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POSSE E PORTE DA ARMA DE FOGO NO BRASIL

Jefferson ALVES DOS SANTOS BATISTA¹

RESUMO: O presente artigo tem por objetivo estudar a posse e o porte de arma de
fogo no Brasil. A metodologia utilizada é a pesquisa e a compilação de conteúdo
bibliográfico. Está dividida didaticamente em quatro capítulos. Inicialmente tratar-se-
á do Estatuto do Desarmamento analisando o propósito da Lei e seus efeitos ao
longo dos anos. O Segundo capítulo ocupa-se em expor os tipos penais de Estatuto
do Desarmanento. O terceiro capítulo dedicar-se-á sobre os novos decretos
armamentistasNo ano de 2003 o Estatuo do Desarmamento regulamentou o porte e
a posse de arma de fogo no Brasil. Essa regulamentação implicou primeiramente na
entrega das armas de fogo anteriormente registradas pelos cidadãos

INTRODUÇÃO

Nos últimos 20 anos o tema proposto neste artigo vem sendo amplamente
discutido nas esferas dos três poderes do Brasil, Legislativo, Executivo e Judiciário.
Essa discussão em sua grande parte tenta centralizar o tema se o direito a possuir
ou portar arma de fogo no Brasil é um direito básico, fundamental ou necessário.
Para os seus defensores, o direito do cidadão de ter o porte de armas é levantado
como um direito fundamental, à luz do expresso no art 5º CF. Tal direito não é
claramente distinguido no Caput do art. 5º, mas pode ser interpretado como
implícito, de modo que o porte da arma de fogo é um instrumento de defesa a vida
ou a sua propriedade, entre outros.

“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a

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inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à


propriedade.” (BRASIL, 1988)

 
De acordo com o artigo 5º da Constituição Federal de 1988, Direitos e
Garantias Fundamentais, é apresentado uma série de direitos e garantias
reconhecidos para o efeito de assegurar e proclamar o seu pleno exercício e
condições necessárias que permitam ao indivíduo ao respeito pela sua dignidade
humana.

Ao mesmo tempo, visa proteger essas condições mínimas de vida, que


garantem o respeito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade,
bem como limitar as restrições que o Estado pode efetivamente lhes impor.

A respeito do assunto mencionado acima, o Professor Paulo


BONAVIDES(2010) ministra:

“Os direitos da primeira geração são os direitos da liberdade, os


primeiros a constarem do instrumento normativo constitucional,
a saber, os direitos civis e políticos, que em grande parte
correspondem, por um prisma histórico, àquela fase inaugural
do constitucionalismo do Ocidente.
Trata-se de direitos que representavam uma ideologia de
afastamento do Estado das relações individuais e sociais. O
Estado deveria ser apenas o guardião das liberdades,
permanecendo longe de qualquer interferência no
relacionamento social. São as chamadas ‘liberdades públicas
negativas’ ou ‘direitos negativos’, pois exigem do Estado um
comportamento de abstenção”.

CAPÍTULO I – O ESTATUTO DO DESARMAMENTO

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1.1 Esboço histórico do Estatuto

No ano de 1997, teve início a história do desarmamento no Brasil. Muitos


estudiosos e entes da segurança pública começaram a debater o tema quanto ao
controle de armas de fogo através do Decreto nº 2222/1997. A partir daí, começaram
a relacionar o aumento de homicídios no país com o fácil acesso às armas de fogo.
(BLUME, 2016)
Somente no ano de 2003, após comissão mista formada por senadores e
deputados federais, ambos os projetos que tramitavam nas respectivas casas foram
analisados com finalidade de reescrever uma lei conjunta, da qual, nasceu o
Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003.

No dia 23 de outubro de 2005 a população foi consultada através de


referendo sobre a proibição do comercio de armas de fogo e munições no país.

