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1.

A ORIGEM DO TEMA ARMAS

A proliferação e o descontrole das armas ligeiras e de pequeno


calibre, teve seu inicio em meados da década de 90, tendo como forte
caracterizador geopolítico a guerra fria, nesta época já havia conflitos locais
e tráficos de armas, mais era limitados apenas para as grandes potências
pois havia uma preocupação com a possibilidade de ocorrer um descontrole
e a armas pudessem chegar até seus inimigos. No ano de 1989 todos foram
surpreendidos com abertura da Cortina de Ferro na União Soviética
ocasionada por Gorbachev causando assim uma implosão do sistema
soviético gerando o modelo Capitalista e pondo fim a Guerra Fria.
Com o fim da Guerra Fria, o que se esperava era “um século da paz”;
mais não foi bem assim com a redução do controle das superpotências
sobre o países desenvolvidos, surgiram conflitos locais de todos os tipos
éticos, religiosos, nacionais e etc., entre eles as organizações criminosas e
terroristas. Como consequência da implosão soviética houve uma redução e
um modernização em seu arsenal, ocasionando um enorme desvio e
contrabando de armas, gerando assim um enorme mercado clandestino em
diferentes países entre eles o Brasil.
Foi através deste fato que o Brasil começou a expandir o mercado
ilícito, e é através dessa expansão que se tem o inicio da entrada de drogas
no País, por volta dos anos 80, dando espaço as armas mais potentes
surgindo uma disputa desenfreada por poder dando início as organizações
criminosas, que se unifica e dar margem a primeira organização criminosa
do País o PCC. Percebe-se que a ideia de armas entre a sociedade não trás
bons resultados tendo em vista que na maioria das vezes ela foi usada para
proliferar o mal, a comercialização das armas por muitas vezes de forma
ilícita, trouxe como resultado as drogas e o aumento desenfreado da
violência urbana, que afeta as grandes cidades brasileiras e que cresce a
cada ano que passa.

1.1 O ESTATUTO DO DESARMAMENTO LEI 10.826/03.


As primeiras manifestações em prol do desarmamento surgiram em
1997, onde se viu a necessidade de se abordar o assunto em pautas
importantes , nos debates de autoridades, estudiosos e agentes da segurança
pública, Nesta época surge a Lei 9.437/97, a chamada lei de arma de fogo, que
através dela se criou o SINARM- Sistema Nacional de Armas.
Já o contexto histórico para a criação do Estatuto do Desarmamento
acaba por surgir ao final da década de 90 e início dos anos 2000, quando o
país enfrentou uma crescente onda de violência armada, onde assim o debate
sobre o controle de armas de fogo ganhou destaque na sociedade brasileira,
especialmente após o massacre ocorrido na Escola Municipal Tasso da
Silveira, localizada no Rio de Janeiro, em 7 de abril de 2011, onde 12 crianças
foram mortas e outras feridas.
Logo mais em junho de 2003, foi organizada uma Marcha Silenciosa,
com sapatos de vítimas de armas de fogo, em frente ao Congresso Nacional
este fato chamou bastante atenção da mídia e da opinião pública. Os
legisladores tomaram para si o tema e criaram uma comissão mista, com
deputados federais e senadores para formular uma nova lei. Esta comissão
analisou todos os projetos que falavam sobre o tema nas duas casas e
reescreveram uma lei conjunta, surgindo assim o Estatuto do Desarmamento.
Batista (2009, p. 01).
O Estatuto, foi promulgado em 22 dezembro de 2003, entrando em vigor
em junho 2004, no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, onde se estabeleceu
critérios rigorosos para a aquisição e porte de armas de fogo no país.
Originou-se do Projeto de Lei do Senado de n°292/1999, de autoria do Senador
Gerson Camata, o projeto foi criado devido o quadro de violência que vinha se
propagando pelo país, e uma das principais causas para esse aumento era a
facilidade do acesso a armas de fogo entre outras coisas, o principal objetivo
da criação desta lei foi reduzir a violência no Brasil.
Em outubro de 2005, no brasil foi realizado um referendo onde a
população foi as urnas para ratificar ou não o art. 35 da referida da lei, onde se
fazia o questionamento sobre a proibição do comércio de armas e de munições
no Brasil, o referendo acabou por causar muito tumulto pois muitas pessoas
não entenderam do que se tratava, mais mesmo assim a maioria votou pela a
não proibição.
A criação da lei trouxe uma imensidão de dificuldades, para aquisição e
porte legal de arma de fogo para o cidadão comum, ela não proibiu o cidadão
de portar armas de fogo, mais fez com que seguissem uma serie de critérios
para sua aquisição, a lei exige que os interessados passem por cursos de
capacitação, apresentem documentos comprobatórios e demonstrem efetiva
necessidade para o porte de arma. Cabe destacar aqui o pensamento do então
deputado da época da aprovação da lei Luiz Eduardo Greennhalgh, que
destacou em seu relatório a ideia de que quanto menor fosse a circulação de
armas de fogo na mão de cidadãos comuns, maior seria a possibilidade de
uma redução significativa de armas nas mãos de criminosos, pois a maioria
das armas de fogo que estavam em circulação era decorrentes de roubos e
furtos.
A lei federal 10.826 de 2003, estabelece algumas condições é
necessário que se tenha 25 anos, ter uma ocupação ilícita e um endereço
certo, ter a comprovação de capacidade técnica e psicológica para o uso de
armas, deve haver também uma declaração de efetiva necessidade e não ter
sido condenado e nem responder inquérito ou processo criminal, o ultimo aval
quem dar é Policia Federal que avalia se aceita ou não a liberação do acesso
a arma de fogo pelo cidadão, conforme exposto na lei:

