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DIOGO BRUNO
JOÃO VEIT
JOÃO ALBANI
LUCAS GUILHERME

LEGITIMA DEFESA E POSSE DE ARMA LEGALIZADA NO BRASIL:


O Estatuto do Desarmamento e o direito de propriedade.

Balneário Camboriú
2022
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DIOGO BRUNO
JOÃO VEIT
JOÃO ALBANI
LUCAS GUILHERME

LEGITIMA DEFESA E POSSE DE ARMA LEGALIZADA NO BRASIL:


O Estatuto do Desarmamento e o direito de propriedade.

Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso de


Graduação em Direito, do Centro Universitário
Avantis - Uniavan, como requisito parcial para
obtenção da Média Final.

Prof. Orientador: Ana Lúcia Bittencourt

Balneário Camboriú
2022
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RESUMO

O presente trabalho tem por objetivo analisar o estatuto do desarmamento e o direito


de propriedade conforme a Lei 10.826/03, desenvolvida como método de redução da
violência e aplicação do sob a posse e porte das armas de fogo para o cidadão civil.
Desse modo, o objetivo da pesquisa é analisar os direitos constitucionais de garantia
de propriedade e de liberdade à luz do estatuto do desarmamento. A metodologia
empregada consiste na pesquisa de caráter bibliográfico e qualitativo, buscando
analisar as condições do tema. Como resultado, diante da crise de segurança pública
enfrentada na atualidade brasileira, observa-se o crescimento da busca dos cidadãos
por meios que garantam sua segurança, evidenciando que a Lei de Armas nacional
poderá causar uma fragilidade nas questões de liberdade e direitos individuais à vida
e à segurança dos brasileiros no aspecto da legítima defesa. Todavia, a lei atua como
defesa contra atos violentos que possam resultar em mortes desnecessárias.

Palavras - chave: Armas de fogo; Legítima defesa; Estatuto do Desarmamento


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SUMÁRIO

1 TEMA PROVISÓRIO ............................................................................................... 5


1.1 JUSTIFICATIVA .................................................................................................... 5
1.2 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA .......................................................................... 5
1.3 CONSTRUÇÃO DAS HIPÓTESES ....................................................................... 5
1.4 OBJETIVOS .......................................................................................................... 6
1.4.1 Objetivo Geral .................................................................................................... 6
1.4.2 Objetivos Específicos ......................................................................................... 6
2 METODOLOGIA PROPOSTA ................................................................................. 7
2.1 LEGÍTIMA DEFESA E DIREITO A PROPRIEDADE ............................................. 7
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................... 9
4 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 11
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 12
ANEXOS ................................................................................................................... 13
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1 TEMA PROVISÓRIO
Na conteporâneidade tem-se visto um aumento progressivo na procura por
acessibilidade á armas de fogo de um modo geral, tanto para defesa pessoal como
também para fins esportivos.
Porém, nesse viés, observa-se uma política conflitante, em virtude do Estatuto
do Desarmamento inferir propriamente no direito de posse de arma de fogo, mesmo
este estando implícito no direito à vida e a propriedade garantido pelo artigo 5° da
constituição federal.
Como republica democrática, há uma análise minuciosa de ambos os lados
para que possa se chegar em uma conclusão, nesse âmbito, são postos em questão
os partidos politicos e suas respectivas propostas de governo.
Colocando a legislação dos Estados Unidos em pauta, são observáveis
diferenças históricas e culturais quando comparadas a do Brasil, como por exemplo
em 1781 ano da sua independência, época em que foi indispensável o uso de
armamentos, pois para vencer a guerra, os colonos constituíram uma milícia armada,
a qual enfrentou as tropas inglesas, somando-se a isso, os cidadãos norte-americanos
também foram peças imprescindíveis para tal ato e puderam se armar para se
defender. Com isso, em 1791 a segunda emenda foi implementada, concedendo o
direito ao porte individual de armas aos norte-americanos.
A partir disso, compreende-se que as interpretações dos dois países perante
armas de fogo foram distintas, pois no caso do Brasil, ainda não existe uma base
concreta que legitime a posse para civis, assim, se faz necessário o uso de “brechas”
por meio de decretos, portarias e resoluções para alcançar esse efeito.

