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UBERLÂNDIA
2023
LARISSA CAMARGOS VALENÇA REIS
UBERLÂNDIA
2023
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................4
2. JUSTIFICATIVA.........................................................................................................4
3. OBJETIVOS.................................................................................................................5
4. INDICE PROVISORIO..............................................................................................6
5. METODOLOGIA........................................................................................................7
6. CRONOGRAMA........................................................................................................8
7. BIBLIOGRAFIA PRELIMINAR..............................................................................9
1. INTRODUÇÃO
Apesar de ser um tema comumente tratado pelo direito constitucional brasileiro, conferidos
nos direitos fundamentais (art. 5, VIII, e no art. 143, inciso 1, CF), o presente artigo busca
exemplificar também a objeção de consciência no âmbito penal. Torna-se importante
analisar a relevância desse tema na teoria do crime, principalmente no tocante as categorias
que constituem o conceito analítico de crime (tipicidade, ilicitude e culpabilidade).
2. JUSTIFICATIVA
John Rawls caracteriza objeção de consciência por um ato que não busca mudanças, mas a
passível obediência aos regulamentos. Hernán A. Ortiz Rivas define como:
Desse modo, o presente projeto busca aprofundar nossa percepção sobre as motivações,
implicações sociais e éticas desse tema, dispondo uma análise a perspectivas e contribuindo
para a elaboração de políticas e práticas que respeitem a diversidade de crenças sem
prejudicar o bem comum.
Importante ressaltar que o Código Penal brasileiro não dispõe especificamente sobre essa
temática, entretanto faremos análises doutrinárias, juntamente com os conceitos e debates
quanto a tipicidade, ilicitude, culpabilidade, liberdade de vontade e responsabilidade. Ainda,
discute-se se existe a possibilidade de incorrer ou não a prática de um crime em alguns casos
de escusa de consciência.
Em contrapartida, a Constituição Federal o faz, sendo assim possível averiguar o art. 5, VIII
como escusa genérica de consciência e o art. 143, inciso 1 como escusa restritiva ao serviço
militar.
3. OBJETIVOS
O artigo possui como objetivo principal propor uma análise crítica acerca do tema objeção de
consciência, de modo que explore acerca de seu conceito e suas acepções. Desde o aspecto
histórico até na contemporaneidade, com foco no direito brasileiro, seja no âmbito
constitucional até o direito penal.
É intuito do presente trabalho acadêmico, também, investigar as abordagens da objeção de
consciência em seus diversos tipos, e como elas se aplicam na jurisprudência brasileira, através
da apresentação de casos concretos.
Ainda, procuramos estabelecer uma análise mais profunda do tema no aspecto do direito penal,
de modo que possa percorrer em diversos de seus conceitos, como o de culpabilidade e
responsabilidade penal dentro da objeção de consciência.
Dessa forma, por meio dessa análise crítica esperamos entregar uma contribuição hábil sobre o
assunto na área acadêmica, e assim, que sirva como uma base de compreensão e especulação
da objeção de consciência no direito penal brasileiro.
4. ÍNDICE PROVISÓRIO
1. Introdução
1.1 Apresentação do objeto de pesquisa
2. Os tipos de objeção de consciência Larissa
2.1. Objeção de consciência ao serviço militar
2.2. Objeção de consciência religiosa
2.3. Objeção de consciência ao exercício profissional
2.4. Objeção de consciência a obrigação sanitária e tratamento médico
2.5. Objeção de consciência a obrigação de doação de órgãos
2.6. Objeção de consciência ao aborto
2.7. Objeção de consciência ao trabalho nos sábados
2.8. Objeção de consciência eleitoral
3. Surgimento histórico do tema
4. A previsão constitucional da objeção de consciência
4.1. Titularidade do direito de se abster de consciência
5. A objeção de consciência no âmbito penal
Millena
5.1. Objeção de consciência e tipicidade
5.2. Objeção de consciência e ilicitude
5.3. Objeção de consciência e culpabilidade
5.4. Objeção de consciência e liberdade de vontade
5.5. Responsabilidade penal na objeção de consciência
6. A distinção entre desobediência civil e objeção de consciência
6.1. Conceituação e a problematização acerca da desobediência civil
6.2. Justificação jurídica, moral e política da desobediência civil
6.3. A problematização acerca da objeção de consciência
6.4. Justificação jurídica, moral e política da objeção de consciência
7. Conclusão
8. Bibliografia preliminar
5. METODOLOGIA
Desse modo, foi reunida uma diversa bibliografia relacionada ao tema, dentre autores de grande
renome que estão presentes pode-se citar nomes como: Claus Roxin, Juarez Cirino dos Santos,
Ronald Myles Dworkin e outros.
A partir dessas fontes foi feita uma análise literária das obras e dos artigos encontrados, assim,
pode-se selecionar de maneira criteriosa o que poderia ser utilizado como base na pesquisa.
Vale ressaltar também que recebemos ainda o apoio do professor orientador, o qual se dispôs a
ajudar-nos com a seleção dessas leituras.
Desse modo, após todas as ponderações, realizamos a nossa análise crítica do tema, e assim,
podemos finalmente compreender a sua aplicação no Direito brasileiro, e de forma especial e
concentrada no Direito Penal brasileiro, por fim, observando assim as suas acepções na
jurisprudência e na legislação brasileira.
6. CRONOGRAMA
Processos Agosto/2023 Setembro/2023 Outubro/2023 Novembro/2023
Escolha do tema
X
Pesquisa de
fontes X X X
Leitura do
material X X X
selecionado
Produção do
projeto de X
pesquisa
Produção da
monografia X X X
Finalização e
revisão da X
X
monografia
Entrega do
trabalho e X
apresentação
7. BIBLIOGRAFIA PRELIMINAR
John Rawls apud Hernán A. Ortiz Rivas, 1998, p. 65, tradução nossa (segunda nota de rodapé)