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LEI 12.846/2013 (LEI ANTICORRUPÇÃO)

Sistema brasileiro de combate à corrupção:

Fontes normativas nacionais: princípio constitucional da moralidade, Lei 8.429/92 (Lei de Improbidade
Administrativa); Código Penal; Lei 1.079/50 e DL 201/67 (crimes de responsabilidade); LC 64/90, alterada pela LC
135/10 (“Lei da Ficha Limpa”); Lei 12.846/2013 (Lei Anticorrupção); etc.

Lei 12.846/13 (Lei Anticorrupção): dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela
prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira, e dá outras providências.

Decreto 8.420/15: regulamenta a Lei 12.846/13.

Responsabilidade objetiva (administrativa e civil) das pessoas jurídicas pelos atos lesivos contra a Administração,
praticados em seu interesse ou benefício (art. 2.º da Lei 12.846/13).

A responsabilidade da pessoa jurídica independe da responsabilidade pessoal dos seus dirigentes e das dem ais
pessoas naturais que contribuam para o ilícito. Enquanto as pessoas jurídicas respondem objetivamente, a
responsabilidade das pessoas naturais é subjetiva (art. 3.º, caput, §§ 1.º e 2.º, da Lei 12.846/13).

Responsabilidade solidária das sociedades controladoras, controladas, coligadas ou consorciadas, no tocante a


obrigação de pagamento de multa e reparação integral do dano causado (art. 4.º, § 2.º, da Lei 12.846/13)

Atos lesivos: são aqueles praticados por pessoas jurídicas contra o patrimônio público nacional ou estrangeiro,
contra princípios da Administração Pública ou contra os compromissos internacionais assumidos pelo Brasil,
conforme tipificação contida no art. 5.º da Lei 12.846/13.

Caráter extraterritorial da Lei Anticorrupção (art. 28 da Lei 12.846/13).

Responsabilidade administrativa das pessoas jurídicas por atos lesivos à Administração

Sanções administrativas (art. 6º da Lei 12.846/13): a) multa, que pode variar de 0,1% a 20% do faturamento bruto
da pessoa jurídica no último exercício ao da instauração do processo administrativo e b) publicação extraordinária
da decisão condenatória.

Parâmetros (art. 7.º da Lei 12.846/13): a) a gravidade da infração; b) a vantagem auferida ou pretendida pelo infrator;
c) a consumação ou não da infração; d) o grau de lesão ou perigo de lesão; e) o efeito negativo produzido pela
infração; f) a situação econômica do infrator; g) a cooperação da pessoa jurídica para a apuração das infrações; (...)
h) a existência de mecanismos e procedimentos internos de integridade, auditoria e incentivo à denúncia de
irregularidades e a aplicação efetiva de códigos de ética e de conduta no âmbito da pessoa jurídica, na forma dos
arts. 41 e 42 do Decreto 8.420/2015 (Programa de integridade ou compliance); e i) o valor dos contratos mantidos
pela pessoa jurídica com o órgão ou entidade pública lesados.

O Processo Administrativo de Responsabilização (PAR) será instaurado pela autoridade máxima da Administração
e será conduzido por comissão composta por dois ou mais servidores estáveis, admitindo-se a desconsideração da
personalidade jurídica quando configurado abuso de poder, observados o contraditório e a ampla defesa (arts. 8.º,
10 e 14 da Lei 12.846/13).

A autoridade que, após tomar conhecimento das supostas infrações, não adotar providências para a apuração dos
fatos será responsabilizada penal, civil e administrativamente (art. 27 da Lei 12.846/13).

Em âmbito federal, a CGU (Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União – CGU) possui
competência: a) concorrente para instaurar e julgar PAR; e b) exclusiva para avocar os processos instaurados para
exame de sua regularidade ou para corrigir-lhes o andamento, inclusive promovendo a aplicação da penalidade
administrativa cabível (art. 13. do Decreto 8.420/15).