1.1 JUSTIFICATIVA
O Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu os decretos que foram editados
para flexibilização da obtenção da posse de armas de fogo, Decreto n°10.627, 10.628,
10.629 e 10.630, todos publicados em 2021, o qual alteram a legislação que
regulamenta a posse e o porte de armas, como o Estatuto do Desarmamento (lei n°
10.826, de 22 de dezembro de 2003), para dispor sobre todo o trâmite para permissão
e uso, assim como o direito subjetivo e objetivo da posse, manuseio, transporte, toda
a responsabilidade civil, a aquisição, o cadastro, o registro, o porte e a comercialização
de armas de fogo e de munição e sobre o Sistema Nacional de Armas e o Sistema de
gerenciamento militar de armas.
Como ato comparativo considera-se os resultados em diversas esferas obtidos
nos Estados Unidos, com a implementação da segunda emenda à constituição, que
protege o direito dos civis e policiais de garantia a legitima defesa, por intermédio de
condicionar, portar armas ou qualquer instrumento.

1.2 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA


A legislação Brasileira assegura o direito de propriedade previsto na
Constituição Federal e o direito à legitima defesa por meio do uso de arma de fogo?

1.3 CONSTRUÇÃO DAS HIPÓTESES


No âmbito democrático da constituição, tem-se opiniões divergentes que se
contrapesam e alternam em decisões tomadas sob politicidade partidária, partidos de
direções opostas adotam ideias convenientes a cada qual, e formam um pêndulo de
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ideais e resultados decisórios. É destacável que se tem o Estatuto do Desarmamento


como base solidificada de regramento sob armas, mas há uma análise subjetiva que
baseia-se na posse, levando em consideração que por vez durante a validação e
invalidação de uma lei há uma aquisição de um bem material, em contrapartida
existem leis que defendem uma aquisição quando adquirida de forma legal.

1.4 OBJETIVOS

1.4.1 Objetivo Geral


Analisar os direitos constitucionais de garantia de propriedade e de liberdade à
luz do estatuto do desarmamento.

1.4.2 Objetivos Específicos


Identificar na legislação os conceitos de propriedade e função social da mesma,
para enquadramento das armas de fogo como posse coberta por este direito;

Abordar o princípio da legitima defesa e sua capacidade de validação legal da


posse de armas de fogo;

Julgar a eficiência do Estatuto do Desarmamento na redução da criminalidade.


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2 METODOLOGIA PROPOSTA
Este projeto buscou adentrar uma abordagem metodológica mista, pois possui
os elementos da proposta qualitativa, a qual pressupõe que existe uma ligação a partir
do mundo e do indivíduo, além daquela compreendida apenas em números, com o
intuito primordial de esclarecer a explicação de tal fenômeno. Portanto, há abstrações
e nuances que não podem ser quantificáveis. Como também a proposta quantitativa
de forma complementar, esta que considera dados quantificáveis, ou seja, o objetivo
da pesquisa é analisar situações perante quantificações, comumente através de
ferramentas estatísticas.
Com uma finalidade de pesquisa aplicada, visa formar discernimento para
aplicações práticas com propósito de solucionar problemas específicos. Ao contrário
da básica, que é puramente teórica, e objetiva gerar novos conhecimentos científicos,
sem qualquer aplicação prática prevista.
Perante um objetivo explicativo, propõe distinguir os elementos que
determinam acontecimentos.
Segundo Gil (2007, p. 43).
Uma pesquisa explicativa pode ser a continuação de uma pesquisa descritiva,
posto que a identificação de fatores que determinam um fenômeno exige que
esteja suficientemente descrito e detalhado. Desta forma, assume em geral
as formas de pesquisa experimental e pesquisa ex‐post‐facto.

