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POLICIA PENAL DO DISTRITO


FEDERAL
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LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE – ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA

1 A ação controlada será previamente comunicada, com distribuição


sigilosa, ao juiz competente, que estabelecerá os limites e comunicará ao
Ministério Público.

2 Agente policial não será punido por ter cometido condutas criminosas e
eventuais excessos durante sua infiltração, por haver expressa previsão
legal de que não há crime nessa situação

3 As tratativas sobre colaboração premiada devem ser necessariamente


realizadas na presença de advogado constituído ou defensor público. 4
Entre os requisitos que definem uma organização criminosa incluem-se a
associação de quatro ou mais pessoas e objetivo de obter vantagem pela
prática de crimes com pena máxima superior a quatro anos ou de caráter
transnacional.

5 Em observância aos princípios da inocência e da ampla defesa, não


configura crime a conduta do colaborador de fazer imputações falsas a
terceiros inocentes ou prestar informações inverídicas sobre organização
criminosa.

6 Considera-se organização criminosa a associação de 3 (três) ou mais


pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas,
ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente,
vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais
cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam
de caráter transnacional

7 No acordo de colaboração premiada, o colaborador deve narrar todos


os fatos ilícitos para os quais houver concorrido e que tenham relação
direta com os fatos investigados. Após ligação anônima, a polícia realizou
busca em determinada casa, onde encontrou pessoas preparando
pequenos pacotes de determinada substância — aparentemente
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entorpecente —, os quais foram apreendidos, além de armas de fogo de
alto calibre. Durante a diligência, o delegado, informalmente, realizou
entrevistas com as pessoas que estavam no domicílio. Durante essas
entrevistas, um dos indivíduos confessou a prática do delito e,
posteriormente, colaborou com a identificação dos demais membros da
organização criminosa. A partir das informações do colaborador, foi
realizada uma ação controlada.

8 Devido à colaboração relevante do preso para a identificação da


organização criminosa nos autos do inquérito policial, o delegado, com a
manifestação do Ministério Público, poderá representar ao juiz pela
concessão de perdão judicial.

9 A ação controlada na investigação da organização criminosa independe


de prévia autorização judicial e parecer ministerial.

10 Acerca das organizações criminosas e do disposto em legislação


vigente aplicável no combate e na repressão ao tráfico de drogas e de
armas de fogo no Brasil, julgue o item a seguir.

11 Em regra, o formato de gestão das organizações criminosas empresta


maior autonomia aos seus integrantes nas suas específicas funções,
possibilitando a tomada de decisões em diversos níveis hierárquicos,
numa projeção horizontal e compartilhada.

12 A perda do cargo público constitui efeito automático extrapenal da


condenação transitada em julgado por crime de organização criminosa
praticado por servidor público.

13 Se a colaboração premiada, prevista na Lei n. 12.850/2013, for


posterior à sentença, a pena poderá ser reduzida até 1/3 (um terço) ou
será admitida a progressão de regime ainda que ausentes os requisitos
objetivos.
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14 De acordo com a Lei n. 12.850/2013, considerando a relevância da
colaboração premiada prestada, o Ministério Público e o delegado de
polícia, a qualquer tempo, poderão requerer ou representar ao juiz pela
concessão de perdão judicial ao colaborador, ainda que esse benefício
não tenha sido previsto na proposta inicial.

15 A Lei n. 12.850/2013, quanto ao meio de obtenção da prova da


colaboração premiada, dispõe que, em qualquer caso, a concessão do
benefício levará em conta a personalidade do colaborador, a natureza, as
circunstâncias, a gravidade e a repercussão social do fato criminoso e a
eficácia da colaboração, deixando o acordo de colaboração premiada de
ser sigiloso assim que oferecida a denúncia.

COMENTARIOS

QUESTÃO: 0001 GABARITO: CERTO AÇÃO CONTROLADA LEI DE


ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA: Apenas prévia comunicação a autoridade
judicial LEI DE LAVAGEM DE DINHEIRO: Precisa de autorização judicial
LEI DE DROGAS: Precisa de autorização judicial

QUESTÃO: 0002 GABARITO: ERRADO Art. 10-C. Não Comete Crime O


Policial que oculta a sua identidade para, por meio da internet, colher
indícios de autoria e materialidade dos crimes previstos no art. 1º desta
Lei. Parágrafo único. O agente policial infiltrado que deixar de observar a
estrita finalidade da investigação responderá pelos excessos praticados

QUESTÃO: 0003 GABARITO: CERTO Art. 3º-C. A proposta de


colaboração premiada deve estar instruída com procuração do
interessado com poderes específicos para iniciar o procedimento de
colaboração e suas tratativas, ou firmada pessoalmente pela parte que
pretende a colaboração e seu advogado ou defensor público. (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019) § 1º Nenhuma tratativa sobre colaboração
premiada deve ser realizada sem a presença de advogado constituído ou
defensor público.
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QUESTÃO: 0004 GABARITO: CERTO ART 1°§ 1º Considera-se
ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA A ASSOCIAÇÃO DE 4 (QUATRO) OU MAIS
PESSOAS estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de
tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou
indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de
infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro)
anos, ou que sejam de caráter transnacional.

