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Criminosa
1. O Conceito de Organização Criminosa 4
Crime Institucionalizado 7
Associação Criminosa 7
Configuração do Crime 9
Crimes de Organização Criminosa 11
2. Políticas de Enfrentamento 13
Projeto de Lei Anticrime 15
Organizações Criminosas no Brasil e no Mundo 18
Modelos Estruturais 18
4. Referências Bibliográficas 30
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1 Retirado em https://canalcienciascriminais.com.br/crime-organizado/
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dessas corporações com uso das téc- força máxima contra os que investi-
nicas de investigação criminal e gam e provam tudo aquilo que a so-
meios de obtenção de provas dispos- ciedade sempre soube, mas não era
tos no mesmo diploma legal. documentalmente mostrado. E aí
começa a perseguição política, per-
Crime Institucionalizado seguição administrativa e persegui-
ção legislativa. Publicações no diário
Segundo doutrinadores, dife- oficial tentando levar ao ostracismo
rente do crime organizado já conhe- autoridades que combatem a cor-
cido de todos, no crime instituciona- rupção, instauração de procedimen-
lizado devemos analisar que as es- tos persecutórios contra quem bata-
truturas criminosas se confundem lha pelo fim da organização crimi-
com a própria estrutura estatal. nosa e aprovação de projetos de lei
Nesse tipo de ação, as grandes deci- que visam diminuir forças, embara-
sões do Estado se confundem com as çar ou impedir o prosseguimento de
decisões do grupo criminoso. Assim, investigações.
a organização criminosa utiliza-se
daquilo que conhecemos como “má- Associação Criminosa
quina pública” para multiplicar seus
ganhos ilícitos. Para tanto, as armas Sabe-se que um dos assuntos
são substituídas pelo diário oficial, e mais pesquisados no cenário jurí-
decisões de grande impacto ao Es- dico criminal e tormentoso para os
tado são tomadas não em razão de órgãos de segurança pública mundi-
políticas públicas, mas para satisfa- ais é a organização criminosa, que
zer os interesses econômicos do gru- nada mais é, como o nome mesmo já
po, que não apresenta apenas um lí- indica, do que a capacidade que os
der, como as organizações crimino- agentes criminosos possuem de se
sas comuns, mas uma estrutura em associar para praticarem atividades
forma de teia, colaborativa, em ab- ilícitas. Devido a isso e tendo em vis-
soluta simbiose. ta à precariedade estatal frente aos
Dessa forma, vemos que tudo grupos criminosos organizados, em
isso é escancarado para a sociedade, 2013 foi publicada no Brasil a Lei 12.
e os líderes do crime institucionali- 850/13 que apresenta artigos de na-
zado utilizam o que têm sob seu po- tureza penal e processual penal e
der para estancar a sangria e barrar traz como forma inédita, a definição
o combate ao crime. As prerrogati- legal sobre crime organizado, com já
vas do estado são utilizadas com explanado anteriormente. Dessa
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2. Políticas de Enfrentamento
2 Retirado em https://agencia.ac.gov.br/
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dos o alcance das tarefas dos polici- isso, elencou-se das novidades trazi-
ais, os nomes ou apelidos das pes- das pela tecnologia junto a especiali-
soas investigadas e, quando possí- zação cada vez mais alarmante, não
vel, os dados de conexão ou cadas- só em relação às práticas criminosas
trais que permitam a identificação praticadas pela organização, mas
dessas pessoas. As demais regras também referente à captação de
continuam idênticas às da infiltra- membros especialistas em diversas
ção de agentes convencional. áreas, como, por exemplo, em infor-
mática, em transações comerciais
Organizações Criminosas no etc.
Brasil e no Mundo
Modelos Estruturais
Segundo João Bosco Sá, atual-
mente estamos em uma sociedade Conforme ensina Lurizam
altamente pautada pelo dinamismo, Costa, quanto aos modelos de orga-
somos cada vez mais informatiza- nizações criminosas, há predomi-
dos, devido a um crescente desen- nantemente quatro formas básicas,
volvimento tecnológico que nos traz sendo elas:
uma crescente interconexão dos cir- 1. Tradicional: A máfia é um
cuitos econômico-financeiros, com a exemplo desse tipo de organização,
utilização de recursos da informá- pois se adequa ao padrão clássico
tica e da telemática, permitindo um das organizações criminosas, reve-
fluxo intenso de informações e de lando características específicas, de
capitais. Além disso, assistimos a tipo mafiosas. As associações de tipo
uma forte tendência à formação de mafioso se diferenciam das comuns
cidadãos cada vez mais especializa- por meio de seu elemento constitu-
dos em sua área de atuação profissi- tivo especial: a existência de uma
onal, em todos os campos de conhe- profunda força intimidatória, que
cimento, seja na medicina, na enge- atua de forma autônoma, difusa e
nharia, no direito, na informática, permanente.
entre muitos outros. 2. Rede (Network): Neste tipo de
Diante desta abordagem, con- organização, percebemos a globali-
forme doutrinadores, vemos que é zação como a sua principal caracte-
crucial analisar que as associações rística. Constitui-se por meio de um
criminosas se integraram destas grupo de experts sem ritos, vínculos,
inovações sociais rapidamente. Para base ou critérios mais rígidos de for-
mação hierárquica.
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Fonte: Veja3
3 Retirado em https://veja.abril.com.br/blog/noblat/o-estado-do-crime/
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4. Referências Bibliográficas
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