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Responsabilidade judicial das pessoas jurídicas por atos lesivos à Administração

Responsabilidade administrativa x responsabilidade civil (art. 18 da Lei 12.846/13).

Sanções (art. 19 da Lei 12.846/13): a) perdimento dos bens, direitos ou valores que representem vantagem ou
proveito direta ou indiretamente obtidos da infração, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé; b)
suspensão ou interdição parcial de suas atividades; c) dissolução compulsória da pessoa jurídica; e (...) d) proibição
de receber incentivos, subsídios, subvenções, doações ou empréstimos de órgãos ou entidades públicas e de
instituições financeiras públicas ou controladas pelo poder público, pelo prazo mínimo de um e máximo de cinco
anos.

Sanções poderão ser aplicadas de forma isolada ou cumulativa (art. 19, § 3.º, da Lei 12.846/13).

Omissão da Lei: anulação do ato ilícito e de condenação por perdas e danos.

Dissolução compulsória da pessoa jurídica – requisitos: a) utilização da personalidade jurídica de forma habitual
para facilitar ou promover a prática de atos ilícitos; ou b) constituição da pessoa jurídica para ocultar ou dissimular
interesses ilícitos ou a identidade dos beneficiários dos atos praticados (art. 19, § 1.º).

Nas ações propostas pelo MP, poderão ser aplicadas também as sanções previstas no art. 6.º (multa e publicação
extraordinária da decisão condenatória), desde que constatada a omissão das autoridades competentes para
promover a responsabilização administrativa (art. 20 ).

A multa e o perdimento de bens, direitos ou valores serão destinados preferencialmente aos órgãos ou entidades
públicas lesadas (art. 24).

Em âmbito federal, foi instituído o Cadastro Nacional de Empresas Punidas – CNEP, que reunirá as informações
quanto às sanções e aos acordos de leniência formalizados com base na referida Lei (art. 22).

Ação coletiva: rito previsto na Lei 7.347/85 (art. 21 da Lei 12.846/13).

Legitimidade ativa (art. 19 da Lei 12.846/13): União, Estados, DF, Municípios e o MP.

Legitimidade passiva: pessoa jurídica que pratica ato lesivo.

Prescrição: 5 anos, contados da data da ciência da infração ou, no caso de infração permanente ou continuada, do
dia em que tiver cessado. A celebração do acordo de leniência interrompe o prazo prescricional, na esfera
administrativa ou judicial, será interrompido com a celebração do acordo de leniência ou a instauração do processo
que tenha por objeto a apuração da infração (arts. 16, § 9.º, e 25, caput e parágrafo único, da Lei 12.846/2013).

Exceção: ressarcimento ao erário (art. 37, § 5.º, CRFB).

Acordo de leniência

A autoridade máxima de cada órgão ou entidade pública poderá celebrar acordo de leniência com as pessoas
jurídicas responsáveis que colaborem efetivamente com as investigações e o processo administrativo, sendo que
dessa colaboração resulte: a) a identificação dos demais envolvidos na infração, quando couber; e (...)b) a obtenção
célere de informações e documentos que comprovem o ilícito sob apuração (art. 16 da Lei 12.846/2013).

Requisitos cumulativos (art. 16, § 1.º, da Lei 12.846/13): a) a pessoa jurídica seja a primeira a se manifestar sobre
seu interesse em cooperar para a apuração do ato ilícito; (...) b) a pessoa jurídica cesse completamente seu
envolvimento na infração investigada a partir da data de propositura do acordo; e c) a pessoa jurídica admita sua
participação no ilícito e coopere plena e permanentemente com as investigações e o processo administrativo,
comparecendo, sob suas expensas, sempre que solicitada, a todos os atos processuais, até seu encerramento.

