O documento discute os conceitos e regras relativos à Lei de Organizações Criminosas (Lei no 12.850/2013), abordando aspectos como: a definição de organização criminosa; meios de obtenção de provas; colaboração premiada; e punições para integrantes de organizações criminosas.
O documento discute os conceitos e regras relativos à Lei de Organizações Criminosas (Lei no 12.850/2013), abordando aspectos como: a definição de organização criminosa; meios de obtenção de provas; colaboração premiada; e punições para integrantes de organizações criminosas.
O documento discute os conceitos e regras relativos à Lei de Organizações Criminosas (Lei no 12.850/2013), abordando aspectos como: a definição de organização criminosa; meios de obtenção de provas; colaboração premiada; e punições para integrantes de organizações criminosas.
(FUNCAB 2016 PC-PA ESCRIVÃO DE POLÍCIA). Acerca da Lei n° 12.
850, de 2013 que
versa sobre organização criminosa, é correto afirmar que considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam inferiores a 4 (quatro) anos, e que sejam de caráter transnacional. (MPE-SC 2016 PROMOTOR DE JUSTIÇA). Nos termos da Lei n. 12.850/13 (Organizações Criminosas), considera-se organização criminosa a associação de três ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam iguais ou superiores a quatro anos, ou que sejam de caráter transnacional. (UFMT 2016 TJ-MT ANALISTA). Em relação ao conceito de organização criminosa, disposto na Lei n.º 12.850/2013, assinale a afirmativa correta. a) Considera-se organização criminosa a associação de 2 (duas) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional. b) Considera-se organização criminosa a associação de 2 (duas) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 2 (dois) anos, ou que sejam de caráter transnacional. c) Considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 2 (dois) anos, ou que sejam de caráter transnacional. d) Considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional. (VUNESP 2016 IPSMI PROCURADOR). Quem impede ou embaraça a investigação de infração que envolve organização criminosa está sujeito a punição idêntica à de quem integra organização criminosa. (VUNESP 2016 IPSMI PROCURADOR). (VUNESP 2016 IPSMI PROCURADOR) A respeito da Lei no 12.850/13 (Lei de Organização Criminosa), quem exerce o comando da organização criminosa, ainda que não pratique pessoalmente nenhum ato de execução, está sujeito a punição idêntica à de quem apenas integra organização criminosa. (FUNCAB 2016 PC-PA ESCRIVÃO DE POLÍCIA). Acerca da Lei n° 12.850, de 2013 que versa sobre organização criminosa, é correto afirmar que se houver indícios suficientes de que o funcionário público integra organização criminosa, poderá o juiz determinar seu afastamento cautelar do cargo, emprego ou função, com prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à investigação ou instrução processual. (VUNESP 2016 IPSMI PROCURADRO). A respeito da Lei no 12.850/13 (Lei de Organização Criminosa), havendo indício de que o funcionário público integra organização criminosa, o Juiz poderá determinar o afastamento cautelar do cargo, com suspensão da remuneração. (VUNESP 2016 TJ-RJ JUIZ). No que diz respeito aos crimes previstos na Lei que Define Organização Criminosa (Lei n° 12.850/13), a condenação com trânsito em julgado de funcionário público por integrar organização criminosa acarretará sua perda do cargo, função, emprego ou mandato eletivo e a interdição para o exercício de função ou cargo público pelo prazo de 8 (oito) anos subsequentes ao trânsito em julgado da condenação. (MPDFT 2015 PROMOTOR DE JUSTIÇA). Havendo indícios de participação de policial em organização criminosa, a Corregedoria de Polícia instaurará inquérito policial e comunicará ao Ministério Público, que designará membro para acompanhar o feito até sua conclusão. (VUNESP 2016 IPSMI PROCURADOR) A respeito da Lei no 12.850/13 (Lei de Organização Criminosa) a infiltração policial, a ação controlada e a captação ambiental são meios de prova permitidos apenas na fase investigativa. (TRF – 4ª REGIÃO 2016 JUIZ FEDERAL). A lei do crime organizado previu, entre outros meios de obtenção de prova: a colaboração premiada; a