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FACULDADE DA REGIÃO SISALEIRA

BACHARELADO EM DIREITO

ECLESIASTES DA CUNHA ALMEIDA


URIEL ALMEIDA SILVA

TRABALHO COMPLEMENTAR DIREITO PENAL IV

CONCEIÇÃO DO COITÉ/BA
2022

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ECLESIASTES DA CUNHA ALMEIDA
URIEL ALMEIDA SILVA

TRABALHO COMPLEMENTAR DE DIREITO PENAL IV

Trabalho complementar apresentado para obtenção da


nota parcial da disciplina Direito Penal do Curso De
Bacharelado de Direito do 5° semestre orientado pela
Professora Rayanne Mascarenhas

CONCEIÇÃO DO COITÉ/BA

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2022
ANÁLISE CRITICA

É indiscutível, que cuja lei 10.826 estabelecida no ano de 2003 teve como finalidade a
redução do índice de homicídios que envolvia arduamente armas de fogo. Em que, na maioria
dos casos apresentados os sujeitos tinham uma despreparação sem condição alguma de ter
posse sobre qualquer tipo de arma. Com isto, a sanção do novo regulamento foi implementada
para cumprir com a permissão de novos critérios para serem exigido de forma adequada,
fazendo o impedimento da alta impunidade dos sujeitos de uma índole duvidosa a erros
torpes.
Nesta visão, diante da a lei nº 9.347/97 ter sido revogada, surge o debate sobre o
simples fato de possuir uma arma de fogo em desacordo com o novo diploma legal. Na qual a
lei 10.826/03, passa a ter uma implicação da sanção penal, obrigando ao cidadão que
desejasse portar de tal ferramenta, passando legalmente por todos os tramites legais exigido
como descrevia a lei, através de exames extremamente psicotécnicos e registro devido do
material da ferramenta bélica.
De fato, estes trâmites legais têm como funcionalidade da permissão que as forças de
segurança pública e demais conjuntos de órgão ligados a essa atividade, tenham a
controladoria de quem faz o uso de porte, e, casos de investigações criminais advindos do uso
da mesma de fogo, sendo possível ter localização imediata do responsável de forma mais
fácil, aumentando a eficiência do trabalho policial dentro do próprio sistema.
Entretanto, é valido dizer com a promulgada lei, a existência de aumento de posse de
armas ilegalmente aumentou brutalmente no território brasileiro. Em que, tal fluxo é deriva de
incentivo de facções criminosas, fazendo a utilização de trafico para grandes combates. Haja
vista, que isso traz a comprovação nítida sobre ineficácia do Estatuto do desarmamento se
tornando inútil a lei antidrogas.
De acordo com Vieira (2012) as proliferações de armas fazem parte da defesa natural
dos grupos sociais e dos indivíduos desde a época primitiva. De início, o intuito das armas era
para caça, e consequentemente para a obrigação de ampliação para a defesa, em confronto
deste tópico, é importante citar alguns dos princípios que norteia o estatuto no artigo 4
discorrendo da seguinte maneira:

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Art. 4o - Para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado deverá, além de
declarar a efetiva necessidade, atender aos seguintes requisitos: I - comprovação de
idoneidade, com a apresentação de certidões negativas de antecedentes criminais
fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral e de não estar
respondendo a inquérito policial ou a processo criminal, que poderão ser fornecidas
por meios eletrônicos; II – apresentação de documento comprobatório de ocupação
lícita e de residência certa; (BRASIL, 2003)

Diante desse contexto exposto acima, é de suma importância a clareza eminente que
no próprio artigo, já se validava que permissão era somente possibilitada às classes de
profissionais, no qual sua funcionalidade estivesse coligada à segurança pública ou privada.
Ainda assim, o artigo, se dirige ao tema conceituado que o porte de arma só pode ser
concedido ao indivíduo, caso haja a comprovação da necessidade efetiva pela busca da posse,
sendo assim atender os requisitos de enquadramento pela própria legislação.
Consequentemente essa tutela de posse, por mais que comprove pelos requisitos e
atendesse pelos diretos legais e formais, não se concede que o cidadão venha ter pertence da
titularidade da posse. Toda via, devido a intolerância legal, de não é qualquer um que não
pode possuir a arma, essa crítica reside dentro do Estado, por não estar sempre em
concordância com os requisitos, por isso, a maioria decide ou prefere o armamento
clandestino, que é o que vemos atualmente o maior índice já efetuado.
É de suma importância destacar, o que é dito dentro do princípio do artigo 11 do
Estatuto do Desarmamento, que se encontra sendo imposto a cobrança de dispêndios relativos
às taxas de pagamento, para o registro ou renovação da arma de fogo possa ser efetivado
legalmente. Ou seja, caso não tenha feito o pagamento, o titular do porte é automaticamente
chamado para tomar a licença da arma, por não sido compromissado com a atualização
requente.
Dito isso, destaca (Rocha 2011) enfatizando que essa taxa cobrada é absurdamente
alta, fazendo uma imediata restrição na quantidade de pessoas com acesso a ferramenta bélica,
então com isso, se demostra que eficiência de comprovação a altura para tomar posse, se faz
da lei ser premissa e não atender parcialmente aos todos os aspectos, na capacidade de obter
uma arma.
Por conseguinte, o artigo 12 da referida lei ainda cita em alguns dos seus princípios,
que para aqueles que comete tal negligencia, a pena de detenção é equivale a 1 a 3 anos, caso
cometa o crime de possuírem a arma através de irregularidades incorrosíveis. Diferentemente
do artigo 14, que afirma que sua pena de recluso é de 2 a 4 anos tendo uma multa cominada.