Art. 4º. para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado


deverá, além de declarar a efetiva necessidade, atender aos seguintes
requisitos:
I-Comprovação de idoneidade, com a apresentação de
certidões negativas de antecedentes criminais fornecidas pela justiça
federal, estadual, militar e eleitoral e de não estar respondendo a
inquérito policial ou a processo criminal, que poderão ser fornecidas
por meios eletrônicos;
II- Apresentação de documento comprobatório de ocupação
lícita e de residência certa;
III- comprovação de capacidade técnica e de aptidão
psicológica para o manuseio de arma de fogo, atestadas na forma
disposta no regulamento desta lei.

Importante destacar dois momentos para se ter arma de fogo, sendo eles o
porte e a posse, o porte é quando se transporta e traz consigo uma arma de
fogo, fora de sua residência e de seu local de trabalho, já a posse é quando se
tem a arma de fogo em um lugar certo, como por exemplo em sua propriedade,
sendo ela sua casa, seu sítio e etc. A porta é permitida apenas para categorias
específicas, como policiais, militares, agentes de segurança, entre outros
profissionais devidamente autorizados.
Além disso, o Estatuto do Desarmamento também promoveu a
realização de campanhas de desarmamento voluntário, incentivando os
cidadãos a entregarem suas armas de fogo às autoridades em troca de
benefícios, como indenizações em dinheiro. Desde sua implementação, o
Estatuto tem sido objeto de intensos debates no Brasil. Defensores da lei
argumentam que ela contribuiu para a redução dos índices de violência armada
no país, enquanto críticos afirmam que a legislação restringiu o acesso às
armas de fogo para cidadãos de bem, deixando-os em marcha diante de
criminosos armados ilegalmente.

2. RISCOS QUE A FLEXIBILIDADE, IMPOSTA PELOS NOVOS


DECRETOS PODEM TRAZER PARA A SOCIEDADE
BRASILEIRA.

