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DIOGO BRUNO
JOÃO VEIT
JOÃO ALBANI
LUCAS GUILHERME
Balneário Camboriú
2022
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DIOGO BRUNO
JOÃO VEIT
JOÃO ALBANI
LUCAS GUILHERME
Balneário Camboriú
2022
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RESUMO
SUMÁRIO
1 TEMA PROVISÓRIO
Na conteporâneidade tem-se visto um aumento progressivo na procura por
acessibilidade á armas de fogo de um modo geral, tanto para defesa pessoal como
também para fins esportivos.
Porém, nesse viés, observa-se uma política conflitante, em virtude do Estatuto
do Desarmamento inferir propriamente no direito de posse de arma de fogo, mesmo
este estando implícito no direito à vida e a propriedade garantido pelo artigo 5° da
constituição federal.
Como republica democrática, há uma análise minuciosa de ambos os lados
para que possa se chegar em uma conclusão, nesse âmbito, são postos em questão
os partidos politicos e suas respectivas propostas de governo.
Colocando a legislação dos Estados Unidos em pauta, são observáveis
diferenças históricas e culturais quando comparadas a do Brasil, como por exemplo
em 1781 ano da sua independência, época em que foi indispensável o uso de
armamentos, pois para vencer a guerra, os colonos constituíram uma milícia armada,
a qual enfrentou as tropas inglesas, somando-se a isso, os cidadãos norte-americanos
também foram peças imprescindíveis para tal ato e puderam se armar para se
defender. Com isso, em 1791 a segunda emenda foi implementada, concedendo o
direito ao porte individual de armas aos norte-americanos.
A partir disso, compreende-se que as interpretações dos dois países perante
armas de fogo foram distintas, pois no caso do Brasil, ainda não existe uma base
concreta que legitime a posse para civis, assim, se faz necessário o uso de “brechas”
por meio de decretos, portarias e resoluções para alcançar esse efeito.
1.1 JUSTIFICATIVA
O Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu os decretos que foram editados
para flexibilização da obtenção da posse de armas de fogo, Decreto n°10.627, 10.628,
10.629 e 10.630, todos publicados em 2021, o qual alteram a legislação que
regulamenta a posse e o porte de armas, como o Estatuto do Desarmamento (lei n°
10.826, de 22 de dezembro de 2003), para dispor sobre todo o trâmite para permissão
e uso, assim como o direito subjetivo e objetivo da posse, manuseio, transporte, toda
a responsabilidade civil, a aquisição, o cadastro, o registro, o porte e a comercialização
de armas de fogo e de munição e sobre o Sistema Nacional de Armas e o Sistema de
gerenciamento militar de armas.
Como ato comparativo considera-se os resultados em diversas esferas obtidos
nos Estados Unidos, com a implementação da segunda emenda à constituição, que
protege o direito dos civis e policiais de garantia a legitima defesa, por intermédio de
condicionar, portar armas ou qualquer instrumento.
1.4 OBJETIVOS
2 METODOLOGIA PROPOSTA
Este projeto buscou adentrar uma abordagem metodológica mista, pois possui
os elementos da proposta qualitativa, a qual pressupõe que existe uma ligação a partir
do mundo e do indivíduo, além daquela compreendida apenas em números, com o
intuito primordial de esclarecer a explicação de tal fenômeno. Portanto, há abstrações
e nuances que não podem ser quantificáveis. Como também a proposta quantitativa
de forma complementar, esta que considera dados quantificáveis, ou seja, o objetivo
da pesquisa é analisar situações perante quantificações, comumente através de
ferramentas estatísticas.
Com uma finalidade de pesquisa aplicada, visa formar discernimento para
aplicações práticas com propósito de solucionar problemas específicos. Ao contrário
da básica, que é puramente teórica, e objetiva gerar novos conhecimentos científicos,
sem qualquer aplicação prática prevista.
Perante um objetivo explicativo, propõe distinguir os elementos que
determinam acontecimentos.
Segundo Gil (2007, p. 43).
Uma pesquisa explicativa pode ser a continuação de uma pesquisa descritiva,
posto que a identificação de fatores que determinam um fenômeno exige que
esteja suficientemente descrito e detalhado. Desta forma, assume em geral
as formas de pesquisa experimental e pesquisa ex‐post‐facto.
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Desde os primórdios da sociedade o cidadão necessita defender sua
integridade e proteger sua família, notável esta questão ao acompanhar a
historicidade de sobrevivência da espécie humana, que sempre dispôs de batalhas
com animais por sua vida e alimentação ou até mesmo a luta entre grupos da própria
espécie humana, por posse material territorial e alimentos.
Com tal linha de raciocínio, Teixeira (2001, p. 15) completa
A autodefesa sempre esteve ligada a própria ideia de sobrevivência dos seres
vivos. O ser humano sempre se armou de qualquer objeto necessário e
disponível para promover sua defesa ou usar em um ataque, seja contra outro
indivíduo ou mesmo contra um animal.
4 CONCLUSÃO
À luz da pesquisa apresentada, não se pretende incitar os indivíduos a portar
armas de forma desordenada e irresponsável, nem incentivá-los a retaliar contra
qualquer crime cometido de forma arbitrária. A segurança pública no Brasil é um
importante tema de discussão por ser uma garantia constitucional e responsabilidade
do estado proteger e garantir a segurança de cada cidadão, mas como foi
demonstrado, a polícia não consegue se encarregar de toda a segurança.
Desde a promulgação da Lei de Armas, os homicídios por arma de fogo
aumentaram, fazendo com que o medo dos cidadãos sobre sua própria segurança
crescesse a cada dia. Como tal, a lei não conseguiu atingir seus objetivos principais
de reduzir o crime e proteger o controle de armas. Como visto no referendo de 2005,
é sabido que os cidadãos querem possuir armas de fogo para legítima defesa ou para
terceiros, mas é difícil obter licenças de armas.
Pensando nisso, a proposta de desarmar a população civil foi rejeitada pela
maioria dos brasileiros, diante da violação de direitos, é importante ressaltar que o
desarmamento da população não acaba com a violência, trazendo à tona debates
sobre a questão neste tópico, para pesquisas futuras, deve-se buscar uma análise
dos benefícios e fraquezas da regulamentação brasileira de desarmamento.
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REFERÊNCIAS
BARBOSA, B; QUINTELA, F. Mentiram pra mim sobre o desarmamento. 1. ed.
Campinas, SP: Vide Editorial, 2015.
GIL, A.C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1994.
LOCKE, J. Segundo tratado sobre o governo civil. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994, 100p.
TEIXEIRA, João Luís Vieira. Armas de Fogo: São elas as culpadas? São Paulo:
LTr, 2001. p. 15.
ANEXOS