Em relação ao procedimento técnico, usou-se a pesquisa bibliográfica


elaborada a partir de material já publicado, como livros, artigos, periódicos, internet,
etc. Pode-se dizer que essa categoria de pesquisa é um tipo de revisão bibliográfica
ou levantamento bibliográfico.
Neste mesmo sentido, “os exemplos mais característicos desse tipo de
pesquisa são: investigações sobre ideologias ou pesquisas que se propõem à análise
das diversas posições sobre um problema”. (GIL; 2007, p. 44).
Somando-se a isso, também foi utilizada a pesquisa documental, a qual é
construída a partir de materiais sem tratamento analítico.

2.1 LEGÍTIMA DEFESA E DIREITO A PROPRIEDADE


Tudo que corresponde a uma conduta praticada no meio físico, descrita em
lei, em caso de prática ou posição contrária à lei "provoca a ilicitude no ordenamento
jurídico, tornando o fato definido como crime ou infração penal, ensejando a
aplicação de uma pena para o indivíduo que transgrediu a lei" (REZENDE, 2022).
Conforme o art. 25 do Código Penal, estabelece que “entende-se como
legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta
agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem”. Ainda, o art. 23 do Código
Penal também infere que não há crime quando o agente pratica o ato em estado de
necessidade; em legítima defesa; e em estrito cumprimento de dever legal ou no
exercício regular de direito.
A legítima defesa é fundamento de exclusão de conduta ilícita, que consiste
na utilização proporcional dos meios necessários para impedir uma injusta agressão
atual ou iminente contra os direitos próprios ou alheios. Não há nenhuma situação
perigosa aqui que colocaria dois ou mais bens em conflito, caso em que um dos bens
seria sacrificado.
Por outro lado, existem ataques efetivamente ilegais contra agentes ou
terceiros que legitimam a exclusão. Incluindo legítima defesa, excluindo atos ilícitos,
quando o agente passivo se encontrar em estado de agressão, seja atual ou
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iminente, a vítima defender-se-á por ela, e utilizará cuidadosamente os meios


necessários para a sua execução ou os mais ilícitos atos do agressor cometido, como
inferido por Rezende (2022) e Nascimento (2019).
O inciso XXII do art. 5° da Constituição Federal de 1988 estabelece o direito
de propriedade, como direito do indivíduo, dentro dos limites da lei, de dispor e
usufruir de certos bens, podendo, portanto, decidir o que fazer com eles, garante a
qualquer cidadão o direito de bens próprios, não sendo parte absoluta, e sujeito às
restrições impostas por lei.
Mas para classificar tal ato como excessivo, vários fatores subjetivos devem
ser analisados para ver se o ato foi cometido no âmbito estrito da legítima defesa,
portanto não há uma solução padrão para esses casos, e cada caso, infelizmente,
requer análise em diferentes formas, como apontado por Rezende (2022).
A legítima defesa patrimonial, ou seja, de que um indivíduo não é sua própria
vida para defender bens que não fazem parte de sua integridade corporal, tem sido
questionada diversas vezes em juízo se a defesa justificável inclui também a defesa
de bens patrimoniais e não apenas a própria vida, então há uma discussão se esse
direito existe, então há uma série de questões subjetivas que precisam ser
analisadas em cada caso para que uma decisão possa ser tomada e cada fato seja
enquadrado.
Ainda no artigo supracitado, é garantido o direito de propriedade, sendo este,
entendido como parte do entendimento de que seres humanos podem possuir bens,
gerando uma situação de conflito pela posse de bens.
A importância deste direito traz também a legitimidade ao estado para que
possa dentre os meios legais estabelecer mecanismos para ter harmonia e
responsabilização, assim somente estabelecendo o direito de propriedade
é possível determinar o que é roubo, o que pode ser possuído, o que se
pode fazer e o dever a quem possui determinados bens, por exemplo
(REZENDE, 2012).

