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'Criminalidade altamente organizada' as condutas que integrarem crimes de associação criminosa, tráfico de Artigo 1.º M) DL n.º 78/87, de 17 de
órgãos humanos, tráfico de pessoas, tráfico de armas, tráfico de estupefacientes ou de substâncias Definições legais Fevereiro
psicotrópicas, corrupção, tráfico de influência, participação económica em negócio ou branqueamento. CÓDIGO DE PROCESSO PENAL
A presente lei estabelece um regime especial de recolha de prova, quebra do segredo profissional e perda de Artigo 1.º Lei n.º 5/2002, de 11 de
bens a favor do Estado, relativa aos crimes de: Âmbito de aplicação Janeiro
a) Tráfico de estupefacientes, MEDIDAS DE COMBATE À
c) Tráfico de armas; CRIMINALIDADE ORGANIZADA
d) Tráfico de influência;
e) Recebimento indevido de vantagem;
f) Corrupção ativa e passiva
i) Branqueamento de capitais;
j) Associação criminosa;
l) Pornografia infantil e
n) Tráfico de pessoas;
p) Lenocínio;
q) Contrabando;
r) Tráfico e viciação de veículos furtados.
1 - A UNCC é a unidade operacional especializada para resposta preventiva e repressiva aos fenómenos Artigo 31.º DL n.º 137/2019, de 13 de
criminais associados à criminalidade económico-financeira. Unidade Nacional de Combate Setembro
2 - A UNCC tem competência em matéria de prevenção, deteção, investigação criminal e a coadjuvação das à Corrupção NOVA ESTRUTURA
autoridades judiciárias relativamente aos crimes de corrupção, peculato, tráfico de influências e participação ORGANIZACIONAL DA POLÍCIA
económica em negócio. JUDICIÁRIA
3 - Compete, ainda, à UNCC a prevenção e investigação dos seguintes crimes e outros cuja competência lhe
seja atribuída pelo diretor nacional:
g) Branqueamento;
i) Infrações económico-financeiras cometidas de forma organizada, com recurso à tecnologia informática;
Na verdade, nas últimas décadas continuou-se a assistir a profundas alterações sociais e económicas que Preâmbulo DL n.º 137/2019, de 13 de
ultrapassam as barreiras territoriais do Estado, com inequívocas repercussões na forma de cometimento de Setembro
factos criminais. Por isso, o perigo que hoje representa o fenómeno do terrorismo e a constante mutação da NOVA ESTRUTURA
criminalidade organizada transnacional, cada vez mais sofisticada, consubstanciam realidades que reclamam ORGANIZACIONAL DA POLÍCIA
uma adequada e eficaz resposta por parte do Estado. JUDICIÁRIA
1 - Quem promover ou fundar grupo, organização ou associação, cuja, finalidade ou atividade seja, dirigida Artigo 299.º DL n.º 48/95, de 15 de Março
à prática de um ou mais crimes é punido com pena de prisão de um a cinco anos. Associação criminosa CÓDIGO PENAL DE 1982
2 - Na mesma pena incorre quem fizer parte de tais grupos, organizações ou associações ou quem os VERSÃO CONSOLIDADA
apoiar, nomeadamente fornecendo armas, munições, instrumentos de crime, guarda ou locais para as POSTERIOR A 1995
reuniões, ou qualquer auxílio para que se recrutem novos elementos.
3 - Quem chefiar ou dirigir os grupos, organizações ou associações referidas nos números anteriores é
punido com pena de prisão de dois a oito anos.
4 – (…)
5 - Para os efeitos do presente artigo, considera-se que existe grupo, organização ou associação quando
esteja em causa um conjunto de, pelo menos, três pessoas, atuando concertadamente durante um certo
período de tempo.
1 - Quem promover, fundar ou financiar grupo, organização ou associação de duas ou mais pessoas que, Artigo 28.º DL n.º 15/93, de 22 de Janeiro
atuando concertadamente, vise praticar algum dos crimes previstos nos artigos 21.º e 22.º é punido com Associações criminosas LEGISLAÇÃO DE COMBATE À
pena de prisão de 10 a 25 anos. DROGA
2 - Quem prestar colaboração, direta ou indireta, aderir ou apoiar o grupo, organização ou associação
referidos no número anterior é punido com pena de prisão de 5 a 15 anos.
3 - Incorre na pena de 12 a 25 anos de prisão quem chefiar ou dirigir grupo, organização ou associação
referidos no n.º 1.
4 – (…)
a) (…)
b) (…)
Para efeitos da presente ação comum, entende-se por “organização criminosa” a associação estruturada Artigo 1º ACÇÃO COMUM DA UNIÃO
de duas ou mais pessoas, que se mantém ao longo do tempo e atua de forma concertada, tendo em vista EUROPEIA DE 1998
cometer infrações puníveis com pena privativa da liberdade ou medida de segurança privativa de liberdade
cuja duração máxima seja de, pelo menos, quatro anos, ou com pena mais grave, quer essas infrações
constituam um fim em si mesmas, quer um meio de obter benefícios materiais e, se for o caso disso, de
influenciar indevidamente a atuação de autoridades publicas. As infrações referidas no primeiro paragrafo
incluem as mencionadas no artigo 2º da Convenção Europol e no anexo dessa convenção que são passiveis
de sanção no mínimo equivalente à prevista no primeiro parágrafo.
Para efeitos da presente Convenção, entende-se por: Artigo 2.º Definições CONVENÇÃO DAS NAÇÕES
a) «Grupo criminoso organizado» um grupo estruturado de três ou mais pessoas, existindo durante um UNIDAS CONTRA A
período de tempo e atuando concertadamente com a finalidade de cometer um ou mais crimes graves ou CRIMINALIDADE ORGANIZADA
infrações estabelecidas na presente Convenção, com a intenção de obter, direta ou indiretamente, um TRANSNACIONAL
benefício económico ou outro benefício material;
País Aspeto da criminalidade organizada regulado
É considerada uma associação de malfeitores todos os grupos formados ou
que se tentem estabelecer com objetivo de cometer um ou vários tipos de
crime ou delitos puníveis com um mínimo de cinco anos de prisão.
No caso de as infrações corresponderem a atos puníveis com dez
França anos de prisão, a participação vai ser punível com dez anos de
prisão E 150 000€ de multa;
No caso de as infrações corresponderem a atos puníveis com no
mínimo cinco anos de prisão, a participação vai ser punível com
cinco anos de prisão E 75 000€ de multa;