Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RESUMO: O presente artigo tem por objetivo estudar a posse e o porte de arma de
fogo no Brasil. A metodologia utilizada é a pesquisa e a compilação de conteúdo
bibliográfico. Está dividida didaticamente em quatro capítulos. Inicialmente tratar-se-
á do Estatuto do Desarmamento analisando o propósito da Lei e seus efeitos ao
longo dos anos. O Segundo capítulo ocupa-se em expor os tipos penais de Estatuto
do Desarmanento. O terceiro capítulo dedicar-se-á sobre os novos decretos
armamentistasNo ano de 2003 o Estatuo do Desarmamento regulamentou o porte e
a posse de arma de fogo no Brasil. Essa regulamentação implicou primeiramente na
entrega das armas de fogo anteriormente registradas pelos cidadãos
INTRODUÇÃO
Nos últimos 20 anos o tema proposto neste artigo vem sendo amplamente
discutido nas esferas dos três poderes do Brasil, Legislativo, Executivo e Judiciário.
Essa discussão em sua grande parte tenta centralizar o tema se o direito a possuir
ou portar arma de fogo no Brasil é um direito básico, fundamental ou necessário.
Para os seus defensores, o direito do cidadão de ter o porte de armas é levantado
como um direito fundamental, à luz do expresso no art 5º CF. Tal direito não é
claramente distinguido no Caput do art. 5º, mas pode ser interpretado como
implícito, de modo que o porte da arma de fogo é um instrumento de defesa a vida
ou a sua propriedade, entre outros.
“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
De acordo com o artigo 5º da Constituição Federal de 1988, Direitos e
Garantias Fundamentais, é apresentado uma série de direitos e garantias
reconhecidos para o efeito de assegurar e proclamar o seu pleno exercício e
condições necessárias que permitam ao indivíduo ao respeito pela sua dignidade
humana.
A lei Federal 10.826, de 2003, estabelece certas condições notórias, como ter
mais de 25 anos de idade, comprovar ocupação lícita e comprovação de residência,
além de, comprovar capacitância técnica, mental e psicológica para o uso do
equipamento (arma de fogo), declarar necessidade efetiva e não ter sido
sentenciado criminalmente ou responder inquérito policial. A Polícia Federal é quem
faz o julgamento sobre a concessão do porte/posse da arma de fogo aos cidadãos, a
entidade federal, tem a discricionariedade de conceder ou não o acesso as armas
aos cidadãos comuns.
Não se pode confundir a posse com o porte da arma de fogo no Brasil. Por
posse de arma entende-se o fato de que a pessoa a possui em determinado local,
como sua propriedade, seja uma casa, uma chácara ou um local de trabalho, sem
retirá-la do mesmo. Já porte é poder trazer consigo uma arma de fogo fora de sua
residência ou local de trabalho e até poder adentrar em locais públicos como
shoppings e restaurantes sem qualquer restrição.
Gráfico 1.3.1 - Evolução da taxa de homicídios mundial (por 100 mil habitantes)
(2000 a 2013)
https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/arquivos/artigos/2757-atlasdaviolencia2018completo.pdf
III - os integrantes das guardas municipais dos Municípios com mais de 50.000
(cinqüenta mil) e menos de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, quando em serviço
V - os integrantes dos órgãos policiais referidos no art. 51, IV, e no art. 52, XIII, da
Constituição Federal;
Sendo assim, nota-se que o tema foi taxado de forma proibitiva no que tange
ao Estatuto do Desarmamento, regulando e restringindo o acesso a arma de fogo
para a grande maioria da população, com exceções expressamente previstas como
as citadas acima.
Basicamente, o CAC teria direito de portar uma arma de fogo de calibre curta,
municiada, alimentada e carregada, pertencente ao seu acervo e cadastrada no
Sinarm ou Sigma, nas ocasiões que estiverem se deslocando para treinamento ou
participando de competições ou retornando destas para sua residência ou local de
cadastro do armamento.
Para os policiais que tem o porte por prerrogativa de função poderá utilizar
as suas armas registradas no Sigma para defesa pessoal no dia a dia.
Discente no 10º período período do Curso de Direito das faculdades
integradas Santa cruz, de Curitiba-PR. jeffersoncwb.adv@gmail.com . artigo
protocolado no dia xx/xx/2022, como Trabalho de conclusão de Curso para o Curso
de Direito das faculdades Integradas Santa Cruz, Curitiba-PR, sob orientação do
Professor Israel Rute
1
E por fim vale destacar que o Laudo de capacidade técnica para o manuseio
da arma de fogo que antes deveria ser comprovado anualmente, poderá ser
substituído por atestado de habitualidade emitido pela entidade de tiro ou
agremiação com comprovação mínima de 6 jornadas no estande de tiro, em dias
alternados, para treinamento ou participação de competições.
Gráfico 3
Evolução das taxas de letalidade
porte/posse para sua auto proteção, de sua família e da propriedade privada, que
deveria ser em tese, garantida pelo Estado.
CONCLUSÃO
armas registradas no Brasil e mais de 600 mil CAC’s com permissão das
autoridades para obter arma de fogo.
Concluímos que o Estatuto não foi plenamente eficaz em seu proposito inicial
em desarmar a população, pois as taxas de homicídios tiveram comportamento
oposto e continuaram aumentando absurdamente nos anos que se seguiram.
DIAS, Berenice. A história do direito. In: SILVA, Paulo (org). Construindo o saber:
técnica de metodologia científica. São Paulo: Papirus, 2010, 82p.
CERQUEIRA, Daniel; LINS, Gabriel; KAHN, Túlio; BUENO, Samira. Armas de fogo
e homicídios no Brasil. Disponível em:
https://forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2022/09/informe-armas-fogo-
homicidios-no-brasil.pdf. Acesso em 03 nov. 2022.
Diretrizes básicas
- FORMATAÇÃO: Fonte Arial, tamanho 12, Espaçamento 1,5 entre linhas, parágrafo
com recuo de 1,25 cm. Margens: esquerda e superior de 3,0 cm; margens: direita e
inferior de 2,0cm.
- Títulos das seções: Título 1: CAIXA ALTA, NEGRITO; Título 2: CAIXA ALTA,
SEM NEGRITO; Título 3: Somente inicial maiúscula, negrito.
- Negrito: realce concedido pelo autor original (grifo do autor) ou do autor do
trabalho (grifo nosso)
- Itálico: utilizado somente para palavras ou termos em outros idiomas
- O artigo deverá conter: Introdução (não numerada); Desenvolvimento (seções
numeradas 1, 2, 3...); 4. Considerações Finais (numerada) e Referências (não
numerada)
- As referências devem ser organizadas em ordem alfabética pelos sobrenomes dos
autores, obedecendo às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas –
ABNT.
- As citações devem ser feitas no sistema autor-data, pelo sobrenome do autor,
seguido do ano a que a obra se refere e da página em que se encontra a citação -
ex: (LOPES, 2012, p. 132) ou Lopes (2012, p; 132);
- O artigo deverá conter em média 18 a 25 páginas (excluindo-se lista de
referências, tabelas, figuras e quadros).
- A quantidade média de referências utilizadas no artigo e que farão parte da lista
será em torno de 25-30 (inclui-se livros, artigos, leis, manuais, jurisprudência etc)