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ESTRUTURA DAS ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS

Primeiro Autor: Luana da Silva Costa; Segundo Autor: Marcelo Negri Soares (Orientador)

Universidade Nove de Julho – São Paulo – SP – Brasil

INTRODUÇÃO RESULTADOS
É cediço a atuação perniciosa do Comando Vermelho, do Notadamente, é a sociedade que acompanha o Direito, e
Primeiro Comando da Capital, do Terceiro Comando, do não o inverso. Então uma pergunta que não quer calar:
Amigo dos Amigos, do Terceiro Comando Puro, de Milícias porque o Estado não combate ao crime organizado de
como a Liga da Justiça, com infiltrações políticas e sociais forma efetiva em sua erradicação? Estudos mostram
no eixo Rio de Janeiro e São Paulo. ferramentas indispensáveis para esse combate: 1) reforma
Indaga-se no presente trabalho sobre os problemas do Sistema Prisional; 2) inteligência conjunta de ações
decorrentes da ausência de uma conceituação normativa, investigativas e julgadoras (Juiz, Promotor e Polícia
com contornos precisos, atinentes ao que constituiria uma Judiciária); 3) integração entre as Polícias Miliar e Civil, em
organização criminosa, ou seja, a elaboração de um tipo cooperação policial; 4) policiamento e reocupação; 5)
legal que cumprisse a função de prever o que se deveria investimento em pessoal e tecnologia; 6) refinamento de
compreender por organização criminosa, com esteio no seleção de pessoal e investigação de corrupção. São
Estado Democrático de Direito. diretrizes prioritárias.

Laboratório da Polícia Civil SP. (Fonte: Revista Época) UPP no Morro do Alemão, RJ. (Fonte: O Globo)

OBJETIVO CONCLUSÃO
Contribuir para uma discussão teórica e prática da Evidenciou-se, nos limites do caráter conciso deste estudo,
aplicação do Princípio da Legalidade com base no Sistema a necessidade de aprofundar a discussão a respeito da
Penitenciário, tendo como principal enfoque as estrutura do sistema penitenciário, pautada hoje na
organizações criminosas, permitindo uma reflexão em superlotação e pela ineficácia do antigo objetivo do Estado
torno do que o Estado poderá fazer para erradicar essas na ressocialização para retorno à sociedade. O modelo
organizações criminosas. atual está deturpando esses fins, sendo os atuais presídios
verdadeira escolas do crime, apadrinhamento e aliciamento
MÉTODO
para as organizações criminosas. Se faz necessária a
Trata-se de pesquisa que segue a linha da construção da
implementação de melhorias.
ciência jurídica com utilização do método dedutivo para a
formulação de novos conhecimentos, partindo-se da REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
compreensão da regra geral para formulação específica, em 1. AMORIM, Carlos. CV e PCC: a irmandade do crime. Rio de Janeiro:
Record, 2003.
aprofundamento legal à luz doutrinária e jurisprudencial. 2. BOMBIG, Alberto; CORREIA, Hudson. 6 Caminhos para combater o
crime organizado. Rio de Janeiro: Editora Globo. In: Revista Época.
Dez. 2012.
3. CERNICCHIARO, Luiz Vicente. Estrutura do Direito Penal. São Paulo:
Editora José Bushatsky. 1976.
4. MENDRONI, Marcelo Batlouni. Comentários à Lei de Combate ao
Crime Organizado - Lei n. 12.850/13. 1ª edição. São Paulo: Atlas. 2014.
5. SILVA, Francisco Policarpo Rocha da. Origem e Desenvolvimento do
Crime organizado. Acesso em: 08 ago. 2015. Disponível em:
http://www.boletimjuridico.com.br/doutrina/texto.asp?id=2335.

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