Deste de sua criação o Estatuto do Desarmamento traz muitas


controversas, ganhando grande força nas eleições de 2018 onde muito se foi
debatido sobre o assunto, diariamente se é noticiado situações trágicas quem
acontecem a todo momento, muitas vezes são notícias sensacionalista que
acabam gerando pânico e medo na população, fazendo com que muitos
acreditem que o Poder Judiciário não é bom o suficiente para garantir a
segurança de todos.
Levando as pessoas a acreditarem que ter consigo uma arma de fogo,
lhe trará mais segurança, de 2003 há 2018 nas eleições federais, muito se
repercutiu sobre o porte de armas de fogo para Civis Comuns, os graves
problemas relacionados à segurança pública influenciaram diretamente na
eleição presidencial, fazendo com que o candidato que mais levantou questões
sobre o tema, viesse a se tornar o presidente do Brasil (CARNEIRO, 2019).
Após eleito o Presidente Jair Messias Bolsonaro, cumpriu sua promessa
de campanha, através do Decreto 9.685, facilitando a aquisição de arma de
fogo, possibilitando a qualquer brasileiro entrar com pedido de aquisição, indo
totalmente contra a ideia trazida pelo Estatuto do desarmamento, o novo
decreto também trouxe a prorrogação do prazo de validade dos registro das
armas de fogo passando de cinco para dez anos, com renovação automática,
mais uma das modificações é o fato de que se passou a exigir uma nova
declaração, em que o requerente se responsabiliza por manter a arma em
local seguro em caso de residir criança, adolescente ou pessoa com
deficiência no endereço do registro.
Ainda em junho de 2019, a Polícia Federal lançou o SINARM II, onde
facilitou mais ainda o aquisição de arma, pois possibilitou aquisição, a
renovação e notificação, por via INTERNET, antes o processo era mais
burocrático era necessário fazer todos esses procedimentos fisicamente, o que
se tornava uma situação dificultosa, no qual demandava mais tempo e mais
custos, o que dificultaria o acesso.
É de suma importância frisar que quanto maior a circulação de armas
maiores são os riscos, se observamos ao nosso redor e em todo um contexto
histórico o uso de armas não trazem bons acontecimentos, muitas vezes foi o
usada para fazer o mal e não para se proteger, se a ideia é diminuir a violência
no País, a flexibilização do porte de armas de fogos não é uma das melhores
opções, tendo em vista que após os novos decretos o índice de violência
aumentou junto com a comercialização de armas.
Segundo Guilherme Eler (2018), o Brasil está no topo do Ranking das
mortes causadas por arma de fogo, e o que chama atenção é que a maioria
dos homicídios, foram causados por armas legalmente registradas, tendo como
donos policiais, militares e os considerados cidadãos de bens. Se bens
analisarmos suponhamos que essas armas estavam nas mãos desses
cidadãos porque eles eram capazes de manuseá-las, e mesmo assim o índice
de violência se elevou, e fica o questionamento será que realmente todos tem
aptidão de usar uma arma de forma inteligente apenas para se proteger?
Quem defende o armamento se baseia na ideia de que após a criação
do Estatuto do armamento, os números tiveram um crescimento, justificando
que a lei é ineficiente, e não é bem assim após a criação do estatuto a
criminalidade se tornou constante, mais não teve uma aumento significativo
como tinha antes de sua criação, tendo em vista que facilitou o rastreamento
de armas que estão sendo usadas ilegalmente, já que foi reduzido o número de
armas em circulação. O Atlas da Violência mostra que, de cada dez