O art. 35 da lei 10.826/05 apresentava a seguinte redação:

“É proibida a comercialização de arma de fogo e munição em


todo o território nacional, salvo para as entidades previstas no
art. 6º desta Lei"

Sendo assim, a população foi consultada sobre a possibilidade de proibir ou


não as vendas de armas de fogo e munições no Brasil. A pergunta realizada pelo
referendo foi: “O comércio de armas de fogo e munição dever ser proibido no
Brasil?”. Os eleitores puderam optar pela simples resposta “sim” ou “não”, ou pelo
voto branco ou nulo. O resultado final foi de 59.109.265 votos respondendo "não"
(63,94%), enquanto 33.333.045 votaram pelo "sim" (36,06%). (Barbosa e Quintela,
2015)

O referendo funcionou de acordo com uma eleição normal. A população votou


em suas respectivas seções eleitorais através das urnas eletrônicas. A única
exceção foi dos brasileiros que moravam no exterior não puderam votar pois não
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houve votação nas representações diplomáticas brasileiras. Os brasileiros


residentes no Brasil que se encontravam no exterior na data da votação, foram
obrigados a justificar a ausência, junto à zona eleitoral, em um prazo de 30 dias
após o seu retorno ao Brasil.

Mesmo com o voto contrário às expetativas, o referendo, não foi levado em


consideração, pois exprimia a vontade do povo em respeito ao tema abordado e
hoje existem grandes restrições à compra de armas de fogo, seja para autodefesa
ou para esporte. Nesta perspectiva e com o acréscimo de estatísticas relacionadas
ao aumento dos homicídios, da criminalidade, emergem vários questionamentos
sobre se a lei do desarmamento foi realmente uma boa escolha para o Brasil.

1.2 Regulamentação do Estatuto

A lei Federal 10.826, de 2003, estabelece certas condições notórias, como ter
mais de 25 anos de idade, comprovar ocupação lícita e comprovação de residência,
além de, comprovar capacitância técnica, mental e psicológica para o uso do
equipamento (arma de fogo), declarar necessidade efetiva e não ter sido
sentenciado criminalmente ou responder inquérito policial. A Polícia Federal é quem
faz o julgamento sobre a concessão do porte/posse da arma de fogo aos cidadãos, a
entidade federal, tem a discricionariedade de conceder ou não o acesso as armas
aos cidadãos comuns.

Não se pode confundir a posse com o porte da arma de fogo no Brasil. Por
posse de arma entende-se o fato de que a pessoa a possui em determinado local,
como sua propriedade, seja uma casa, uma chácara ou um local de trabalho, sem
retirá-la do mesmo. Já porte é poder trazer consigo uma arma de fogo fora de sua
residência ou local de trabalho e até poder adentrar em locais públicos como
shoppings e restaurantes sem qualquer restrição.

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Como citado acima, de acordo com a Lei do Desarmamento, é preciso


cumprir vários requisitos para a concessão do porte/posse no Brasil.

Art. 4º. para adquirir arma de fogo de uso permitido o


interessado deverá, além de declarar a efetiva necessidade,
atender aos seguintes requisitos:
I- Comprovação de idoneidade, com a apresentação de
certidões negativas de antecedentes criminais fornecidas pela
justiça federal, estadual, militar e eleitoral e de não estar
respondendo a inquérito policial ou a processo criminal, que
poderão ser fornecidas por meios eletrônicos;
II- Apresentação de documento comprobatório de ocupação
lícita e de residência certa;
III- comprovação de capacidade técnica e de aptidão
psicológica para o manuseio de arma de fogo, atestadas na
forma disposta no regulamento desta lei.

Os requisitos acima apresentados não garantem o direito ao cidadão comum


ter o direito de possuir ou portar uma arma de fogo, ainda sim terá seu pedido
avaliado pela Polícia Federal que, avaliará a efetiva necessidade do pedido.