captação ambiental de sinais eletromagnéticos, ópticos ou acústicos; a ação controlada; o acesso a registros de ligações telefônicas e telemáticas, a dados cadastrais constantes de bancos de dados públicos ou privados e a informações eleitorais ou comerciais; a interceptação de comunicações telefônicas e telemáticas; o afastamento dos sigilos financeiro, bancário e fiscal; a infiltração, por policiais, em atividade de investigação; a cooperação entre instituições e órgãos federais, distritais, estaduais e municipais na busca de provas e informações de interesse da investigação ou da instrução criminal. (FUNCAB 2016 PC-PA ESCRIVÃO DE POLÍCIA). Acerca da Lei n° 12.850, de 2013 que versa sobre organização criminosa, é correto afirmar que o juiz poderá, a requerimentos das partes, conceder o perdão judicial, reduzir em até 2/3 (dois terços) a pena privativa de liberdade ou substituí-la por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação e com o processo criminal, desde que dessa colaboração advenha um ou mais dos seguintes resultados: a identificação dos demais coautores e partícipes da organização criminosa e das infrações penais por eles praticadas; a revelação da estrutura hierárquica e da divisão de tarefas da organização criminosa; a prevenção de infrações penais decorrentes das atividades da organização criminosa; a recuperação total ou parcial do produto ou do proveito das infrações penais praticadas pela organização criminosa; a localização de eventual vítima com a sua integridade física preservada. (FGV 2016 MPE-RJ ANALISTA). O Delegado de Polícia, no ano de 2015, toma conhecimento da existência de organização criminosa que atua na área da circunscrição de sua Delegacia, razão pela qual instaura inquérito policial para apurar a prática de delitos considerados de grande gravidade. No curso das investigações, determinado indiciado procura o Ministério Público, acompanhado de seu advogado, manifestando interesse em realizar um acordo de colaboração premiada, de modo a auxiliar na identificação dos demais coautores. Para tanto, solicita esclarecimentos sobre os requisitos, pressupostos e consequências dessa colaboração. No caso, o Promotor de Justiça deverá esclarecer, de acordo com as previsões da Lei nº 12.850/13, que em observância ao princípio da obrigatoriedade, a Lei nº 12.850/13 não admite que o Ministério Público requeira ao magistrado a concessão de perdão judicial ao colaborador, apesar de ser possível o requerimento pelo reconhecimento de causa de diminuição de pena. (VUNESP 2016 IPSMI PROCURADOR). A respeito da Lei no 12.850/13 (Lei de Organização Criminosa) a colaboração premiada é admitida apenas até a sentença. (MPDFT 2015 PROMOTOR DE JUSTIÇA). De acordo com o previsto na Lei das Organizações Criminosas (Lei 12.850/13) no caso de ocorrência de colaboração premiada posterior à sentença condenatória, o colaborador poderá ter sua pena reduzida até a metade ou será admitida a progressão de regime, desde que presentes os requisitos objetivos. (FUNCAB 2016 PC-PA ESCRIVÃO DE POLÍCIA). Acerca da Lei n° 12.850, de 2013 que versa sobre organização criminosa, é correto afirmar que o juiz participará das negociações realizadas entre as partes para a formalização do acordo de colaboração, que ocorrerá entre o delegado de polícia, o investigado e o defensor, com a manifestação do Ministério Público, ou, conforme o caso, entre o Ministério Público e o investigado ou acusado e seu defensor. (CESPE 2016 TJ-DFT JUIZ). A respeito da colaboração premiada prevista na Lei n.º 12.850/2013, que trata das organizações criminosas, o juiz não participará das negociações realizadas entre as partes para a formalização do acordo de colaboração, mas, se esse for realizado, o respectivo termo, com as declarações do colaborador e a cópia da investigação, será remetido, para homologação, ao magistrado, que poderá recusá-la, em caso de não atendimento dos requisitos legais, ou adequá-la ao caso concreto. (CESPE 2016 TJ-DFT JUIZ). A respeito da colaboração premiada prevista na Lei n.