assassinatos no país, sete foram por arma de fogo. Mas, para os
pesquisadores, esses números poderiam ser ainda piores se não fosse o
Estatuto do Desarmamento, de 2003, que, segundo eles, freou o aumento das
mortes. O estudo mostra que, nos 14 anos anteriores ao estatuto, os
assassinatos por arma de fogo no Brasil cresciam em média 5,5% ao ano.
Depois do estatuto, de 2003 a 2017, essa taxa caiu para menos de 1% ao ano.
A flexibilização das leis de armas de fogo pode ter vários impactos na
sociedade brasileira. É importante observar que os efeitos reais variam
dependendo de como essa flexibilização é implementada e quais medidas de
segurança são aplicadas para mitigar os riscos envolvidos. É de suma
importância pontuarmos os possíveis risco que essa facilidade do acesso a
armas pode ocasionar na sociedade. Primeiro de todos que já vem sendo muito
pontuado por aqui, o aumento da violência, um dos principais receios é que a
flexibilização das armas possa levar a um aumento na violência e no número
de crimes. Estudos em outros países mostraram que a disponibilidade de
armas de fogo está correlacionada com um maior número de homicídios. No
Brasil, que já tem altas taxas de criminalidade, isso pode agravar ainda mais a
situação. Também pode nos levar a um aumento de acidentes, com mais
pessoas possuindo e portando armas, há um risco maior de acidentes
domésticos, como disparos acidentais e ferimentos em crianças que encontram
armas desprotegidas em casa, ocasionando um aumento no número de
mortes.
O mais preocupante de todos a proliferação do tráfico de armas, como já
citado anteriormente muitas das armas apreendidas são resultante de roubos,
quanto mais circular mais fácil ficará o acesso, flexibilizar a lei pode facilitar o
acesso a armas ilegais e aumentar o tráfico de armas no país, e o que pode
resultar é o fortalecimento de organizações criminosas e grupos armados,
alimentando a violência e a insegurança para a sociedade brasileira.
Outro risco, é impacto na segurança pública, a flexibilização das armas
também pode ter consequências para as forças de segurança pública.
Aumentar o número de armas em circulação pode dificultar o trabalho da
polícia, tornando mais desafiador distinguir entre pessoas armadas legalmente
e criminosos. Além disso, pode aumentar a probabilidade de confrontos
violentos entre civis e agentes da lei.
Muitas pessoas nos últimos anos vem sofrendo com doenças
psicológicas, os impactos psicológicos e emocionais, que a presença de armas
de fogo podem elevar drasticamente esses números, podendo gerar um clima
de medo e insegurança em determinadas comunidades. Além disso, a
facilidade de acesso a armas pode levar a um aumento dos casos de suicídio e
crimes passionais. Por último cabe ressaltar as consequências econômicas,
que a flexibilização das armas pode causar no País, gerando impactos
econômicos negativos, como por exemplo, o turismo pode ser afetado, uma
vez que os estrangeiros podem perceber o Brasil como um destino mais
perigoso, o que já ocorre muitas vezes, até os próprios brasileiros sentem
medo de visitar determinadas regiões por medo da criminalidade, um exemplo
é o Rio de Janeiro, que é uma cidade linda, mais causa receio em muitas
pessoas por ser considerada uma cidade perigosa por conta da marginalidade .
Esses são apenas alguns dos possíveis impactos que a flexibilização
das armas pode ocasionar no País. É importante entender, que pessoas com
acesso fácil a armas têm maior probabilidade de utilizar essas armas de forma
impulsiva, o que pode resultar em consequências trágicas, para si e para
outrem.