Após o referendo de 2005, o Ministério da Justiça junto com a polícia Federal


lançou campanha para indenizar quem, de forma voluntária, entregasse sua(s)
arma(s). Uma segunda campanha foi produzida em 2008. A mobilização acumulou
cerca de 570.000 armas recolhidas. Foi o Estatuto que, deu início à campanha de
desarmamento e prévio pagamento de indenizações àqueles que voluntariamente
cedessem suas armas à polícia Federal a qualquer momento, elevando o grau de
dificuldade para o cidadão possuir uma arma e incentivou a população a se
desarmar. (MINISTÉRIO DESCENDÊNCIA; ALVES; TAMEIRIO, 2017)

1.3 Análise geral da Lei 10.826/2003

Decorridos quase 20 anos da sua sanção, ainda se questiona se a Lei é


benéfica ou não à sociedade, pois os teóricos e as entidades de segurança fizeram

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correlação ao aumento dos homicídios no país devido ao fácil acesso a arma de


fogo antes da virada do último século.
Com o decréscimo do número de armas de fogo, havia uma forte expectativa
que o índice de mortes decorrente do uso da arma de fogo diminuísse no Brasil,
porém os números de homicídios nos anos que sucederam o Estatuto foram ainda
piores, ultrapassando países que se encontram em estado de guerra.

Em 2016, 62.517 mil pessoas foram assassinadas no Brasil, o que equivale a


uma taxa de 30,3 mortes para cada 100 mil habitantes. É o equivalente a 30 vezes
em comparação com a taxa da Europa. O Estatuto do Desarmamento não
proporcionou uma queda, mas sim um aumento nas taxas de crimes violentos e por
armas de fogo, o que demonstra a ineficácia de tal lei federal. (Atlas da Violência,
2018)

O gráfico 1.3.1 mostra a evolução das três taxas de homicídios calculadas


mundialmente entre 2000 e 2013, de modo que podem ser notados seis a nove
homicídios por 100.000 habitantes. É importante notar que desde 2007 houve uma
convergência acentuada de taxas, especialmente entre a taxa de homicídios da
Nações Unidas (ONU) e a taxa de homicídios de alta qualidade da OMS. Isso se
deve principalmente ao fato de que o banco de dados ONU usado para assassinatos
não incluía dados sobre o número de assassinatos cometidos no Brasil até 2007,
que responde por uma proporção significante de incidentes em todo o mundo. Outro
aspecto importante é o fato de o banco de dados ONU contém dados de homicídios
até 2012, excluindo 2013. (Atlas da Violência, 2018)

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Gráfico 1.3.1 - Evolução da taxa de homicídios mundial (por 100 mil habitantes)
(2000 a 2013)

As tabelas 1.1 e 1.2 apresentam a evolução das taxas de homicídios entre os


anos 2000 a 2013 nos quatorze países com as maiores taxas calculadas do mundo.

https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/arquivos/artigos/2757-atlasdaviolencia2018completo.pdf

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De acordo com o Sistema de informações sobre Mortalidade do Ministério da


saúde (SIM / MS), houve 62.517 homicídios no Brasil em 2016. Isso implica que,
pela primeira vez na história o país ultrapassou o patamar de trinta mortes por
100.000 habitantes (taxa igual a 30,3). Esse número de casos consolida uma
mudança no patamar desse indicador da ordem de 60.000 a 65.000 casos por ano e
está longe dos 50.000 a 58.000 óbitos ocorridos entre 2008 e 2013, conforme
mostra o gráfico 2.1.

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Após os números apresentados nos gráficos 1.1,1.2 e 2.1, é assustador


pensar que se a intenção do Estatuto era reduzir o número de homicídios com
correlação à arma de fogo, tal lei não teve a eficácia esperada e o resultado foi um
aumento de quase 50% do número de homicídios em pouco mais de uma década,
saltando de 45.000 mortes para 65.000 mortes por ano.

CAPÍTULO II – TIPOS PENAIS NO ESTATUTO DO DESARMAMENTO

O Estado deveria abster-se de interferir nas escolhas dos indivíduos no que


diz respeito ao pleno desenvolvimento da liberdade individual, igualdade e
segurança dos cidadãos, mas no que diz respeito ao porte de armas, há restrições
impostas restritivas e burocráticas. A lei atual é a Lei nº 10.826/2003 (Lei do
Desarmamento), pois a proibição do porte de arma de fogo foi institucionalizada no
artigo 6º da referida lei.

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“Art. 6o. É proibido o porte de arma de fogo em todo o território


nacional, salvo para os casos previstos em legislação própria e
para...”

O legislador no referido artigo 6°, da Lei n°10.826/2003 normaliza a proibição


do indivíduo de portar armas de fogo em todo o território nacional, salvo raras
exceções.