Que, portanto, deve-se buscar garantir o direito de propriedade como um


direito fundamental a partir da posse. Mesmo sendo defendido pela constituição,
pode ser limitado pela função social.
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3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Desde os primórdios da sociedade o cidadão necessita defender sua
integridade e proteger sua família, notável esta questão ao acompanhar a
historicidade de sobrevivência da espécie humana, que sempre dispôs de batalhas
com animais por sua vida e alimentação ou até mesmo a luta entre grupos da própria
espécie humana, por posse material territorial e alimentos.
Com tal linha de raciocínio, Teixeira (2001, p. 15) completa
A autodefesa sempre esteve ligada a própria ideia de sobrevivência dos seres
vivos. O ser humano sempre se armou de qualquer objeto necessário e
disponível para promover sua defesa ou usar em um ataque, seja contra outro
indivíduo ou mesmo contra um animal.

Observa-se que, com a necessidade de autopreservação, houve a intrínseca


demanda de armar-se, pois a evolução natural desproveu o humano de defesas
naturais.
No princípio, ao que tudo indica, as pedras são indícios das primeiras armas da
civilização, pode-se constatar tal referência por fósseis em museus, tais itens eram
utilizadas como objetos cortantes amarradas em pontas de estacas de madeiras,
utilizando-as como lança para defesa, com o progresso dos grupos sociais houve cada
vez mais atualizações das armas para defesa,
Nesse viés entende-se que:
Se tratando de autodefesa, o que mudou foram apenas as ferramentas e os
mecanismos que sofreram aprimoramentos conforme o ser humano
descobria novas técnicas, materiais e tecnologias, surgiu dessas
necessidades o advento da arma de fogo, após o descobrimento da pólvora
na idade média. (TEIXEIRA; 2001, p. 15).

O salvaguardar da vida é um direito garantido pela constituição Brasileira,


assim “aquele que pode resistir deve ter o direito de lutar”. (JOHN LOCKE; 1994, p.
100).

O direito a vida e a propriedade, os quais estão diretamente ligados à


Constituição, defendidos e garantidos pela mesma, de forma intrínseca estão
relacionados a posse de armas de fogo, uma vez que esta pode ser um dos meios
necessários empregados na defesa de um indivíduo, conforme consta no Código
Penal.
De acordo com o Art. 5° da Constituição Federal
Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes nos 31 Países a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade. (BRASIL; 1988, Art. 5° Caput).

Segundo o Art. 25° do Código Penal, entende-se em legítima defesa quem,


usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou
iminente, a direito seu ou de outrem. (BRASIL; 1940, Art. 25° Caput).

“O Estado ao negar ao cidadão o direito de portar uma arma de fogo, está na


verdade o privando de sua liberdade”, assim afirma Menezes (2014), que a
liberdade é “vista como um direito fundamental e caracterizada pela capacidade que
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o indivíduo tem de resistir à coerção”. (MENEZES; 2014, p. 45).

Em consonância, Quintela e Barbosa (2015, p. 157) explanam


O Referendo de 2005 foi a primeira prova de que o estatuto do desarmamento
é uma peça jurídica totalmente dissonante com a vontade popular, e com
efeitos práticos negativos. As outras comprovações viriam nos anos
seguintes, como já vimos em capítulos anteriores, com o aumento constante
dos índices de violência no país. Ele é a prova de que os últimos governos,
incluindo o atual, não têm tido nenhum apreço e nem pretendem, em
momento algum, tomar medidas de acordo com o desejo da sociedade. Suas
ações são sempre na direção de concretizar políticas defendidas pela base
partidária governista, mesmo que sejam contrárias ao que a grande maioria
da população acredita ser o melhor. O corolário desta afirmação é claro: um
governo assim não pode ser chamado de democrático.

Tendo em vista a afirmação divulgada, procede-se como diferentes autores se


posicionam sobre o tema. O que ficou evidente é que o resultado do referendo de
2005 não serviu para que a lei deixasse de vigorar.
Isso contraria os preceitos do Estado Democrático de Direito, no qual preza-se
pelo respeito às leis, mas acima disso, pela proteção e preservação dos cidadãos e
dos direitos necessários para que tenham melhores condições de vida.
Sendo assim, tem-se em mente o quão divergente a democracia rege perante
o governo e o povo no que se diz respeito ao desarmamento, conforme o aumento
constante da violência, falta de comprometimento na segurança da população.
Contudo, na frase: O segredo do sucesso é a constância do propósito.
Benjamin Disraeli, no cenário identificado no presente estudo, o que ocorre é que
apesar de a soberania popular seu um dos preceitos da Constituição Federal e do
Estado Democrático de Direito brasileiro, a vontade expressa pela população no que
tange a restrição à aquisição e porte de armas não foi devidamente respeitada.