2.1 EFEITOS NEGATIVOS QUE O ACESSO A ARMA TROUXE A


OUTROS PAÍSES.

Um dos países que mais se destaca nesse quesito é o Estados Unidos, o


acesso a armas de fogo é amplamente facilitado em comparação com muitos
outros países, esse acesso se dar baseado na segunda Emenda da
Constituição dos EUA, que garante o direito dos cidadãos de possuir e portar
armas, o país se destaca como um das maiores taxas de violência armada do
mundo, essa facilidade aumenta a probabilidade de que pessoas com
intenções violentas possam adquirir armas, tendo como resultado um maior
número de homicídios, suicídios e tiroteios em massa. Os Estados Unidos tem
sido frequentemente alvo de tiroteios e massacres, e muitos deles em escolas,
inclusive é marcado pelo primeiro massacre escolar mundial, o qual ocorreu no
dia 20 de abril de 1999 na Columbine High School, que esse ano completou 24
anos da tragédia que chocou o mundo, de lá pra cá tem sido cada vez mais
constantes esses ataques ao redor do mundo.
Os índices de homicídios nos Estados Unidos, chegam a ser tão altos que
superaram os números das guerras que o país já se envolveu, ficando a
população amedrontada e sendo obrigada a conviver com cenários de
massacres frequentemente. Estudos mostram que “nos últimos 20 anos, em
média, apenas 2% dos homicídios cometidos por armas de mão nos EUA
foram justificados em atos de auto-defesa por civis.” (ROLIM, 2005, p.129).
Voltando a Ideia de auto-defesa na qual é defendida no Brasil, tiramos como
exemplo o Estados Unidos, onde apenas 2% das vezes as armas de fogo
foram usadas como auto-defesa, nos outros 98% a armas foram usadas para a
prática de crimes desordenados e muitas vezes sem motivo algum, apenas por
maldade.
Outros países que tem leis menos rígidas em relação ao acesso a armas é a
Noruega e a Finlândia, mais nesses países o cenário já é outro eles são
considerados os países mais seguros do mundo, de acordo com pesquisadores
essa diferença é justificada pela a cultura de armas civilizadas, na qual é
baseada em associar a posse de armas a “valores tradicionais de respeito e
responsabilidade” (BBC, 2022a); e se caracterizam como uma sociedade com
“altos níveis de coesão social, baixas taxas de criminalidade e altos níveis de
confiança na polícia e nas instituições sociais internacionalmente parecem
reduzir os níveis de homicídio por arma de fogo” (BBC, 2022a, s/n).
Porém, mesmo esses países “Educados” vêm sofrendo nos últimos anos
ataques com armas por parte de extremistas e nacionalistas (MARRA, 2022).
Em 2011, na Noruega, Anders Behring Breivik, norueguês de 32 anos, atirou e
explodiu uma bomba em um prédio do ministério norueguês em Oslo,
ocasionando a morte de 92 pessoas ao todo. Na mesma cidade, em junho de
2022, um atirador “abriu fogo” em um bar LGBTQ+, causando a morte de duas
pessoas e ferindo 21. Vejamos as armas trazem aspectos negativos mesmo
quando o país é consideravelmente educado para conviver com elas,
mostrando mais uma vez que n.
É de extrema importância destacar o quão importante é a educação, os
países que tem uma violência desordenada devem investir mais na educação,
nas políticas públicas, para assim trazer em pauta um assunto tão sério que é o
armamento da população. O que não pode ocorrer, é flexibilizar o acesso a
armas em lugares que já se ver altos índices de violência, pois apenas traria
mais prejuízos para a sociedade e mais vidas ceifadas muitas das vezes por
motivos fúteis.
Por fim cabe destacar, os países que são rígidos em relação as armas, são
eles Grã-Bretanha e Japão, que possuem as leis mais rígidas do mundo. No
território britânico é proibida aos civis a aquisição de “rifles, pistolas
automáticas e armas manuais de alto calibre. As armas de menor calibre
necessitam de uma licença concedida pela polícia por meio de certificados que
justifiquem a posse do instrumento” (COLOMBO, 1999, s/n). Essas medidas
fora impostas após um atirador matar 16 crianças e seu professor em uma
escola primária em Dunblane, Escócia. O número de Homicídios na Grã-
Bretanha é de 0,7 por milhão de habitante.
Já no Japão o acesso a armas é totalmente proibido, desde o fim da segunda
guerra mundial, ao se render ao aliados, o país aceitou o desarmamento,
sendo apenas a autorizado a posse de rifles e espingardas para caça ou
coleção, desde que haja licença, para qual são exigidos exames mentais e
checagem de antecedentes criminais e vícios (FERREIRA, 2013). Também é
necessária a participação em cursos sobre o uso do equipamento, que devem
conter a teoria e a prática, e a licença pode ser caçada em caso de registro de
violência doméstica. Em analises recentes, o Japão possui uma taxa de
homicídios causados por armas de fogo de 0,25 para cada 100 mil pessoas,
havendo apenas 318 homicídios causados por armas no país em 2020.
Nesses últimos dois exemplos de países que são rígidos ao acesso a armas,
o índice de violência é muito baixo, não há uma circulação de armas para a
população de se auto proteger, ficando evidente que não se faz necessário
armar todo uma população para diminuir os índices de violência e que poderia
apenas piorar a situação, diante do que foi exposto os países que adotam
medidas mais rígidas em relação ao porte de armas de fogo, tendem a diminuir
as taxas de homicídios, já os que flexibilizam sofrem com atentados, e altas
taxas de homicídio.

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