O delito de porte ilegal de arma de fogo, previsto no artigo 12.º do referido


diploma, consiste em manter arma de fogo no interior da residência (ou dependência
da mesma) ou até mesmo no seu local de trabalho. Deste modo, o crime de porte
ilegal está consagrado no artigo 14.º e pressupõe que a arma de fogo esteja a
circular ou a ser encontrada fora da residência ou local em sem trabalho.

O Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/2003) prevê a Posse/porte irregular


de arma de fogo e suas penas:

Posse ilegal de arma de fogo de uso permitido

 Art. 12. Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo,


acessório ou munição, de uso permitido, em desacordo com
determinação legal ou regulamentar, no interior de sua
residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local de
trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do
estabelecimento ou empresa:
Pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.
(BRASIL,2003)

Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido

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 Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em


depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente,
emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar
arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem
autorização e em desacordo com determinação legal ou
regulamentar:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável,
salvo quando a arma de fogo estiver registrada em nome do
agente. (BRASIL,2003)

Ainda no Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/2003) em seu art. 6º trouxe a


previsão sobre quem lhe é permitido o porte de arma de fogo que são:

I – os integrantes das Forças Armadas;

II – os  integrantes  de  órgãos  referidos


nos incisos I, II, III, IV e V do caput  do art. 144 da  Constituição  Federal  e  os  da
Força  Nacional  de Segurança Pública (FNSP)

III - os integrantes das guardas municipais dos Municípios com mais de 50.000
(cinqüenta mil) e menos de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, quando em serviço

IV - os agentes operacionais da Agência Brasileira de Inteligência e os agentes do


Departamento de Segurança do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência
da República

V - os integrantes dos órgãos policiais referidos no art. 51, IV, e no art. 52, XIII, da
Constituição Federal;

 VI - os integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais, os


integrantes das escoltas de presos e as guardas portuárias

VII - as empresas de segurança privada e de transporte de valores constituídas, nos


termos desta Lei;
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VIII - integrantes das Carreiras de Auditoria da Receita Federal do Brasil e de


Auditoria-Fiscal do Trabalho, cargos de Auditor-Fiscal e Analista Tributário.

IX - os tribunais do Poder Judiciário descritos no art. 92 da Constituição Federal e os


Ministérios Públicos da União e dos Estados, para uso exclusivo de servidores de
seus quadros pessoais que efetivamente estejam no exercício de funções de
segurança, na forma de regulamento a ser emitido pelo Conselho Nacional de
Justiça - CNJ e pelo Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.     

Sendo assim, nota-se que o tema foi taxado de forma proibitiva no que tange
ao Estatuto do Desarmamento, regulando e restringindo o acesso a arma de fogo
para a grande maioria da população, com exceções expressamente previstas como
as citadas acima.

CAPITULO III – DOS DECRETOS ARMAMENTISTAS

O candidato a presidência no ano de 2018, Jair Messias Bolsonaro, tomou


como promessa de campanha a facilitação da aquisição de armas de munições para
os caçadores, colecionadores e atiradores, conhecidos como CAC’s. Naquele
mesmo ano foi eleito como presidente do Brasil.

Foi então que através do Decreto nº 9846/19 veio a primeira regulamentação


para a aquisição das armas de fogo no Brasil para os CAC’s. Tal regulamentação,
apesar de já prevista no Estatuto do Desarmamento, não avançou e os legisladores
desde então evitaram tratar sobre o tema. Vários projetos Lei foram protocolados
nas casas legislativas, porém sem nenhum avanço sobre o tema.

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Basicamente, o CAC teria direito de portar uma arma de fogo de calibre curta,
municiada, alimentada e carregada, pertencente ao seu acervo e cadastrada no
Sinarm ou Sigma, nas ocasiões que estiverem se deslocando para treinamento ou
participando de competições ou retornando destas para sua residência ou local de
cadastro do armamento.

O Decreto 9846/19 trouxe objetivos específicos tais como: estabelecer regras


e procedimentos de registro, o cadastro e aquisição das armas e de munições por
CAC’s.

