de domicílio ....................................................... 3
3. Inovações trazidas pela lei e pela jurisprudência nós últimos anos sobre questões
constitucionais relevantes à atividade policial .......................................................... 4
4. Hipóteses que autorizam o ingresso em domicilio ............................................... 4
5. Policial militar como promotor dos direitos humanos e protetos da dignidade
humana .................................................................................................................... 5
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 6
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1- O álbum de fotos utilizado pelos policiais para identificar infratores


nas ocorrências policiais:

2- A vedação expressa à violação de domicílio

O artigo 150 do Código Penal estabelece a proibição explícita da violação de


domicílio. Este crime ocorre quando alguém entra ou permanece clandestinamente,
ou contra a vontade expressa ou implícita do legítimo proprietário, em uma
residência alheia ou em suas dependências. A pena prevista para esse delito é
detenção de um a três meses, ou multa.
No entanto, há circunstâncias agravantes que aumentam a gravidade do
crime, tais como: cometê-lo durante a noite, em lugar ermo, com uso de violência,
arma ou por duas ou mais pessoas. Nessas situações, a pena é mais severa,
variando de seis meses a dois anos, além da penalidade correspondente ao ato de
violência.
O parágrafo segundo do referido artigo prevê um acréscimo de um terço na
pena quando o crime for cometido por um funcionário público, fora das situações
legais, desrespeitando as formalidades estabelecidas em lei ou abusando do poder.
Isso visa punir o abuso de autoridade por parte do funcionário público.
Além disso, o artigo 5º da Constituição Federal em seu inciso XI define que:
“XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar
sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou
desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação
judicial.”
Sendo assim, não constitui crime a entrada ou permanência em uma casa
alheia durante o dia, desde que seja para efetuar prisão ou outra diligência
legalmente autorizada, ou a qualquer momento do dia ou da noite, quando um crime
está sendo cometido ou está prestes a ser cometido no local.
O conceito de "casa" abrange qualquer compartimento habitado, aposento
ocupado em habitação coletiva e compartimento não acessível ao público, onde
alguém exerce profissão ou atividade. No entanto, certas habitações coletivas, como
hospedarias e estalagens, não são consideradas "casa" enquanto estiverem abertas
ao público, com exceção das situações específicas estipuladas pela lei.
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3- Inovações trazidas pela lei e pela jurisprudência nós últimos anos


sobre questões constitucionais relevantes à atividade policial

Nos últimos anos, tanto a lei quanto a jurisprudência têm desempenhado um


papel significativo na modernização e regulamentação das atividades policiais em
questões constitucionais. A Lei nº 13.869, de 5 de setembro de 2019 que vem falar
sobre Abuso de Autoridade, por exemplo, trouxe novidades no que diz respeito aos
limites do poder estatal, restringindo condutas abusivas por parte dos agentes
policiais. A jurisprudência tem acompanhado essas mudanças, interpretando e
aplicando a Constituição de forma a proteger os direitos fundamentais dos cidadãos
durante a atuação policial.
Casos emblemáticos têm gerado precedentes importantes, como a exigência
de fundamentação para prisões e a proibição de revistas vexatórias sem justa
causa. Além disso, há uma crescente ênfase na responsabilização dos agentes por
eventuais violações de direitos humanos, com punições mais rigorosas para abusos
cometidos no exercício da função.
A jurisprudência também tem abordado questões como o uso de tecnologias
de vigilância, buscando equilibrar a eficiência policial com a proteção da privacidade
individual. Em suma, tanto a legislação quanto a jurisprudência têm promovido
inovações importantes no campo das questões constitucionais relacionadas à
atividade policial, visando garantir um equilíbrio entre segurança pública e respeito
aos direitos fundamentais dos cidadãos.

4- Hipóteses que autorizam o ingresso em domicilio

De acordo com a Constituição Federal do Brasil de 1998, no artigo 5º inciso XI


os casos que autorizam a entrada do policial militar em domicílios está ligado a
vários fatores, entre eles está a lei que regulamenta os casos que são permitidos a
entrada do militar em domicílios. No Brasil, a Constituição Federal está para
regulamentar os casos para que assim não haja abuso de autoridade da parte dos
policiais.
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Um dos casos que são previstos na Constituição é o flagrante delito, este


ocorre caso um policial militar visualize um crime ali ocorrendo dentro de uma
residência, esse policial militar poderá adentrar dentro da residência e efetuar a
prisão do infrator.
Outro caso que o militar poderá adentrar na residência será em cumprimento
de mandado judicial que o juiz expedirá esse mandado para o policial cumprir a
apreensão do indivíduo. Também é permitido em caso de desastre sejam eles,
incêndios, terremotos, inundações entre outros; nesses casos que foram citados, a
lei ampara a entrada dos militares nas residências sem o consentimento dos
moradores.
Um outro caso que a lei permite a entrada dos militares em domicílios são
aquelas situações de emergência que os militares dão socorro a vítimas de crimes
ou acidentes e nesses casos os militares poderão adentrar o domicilio para prestar
socorro sem a autorização dos moradores.
.