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Características do Acordo de Leniência:

a) isenção das sanções de publicação extraordinária da decisão condenatória e da proibição de receber incentivos,
subsídios, subvenções, doações ou empréstimos de órgãos ou entidades públicas e de instituições financeiras
públicas ou controladas pelo poder público, pelo prazo mínimo de 1 e máximo de 5 anos, bem como a redução de
até dois terços da multa (art. 16, § 2.º);
b) não exime a pessoa jurídica da obrigação de reparar integralmente o dano causado (art. 16, § 3.º);
c) fixação das condições necessárias para assegurar a efetividade da colaboração e o resultado útil do processo
(art. 16, § 4.º);
d) os efeitos do acordo de leniência serão estendidos às pessoas jurídicas que integram o mesmo grupo econômico,
de fato e de direito, desde que firmem o acordo em conjunto, respeitadas as condições nele estabelecidas (art. 16,
§ 5.º);
e) a proposta de acordo de leniência somente se tornará pública após a efetivação do respectivo acordo, salvo no
interesse das investigações e do processo administrativo (art. 16, § 6.º);
f) a proposta de acordo de leniência rejeitada não importa em reconhecimento da prática do ato ilícito (art. 16, § 7.º);
g) descumprido o acordo, a pessoa jurídica não poderá celebrar novo acordo pelo prazo de 3 anos contados do
conhecimento pela Administração Pública do referido descumprimento (art. 16, § 8.º);
h) A celebração do acordo de leniência interrompe o prazo prescricional (art. 16, § 9.º);
i) a CGU é o órgão competente para celebrar os acordos de leniência no âmbito do Poder Executivo federal, bem
como no caso de atos lesivos praticados contra a administração pública estrangeira (art. 16, § 10). Ocorre que a
CGU foi extinta pela MP 726/2016 e suas competências foram transferidas para o Ministério da Transparência,
Fiscalização e Controle (arts. 1.º, III, 6.º, II, da referida MP);
j) possibilidade de celebração do acordo envolvendo os ilícitos previstos na Lei 8.666/1993, com o intuito de isentar
ou atenuar as sanções previstas nos respectivos arts. 86 a 88 (art. 17).

Acordo de leniência anticorrupção X antitruste

Semelhanças: a) o acordo será celebrado com o primeiro envolvido que se qualificar para colaboração com as
investigações; b) o interessado deve confessar a sua participação na infração, cessar a prática do ilícito e colaborar,
efetivamente, com as investigações; (...) c) sigilo na proposta de acordo; d) ausência do reconhecimento da prática
do ato ilícito e afastamento da confissão na hipótese da proposta de leniência ser rejeitada; e) o descumprimento
do acordo de leniência impede que o interessado celebre novo acordo pelo prazo de 3 anos.

Acordo de leniência anticorrupção (art. 16 da Lei 12.846/13): a) competência da entidade administrativa lesada,
CGU e MP; b) beneficiário: pessoas jurídicas (não obstante a Lei estabeleça efeitos para as sanções previstas na
Lei 8.666/93, o que poderia beneficiar pessoas físicas contratadas pela Administração); (...) c) não diferencia o
acordo de leniência celebrado antes ou depois das investigações por parte das autoridades competentes; d) não
prevê a leniência plus; e) redução do valor da multa e afastamento das sanções de publicação extraordinária, de
proibição de receber benefícios (incentivos, subsídios, subvenções, doações ou empréstimos) de entidades públicas
pelo prazo de um a cinco anos, (...) bem como isenção ou atenuação das sanções previstas no art. 87 da Lei
8.666/93, mas não impede as demais sanções civis e não acarreta efeitos nas sanções penais.

Acordo de leniência antitruste (art. 86 da Lei 12.529/11): a) competência: Superintendência-Geral do CADE; b)


beneficiário: pessoas físicas ou jurídicas; c) acordo de leniência celebrado antes que o CADE tenha conhecimento
da infração (leniência prévia): extinção das sanções; acordo celebrado após o conhecimento da infração pelo CADE:
redução do valor da multa; (...) d) leniência plus (leniência concomitante ou posterior): redução de um terço da
penalidade aplicável ao interessado que não se qualifica para determinado acordo de leniência, com relação ao
cartel do qual tenha participado (acordo de leniência original), mas que fornece informações acerca de um outro
cartel sobre o qual o CADE não tinha qualquer conhecimento prévio (novo acordo de leniência com afastamento
das sanções); (...) e) isenção (leniência prévia) ou atenuação (leniência posterior) das sanções administrativas, bem
como extinção da punibilidade dos crimes contra a ordem econômica (Lei nº 8.137/1990), e nos demais crimes
diretamente relacionados à prática de cartel, tais como os tipificados na Lei nº 8.666/93 e no artigo 288 do CP
(associação criminosa).