Suas principais atribuições seriam que as armas de fogo deveriam ser


cadastradas no Sistema de Gerenciamento Militar de Armas, o Sigma, gerenciado
pelo Exército brasileiro. O Certificado de Registro emitido ao CAC teria validade de
10 anos.

Para obtenção do Certificado de Registro ao CAC, comumente chamado de


“CR” pelos praticantes de Tiro Desportivo, deveria respeitar alguns requisitos tais
como:

a) Ter no mínimo 25 anos de idade;


b) Comprovar idoneidade moral e a inexistência de inquérito policial criminal, por meio
de certidões de antecedentes criminais;
c) Comprovar ocupação lícita e residência fixa;
d) Comprovar periodicamente, a capacidade técnica para manuseio da arma de fogo;
e) Comprovar aptidão psicológica para o manuseio da arma de fogo, atestada através
de laudo fornecido por psicólogo com registro profissional ativo em Conselho
Regional de Psicologia.

Já no ano de 2021, através do Decreto nº 10.629/21 foram feitas algumas


alterações na regulamentação trazida pelo Decreto nº 9,846/19 que passou a vigorar
no dia 12 de fevereiro de 2021. Algumas dessas alterações foram devido a situação
de pandemia do Corona Vírus que o país enfrentava, flexibilizando cada vez mais a

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compra de insumos, munições, materiais e ferramentas de recarga de munição entre


outros.

O novo decreto trouxe a possibilidade de que lojistas pudessem


comercializar armas de pressão ou “airsoft” sem ter a necessidade de ter o “CR”.

Também se flexibilizou a possibilidade de que pessoas pudessem praticar o


tiro recreativo, não desportivo e sem habitualidade, dentro dos estandes sem a
necessidade de ter o “CR”, sempre acompanhado de instrutor de tiro, sendo de
inteira responsabilidade do proprietário do estande a instrução, manuseio,
prevenção e acompanhamento deste praticante.

Um avanço na legislação foi a possibilidade de os clubes de tiro importarem


armas, munições e demais produtos controlados diretamente dos fabricantes para
fins de comercialização ou para seu uso dentro do clube de tiro.

É também um consenso entre os atiradores esportivos, que a modalidade,


contribui para a proteção patrimonial e permite que o mesmo capacite-se para atuar
em situações de legítima defesa.

De acordo com Rogério Greco, a legítima defesa é o meio empregado capaz


de cessar a Injusta agressão:

Meios necessários são todos aqueles eficazes e suficientes à repulsa da


agressão que está sendo praticada ou que está prestes a acontecer.
Costuma-se falar, ainda, que meio necessário é ‘aquele que o agente
dispõe no momento em que rechaça a agressão, podendo ser até mesmo
desproporcional com o utilizado no ataque, desde que seja o único à sua
disposição no momento’. Com a devida vênia daqueles que adotam este
último posicionamento, entendemos que para que se possa falar em meio
necessário é preciso que haja proporcionalidade entre o bem que se quer
proteger e a repulsa contra o agressor. (Greco, 2015, p.402)

Para os policiais que tem o porte por prerrogativa de função poderá utilizar
as suas armas registradas no Sigma para defesa pessoal no dia a dia.
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Estima-se que já existe mais de 1 milhão de armas registradas no país e


que, existem aproximadamente 600 mil CAC’s com registro regular em todos o
território nacional.

E por fim vale destacar que o Laudo de capacidade técnica para o manuseio
da arma de fogo que antes deveria ser comprovado anualmente, poderá ser
substituído por atestado de habitualidade emitido pela entidade de tiro ou
agremiação com comprovação mínima de 6 jornadas no estande de tiro, em dias
alternados, para treinamento ou participação de competições.

. CAPITULO IV – INVERSÃO DA CURVA DE HOMICÍDIOS NO BRASIL

A partir do ano de 2018, a taxa de homicídios que chegou a patamares de


65.000 mortes por ano, começa a regredir, atingindo em 2021 o menor patamar dos
últimos 10 anos com 47.500 mortes. (Sestrem, 2022)

Para os especialistas, há diferentes variáveis que devem ser consideradas


para a inversão da curva de homicídios no Brasil das quais, a principal, seria a
diminuição nos conflitos entre facções criminosas.