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E já no artigo 16, corresponde que o indivíduo tem a previsão de 3 até 6, caso utilize a arma
de fogo de modo restrito e sem cadastro para monitoramento do sistema pela polícia federal.
Neste sentido, por mais que tenha a existência do estatuto do desarmamento das armas
dizendo altamente sobre a alegação, que deve ser averiguada para tomar porte. Mesmo assim
ainda se torna irreconhecível o nível de aumento de morte que vem acontecido no país,
deixando claro que a lei é falha e irreparável para tomar decisões árduas para o mantimento
privado, sem constar das regiões que são fragilizadas penas zonas de crimes.
Cumpre salientar, que a discussão sobre o tema, não se ocorre somente pelo fato de
não ter ou ter uma posse, mas sim, é vinculada para um amplo debate sobre os riscos que são
feitos para a população negativamente. Informando, que a posse de armas era feita para
conclusão de alunos credenciados ao exército, pois sua causa era altamente diferençável, já
que são homens que luta pela diplomacia e grandes combates do país. E não para um sujeito
comum que venha fazer o porte em busca de uma defesa natural, logo é possível dizer que não
é todo mundo psicologicamente tenha capacidade de domínio para relutância de conflitos que
vier ser gerado por ela.
É importante ressaltar, que a segurança pública deste país luta bravamente pelo
progresso assegurado pelo princípio da paz, que sempre é uma pauta feita desde do início pela
ONU. Dessa forma, como pode contradizer todo este princípio, fazendo o enunciado de que o
porte de arma, é sim, uma maneira radical positiva para cidadania brasileira lidar com
questões de proteção a vida, a moradia, e segurança nas ruas, ou até mesmo na residência?
Sendo que essa tal violação traz perigos, mortes, violência física, verbal, e psicológica para a
vítima. Ou seja, até então o discurso feito para posse de arma sequer nunca apresentou
medidas positivas para seu reconhecimento, e sim, só negativo deixando claro que o índice de
tráfico ilegal tem crescido anualmente.
Desta maneira, para muitos, o desarmamento trouxe ainda mais violência para o
cotidiano das pessoas no meio social. Esses, que os defendem a eficácia do armamento,
reforçam que desarmar civis foi um projeto totalmente desarticulado do Estado, na tentativa
de reduzir a criminalidade. Por fim, a tentativa, não mostra em grandes pesquisas, essa
totalidade de inúmeros que corresponda essa defesa.
Portanto, levando em considerações os fatos mencionados, enquanto esses defendem
o armamento, dizendo ser os favoráveis ao Estatuto do Desarmamento reforçam também que
ao retirar as armas das mãos dos civis, os índices de homicídios por motivos torpes podem ser
reduzidos. Em contrapartida desta ideia, mesmo tendo essa defesa que mesmo não tendo

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armas de fogo, os crimes continuam ocorrendo, pois, os indivíduos, quando ensejam cometer
um homicídio irá se valer de outros meios como faca, tesoura entre outros. Assim, nos
justificamos uma política eficaz de combate ao crime que abarcasse o desarmamento, mas que
investisse cruelmente na reformulação do cotidiano sociais que são fragilizados levando os
indivíduos ao mundo do crime.
REFERÊNCIAS

BRASIL. Palácio do Planalto. Estatuto do desarmamento. Lei no 10.826, de 22 de


dezembrode 2003. Dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e
munição, sobre o Sistema Nacional de Armas – Sinarm, define crimes e dá outras
providências.Brasília,2003Disponívelhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/
l10.826.htm

ROCHA, L.V. O Desarmamento civil e a violência no Brasil. Monografia (Graduação).


Departamento de Estudos da Escola Superior de Guerra. Rio de Janeiro, 2016.

VIEIRA, A.P. A ineficácia do Estatuto do Desarmamento na redução da criminalidade.


Monografia (Graduação). Faculdade de Direito de Francisco Beltrão. Francisco Beltrão-PR,
2012

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