QUESTÃO: 0005 GABARITO: ERRADO Art. 19. Imputar falsamente, sob


pretexto de colaboração com a Justiça, a prática de infração penal a
pessoa que sabe ser inocente, ou revelar informações sobre a estrutura
de organização criminosa que sabe inverídicas: Pena - reclusão, de 1 (um)
a 4 (quatro) anos, e multa.

QUESTÃO: 0006 GABARITO: ERRADO Art. 1º § 1º Considera-se


organização criminosa a associação de 4 (QUATRO) OU MAIS PESSOAS
estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda
que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente,
vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais
cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam
de caráter transnacional.

QUESTÃO: 0007 GABARITO: CERTO Lei 12.850/2013 Art. 3º-C, § 3º - No


acordo de colaboração premiada, o COLABORADOR DEVE NARRAR
TODOS OS FATOS ILÍCITOS para os quais concorreu e que tenham
relação direta com os fatos investigados.

QUESTÃO: 0008 GABARITO: CERTO Art. 4º, § 2º Considerando a


relevância da colaboração prestada, o Ministério Público, a qualquer
tempo, e o delegado de polícia, nos autos do inquérito policial, com a
manifestação do Ministério Público, poderão requerer ou representar ao
juiz pela concessão de perdão judicial ao colaborador, ainda que esse
benefício não tenha sido previsto na proposta inicial, aplicando-se, no
que couber, o art. 28 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941
(Código de Processo Penal).
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QUESTÃO: 0009 GABARITO: CERTO Lei nº 11.343/2006 (Lei de Drogas) –
NECESSÁRIA autorização judicial Lei nº 9.613/98 (Lei de Lavagem de
Capitais) – NECESSÁRIA autorização judicial Lei nº 12.850 (Lei do Crime
Organizado) – NÃO PRECISA da autorização judicial. É necessária apenas
a comunicação da ação controlada. Obs.: infiltração de agente PRECISA
de autorização judicial.

QUESTÃO: 0010 GABARITO: ERRADO LEI N° 12.850, DE AGOSTO DE


2013 ( LEI DE ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS ) Art.1° §1° Considera-se
organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas
estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda
que informalmente, com o objetivo de obter, direta ouindiretamente,
vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais
cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam
de caráter transnacional.

QUESTÃO: 0011 GABARITO: ERRADA Art. 1º, §1º Considera-se


organização criminosa a associação DE 4 (QUATRO) OU MAIS PESSOAS
estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda
que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente,
vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais
cujas penas máximas sejam SUPERIORES A 4 (QUATRO) ANOS, ou que
sejam de caráter transnacional.

QUESTÃO: 0012 GABARITO: CERTO Regra: CP, art. 92 - São também


efeitos [Específicos] da condenação: I - a perda de cargo, função pública
ou mandato eletivo: Parágrafo único - Os efeitos de que trata este artigo
NÃO são automáticos, devendo ser motivadamente declarados na
sentença.

QUESTÃO: 0013 GABARITO: ERRADO Lei n. 12.850/13- Art. 4º. (...) § 5º Se


a colaboração for posterior à sentença, a pena poderá ser reduzida até a
metade ou será admitida a progressão de regime ainda que ausentes os
requisitos objetivos.

QUESTÃO: 0014 GABARITO: ERRADO O art. 4º. § 2º da Lei em comento


traz o texto exposto, porém organiza: "(...), o Ministério Público, a
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qualquer tempo, e o delegado de polícia, nos autos do inquérito policial,
com a manifestação do Ministério Público". Assim, quem poderá fazê-lo a
qualquer tempo é o MP = titular máximo da da ação penal.

QUESTÃO: 0015 GABARITO: ERRADO LEI 12.850 Art. 4º § 1º Em qualquer


caso, a concessão do benefício levará em conta a personalidade do
COLABORADOR, a NATUREZA, as CIRCUNSTÂNCIAS, a GRAVIDADE e a
REPERCUSSÃO SOCIAL do fato criminoso e a eficácia da colaboração

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