O Gráfico 3 apresenta a evolução das taxas de homicídio (Tx.Homic), das


taxas de homicídios por arma de fogo (Tx. Homic.PAF) e das taxas de Crimes
Violentos Letais Intencionais (Tx.Cvli) no Brasil entre 2008 e 20215 . (Cerqueira, Lis
Khan, Buento, p. 9, 2022)

Gráfico 3
Evolução das taxas de letalidade

Gráfico 3– Evolução das taxas de Letalidade no Brasil, 2008 a 2021

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Fonte: (Cerqueira, Lis Khan, Buento, p. 9, 2022)

O gráfico revela uma forte correlação temporal entre os indicadores e também


mostra uma queda acentuada nos óbitos em 2018 e 2019. Em 2020 e 2021 houve
um aumento e depois uma diminuição da letalidade, em magnitude proporcional
entre esses dois anos e menor intensidade que o observado nos dois anos
anteriores. Um aumento de homicídios durante a pandemia de COVID 19 tem sido
observado em muitos países, sendo a interpretação mais aceita a redução da
vigilância em espaços públicos, a convivência forçada durante a quarentena e as
disputas por mercados ilegais. A intensificação contribuiu para esse aumento.
Percebe-se, portanto, que a queda acentuada dos homicídios se inicia um ano antes
do Governo Bolsonaro e, consequentemente, antes do afrouxamento da legislação
armamentista. (Cerqueira, Lis Khan, Buento, p. 9, 2022).

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Segundo Flavio Quintela e Bene Barbosa (2015, p.71), existem outras


maneiras que poderiam reduzir ainda mais essa alta taxa de homicídios que
comparado com países da Europa, é muito elevado. Medidas como:

 Reformar o sistema judiciário para garantir celeridade nos julgamentos e


impedir os subterfúgios legais que geram impunidade;
 Reformar o sistema correcional, abolindo excrescências como os indultos
e as visitas conjugais, construindo vagas para abrigar toda a população
carcerária do Brasil de forma segura;
 Extinguir a figura da menoridade penal, que permite hoje que criminosos
saiam impunes depois de cometer crimes hediondos como assassinatos,
estupros e sequestros, às vezes porque estão a alguns dias de completar
18 anos de idade;
 Punir policiais corruptos e criar um plano de carreira para os policiais
honestos, baseado na meritocracia, e integrar as bases de dados de
todas as polícias do país para facilitar a identificação de criminosos;
 Desenvolver as carreiras de perito criminal, atraindo profissionais de alta
capacitação técnica, e construir laboratórios de análise criminal com
capacidades tecnológicas modernas;
 Equipar a polícia com armamento que faça frente ao dos criminosos, que
chegam ao cúmulo de possuir artilharia antiaérea própria de forças
militares, e que são frequentemente desviados das forças de segurança
de países como Bolívia, Venezuela e Paraguai;
 Reforçar todo o policiamento das fronteiras, por onde entram as armas
contrabandeadas.

Portanto é cedo para assegurar que os decretos armamentistas que


facilitaram a aquisição da arma de fogo no país, contribuíram ou não, para a
diminuição da taxa de homicídios nos últimos anos, entretanto não podemos
desconsiderar que o cidadão está cada vez mais buscando a aquisição do

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porte/posse para sua auto proteção, de sua família e da propriedade privada, que
deveria ser em tese, garantida pelo Estado.

CONCLUSÃO

Conforme estudado neste artigo, o Estatuto do Desarmamento que trata da


matéria de segurança pública, não surtiu o efeito esperado, pois se esperava uma
redução da taxa de homicídios com a proibição do porte/posse de arma de fogo.

No primeiro capítulo, podemos verificar a questão histórica do Estatuto do


desarmamento, Lei 10.826 de 22 de dezembro de 2003. Foi apresentado que sua
origem se deu através de estudos de especialistas juntamente com entes da
segurança pública e também da vontade popular. Percebe-se, todavia, que após o
referendo de 2005 a população votou contra a proibição da comercialização da arma
de fogo e munições no país. O Estatuto tinha objetivo de reduzir a taxa de homicídio
e criminalidade, porém não surtiu o efeito esperado.