º 12.850/2013, que trata das organizações criminosas, o juiz poderá homologar a proposta de acordo de colaboração premiada, mas não poderá alterá-la por ser essa decorrente de ato negocial entre as partes, devendo, em caso de necessidade de adequação, remetê-la ao procurador-geral do MP, para suprimento dos requisitos legais e ajuste ao caso concreto. (CESPE 2016 TJ-DFT JUIZ). A respeito da colaboração premiada prevista na Lei n.º 12.850/2013, que trata das organizações criminosas, as partes não podem mais se retratar da proposta no caso de o acordo de colaboração já ter sido homologado pelo juiz. (FUNCAB 2016 PC-PA ESCRIVÃO DE POLÍCIA). Acerca da Lei n° 12.850, de 2013 que versa sobre organização criminosa, é correto afirmar que na colaboração premiada, o colaborador, nos depoimentos que prestar, não estará sujeito à renúncia ao direito de permanecer em silêncio mas estará sujeito ao compromisso legal de dizer a verdade. (FGV 2016 MPE-RJ ANALISTA). O Delegado de Polícia, no ano de 2015, toma conhecimento da existência de organização criminosa que atua na área da circunscrição de sua Delegacia, razão pela qual instaura inquérito policial para apurar a prática de delitos considerados de grande gravidade. No curso das investigações, determinado indiciado procura o Ministério Público, acompanhado de seu advogado, manifestando interesse em realizar um acordo de colaboração premiada, de modo a auxiliar na identificação dos demais coautores. Para tanto, solicita esclarecimentos sobre os requisitos, pressupostos e consequências dessa colaboração. No caso, o Promotor de Justiça deverá esclarecer, de acordo com as previsões da Lei nº 12.850/13, que considerada meio de prova, poderá uma sentença condenatória ser proferida com fundamento, apenas, nas declarações do agente colaborador (FGV 2016 MPE-RJ ANALISTA). O Delegado de Polícia, no ano de 2015, toma conhecimento da existência de organização criminosa que atua na área da circunscrição de sua Delegacia, razão pela qual instaura inquérito policial para apurar a prática de delitos considerados de grande gravidade. No curso das investigações, determinado indiciado procura o Ministério Público, acompanhado de seu advogado, manifestando interesse em realizar um acordo de colaboração premiada, de modo a auxiliar na identificação dos demais coautores. Para tanto, solicita esclarecimentos sobre os requisitos, pressupostos e consequências dessa colaboração. No caso, o Promotor de Justiça deverá esclarecer, de acordo com as previsões da Lei nº 12.850/13, que considerada meio de prova, poderá uma sentença condenatória ser proferida com fundamento, apenas, nas declarações do agente colaborador (FAPEC 2015 MPE-RS PROMOTOR DE JUSTIÇA). O acordo de colaboração premiada deixa de ser sigiloso assim que recebida a denúncia. (CESPE 2014 PRF). Durante o inquérito policial é necessária a autorização judicial para que um agente policial se infiltre em organização criminosa com fins investigativos. (FUNIVERSA 2015 PC-DF DELEGADO DE POLÍCIA). Acerca da Lei n.º 12.850/2013 (crime organizado) A infiltração de agentes de polícia em tarefas de investigação pode decorrer de representação do delegado de polícia ou de requerimento do Ministério Público e será obrigatoriamente precedida de autorização judicial. (VUNESP 2016 TJ-RJ JUIZ). No que diz respeito aos crimes previstos na Lei que Define Organização Criminosa (Lei n° 12.850/13), os funcionários de empresas telefônicas e provedores de internet que descumprirem requisição do delegado de polícia, expedida durante o curso de investigação criminal e independentemente de autorização judicial, por meio da qual são solicitados dados cadastrais do investigado relativos exclusivamente à sua qualificação pessoal, filiação e endereço cometerão crime de recusa de dados, previsto na Lei n° 12.850/13. (VUNESP 2016 TJ-RJ JUIZ). No que diz respeito aos crimes previstos na Lei que Define Organização Criminosa (Lei n° 12.850/13), os funcionários de empresas telefônicas e provedores de internet que descumprirem requisição do delegado de polícia, expedida durante o curso de investigação criminal e independentemente de autorização judicial, por meio da qual são solicitados dados cadastrais do investigado relativos exclusivamente à sua qualificação pessoal, filiação e endereço cometerão crime de recusa de dados, previsto na Lei n° 12.850/13.