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Treinamento

Questões dos concursos anteriores

01. (VUNESP –TJ-SP – Juiz) À luz da Lei nº 12.846/13, denominada Lei Anticorrupção (LAC), é correta a
afirmação constante em qual das alternativas a seguir?

A) Com base na LAC, podem ser aplicadas na esfera administrativa as sanções de multa, publicação extraordinária
da decisão condenatória e declaração de inidoneidade da pessoa jurídica envolvida nos ilícitos.
B) As punições previstas na LAC somente poderão ser aplicadas após regular processo administrativo, no âmbito
do qual seja possível o exercício da ampla defesa com todos os meios e recursos a ela inerentes, e conduzido por
comissão integrada por, no mínimo, dois servidores estáveis.
C) A competência para instauração e julgamento do processo administrativo de responsabilização por atos de
corrupção pelos envolvidos caberá à autoridade máxima de cada órgão ou ente público do respectivo poder, vedada
a delegação desta competência.
D) A autoridade máxima do órgão ou entidade pública, com a anuência do Ministério Público, poderá celebrar acordo
de leniência com as pessoas físicas ou jurídicas responsáveis por atos de corrupção desde que esta identifique os
demais envolvidos na infração, forneça com celeridade provas e documentos, seja a primeira a se manifestar e
cesse completamente seu envolvimento.

02. (FCC – TJ-PE – JUIZ) O diretor da área financeira de uma empreiteira foi flagrado pagando comissão a
agente público responsável pela gestão de contrato administrativo celebrado para a realização de obras de
ampliação e conservação em rodovia estadual. A comissão em questão foi paga para o fim de celebração
de aditivo (...) contratual, com acréscimos desnecessários e superfaturados ao projeto inicialmente
contratado. Em vista do que dispõe a Lei n o 12.846/2013, também conhecida como “Lei Anticorrupção”, é
INCORRETO afirmar:

A) Dentre as penalidades aplicáveis à empreiteira está a publicação extraordinária da decisão condenatória, que, a
par de outros meios de divulgação, deverá ser afixada de modo visível ao público, no próprio estabelecimento ou
no local de exercício da atividade da infratora.
B) Caso a personalidade jurídica da empreiteira seja utilizada com abuso do direito para facilitar, encobrir ou
dissimular a prática dos atos ilícitos previstos na lei ou para provocar confusão patrimonial, todos os efeitos das
sanções aplicadas serão estendidos aos seus administradores e sócios com poderes de administração, observados
o contraditório e a ampla defesa,
C) A empreiteira poderá ser responsabilizada objetivamente, no âmbito administrativo e civil, pela conduta do
referido diretor.
D) No procedimento de responsabilização, poderá ser aplicada multa pecuniária à empreiteira, limitado o seu
montante ao valor da vantagem indevidamente auferida.
E) A holding que controla a referida empreiteira é solidariamente responsável pela prática dos atos ilícitos definidos
na lei, restringindo-se tal responsabilidade à obrigação de pagamento de multa e reparação integral do dano
causado.

03. (FCC – TJ-PI – JUIZ) A Lei Federal n° 12.846/2013, correntemente dita Lei Anticorrupção, foi adotada no
Brasil acompanhando uma tendência verificada internacionalmente de reforçarem-se os instrumentos de
combate à corrupção na Administração pública, por meio da responsabilização do agente privado corruptor.
(...)

As medidas têm levantado certa polêmica entre aplicadores do direito, no entanto, pode-se nelas identificar
uma clara linha em termos de política legislativa. É elemento ESTRANHO à opção política do legislador
nessa lei a:

A) supressão da esfera administrativa de responsabilização, enfatizando-se notadamente a esfera judicial.