5- Policial militar como promotor dos direitos humanos e protetos da


dignidade humana:

A atuação da polícia militar é fundamental para a proteção e promoção dos


direitos humanos pois contribuem em diversas esferas para a obtenção de objetivos
em comum. Policiais são devidamente treinados e preparados para promover a paz
social, e a partir desse pressuposto, sabe-se que no desempenho de suas funções,
eles colaboram com a segurança pública pois previnem e combatem a criminalidade
criando um ambiente mais seguro para que as pessoas possam gozar de seus
direitos fundamentais.
Além disso, os policiais também possuem a responsabilidade de cuidar e
proteger da integridade física e da vida das pessoas da sociedade, seja combatendo
a discriminação e a violência através da proteção de grupos vulneráveis ou coagindo
crimes de preconceito, ou até mesmo reagindo prontamente quando requisitados
como em momentos de crises, acidentes, emergências, proteção social ou desastres
naturais onde a preservação da vida é uma prioridade.
Com o treinamento adequado, o policial militar é capaz de cumprir com todas
essas atribuições da forma correta, respeitando os direitos individuais da sociedade
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garantindo assim uma atuação justa e respeitosa, além de participarem de


programas com o intuito de conscientizar a sociedade sobre seus direitos e deveres
contribuindo para a cidadania e melhor compreensão dos direitos humanos.
A história da Polícia Militar e dos direitos humanos revela uma relação
historicamente antagônica, enraizada no autoritarismo e na manipulação dos
aparelhos policiais. A sociedade estigmatizou equivocadamente a Polícia Militar
como uma força repressora antidemocrática, distanciando-se até os dias atuais.
Durante a guerra fria, defensores dos direitos humanos eram associados
erroneamente à esquerda, enquanto, na redemocratização, foram rotulados como
apoiadores de criminosos.
É crucial que os agentes da lei compreendam a importância dos direitos
humanos, conscientizando-se de sua capacidade de proteger ou violar tais direitos.
A aplicação da lei é um indicador do comportamento da organização, e ações
individuais impactam significativamente a imagem institucional. A prática do Estado
deve demonstrar respeito aos direitos humanos, exigindo formação adequada para
os agentes da lei. Limitações aos direitos individuais devem originar-se de normas
jurídicas, evitando práticas ilegais.
Os agentes da lei têm a responsabilidade crucial de estabelecer práticas
corretas de aplicação da lei, reconhecendo o impacto de suas ações na percepção
pública e na experiência individual dos direitos humanos. O policial militar deve ser
altamente qualificado, ciente de sua missão relevante na sociedade, representando
o Estado no contato direto com a população. Como autoridade presente em todos os
níveis da sociedade, ele atende tanto grandes como pequenos, sendo um porta-voz
das autoridades públicas. A responsabilidade é ainda maior devido à autorização
para o uso da força, conferindo-lhe uma autoridade singular para construção ou
devastação social, dentro dos limites legais.
É essencial resgatar a função educativa do policial, divulgando a importância
social da Polícia Militar e promovendo a consciência da nobreza dessa missão. A
elevação dos padrões de autoestima contribui para uma prestação de serviços mais
eficaz à sociedade, sendo crucial para o respeito aos direitos humanos. No entanto,
essa função educativa não exime o policial de sua obrigação técnica de intervir
preventiva e repressivamente quando necessário, visto que a contenção da violência
e do crime é essencial para a sustentação democrática.
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REFERÊNCIAS

http://www.revistas.pr.gov.br/index.php/apmg/ano2020_v03_artigo08#:~:text=O
%20POLICIAL%2DMILITAR%20COMO%20PROMOTOR%20DE%20DIREITOS
%20HUMANOS&text=Por%20caracter%C3%ADstica%20de%20sua%20fun
%C3%A7%C3%A3o,retroalimentado%20(BALESTRERI%2C%202003). Acesso em
10/02/2024.

https://revistaft.com.br/o-policial-militar-como-sujeito-de-direitos-eficacia-do-principio-
da-dignidade-da-pessoa-humana-para-os-agentes-de-seguranca-publica/. Acesso
em 10/02/2024.

https://dspace.mj.gov.br/bitstream/1/2337/1/5a_cartilha_policial_2013.pdf. Acesso
em 10/02/2024.

https://www.jusbrasil.com.br/artigos/direitos-humanos-e-a-policia-militar-do-brasil/
1248779002. Acesso em 10/02/2024.

https://acervodigital.ssp.go.gov.br/pmgo/bitstream/123456789/2094/1/979012829-
1270_Robert_Marley_De_Sousa_Dos_Santos_Deposito_final___13447_166213670
2%20%28arrumado%29.pdf. Acesso em 10/02/2024.

BRASIL. Código Penal (Decreto-Lei nº 2.848, de 1940). Disponível em:


<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm>. Acesso
em: 06/02/2024.

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