No segundo capítulo, analisamos os tipos penais e as imposições legais que


o Estatuto trouxe, de forma proibitiva, a posse/porte de arma de fogo no país,
resguardado raríssimos casos. O processo de obtenção da posse/porte de arma de
fogo se tornou exageradamente burocrático ao cidadão comum.

No terceiro capítulo, foi apresentado os novos decretos, chamados como


“decretos armamentistas” que flexibilizaram a compra e venda da arma de fogo e
insumos em todo território nacional, bastando o cidadão cumprir com os requisitos
básicos exigidos pela lei para aquisição, registro, permissão, bem como o porte de
transito para a arma de fogo. Hoje estima-se que já existem mais de 1 milhão de

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armas registradas no Brasil e mais de 600 mil CAC’s com permissão das
autoridades para obter arma de fogo.

No quarto capítulo, analisamos a curva da queda da taxa de homicídios a


partir de ano de 2018 que, coincidiu com o mesmo período da flexibilização da
aquisição de armas de fogo, entretanto existem outros fatores que devem ser
considerados como a Pandemia do Corona Vírus e diminuição das brigas entre
facções criminosas.

Concluímos que o Estatuto não foi plenamente eficaz em seu proposito inicial
em desarmar a população, pois as taxas de homicídios tiveram comportamento
oposto e continuaram aumentando absurdamente nos anos que se seguiram.

Na mesma linha de conclusão, entendemos que ainda é cedo, para afirmar,


que os decretos armamentistas contribuíram para a redução da taxa de homicídio
dos últimos 4 anos no Brasil, período que, houve a inversão da taxa, porém coincidiu
com outros fatoremos como Pandemia do Corona Vírus e diminuição entre facções
criminosas.

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BRASIL, LEI No 10.826, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2003, Dispõe sobre registro,


posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de
Armas – Sinarm, define crimes e dá outras providências. Brasília: Presidência da
República.[2020]. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.826.htm. Acesso em: 13 set. 2022.

BRASIL, DECRETO Nº 9.846, DE 25 DE JUNHO DE 2019, Regulamenta a Lei nº


10.826, de 22 de dezembro de 2003, para dispor sobre o registro, o cadastro e a
aquisição de armas e de munições por caçadores, colecionadores e atiradores.
Brasília: Presidência da República.[2019]. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9846.htm

BLUME, Bruno André. O Estatuto do Desarmamento deve ser revisto? Disponível


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Diretrizes básicas

- FORMATAÇÃO: Fonte Arial, tamanho 12, Espaçamento 1,5 entre linhas, parágrafo
com recuo de 1,25 cm. Margens: esquerda e superior de 3,0 cm; margens: direita e
inferior de 2,0cm.
- Títulos das seções: Título 1: CAIXA ALTA, NEGRITO; Título 2: CAIXA ALTA,
SEM NEGRITO; Título 3: Somente inicial maiúscula, negrito.
- Negrito: realce concedido pelo autor original (grifo do autor) ou do autor do
trabalho (grifo nosso)
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numeradas 1, 2, 3...); 4. Considerações Finais (numerada) e Referências (não
numerada)
- As referências devem ser organizadas em ordem alfabética pelos sobrenomes dos
autores, obedecendo às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas –
ABNT.
- As citações devem ser feitas no sistema autor-data, pelo sobrenome do autor,
seguido do ano a que a obra se refere e da página em que se encontra a citação -
ex: (LOPES, 2012, p. 132) ou Lopes (2012, p; 132);
- O artigo deverá conter em média 18 a 25 páginas (excluindo-se lista de
referências, tabelas, figuras e quadros).
- A quantidade média de referências utilizadas no artigo e que farão parte da lista
será em torno de 25-30 (inclui-se livros, artigos, leis, manuais, jurisprudência etc)

**Consulte o documento DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DO ARTIGO


CIENTÍFICO COMO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO DE DIREITO DAS
FACULDADES SANTA CRUZ – CURITIBA/PR para mais detalhes sobre como
elaborar seu artigo científico.

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