B) responsabilização de pessoas jurídicas privadas, por atos de corrupção praticados por seus agentes.
C) caracterização da responsabilidade como sendo objetiva.
D) previsão de acordo de leniência, de modo a estimular a colaboração das pessoas responsáveis com a apuração
dos ilícitos.

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E) valorização da existência de mecanismos e procedimentos internos de integridade, auditoria e incentivo à
denúncia de irregularidades e da aplicação efetiva de códigos de ética e de conduta no âmbito da pessoa
responsável, de modo a modular a incidência de sanção.

04. (MPE-PR – Promotor de Justiça). Assinale a alternativa incorreta, nos termos da Lei nº 12.846/13 (Lei
Anticorrupção):

A) A proposta de acordo de leniência somente se tornará pública após a efetivação do respectivo acordo, salvo no
interesse das investigações e do processo administrativo.
B) O efeito negativo produzido pela infração é um dos fatores que, segundo consta expressamente na Lei nº
12.846/13, deve ser levado em consideração na aplicação das sanções.
C) Os dirigentes ou administradores somente serão responsabilizados por atos ilícitos na medida da sua
culpabilidade.
D) As sociedades controladoras, controladas, coligadas ou, no âmbito do respectivo contrato, as consorciadas serão
solidariamente responsáveis pela prática dos atos previstos na Lei nº 12.846/13, restringindo-se tal responsabilidade
à obrigação de pagamento de multa e reparação integral do dano causado.
E) Os registros das sanções e acordos de leniência somente serão excluídos, mediante requerimento da pessoa
jurídica responsável pela prática do ato, depois do cumprimento integral do acordo de leniência e da reparação do
eventual dano causado.

05. (MP-RS – Promotor de Justiça) Relativamente à Lei Federal n. 12.846, de 1º de agosto de 2013, chamada
de Lei Anticorrupção, assinale a alternativa correta.

A) Aquele que transitoriamente e sem remuneração exerça função pública em representação diplomática de país
estrangeiro não é considerado agente público estrangeiro, para fins de aplicação da Lei Anticorrupção.
B) A personalidade jurídica poderá ser desconsiderada sempre que utilizada com abuso do direito para facilitar,
encobrir ou dissimular a prática dos atos ilícitos previstos na Lei Anticorrupção, dispensada a defesa em casos
considerados gravíssimos.
C) Na aplicação das sanções será levada em consideração a existência de mecanismos e procedimentos internos
de integridade, auditoria e incentivo à denúncia de irregularidades e a aplicação efetiva de códigos de ética e de
conduta no âmbito da pessoa jurídica.
D) A celebração de acordo de leniência não exime a pessoa jurídica de reparar integralmente o dano causado, mas
afasta integralmente a multa que seria imputada caso o referido acordo não fosse firmado.
E) A celebração do acordo de leniência interrompe o prazo prescricional dos atos ilícitos previstos na Lei
Anticorrupção e, se descumprido, impede a nova celebração de acordo pelo prazo de 1 (um) ano, contado do
conhecimento pela Administração Pública do descumprimento.

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Bibliografia do Prof. Rafael Oliveira

1) “Curso de Direito Administrativo”, 6ª ed., SP: Método, 2018.


2) “Licitações e contratos administrativos”, 7ª ed., SP: Método, 2018.
3) “Manual de improbidade administrativa”, 6ª ed., SP: Método, 2018.
4) “Novo perfil da regulação estatal – Administração Pública de Resultados e Análise de Impacto Regulatório”, SP:
Método, 2015
5) “Princípios do Direito Administrativo”, 2ª ed., RJ: Lumen Juris, 2013.
6) “Administração Pública, concessões e terceiro setor”, 3ª ed., SP: Método, 2015.
7) “A Constitucionalização do Direito Administrativo”, 2ª ed., RJ: Lumen Juris, 2010.

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