Averígua-se que a legislação é burocrática e dificulta muito a acessibilidade sob


uma aquisição legal perante as normativas jurídicas, com exceção à necessidade
comprovada de se proteger, comparado com outros países é notório a flexibilização
da acessibilidade e disponibilidade em que o estatuto rege os termos, como por
exemplo na Alemanha, deve-se comprovar o risco a vida ou risco á propriedade, nos
Estados Unidos, a Segunda Emendada da Constituição feita em 1791, na maioria dos
estados americanos é isento a licença. Na França só existe a permissão se
comprovado que não tem possibilidade de ameaça publica, “o cidadão japonês deve
frequentar uma aula um dia inteiro e passar por uma prova escrita e uma prova de tiro
ao alvo, com pelo menos 95 acertos”. (DEFESA NET, 2017, online).

Conforme a tabela citada nos anexos, os crimes de homicídio praticados por


armas de fogo são crescentes, mesmo tendo-se como referida lei vigente de 10.826
de 2003, comprovado a ineficácia da mesma norma jurídica.
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4 CONCLUSÃO
À luz da pesquisa apresentada, não se pretende incitar os indivíduos a portar
armas de forma desordenada e irresponsável, nem incentivá-los a retaliar contra
qualquer crime cometido de forma arbitrária. A segurança pública no Brasil é um
importante tema de discussão por ser uma garantia constitucional e responsabilidade
do estado proteger e garantir a segurança de cada cidadão, mas como foi
demonstrado, a polícia não consegue se encarregar de toda a segurança.
Desde a promulgação da Lei de Armas, os homicídios por arma de fogo
aumentaram, fazendo com que o medo dos cidadãos sobre sua própria segurança
crescesse a cada dia. Como tal, a lei não conseguiu atingir seus objetivos principais
de reduzir o crime e proteger o controle de armas. Como visto no referendo de 2005,
é sabido que os cidadãos querem possuir armas de fogo para legítima defesa ou para
terceiros, mas é difícil obter licenças de armas.
Pensando nisso, a proposta de desarmar a população civil foi rejeitada pela
maioria dos brasileiros, diante da violação de direitos, é importante ressaltar que o
desarmamento da população não acaba com a violência, trazendo à tona debates
sobre a questão neste tópico, para pesquisas futuras, deve-se buscar uma análise
dos benefícios e fraquezas da regulamentação brasileira de desarmamento.
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REFERÊNCIAS
BARBOSA, B; QUINTELA, F. Mentiram pra mim sobre o desarmamento. 1. ed.
Campinas, SP: Vide Editorial, 2015.

BRASIL, Código Penal, 1940, Art. 5° Caput.

BRASIL, Constituição Federal, 1988, Art. 5° Caput.

DEFESA NET.2017. Disponível em https://www.defesanet.com.br/armas/ Acesso em


12 de Nov. de 2022.

GIL, A.C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1994.

LOCKE, J. Segundo tratado sobre o governo civil. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994, 100p.

MENEZES, A F S. Do direito do cidadão de possuir e portar armas. Rio de Janeiro:


Lumen Juris, 2014, 45p e 47p.

TEIXEIRA, João Luís Vieira. Armas de Fogo: São elas as culpadas? São Paulo:
LTr, 2001. p. 15.

WAISELFISZ, J.J. Mapa da Violência 2016: Homicídios Por Armas de Fogo No


Brasil. Brasília, FLACSO, 2016.
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ANEXOS

WAISELFISZ, J.J. Mapa da Violência 2016: Homicídios Por Armas de Fogo No


Brasil. Brasília, FLACSO, 2016.

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