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1. Introdução...............................................................................................04
2. Conceito de organização criminosa no ordenamento jurídico brasileiro.05
3. A revogação da Lei 9.0344/1995 e suas principais alterações...............06
4. Aplicação da pena e agravantes pela prática do crime de organização
criminosa.................................................................................................09
5. Investigação e meios de obtenção de provas na persecução
penal.........10
Introdução:
1
NUCCI, Guilherme de Souza. Organização Criminosa -3. Ed. Ver., atualizada. e ampliada – Rio de
Janeiro: Forense, 2017. Pag.19
A segunda concerne às organizações terroristas definidas
em lei, tratando-se, no caso, da Lei 13.260/2016. Em face da relevância
convém mencionar o previsto no Art. 5º da Lei 13.260/2016 amplia a
possibilidade de aplicação da lei para os casos de terrorismo, prevendo relevo
penal aos atos preparatórios ocorridos, com o propósito nítido de realizar esta
espécie de delito.
2
Silva, Eduardo Arujo da. Organizações criminosas: Aspectos penais e processuais da lei nº 12.850/13 –
2. Ed. – São Paulo: Atlas,2015.
matéria. Optou apenas e tão somente, num primeiro momento, por equiparar a
organização criminosa às ações resultantes de quadrilha ou bando”.
5.1. Do procedimento:
A colaboração pode ocorrer durante a fase de
investigação policial, durante a fase processual ou até depois da sentença. O
procedimento se inicia com a negociação entre as partes e passa pela
homologação do juiz, a verificação de seu cumprimento e finaliza com a
concessão do benefício. Portanto, a colaboração premiada é um acordo formal
que, depois de homologado, deve ser cumprido e resulta na concessão dos
prêmios previstos em lei. De acordo com o §8° o Juiz poderá recusar
homologação à proposta que não atender aos requisitos legais.
(...)
6. Da Infiltração de agentes:
A infiltração de agentes, é um meio de prova estabelecido
pela Lei, e destina-se a garantir que agentes da polícia trabalhando em
investigações, possam se infiltrar sem que sejam percebidos dentro das
organizações criminosas, como integrantes. Salienta-se que para tanto
utilizam-se de documentos falsos, com o intento de observar a estruturação,
divisão de tarefas, a hierarquia como um todo.
Por razões obvias o agente infiltrado pode se utilizar da
ação controlada anteriormente explicada para que conquiste posteriormente
apreensão de todo o grupo.
Importa observar que o agente infiltrado além de exercer
a atividade de busca, futuramente acaba servindo como testemunha para
declarar tudo o que contemplou enquanto conhecia a estrutura.
Ademais, o agente está plenamente tutelado, caso seja
necessário que pratique eventuais crimes, justamente para que demonstre a
lealdade aos demais integrantes da organização. Esta conduta é tida pelo
ordenamento jurídico como uma excludente de ilicitude de seus atos, estando o
agente imunizado. Lembrando que esta proteção não está expressamente
prevista no código penal, mas encontra amparo no Art. 13, caput, da Lei
12.850/2013.
A legislação em comento traz os requisitos para infiltração
do agente, em seu artigo 10º:
III - Ter seu nome, sua qualificação, sua imagem, sua voz
e demais informações pessoais preservadas durante a
investigação e o processo criminal, salvo se houver
decisão judicial em contrário;
8. Conclusão: